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DESPACHO N° GR.06/12/2017 Aprova 0 “Cédigo Etico de Conduta Académica da U.Porto” [PORTO No uso da competéncia estipulada na alinea h) do numero 1 do artigo 38° dos estatutos da Universidade :6digo Etico de Conduta Académica da U.Porto”. do Porto, aprovo o “ Foi ouvido 0 Senado, na sua reuniéo de 15 de novembro de 2017, que se pronunciou favoravelmente sobre a proposta apresentada. © documento fica apenso a este despacho dele fazendo parte integrante. Reitoria da Universidade do Porto, 04 de dezembro de 2017 © Reitor 2240 22 ae ‘Sebastiao Feyo de Azevedo OLYOdm Regulamentos CODIGO ETICO DE CONDUTA ACADEMICA PARA A UNIVERSIDADE DO PORTO Aprovado pelo despacho reitoral GR.06.12.2017 de 04 de dezembro. Foi ouvido o Senado da Universidade do Porto que, na sua reunido de 15 de novembro de 2017, se pronunciou favoravelmente. Preambulo ‘A Universidade do Porto (U.Porto], na consecucdo dos seus fins de formago, de criacdo e de difuséo de conhecimento, de ciéncia e de arte, esté comprometida com uma cultura de qualidade e de exigéncia, assumindo padrdes éticos e de integridade reconhecidos e adequados as suas funcSes papel na sociedade. Os principios de conduta ética adotados pela U.Porto visam a melhoria continua da sua prestaco em todos os dominios nos quais desenvolva atividade. Esses princfpios dizem respeito a toda a comunidade académica, onde se incluem todos os membros dos érgéos de governo, o pessoal docente e investigador, os estudantes, os bolseiros, o pessoal ndo-docente e outros colaboradores, independentemente do respetivo estatuto profissional, do regime de frequéncia, ou da natureza dos seus vinculos e contratos com a instituico. As entidades externas quando financiam, prestam servigos ou colaboram em atividades da U.Porto devem pautar-se pelos mesmos principios éticos expressos neste Cédigo. A U.Porto é uma instituicao idénea e confidvel nas atividades de criacéo e difuso de conhecimento nas suas mais diferentes formas e aplicagdes, aberta ao escrutinio puiblico @ cuja boa reputagéo advém do reconhecimento externo do rigor e da validade das suas préticas e da sua postura perante © saber e a sociedade. Os membros da comunidade académica desenvolvem as suas atividades e desempenham as suas funcdes com eficiéncia e competéncia, adotando e abservando em todos os ‘as08 05 principios da ética e da responsabilidade profissional expostos neste cédigo. CO estimulo e respeito pela autonomia e pela liberdade académica e de inquirigéo nos pracessos de ensino e de investigagao cientifica so pilares que asseguram o espirito critico, 0 gosto pelo saber e a capacidade de inovacao, indispensaveis para a realizacdo da missdo da U.Porto tendo em vista o bem comum. A honestidade, a lealdade institucional e o rigor de procedimentos em todas as atividades, provas académicas e prestaco de servicos séo indispenséveis para garantir a salvaguarda do interesse piblico, do prestigio, do bom nome e da validade social dos resultados e ati lades realizadas na U.Porto, ou nas parcerias que mantém com outras instituigdes. A U.Porto os seus membros realizam todas as suas atividades internas ou 0 atendimento externo com uma postura inclusiva, recusando e sancionando toda e qualquer pratica discriminatéria, de assédio, de intimidacdo, de retaliago, de violéncia fisica, ou de coacao moral, preservando em todos 08 casos a tolerancia e 0 respeito pela diversidade de opinides, de crenga e de pensamento, com um exercicio consciente da liberdade de expresso. ‘A UPorto promove o interesse piblico com préticas diligentes e conscienciosas fundamentadas no respeito pela lei, pelas normas e pela responsabilidade individual. Em todos os procedimentos & assegurada a privacidade dos membros da comunidade académica e a salvaguarda da integridade & confidencialidade de todos os dados pessoais respeitantes os seus membros ou que estejam & guarda da U. Porto em resultado dos estudos e da investigacao cientifica que realiza. A honestidade epistémica e moral na produgéo e transmissio de conhecimento, tem uma importéncia intrinseca para @ U.Porto, pois dela depende o reconhecimento da qualidade e do valor das suas