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Transcrição da : REVISTA TEMAS

(TEORIA E PRÁTICA DO PSIQUIATRA)

Revista Oficial de divulgação científica, editada pelo Grupo de Estudos


Psiquiátricos do Hospital do Servidor Público Estadual do Estado de São Paulo:
“Francisco Morato de Oliveira”
v. 35

Carol SONENREICH *

Desde 1962, no Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, os médicos


que lá trabalham esforçam-se para praticar uma psiquiatria capaz de responder às
necessidades dos beneficiários. No que diz respeito à equipe terapêutica, espaço, recursos
materiais, compreensão das autoridades, passamos muitas vezes por condições difíceis.
Porém, sempre mantivemos os objetivos: atendimento psiquiátrico no hospital-geral,
limitando ao indispensável as internações no próprio HSPE ou em hospitais de convênio,
ampliação das atividades ambulatoriais.
Nos anos 60, muita literatura proclamava a necessidade de uma “reforma da
assistência à saúde mental”. Principalmente sob a influência do que se chamou de
“antipsiquiatria”, a diretiva era: doença mental não existe, é uma invenção das classes
dominantes, o “asilo deve ser abolido”. Esta não foi, em momento algum, a nossa
orientação. Considerávamos que a medicina tem direito e possibilidade de formular
conceitos de doença mental, e de assumir o seu combate.
O movimento da luta antimanicomial falava de “recursos alternativos”, mas
basicamente o que proclamava era abolir os hospitais psiquiátricos (asilos, manicômios),
reduzir o número de leitos para doença mental. Os participantes do “movimento”, no
Brasil, eram predominantemente voltados contra hospitais particulares, cujo fechamento
era visto como uma grande conquista. Os recursos alternativos não precisavam ser
prioridade, e sua criação dependeria das economias que seriam feitas pelos estados,
deixando de pagar as instituições conveniadas, denunciadas como “indústria da loucura”.
Algumas das alegações dos protagonistas da luta antimanicomial eram: doença
mental não existe, o hospital psiquiátrico é um lugar de confinamento da classe
trabalhadora, servindo aos interesses da classe hegemônica, o “asilo” nunca teve
objetivos terapêuticos e a internação é causa de cronificação. Não é necessária muita
erudição, para saber que, estudos clínicos, históricos desmentiam tais asserções. Os
psiquiatras conheciam as condições horríveis às quais, no mundo inteiro, eram
submetidos os doentes mentais, internados ou abandonados, e trabalhavam para corrigi-
las.
O conhecimento das situações catastróficas, ou apenas péssimas, de certas
instituições, nos fez procurar desmascará-las, combatê-las, trabalhar para modificá-las.
Ainda mais porque consideramos, por experiência própria e leituras, que o hospital aspira
a ser um instrumento de cura; que as condições desumanas prejudicam a doença, mas que
— em si — a internação combate à loucura, e falar de efeito demenciador do hospital é
um engano.
Achamos que, entre as autoridades que dirigiam a política de saúde mental, as
idéias dos “anti-manicomialistas” tiveram muito mais sucesso do que entre os médicos
que trabalhavam com os doentes. Na condução dos departamentos de psiquiatria, nos
ministérios dos governos estaduais e municipais, houve sempre, nos anos 60-80,
decididos “anti-manicomialistas”. E até curioso que não terem aplicado mais suas idéias,
já que não lhes faltava o poder. O que mais fizeram foi reduzir os leitos psiquiátricos.
A redução dos leitos foi também feita na Grã-Bretanha, desde 1962, durante os
governos conservadores. Depois de 1997, com a eleição dos trabalhistas, uma revisão
enérgica desta política foi iniciada. A assim chamada “assistência comunitária” passou a
ser nomeada “espectro assistencial”. Alocaram-se verbas impressionantes para construir
unidades psiquiátricas, para corrigir os “males da desinstitucionalização”. O número
crescente de abandonados, indefesos, perigosos, presos sem tratamento, enfim, os
“expulsos dos hospitais” constituíram um problema que o governo decidiu não ignorar
mais. (Dratcu 2000 e 2002).
No Canadá, desde 1960, portanto antes de todos os outros países, a política de
“desospitalização” começou a ser aplicada. A redução dos hospitais psiquiátricos,
grandes e pequenos, foi qualificada de “escandalosa”, e as residências protegidas, a
colocação em famílias, o tratamento na comunidade e os leitos psiquiátricos em hospitais
gerais, considerados insuficientes. O governo foi acusado de intencionar apenas reduzir
os gastos, sem sensibilidade pelos interesses da população (Bernard-Thomson 1997).
Nas “comunidades” aparecem “nômades” desorganizados, “criminalisados”,
