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v/10,5 [m/s]
vm [m/s]
d = 200 m
200 2
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Distância [m] tempo [s]
Um atleta vai realizar um salto em distância. Quando inicia o salto, ele terá uma velocidade de 10,5
m/s. Se o seu centro de massa estiver a 60 cm do solo, a que distância o atleta saltará ? Não
considere o efeito da resistência do ar.
Biomecânica
área que utiliza os conceitos e leis da mecânica, para interpretar e explicar fenómenos
que ocorrem quando um ser vivo está em repouso ou em movimento.
Forças derivadas – todas as outras: força elástica, forças de atrito, força de contacto, …
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A biomecânica estuda apenas o efeito das forças derivadas !
FORÇA ELÁSTICA
Elasticidade – capacidade que um corpo possui de retomar a sua forma inicial quando
descarregado.
Tracção
Compressão
Corte
Flexão
Torção
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l0
F F
lf
2
F
σ=
S
0
σ - tensão média – resistência interna de um corpo a uma força exterior aplicada sobre ele por
unidade de secção;
So (Ao) – área inicial da secção transversal da barra;
lf − lo ∆l
ε= =
lo lo
ε− extensão (deformação) nominal;
lf – comprimento da barra sob acção da força F;
ε
ν= t
0.25 < υ < 0.35 −materiais metálicos
ε l
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2 – Ensaio de tracção
Características:
- ensaio destrutivo;
- utilizado para quantificar propriedades mecânicas dos materiais e fornecer dados para projecto;
Metodologia:
-Normas para ensaios de tracção ( AFNOR A03-151; ASTM E8; DIN 50108; NP 10 002-1).
Provetes:
- Lo;
- Lc;
- Lt; L0
Lc
LT
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- Lo – comprimento da zona cilíndrica ou prismática do provete entre marcas de referência antes da
aplicação da força (instante inicial);
Máquinas de ensaio:
- a amarra móvel pode ser accionada por via eléctrica, mecânica ou hidráulica;
- o equipamento dispõe de um sistema que mede a força necessária para essa deformação (célula de
carga);
Célula de Carga – é uma peça de forma cílindrica ou de secção rectangular à qual são colados
extensómetros eléctricos e que é utilizada fundamentalmente para leitura de forças.
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-A velocidade de aplicação da força deve ser constante entre os valores fixados na tabela , pela norma
EN/NP 10002-1:
V APLICAÇÃO FA FORÇA
E [MPA] [N/MM2 S-1]
VMIN VMAX
≥ 150 000 6 30
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F
σ=
Ao
∆l lf − lo
ε= =
lo lo
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Curva convencional tensão- deformação
σ Tensão
B´
O
Def. Elástica
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- é a maior tensão que o material pode suportar sem sofrer uma extensão permanente
quando a carga for retirada;
- Limite de proporcionalidade:
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Continuando a carregar o material para além do ponto A, a curva desvia-se acentuadamente da
linearidade. Entra-se então no domínio plástico.
- tensão correspondente a esse ponto é a tensão de rotura, que é a maior tensão que o
material pode suportar antes da rotura;
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FORÇA DE ATRITO
Movimentos de corpos sujeitos a ligações
Forças aplicadas e forças de ligação
Forças de atrito; atrito estático e cinético entre sólidos
Aplicações da Segunda Lei de Newton em corpos com ligações; considerações energéticas
Objectivo:
Estudar o efeito das forças de ligação e das forças de atrito entre os corpos e as superfícies em que se apoiam ou deslizam.
Forças:
- directamente aplicadas (ex: peso, forças de contacto como em situações de empurrar ou puxar);
- forças de ligação (ex: suspensão por fios ou forças exercidas por uma superfície de apoio);
Diagrama de Corpo Livre: diagrama que permite identificar as forças que actuam num dado corpo.
2 - identificar as vizinhanças significativas com que o sistema interactua e destas identificar as que actuam no
sistema escolhido, não confundindo com as forças que ele próprio exerce nos outros corpos;
3 - as forças devem ser aplicadas num ponto que simbolize o seu centro de massa ( modelo de partícula material);
4 - os vectores velocidade e aceleração não devem ser representados neste diagrama prevenindo possíveis
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confusões pois no D.C.L. só são representadas forças.
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EXEMPLO:
1 – pessoa que empurra um carrinho na subida de uma rampa:
r r
F N
r
r Fa
P
r
F - força exercida pela pessoa que promove o movimento do carrinho – força directamente aplicada;
r
P - peso do carrinho – força aplicada de actuação à distância;
r
N - reacção normal – força de ligação;
r
Fa - força de atrito – força de oposição ao movimento.