atividades para a ciéncia, para o ensino e para a sociedade. Por essa razSo, @ por constituirem um grave dano para a reputac3o da prépria atividade cientifica, séo ative & rigorosamente excluidas todas as formas de desonestidade académica e as més praticas cientificas. So explicitamente recusadas todas as préticas que danificam a integridade e 2 qualidade do conhecimento e afetam a sua transmissio rigorosa, a saber: 0 plégio e o auto plégio; a fraude em exames ou provas académicas; a fabrica¢ao, falsificagao ou distorgio intencional de dados cientificos ou empiricos; a manipulaco, deturpagao ou fabricacdo de dados experimentais e cientificos; a destruigao de conteddos cientificos ou artisticos de terceiros; a ocultaggo indevida ou a manipulagso fraudulenta das fontes do conhecimento; a apropriagéo indevida de trabalhos alheios, nomeadamente de pares, de investigadores dependentes ou de docentes mais novos ou de menor posiggo na carreira, sem reconhecer explicitamente o seu contributo; a utilizacdo ou publicitacao de informagées curriculares falsas ou incorretas. A investigacéo cientifica & conduzida de forma responsdvel e por pessoal qualificado, devendo ser planificada e conduzida no estrito cumprimento das melhores praticas de prevencéo e respeito pelos prinefpios e procedimentos éticos, sobretudo quando estejam envolvidos seres humanos ou animais, ‘0u potenciais riscos para o ambiente, o patriménio ou a sociedade. Para valorizar a qualidade do conhecimento criado ou transmitido, as formas de avaliago adotadas devem ser sempre justas, proporcionadas, claras e explicitas, visando a uniformidade, o rigor e imparcialidade adequados as provas, aos projetos, aos artigos e estudos, 20s concursos académicos ‘ou 20 desempenho profissional em avaliagdo, no respeito pelas disposigées normativas que enformam cada um desses atos. ‘A aio dos membros da U.Porto deve pautar-se pela imparcialidade e isen¢io, abstendo-se de participar em atos ou decisées que envolvam it \compatibilidades ou possam gerar conflitos de interesses, em seu beneficio ou de terceiros. Nesse sentido, individualmente e através dos dregos adequados, so valorizadas todas as medidas adequadas para 2 prevencSo e sancao da fraude, da corrupgio e do uso indevido ou negligente de recursos piblicos. Pela mesma razio, ndo é admitida qualquer retribuico ou compensagio indevida ou sub-repticia pela realizacao de qualquer atividade, para além das autorizadas pela U. Porto e permitidas pela lei. A realizagao profissional de todos 0s membros da U.Porto pressupée um ambiente de trabalho saudével, acolhedor e motivador, sendo 2 todos devide um tratamento interpessoal caraterizado pela urbanidade e 0 civismo, evitando conflitos e respeitando a dignidade e o direito de todos e de cada um a integridade moral, a boa imagem e ao bom nome. Nesse respeito pelos outros integram- se as boas praticas da assiduidade e pontualidade nas atividades académicas, bem como 0 respeito pelas datas e prazos administrativos. Na. sua missio, a U.Porto e os seus membros tém o dever social e ético de informar responsavelmente a comunidade académica e a sociedade sobre as matérias que sejam do interesse pliblico e sobre as quais tenham dados relevantes, ou capacidade e competéncias de intervencéo, E dever ético de todos os membros da U.Porto e, em especial dos seus dirigentes, contribuirem para © respeito e aplicacdo dos principios e boas praticas que enformam este documento. Capitulo | Principios, valores e deveres gerais, dos membros da comunidade académica Artigo 1.2 Ambito 0 Cédigo Etico de Conduta Académica aplica-se 2 todos os membros da comunidade académica, nomeadamente a: a) Membros dos érgdos de governo, dependente da natureza da sua relagéo juridica com a U.Porto; b) Pessoal docente e no docente, investigadores, bem como bolseiros de investigago e outros colaboradores independentemente da natureza do seu vinculo contratual; ©) Estudantes, independentemente do seu estatuto e regime de frequéncia. 