complicados com abuso de drogas ilícitas e álcool. Aumentou o número dos sem-teto,
criou-se a situação chamada porta-giratória nos hospitais psiquiátricos, apareceu um novo
tipo de pacientes jovens-adultos com transtornos crônicos, novos casos de longa duração.
Os autores manifestam a preocupação com o “destino dos pacientes sofrendo de
distúrbios mentais muito graves e persistentes, sem hospital psiquiátrico” (Trudel, Lesage
2005).
Nos EUA (começando com a Califórnia, governada na época por R Reagan), já
em 1983, o Grupo para Progresso da Psiquiatria concluía: a afirmação de que os cuidados
comunitários são melhores do que o hospital deve ser tomada por uma piada, equívoco,
opinião. Falava-se (Talbott, 1985) de desastre da desinstitucionalização. Foi compensada
em parte por uma rápida expansão dos serviços de internação, predominantemente
particular (Dorwart, 1988).
Em 2000, uma conferência realizada na Alemanha nos informa sobre a situação
em diversos estados europeus. Aparece claramente que, nos países do leste europeu, sob
regime comunista, a questão da “reforma psiquiátrica não se colocava”. Na República
Democrática Alemã só se iniciou uma reforma depois de 1989, depois da unificação. Do
outro lado, na República Federativa Alemã, o parlamento recomendou em 1971 uma
reforma, sem fechamento de hospitais psiquiátricos, mas com reestruturação.
Como no resto do mundo, na Europa a reforma foi aplicada somente nos países mais
ricos. Os regimes comunistas nunca a adotaram. Nem na China, nem em Cuba
proclamou-se o objetivo de reduzir o número de leitos psiquiátricos.
A Itália merece observação destacada, especialmente pela importância que é dada
à “reforma”, associada ao nome de Basaglia, legalizada em 1 978. A lei “180”, aprovada
por entendimento entre as lideranças partidárias, não foi a primeira, mas foi a mais
radical na abolição do hospital psiquiátrico. Até 1 996, todo hospital psiquiátrico deveria
ser fechado. Este prazo foi adiado para 3 1 de Março de 1 998, mas até hoje não
concluído.
Em 1985, Papeschi declarava ser errada esta lei, e exigia sua reconsideração.
Pederzini (1 986) dizia que a filosofia da lei 180 fazia parte da cultura de morte. A viúva
de Basaglia, Franca Ongaro (1988) constatava que por falta de instrumentos, persistiam
na Itália “manicômios dos mais degradantes”. A hospitalização seria necessária, para
elaborar a identidade do delirante, escrevia Sarli (1986), citando Basaglia.
Saraceno, que muitas vezes fez afirmações incompreensíveis sobre a doença
mental e seu tratamento, escrevia (1990) que a reforma não teria sido “contra o asilo”,
mas exaltava a terapia comunitária.
Parece que muitos hospitais psiquiátricos italianos declararam formalmente seu
fechamento, mas freqüentemente escondem a realidade sob outros nomes (Bassi-Parma,
1999).
O Ministro da Saúde, F. di Lorenzo (1991), declarava que a Lei 180 foi um
remédio quase pior que a doença. Favoreceu verdadeiras tragédias, atos de violência. As
famílias foram muito mal tratadas.
Em 1996 jornais protestavam contra a perspectiva de mais fechamentos de
hospitais.
Tais informações serão desconhecidas para os “lutadores antimanicomiais” do Brasil? A
figura e a atividade de Basaglia, na visão de Colucci (2001) - autor da única biografia
dele que conhecemos - não são das mais merecedoras de um culto. Ele não conseguiu o
cargo universitário que desejava, em Parma, e foi para o “manicômio” de Gorizia, que
representava o oposto da carreira universitária. Neste lugar, nada conseguiu realizar “por
falta de apoio das autoridades (1 961). Sua saída de lá não foi bem vista por seus
companheiros; Jervis o acusava de carreirismo (1977). Mudou-se para Trieste já com
apoio material da OMS (173). Em 1977, foi eleito secretário nacional da Psiquiatria
Democrática. Preferiu não debater o significado da “doença mental”, enquanto não fosse
realizada a transformação da instituição. Uma “auto-suspensão científica, para não atrasar
a luta antimanicomial”. As vezes dizia que a doença mental existe, outras vezes a via
como um instrumento de rotulação, e o manicômio como instrumento de destruição
daquele que foi rotulado (1979), ou: “Não quero dizer que doença mental não exista, mas
que nós produzimos uma sintomatologia - o modo de exprimir-se a doença conforme o
modo que pensamos em questioná-la - porque a doença constrói-se e exprime-se sempre
conforme as medidas adotadas para enfrentá-la”.
Os autores da biografia citada acham que Basaglia não fez muito para os
pacientes, para a psiquiatria, mas fez muito para sua carreira.
Conhecemos uma série de tomadas de posição dos psiquiatras brasileiros,