- São o resultado das interacções com os suportes em que os corpos se apoiam ou com os fios ou cabos a que estão ligados e que limitam as
trajectórias que eles podem descrever;
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r r r
P +T = m a
- sendo m a massa do corpo;
- como o movimento se realiza apenas na direcção vertical (unidimensional) e escolhendo o eixo vertical com o sentido do movimento:
−P + T = m a ⇔ T = m g + m a
3 – se o corpo descer:
r r r
P+
−T = ma
- como o movimento se realiza apenas na direcção vertical (unidimensional) e escolhendo o eixo vertical com o sentido do movimento:
P −T = ma ⇔T = m g − m a
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Conclusão:
A tensão exercida por fios ou cabos depende de os corpos estarem em repouso, ou em movimento uniforme ou da aceleração com
que se movem.
- Máquina Atwood:
m1 − m 2 2 m1 m 2
a= g ; T g
m1 + m 2 m1 + m 2
Se m1 > m2 , a aceleração é inferior à da queda livre (g). Para se conseguir que seja muito menor do que a aceleração gravitíca deve existir apenas
uma pequena diferença entre as massas. y
Apoios Simples
r
1 – Esquiador a descer uma rampa gelada em movimento acelerado (desprezar os efeitos do atrito): N
- as forças que actuam sobre o esquiador são o seu peso e a reacção normal ao plano;
r
- sistema de eixos segundo a direcção do movimento; P α
a = g sin α
x
N = m g cos α
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2 – Qual a velocidade mínima que poderá ter o carrinho na base da lomba para que consiga contorná-la ?
2 2
m vtopo m vbase
N topo = P − N base = P +
r r
- no topo, a reacção normal tem uma intensidade sempre inferior à do peso do corpo;
- na base da lomba, a reacção normal tem uma intensidade superior à do peso do corpo;
- o módulo da velocidade na base da lomba tem que ser superior ao valor para o qual o carrinho atinja o topo com uma velocidade tal
que não perca o contacto com o apoio ( N = 0 );
1 1
2
m vbase = m vtopo
2
+ m g h ⇒ vbase > r g + 2 g h
2 2
A tensão exercida por fios ou cabos e a força normal exercida por suportes dependem da cinemática da situação (movimento ou repouso) !!!
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EXERCICÍO EXEMPLO:
Um bloco de massa de 2,0 Kg é lançado da base de uma rampa. Considere desprezáveis os efeitos do atrito.
a) Identifique as interacções a que o bloco está sujeito e trace o respectivo diagrama de corpo livre;
b) Com que velocidade deverá o corpo ser lançado para que atinjao cimo da rampa com velocidade nula ?
c) Exercendo uma força com a direcção da rampa, logo após o arranque, é possível fazer subir o bloco com velocidade constante. Qual a intensidade
dessa força ?
d) Qual a variação da energia mecânica do bloco no cimo da rampa, nas condições da alínea anterior ?
v h = 15 m
0
30º
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- Força de atrito – interacção proveniente do contacto entre os corpos e a superfície em que se apoiam ou se deslocam;
- Atrito estático – atrito entre superfícies sólidas que impede que elas se movam. As forças de atrito estático não realizam trabalho porque não há
deslocamento relativo das superfícies em contacto.
Na situação estática, o valor da intensidade da força que traduz o resultado das interacções de atrito é:
Fa ≤ µe N
- Atrito cinético – atrito entre as superfícies sólidas que contraria o movimento relativo. As forças de atrito de deslizamento realizam trabalho
resistivo porque actuam em sentido contrário ao deslocamento do corpo.
Fa ≤ µc N
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Em deslizamentos, a intensidade das forças de atrito:
- é directamente proporcional à intensidade da reacção normal, N;
- depende do tipo de materiais de que são feitas as superfícies e do seu estado de limpeza;
- não depende da área aparente das superfícies em contacto;
As forças de atrito não são conservativas não existe conservação da energia mecânica, pelo que a sua variação num
corpo em que actuam é igual ao trabalho por elas realizado:
∆Em = WFra
Exemplo: A velocidade máxima com que um carro consegue descrever uma curva sem derrapar depende da força de
atrito entre os pneus e o solo:
vmax = µe g r
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EXERCICÍO EXEMPLO:
Um caixote de massa 30 Kg é mantido em equílibrio num plano inclinado por acção de uma força com a direcção do plano, como mostra a figura.
a) Determinar a máxima intensidade que pode ter a força para que o caixote se mantenha em equilíbrio e não suba;
b2) usando apenas considerações energéticas, determinar a velocidade com que o caixote atingiria a base do plano se os atritos fossem
desprezáveis. Tire conclusões.
µe = 0, 25 µc = 0, 20 r
F
h = 3,0 m
37º
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