2. Os membros de entidades externas devem pautar-se pelo disposto neste Cédigo, no ambito da sua colaboragio com a U.Porto. Artigo 2.2 Valores e principios A conduta dos membros da comunidade académica da U.Porto deve orientar-se pelos seguintes valores e principio: a) Promogéo do conhecimento e a sua difuséo, em compromisso com a verdade; b) _Respeito pela autonomia, liberdade e verdade, nos processos de ensino, de aprendizagem e nas atividades de investigacao clentifica, de acordo com os regulamentos e normas da U.Porto e de cada unidade organica (UO), em clima construtivo de livre critica, e na procura honesta e responsavel do progresso do conhecimento; )_ Responsabilidade individual e coletiva, entendida como capacidade de assumir os atos e aceitar ‘as consequéncias; d) Honestidade, integridade e rigor académico, nos processos de ensino, de aprendizagem, nas atividades de investigago e publicaco cientifica, em provas académicas e na prestagio de servigos e interacao com a sociedade, promovendo praticas diligentes e conscienciosas, fundamentadas em informagio credivel; e) Lealdade académica e salvaguarda do interesse publico, prestigio e bom nome da Institui¢o; 8) h) a) Toleréncia e respeito pela diversidade de opinides e pensamentos, favorecendo a criagdo de um ‘bom ambiente nas suas diversas atividades e nas relagBes interpessoais; Cidadania e responsabilidade social, promovendo os principios da liberdade, just solidariedade; Respeito pela privacidade dos membros da comunidade académica e salvaguarda da confidencialidade dos dados pessoais; Transparéncia ¢ justica nas avaliagGes, promovendo o reconhecimento do mérito e a igualdade de oportunidades a todos os membros da comunidade académica, e abstendo-se de praticas discriminatérias. Artigo 3.2 Deveres gerais dos membros da comunidade académica ‘S80 deveres gerais de todos os membros da comunidade académica da U.Porto, para além dos impostos por Lei, pelos Estatutos da U.Porto e pelos Regulamentos aplicdveis as atividades prosseguidas pelas suas UOs, os seguintes: Respeitar e promover ativamente os valores e principios mencionados no artigo 1.2; Respeitar e promover a dignidade e boa Imager da Universidade, suas Faculdades e demais UOs, através da sua conduta académica e civica, onde quer que se encontrem; Promover o interesse pUblico no exercicio das suas fungdes e contribuir para a promoso e a difusdo de informagao sobre a U.Porto, de forma responsdvel, nomeadamente no contacto com meios de comunicacao; Proteger os interesses da U.Porto e das suas UOs, gerindo parcimoniosamente os recursos humanos e materiai postos 8 sua disposicio, zelando pela boa conservacéo e utilizacio de instalagdes e equipamentos, cumprindo os protocolos e normas de higiene e seguranga de pessoas e bens, e garantindo a maior qualidade dos servigos prestados; Respeitar a integridade fisica e moral de todos os membros da comunidade académica e do piiblico em geral, tratando-os com urbanidade e cortesia; Promover um ambiente de respeito miituo e a s& convivéncia entre todos os membros da comunidade académica e do piiblico em geral, no praticando atos que configurem qualquer tipo de assédio fisico, moral ou sexual, ou atos de discriminagdo, nomeadamente com base no seu estatuto universitar ¢ social, idade, sexo, condigio fisica, nacionalidade, origem étnica, cultura, religido ou orientacdo sexual; 8) hy d n) °) p) a) No que se refere a incompat Respeitar a propriedade dos bens pessoais de todos os membros da comunidade académica, da U.Porto e das suas UOs; Prestar, sempre que possivel, auxilio e assisténcia aos outros membros da comunidade académica, de acordo com as circunstancias de perigo para a integridade fisica e moral dos rmesmos, onde quer que se encontrem; N&o consumir em excesso bebidas alcodlicas ou outros produtos que possam afetar o correto desempenho das suas fungies, nem promover qualquer forma de tréfico ou faclitagzo do ‘acesso ou consumo de substancias ilicitas; No transportar nem fazer uso de armas e outros instrumentos de defesa pessoal, no Ambito da sua atividade enquanto membro da U.Porto; Preservar a autenticidade e integridade de documentos de natureza administrativa; Cumprit (© enquadramento legal e ético da confidencialidade de dados, no que respeita 20 acesso, utilizago, protegio, divulgacéo, retencio e destruicio de informacdo privada a que tenham acesso no