contrários ao fechamento indiscriminado de instituições e leitos psiquiátricos, como
objetivo de uma “reforma”. Sempre proponho caminhos, meios de melhorar as condições
hospitalares, de criar modos alternativos de atendimento, de valorizar os ambulatórios, o
tratamento na comunidade. Assim orientamos toda nossa atividade, na Unidade
Psiquiátrica no Hospital-Geral, no HSPE de São Paulo.
Argumentar com veemência contra o uso de leitos psiquiátricos ou contra o
“modelo hospitalocêntrico” foi, e continua sendo, uma prática mais exercida por não-
médicos, seja exercendo poderes públicos, seja como componentes eventuais da “equipe
de saúde mental”. Alguns deles sustentam esta posição por achar equivocadamente —
que a “reforma”, assim como foi proposta por Basaglia, teria um caráter popular de
esquerda, o que é decididamente falso. Somente os governos mais conservadores, nos
países mais ricos do mudo, adotaram tais medidas.
Outros, por interesses corporativistas, acham que assim podem abrir grandes
campos de trabalho para eles mesmos ou para suas categorias profissionais. Encontraram
apoio em pessoas que exercem, de uma forma ou de outra, o poder, continuando uma
linha que não foi interrompida durante as ditaduras. Num fórum organizado pelo
Conselho Federal de Psicologia, em 3 1 de Maio de 2000, foi enaltecida a abolição do
“modelo hospitalocêntrico, baseado na exclusão social”. Política assumida como nacional
pelo próprio ministério da Saúde. Abolir quase 20.000 leitos psiquiátricos na última
década (noventa) foi mérito do “brilhantismo da condução ministerial daquele momento -
e da capacidade política de certo dirigente - e das condições institucionais daquele
mesmo momento” (pg. 20). No mesmo fórum, falava-se do “bando” de psiquiatras que se
opunham à reforma, e da necessidade de combater a psiquiatria acadêmica, a aliança com
a indústria farmacêutica, os donos de hospitais, os reducionistas que levantam a cabeça.
Encontramos ainda na literatura brasileira (maio. 2005) artigos que repetem o tom
e o conteúdo dos panfletos de trinta anos atrás, omitindo, voluntariamente ou não, a
evolução das idéias e das práticas, as avaliações dos resultados de uma “reforma”
basicamente orientada para a abolição dos hospitais psiquiátricos. Segundo tais autores,
os hospitais sempre teriam como objetivo “limpar” as cidades, conforme modelos da
burguesia. Não havia, proclamavam eles, uma preocupação com a patologia médica, mas
uma correspondência a interesses políticos, econômicos, sociais. Os “loucos” internados
nestes hospitais trocavam uma prisão por outra. O “manicômio” apareceu para conter a
irracionalidade (Pinel acreditava na animalidade do “louco”). A prática do confinamento
da classe trabalhadora seria o interesse da classe hegemônica. Um ator faz tais
declarações e outros o citam piedosamente. Dispensam argumentos, dispensam uma
tentativa de observar o que estava acontecendo nos respectivos anos, nos países nos quais
o governo não era “burguês” (parlamentar ou ditatorial), na então URSS e outros países
com governos comunistas.
A década de 90 teria sido da “luta antimanicomial” (Gonçalves, 2005, p. 904).
Com o nascimento da Associação Basaglia, em São Paulo, e da Franco Rotelli, em
Santos, é evocada a Conferência Nacional de Saúde Mental, de 1992, na qual eram
denunciados “os empresários da loucura”, que teriam os privilégios de um modelo de
atendimento caro e cronificante. Os familiares dos doentes mentais, enganados,
desinformados sobre outras formas de trabalho que evitam a segregação e a cronificação
(como fariam os CAPS, NAPS e os leitos psiquiátricos em hospitais-gerais)’ persistem
em reivindicar o modelo hospitalocêntrico, os asilos. Persistem na sua “ignorância”,
apesar das tentativas oficiais ou dos lutadores antimanicomiais, de orientá-los. Não por
falta de esforços de propagação dos “ideais antimanicomiais”, na ocasião do Encontro
Estadual (1997), no Rio Grande do Norte, realizaram um “ato público” na praia de Ponta
Negra, em Natal, estrategicamente escolhido por concentrar grande contingente de
banhistas, segundo a psicóloga Alencar A. 1., funcionária da Secretaria Municipal de
Saúde do RN (em: Estudos de Psicologia, 2(2):421-423, 1997). Os funcionários
governamentais, mais uma vez eram os promotores de ações antimanicomiais.
Certos postulados da “luta antimanicomial foram adotados até transformados em
leis estaduais e municipais. Schneider (2003) cita a expressão “revolução antimanicomial
feita em Santos”, por exemplo, em artigo no qual lemos: “a luta antimanicomial foi
apenas o pretexto, nada mais do que a mesma política de tomada de poder institucional,
