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Talvez não saiba, mas o óleo alimentar que já não serve para si pode ainda ajudar muita gente. Em vez de
o deitar fora, entregue-o nos restaurantes aderentes para que este seja recolhido. Além de diminuir a
poluição do planeta, cada litro de óleo será transformado num donativo para ajudar a AMI na luta contra a
exclusão social. Dê, vai ver que não dói nada.
Press release:
Pela primeira vez, vai passar a existir em Portugal, uma resposta de âmbito nacional para o destino dos
óleos alimentares usados. A partir de dia 15 de Julho, a AMI lança ao público este projecto que conta já
com a participação de milhares de restaurantes, hotéis, cantinas, escolas, Juntas de Freguesia e Câmaras
Municipais.
A AMI dá com este projecto continuidade à sua aposta no sector do ambiente, como forma de actuar
preventivamente sobre a degradação ambiental e sobre as alterações climáticas, responsáveis pelo
aumento das catástrofes humanitárias e pela morte de 13 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo
com a Organização Mundial de Saúde.
Os cidadãos que queiram entregar os óleos alimentares usados, poderão fazê-lo a partir de agora. Para tal,
poderão fazer a entrega numa garrafa fechada, dirigindo-se a um dos restaurantes aderentes, que se
encontram identificados e cuja listagem poderá ser consultada no site www.ami.org.pt.
Os estabelecimentos que pretendam aderir, recebendo recipientes próprios para a deposição dos óleos
alimentares usados, deverão telefonar gratuitamente para o número 800 299 300.
Este novo projecto ambiental da AMI permitirá evitar a contaminação das águas residuais, que acontece
quando o resíduo é despejado na rede pública de esgotos, e a deposição do óleo em aterro. Os óleos
alimentares usados poderão assim ser transformados em biodiesel, fornecendo uma alternativa ecológica
aos combustíveis fósseis, e contribuindo desta forma para reduzir as emissões de Gases de Efeito de Estufa
(GEE). Ao contrário do que por vezes acontece com o biodiesel de produção agrícola, esta forma de
produção não implica a desflorestação nem a afectação de terrenos, nem concorre com o mercado da
alimentação.
São produzidos todos os anos em Portugal, 120 milhões de litros de óleos alimentares usados, quantidade
suficiente para fabricar 170 milhões de litros de biodiesel. Este valor corresponde ao gasóleo produzido com
60 milhões de litros de petróleo, ou seja, o equivalente a cerca de 0,5% do total das importações anuais
portuguesas deste combustível fóssil. A AMI dá assim a sua contribuição para favorecer a independência
energética do país, conseguindo atingir este objectivo de forma sustentável e com uma visão de longo
prazo, não comprometendo outros recursos igualmente fundamentais para o desenvolvimento da sociedade
e para o bem-estar da população.
Segundo a União Europeia, o futuro do sector energético deverá passar pela redução de 20% das emissões
de GEE até 2020, assim como por uma meta de 20% para a utilização de energias renováveis. Refere ainda
uma aposta clara na utilização dos biocombustíveis, que deverão representar no mínimo 10% dos
combustíveis utilizados.
As receitas angariadas pela AMI com a valorização dos óleos alimentares usados serão aplicadas no
financiamento das Equipas de Rua que fazem acompanhamento social e psicológico aos sem-abrigo,
visando a melhoria da sua qualidade de vida.
Fundação AMI
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