exercicio das suas fungées; Guardar sigilo profissional sobre todos os factos e elementos de que tenham conhecimento, quando tal seja exigido ou apropriado; Participar ativamente nos érgdos para que forem eleitos ou nomeados; Participar ativamente, com rigor e sentido de responsabilidade, nos processos de avaliaco intema e externa de projetos de ensino e demais atividades académicas; Zelar pela conservagio e asseio das instalagées, equipamentos e demais espacos de ensino, de investigagio, sociais ou de lazer; Zelar pelo cumprimento deste Cédigo Etico de Conduta Académica. Os deveres especificos dos diferentes membros indicados no n.1, do artigo 2.2 sao enunciados ‘nos Capitulos Il a V deste Cédigo. Artigo 42 Incompatibilidades e conflito de interesses idades e conflito de interesses, so deveres de todos os membros da comunidade académica da U.Porto: a} Atuar com imparcialidade e isenco, abstendo-se de participar em aces ou decis6es suscetiveis, de gerar conflitos, reais ou potenciais, ou como tal percebidas por um observador independente, entre os seus interesses individuais ¢ os seus deveres profissionais para com a U-Porto; b) _Evitar as situagdes de conflito de interesses que podem surgir em relacdo a posi¢des correntes, ou futuras, em virtude, nomeadamente de relagdes familiares ou do circulo social préximo, interesses econdmicos ou financeiros, afiliagdes, atividades externas & Universidade e utilizacdo de informagao privilegiada; ¢) Privilegiar sempre os interesses da U.Porto no desempenho de cargos ou fungies que impliquem o relacionamento com entidades fornecedoras de bens e servicos & universidade; d) Ponderar a aceitagzo de qualquer cargo ou fungio externa & Universidade que possa condicionar a sua independéncia e dedicagio profissional a U.Porto; e) _Evitar outras situagées de conflito de interesses, nomeadamente: i) Recusando recebimentos indevidos, prendas, favores ou dadivas que pelo seu valor, natureza ou circunstancia possam ser interpretados como uma compensacao ‘comprometedora de obriga¢o para com a U.Porto; ii) Abstendo-se de solicitar quaisquer beneficios, em bens ou numerério, que de alguma forma possa comprometer a sua posigio ou a da U.Porto; ili) Comunicando aos seus superiores hierérquicos toda a informaco conexa com qualquer situago de conflito de interesses; Capitulo tt Normas de boa conduta em atividades e érgdos de governo artigo 5? Deveres especificos dos titulares de drgaos de governo No émbito das atividades dos drgdos de governo, os seus membros devem: 2) _Contribuir, pela sua aco e pelo seu exemplo, para o cumprimento dos deveres gerais ¢ das boas préticas mencionados neste Cédigo ético de Conduta Académica e para 0 desenvolvimento de uma cultura ética na U.Porto; b) Promover elevados padrées de qualidade do ensino e da investigaco, bem como a sustentabilidade e a responsabilidade social da U-Porto; ¢) _Atuar com isengio e imparciatidade respeitando as diferencas de opinio e o direito de critica de outros titulares do érgdo e demais membros da comunidade académica; 4) Atuar com lealdade e transparéncia, promovendo a cooperacdo com os diversos érgios de governo e UOs; e) Atuar com zelo e probidade na gestéo dos recursos sob a algada do érgio respetivo, prestando contas aos érgéos superiores e a tutela, periodicamente ou sempre que tal seja exigido; f) Tomar as medidas adequadas para prevenir a fraude e 2 corrupcio, e 0 uso indevide ou negligente de recursos piblicos; 8) Respeitar as normas e recomendagées das agéncias de acreditagdo; h) Informar responsavelmente a comunidade académica e a sociedade sobre a atividade desenvolvida. Capitulo Normas de boa conduta do pessoal docente e dos investigadores Artigo 6.2 Deveres especificos do pessoal docente e dos investigadores Sdo deveres especificos do pessoal docente e dos investigadores, incluindo bolseiros e outros colaboradores de investigacao: a) Respeitar e promover ativamente os principios, boas praticas e procedimentos definidos no (Cédigo Europeu de Conduta para a Integridade na Investigacao; b) _Promover o conhecimento verdadeiro, assim como a sua transmissiio de modo socialmente util; <)Abster-se de adotar condutas impréprias, nomeadamente: 