na área médica, que ocorria em outras especialidades e em todos os estados” (p. 4). Os
militantes instalados na rede pública, em cargos de direção, nomearam centenas de
companheiros em toda a rede pública. O objetivo era desmedicalizar, desinstitucionalizar.
O comitê popular de saúde definia neste sentido suas diretrizes: os quadros dele deviam
ocupar cada vez mais espaços importantes nos programas de implantação do SUS.
“Imensas verbas municipais entravam na mão de pequenos grupos políticos e de duas
comissões, digamos fiscalizadoras”, escreve Schneider (p. 8), evocando também alguém
que ele chama de notável sanitarista de renome internacional, Capistrano.
Em 25 de Novembro de 2004, a Revista Consultor Jurídico publica: “Portas
Abertas. O Estado é obrigado a reabrir unidade de Hospital Psiquiátrico (São Pedro)”. Os
desembargadores negaram a apelação do Estado do Rio Grande do Sul e determinaram a
reabertura do hospital. O Sindicato dos Médicos do RGS, a Sociedade de Apoio ao
Doente Mental e a Fraternidade Cristã dos Doentes e Deficientes do Estado do RGS,
abriram ação contra a desativação do sistema de atendimento, que não foi substituído por
alternativas. Foi afirmado que o fechamento da unidade não atende aos fundamentos
constitucionais de respeito a dignidade humana, nem ao principio universal de acesso à
saúde. O estado foi proibido de construir uma escola pública na área referente ao Hospital
Psiquiátrico.
A publicação cita a opinião da advogada S.P.P.F: “decisão acertada, contra um
despejo covarde, desumano”. O médico R.F. do Ri considera que o fechamento de
hospitais é um freio aos movimentos antimanicomiais, provocado por pessoas físicas ou
jurídicas desumanas e maus governantes, tornando a “reforma” um retrocesso aos tempos
primitivos, nos quais o abandono e extermínio de pessoas incapacitadas era a regra. Em
resumo, a lei seria boa, mas quando deturpada, torna-se nociva.
Em 2 de outubro de 2005, nasceu um movimento de luta pela revisão da reforma
Psiquiátrica no RGS, Porto Alegre: MAIS - Movimento pela Atenção Integral à Saúde
Mental. Reúne entidades de portadores de transtornos psiquiátricos e familiares,
profissionais de instituições psiquiátricas e unidades de hospitais, Órgãos do setor público
e da sociedade organizada. Lutará pela melhoria da estrutura de atendimento do doente
mental, propondo a revisão da lei de reforma adotada pelo RGS. Uma das metas:
suspender a proibição de abertura de leitos em hospitais e clínicas psiquiátricas.
Para Barreto (2004) a reforma aplicada em Minas Gerais “desconstruiu grande
parte da estrutura carcerária existente, mas... está hoje sob séria ameaça de reduzir-se a
um movimento político”.
O Presidente da ABP, Josimar França, preconiza uma reforma feita com
seriedade, sem abolir leitos, sem se limitar às estruturas insuficientes dos CAPS. Uma
reforma capaz de melhorar a qualidade assistencial para o paciente. A carta aberta ao
Ministro da Saúde, encontrou apoio público de destacadas lideranças da psiquiatria
brasileira.
As tomadas de posição com respeito à “reforma” proposta pelos lutadores
antimanicomiais, consistindo principalmente na abolição dos hospitais psiquiátricos,
foram rejeitadas por muitos dos profissionais da saúde mental.
Por parte da diretoria da APB, em certos momentos, houve um equivocado apoio.
Médicos exercendo funções governamentais (federais, estaduais. municipais)
manifestaram apoio a projetos “radicais” e às vezes as aplicaram, sem tomar em
consideração pontos de vista dos trabalhadores no campo da saúde mental que não
exerciam poder.
Por parte das associações de psicólogos, o clamor para a reforma - a mais
excessiva - tomou às vezes um caráter evidentemente cooperativista, apesar das
divergências entre os vários grupos, mais de caráter pessoal do que político. O tom mais
autoritário era usado por pessoas exercendo poder público. Seria urna tarefa ingrata tentar
informá-las sobre o que aconteceu em outros países e no Brasil, já que não acreditamos
que estariam interessados em saber. Até nos últimos anos, várias delas se pronunciaram
como se não soubessem nada sobre a evolução das idéias de reforma psiquiátrica no
mundo inteiro.
As citações que fizemos acima, poucas (já que não pretendemos fazer aqui um
levantamento das posições atuais no campo da saúde mental), servem para mostrar que
não nos sentimos isolados, quando ao invés de “luta antimanicomial”, escolhemos
trabalhar para uma psiquiatria de conteúdo e organização, apta a servir os usuários, na
nossa unidade psiquiátrica no hospital geral no FISPE de São Paulo.

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