1) Apratica de plagio e de auto-plégio, apresentando o mesmo trabalho, no todo ou em parte, sem a mengio explicita da fonte original e das partes replicadas; A fabricacao, falsificacao ou distor¢ao intencional de resultados, para privilegiar uma dada linha de orientacdo do trabalho ou para satisfazer interesses alheios & verdade cientifica; iil) A utilizaco ou publicitagao de informacSes curriculares falsas ou Incorretas; iv) Accultagdo das fontes do conhecimento; v) Odesprezo ow a ignorancia de contributos precedentes na rea tematica em causa; vi) Addeturpago do pensamento ou de contetidos alheios; vii) A apropriagéo de conhecimentos alheios, nomeadamente de investigadores dependentes ou docentes mais novos, sem relevar o seu contributo; vill] A chantagem ou pressio sobre outros com vista a obter deles conhecimento ou auxilio na sua producio. d) Promover e participar, sempre que possivel, em aces de extensdo e interaco com a sociedade, incluindo a prestacdo de servigos & comunidade, dentro dos valores e principios acima definidos; e) Participar em ages de promogéo ¢ divulgacio da ciéncia, da cultura, da educago e dos valores, de cidadania; fl Assumir plenamente o principio da sua responsabilidade social, nomeadamente o impacto das suas atividades docentes e de investigaco; ) Desenvolver as suas atividades académicas com integridade, competéncia, rigor e sentido de responsabilidade, mantendo 0 respeito, lealdade e boa-fé no relacionamento com os outros membros da comunidade académica ¢ 0 puiblico em geral; h) Promover a formacdo e 0 desenvolvimento pessoal e profissional dos estudantes, orientando adequadamente as suas teses, dissertacées e outros trabalhos, e a pesquisa de investigadores que desenvolvam projetos sob sua orientacdo ou supervisio, e cultivando entre os estudantes gosto pelo saber, o interesse pela aprendizagem, 2 assunc3o plena de uma cidadania solidaria e responsdvel, 0 exercicio consciente da liberdade de expresso e o espirito critico. Artigo 7.2 Boa conduta em atividades de ensino e de aprendizagem O pessoal docente deve zelar pelo bom funcionamento das atividades de ensino e de aprendizagem s pedagr e respeitar as boas prati is, nomeadamente: a) A promogéo de um ambiente propicio a0 desenvolvimento do proceso de ensino, de aprendizagem, e de un comportamento civico e integro dos estudantes; b) A assiduidade e pontualidade no cumprimento das atividades académicas, incluindo o atendimento aos estudiantes, € 0 respeito pelas datas e prazos no cumprimento dos deveres administrativos; c) Aatualizagdo e a qualidade dos contetidos pedagégicos disponibllizados aos estudantes; 4) A acreditagao rigorosa das fontes e dos materiais pedagégicos utilizados nas atividades letivas; ©) A adoso de métodos de avaliagio que sejam justos e claros, visando a uniformidade possivel no grau de dificuldade nas diversas épocas avaliativas, f) A promocSo, em todos os processos de avaliacgo, do comportamento integro entre os estudantes, contribuindo para a erradicacéo de quaisquer formas de fraude, designadamente as enunciadas no artigo 12.2; 8) © registo, nos prazos fixados, de toda a informacdo relativa & avaliagZo dos estudantes, garantindo a conservag3o dos elementos de avaliagdo nos prazos estabelecidos pelos regulamentos em vigor; h) A avaliagdo e classificagao justa e rigorosa de todos os atos académicos, de forma transparente e acessivel, procedendo a sua fundamentagdo sempre que a Lei ou os Regulamentos o exijam. Artigo 8.2 Boa conduta em atividades de avaliacao No &mbito de jéris de concursos de acesso a ciclos de estudios, de recrutamento do pessoal docente, dos investigadores e do pessoal ndo-docente, bem como em processos de avaliacao de desempenho, de projetos ou de artigos cientficos, devern a) Atuar com isengdo e imparcialidade respeitando o primado do mérito e da igualdade de oportunidades de todos os candidatos, sem qualquer tipo de discriminagéo, de dependéncia ou subordinagio; b) _Abster-se de participar em processos de avaliagio e ordenagdo de candidaturas sempre que se verifiquem potenciais conflitos de interesses referidos no artigo 4.2 <) Abster-se de participar, sem motivo justificado, em juris que apreciem candidatos em areas cientificas que sejam afastadas da sua especialidade ou sobre as quais ngo tenham conhecimento relevante, quando este for exigivel; d) Manter a confidencialidade da informagao a que tiverem acesso durante essa avaliagéo, no a utilizando para quaisquer outros fins. Capitulo IV Normas de boa conduta do pessoal ndo-docente Artigo 9.2 Deveres especificos do pessoal ngo-docente So deveres especificos do pessoal ndo-docente: a) Promover as boas préticas profissionais e a adocdo de atitudes pré-ativas que visem uma maior eficiéncia do trabatho individual e coletivo, assegurando o regular funcionamento dos servigos respondendo com diligéncia, disponibilidade e eficécia as solicitagses e necessidades; b) Ser assiduo e pontual no cumprimento das suas atividades, e respeitar as datas e prazos no ‘cumprimento dos seus deveres; 10 ©) Manter a reserva e discrico sobre as suas atividades e guardar sigilo profissional sobre todos os factose elementos de que tenham conhecimento, quando tal seja exigido ou apropriado. Attigo 10.2 Boa conduta em atividades de avaliaggo No Ambito de jaris de concursos de recrutamento do pessoal docente, investigador e pessoal néo- docente, bem como em processos de avalia¢do de desempenho, de projetos deve: a) Atuar com isencdo e imparcialidade respeitando 0 primado do mérito e da igualdade de oportunidades de todos os candidatos, sem qualquer tipo de discriminacao, de dependéncia ou subordinago; b) Abster-se de participar em processos de avaliaco e ordenago de candidaturas sempre que se verifiquem potenciais conflitos de interesses referidos no artigo ) Abster-se de participar, sem motivo justificado, em jaris que apreciem candidatos em éreas cientificas que sejam afastadas da sua especialidade ou sobre as quais nfo tenham conhecimento relevante, quando este for exigivel; 4d) Manter a confidencialidade da informagio a que tiverem acesso durante essa avaliago, no a utilizando para quaisquer outros fins, Capitulo V Normas de boa conduta dos estudantes Artigo 11.2 Deveres especificos dos estudantes So deveres especificos dos estudantes: a) Permanecer informados sobre todos os assuntos considerados necessérios e de interesse para o seu desempenho enquanto estudantes da U.Porto; b) Cumprir os deveres expressos no Regulamento Disciplinar dos Estudantes e outros regulamentos da Universidade, das suas Faculdades ou demais UOs; ©) Respeitar e tratar com correcao e lealdade o pessoal docente e nao docente, o westigadores, 5 estudantes e demais membros da comunidade académica; 4) Contribuir para a boa convivéncia e plena integracdo de todos os estudantes na comunidade académica, respeitar a sua dignidade e reserva da vida privada e preservar a sua liberdade e integridade, fisica e moral, abstendo-se de qualquer ato de discriminago, intimidagio, humilhaggo ou assédic demais UOs; , dentro ou fora das instalagées da Universidade, suas Faculdades e i e) Nao utilizar indevidamente quaisquer equipamentos, meios informaticos ou outros recursos préprios ou que Ihes sejam disponibilizados pela Universidade, suas Faculdades e demais UOs. Artigo 12.2 Boa conduta em atividades letivas No ambito das atividades letivas dever os estudantes: a) Ser assiduos, pontuais e participativos, e atuar com disciplina e civilidade nas suas atividades académicas; b) Assinar por si préprios exclusiva mente as folhas de presenca nas sessdes em que estejam presentes e abster-se de pedir ou aceitar que outros o facam por si; c]_ Abster-se de agbes ou incidentes que, pela sua natureza, possam perturbar o ambiente do processo de ensino e de aprendizagem; ) Cumprir o estipulado nos objetivos ¢ metodologias de trabalho adotados nas unidades curriculares; e) Abster-se de captar imagens ou som, de forma néo autorizada, durante as atividades letivas; f) Participar com rigor e sentido de responsabilidade no preenchimento dos inquéritos pedagdgicos. Artigo 13.2 Boa conduta em processos de avaliagao de conhecimentos L._No Ambito dos processos de avaliago de conhecimentos, devem os estucantes: a) Ser pontuais e atuar com disciplina e civilidade no decorrer das provas; b) Abster-se de ages ou incidentes que, pela sua natureza, possam perturbar o ambiente e bom curso das provas; ¢) Abster-se de adotar condutas incompativeis com a integridade académica, nomeadamente as que violem os deveres gerais dos estudantes e os procedimentos adotados nos processos de avaliagdo de conhecimentos. jentos: 2. Constituem condutas impréprias em processos de avaliacdo de conher a) Utilizar cébulas, notas, textos e outros elementos ou equipamentos no autorizados; b) Copiar 0 trabalho, ou parte dele, de outro estudante ou permitir que outro estudante copie 0 seu trabalho, no todo ou em parte; ) Dar ou receber apoio de outras pessoas, presentes no espaco do proceso de avaliaco ou fora dele, 8 revelia das regras estabelecidas; d) Assinar, com o nome de outra pessoa, em testes, exames ou trabalhos sujeitos a avaliagio, ou pedir ou aceitar que o fagam por si; 12 e} Obter indevidamente, antes de uma prova de avaliacio, formulédrios, enunciados ou outros elementos nao autorizados e auxiliares da mesma; f) Utilizar meios tecnolégicos e outros no autorizados, capazes de faciltar 0 acesso a informacéo relevante para os exames ou outras provas de avaliago, em proveito préprio ou em beneficio de outrem; 8) Apresentar trabalhos, ensaios, relatdrios, teses ou dissertagSes plagiados ou contendo resultados falsificados, fabricados ou tendenciosamente interpretados; h) Destruir ou alterar trabalhos de outrem; i) Adquir de qualquer modo, por compra ou venda, no todo ou em parte, dissertagles, teses, relatérios ou outros trabalhos académicos, utilizados como préprios em processos de avaliac3o; J) Praticar plagio ou auto-plagio, ou outras préticas que envolvam violagdes dos direitos de propriedade intelectual e de autor, nomeadamente: i) Utilizar ideias, afirmacdes, dados, imagens ou ilustragdes de outros autores, sem citar e creditar devidamente as respetivas fontes e obter autorizagéio para a sua reprodugéo quando necessar il) Utilizar de modo incorreto ideias ou paréfrases do trabalho de outrem, quer pela sua extensdo ou repetigio abusiva de palavras e contetidos, quer pela auséncia de uma correta citagio ou da identificago dos seus autore: iil) Submeter trabalho supostamente pessoal e original, elaborado total ou parcialmente por outrem, sem o respeito pelas normas de citagdo e referenciacdo bibliogréfica de identificagéo do autor ou autores ou de outras fontes utilizadas; iv) Apresentar como sendo trabalho original um trabalho que jé tenha sido apresentado ou publicado pelo autor noutra ocasido, sem do facto dar conhecimento explicito. Artigo 14.2 Declaragao de honra No sentido de reforcar 0 respeito pela boa conduta académica, os estudantes devem: a) Incluir em todos os trabalhos, relatérios, teses e dissertagées a seguinte declaracio, assinada pelos autores: "Declaro que o presente trabalho/tese/ dissertacdo/relatério/... de minha autoria e no foi utilizado previamente noutro curso ou unidade curricular, desta ou de outra Instituigdo, As referénciasa outros autores (afirmagées, ideias, pensamentos) respeitam escrupulosamente as regras da atribui¢go, e encontram-se devidamente indicadas no texto & 13 nas referéncias bibliogréficas, de acordo com as normas de referenciacdo. Tenho consciéncia de que a pratica de plégio e auto-pligio constitui um ilicito académico”; b) Assinar, no ato de matricula ou contrato, uma Declaragio de Honra, atestando que tém conhecimento da existéncia de normas ¢ regulamentos em vigor na Universidade, incluindo o Regulamento Disciplinar dos Estudantes da Universidade do Porto e este Cédigo Etico de Conduta Académica, comprometendo-se por sua honra a respeitd-lo. Capitulo VI Violagio ao Cédigo Etico de Conduta Académica Artigo 15.2 Violacao ao Cédigo Etico de Conduta Académica A violago ao Cédigo Etico de Conduta Académica poderé consubstanciar a violagdo de deveres a que 0s membros da comunidade académica da U.Porto esto, nos termos legais ¢ regulamentares, adstritos ao cumprimento para com a U.Porto, nos termos da legislagdo vigente e da regulamentacso aplicavel na U-Porto, com implicagdes disciplinares, Universidade do Porto, 04 de dezembro de 2017 ‘O Reltor ecaee eee {Sebastido Feyo de Azevedo) 14

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