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Formando e Dirigindo uma Equipe de Artistas Adoradores – Ramon Tessmann

Autorizado a utilização em igreja, proibida comercialização

FORMANDO E DIRIGINDO UMA EQUIPE


DE ARTISTAS ADORADORES

Ramon Tessmann

Vidanova Music
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SUMÁRIO

Capítulo 01 – Abundância de artistas, escassez de


adoradores

Capítulo 02 – A reputação do artista

Capítulo 03 – O artista e a humildade

Capítulo 04 – O artista e a técnica

Capítulo 05 – Compromisso, responsabilidade e


pontualidade

Capítulo 06 – O relacionamento do artista com Deus

Capítulo 07 – O artista e as finanças

Capítulo 08 – A unidade dos artistas

Capítulo 09 – O mundo artístico e a igreja

Capítulo 10 – Agora é com você!

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AGRADEÇO,

primeiramente a Deus, que foi a minha fonte inesgotável


de inspiração ao longo deste trabalho, a Jesus, pela obra
redentora naquela cruz, e ao amado Espírito Santo, pelo
consolo nos momentos difíceis desta árdua jornada.

ao meu pai e pastor Edson Tessmann, a minha mãe


Vanilda e aos meus irmãos Cristine e Tiago, por terem
me suportado e me compreendido ao longo do tempo
gasto em frente à tela do computador.

aos líderes de grupos artísticos da Igreja Vida Nova de


Criciúma, André Topanotti (Teatro) e Daiana Barros
(Dança) e aos irmãos que têm viajado conosco nos
congressos e seminários de adoração: Mateus Búrigo,
Mateus Munik, Suelyn, Robson Thomas, Anderson da
Cruz, Daniel Rocha, Silvana, Israel, Jônatas, Kelly,
Henrique, Juninho, André, Elton, Marcelo, Cátia, Gustavo,
Fabiano, Pablo e à todos os outros que têm sido bênção
para mim. Continuem adorando!

ao Conselho de Pastores de Criciúma: Pr. Castilho, Pr.


José Carlos, Pr. Carlinhos, Pr. Ulisses, Pr. Rubens, Pr.
Paulo, Pr. Valter, Pr. Jairo, Pr. Amilton, Pr. Mandelli, Pr.
Sandro e à todos os outros pastores de Criciúma.
Continuem lutando pela unidade de nossa cidade!

aos amados irmãos Ernani e Márcia da livraria El Shaday


de Criciúma, pelo apoio ao meu ministério e aos meus
livros publicados.

Não poderia esquecer do irmão e amigo Gesiel Freitas,


do Estúdio Eclipse que tem nos ajudado a ministrar nas
viagens que fazemos.

e por último, aos meus amados irmãos da Igreja Vida


Nova, pelo apoio constante ao ministério que Deus me

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confiou, e pela constante luta para difundir ensinamentos


sobre adoração por todo o nosso país. Amo vocês!

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NOTA DE OBSERVAÇÃO

As referências, as citações e os casos reais apresentados


por outros autores (artistas, líderes, pastores, estudiosos etc)
utilizados neste trabalho não devem ser tomados como uma
concordância de minha parte com tudo o que eles crêem,
pensam, escrevem ou defendem. Elas foram utilizadas apenas
porque podem dar uma contribuição específica aos tópicos
apresentados. Todas as compilações são devidamente
relacionadas aos autores e às obras pesquisadas por mim.

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SUGESTÃO PARA A LEITURA DESTA OBRA

 Tente ler o livro todo de uma só vez, no máximo, em 4 o


5 dias;

 Torne a ler com mais atenção, estudando e pesquisando


as referências bibliográficas e passagens bíblicas com
mais profundidade;

 Sublinhe os tópicos que você considerar mais


interessantes;

 Discuta estes tópicos com o seu líder, pastor,


companheiro de ministério, ou realize um fórum de
discussão com os artistas de sua igreja;

 Tenha o livro sempre à sua mão, para consultar as idéias


e verdades bíblicas ensinadas a respeito do uso das artes
na igreja.

Boa leitura!

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INTRODUÇÃO

O presente livro, que apresento aos pastores e artistas


cristãos, foi escrito a partir de verdades bíblicas e experiências
vividas por mim ao longo de 13 anos trabalhando no âmbito
artístico de minha igreja. Já há algum tempo eu sonhava em
transmitir aos irmãos inestimáveis lições que me ajudaram na
árdua tarefa de formar e conduzir uma equipe de artistas
adoradores.

Tenho visto incontáveis músicos, dançarinos, atores etc.,


que eram excelentes artistas antes de aceitarem a Jesus, sendo
colocados sobre as plataformas e palcos para dirigirem o louvor
congregacional, ainda despreparados, sustentando motivações
errôneas. Nesta questão, o presente livro servirá de
valiosíssimo auxílio. Igualmente, tenho observado que muitos
artistas cristãos precisam aprender a oferecer o melhor a Deus
(tanger com arte) e servir com unção (na presença
inconfundível do Espírito Santo).

O meu objetivo com a publicação deste material é este:


Despertar artistas apaixonados por Deus, despertar artistas
adoradores. Que ao final deste livro você possa ter adquirido
um precioso conhecimento na área das artes e possa pôr em
prática algumas verdades que mudarão drasticamente o
funcionamento dos grupos e ministérios de sua igreja.

Reconheço que ainda temos muito que aprender de Deus


na área da adoração. Mas o importante é que estamos
caminhando! Como Paulo, eu declaro:

Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado;


mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas
que atrás ficam, e avançando para as que estão adiante,
prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de
Deus em Cristo Jesus. (Filipenses 3.13,14)

Louvado seja Deus eternamente!

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1 – ABUNDÂNCIA DE ARTISTAS,
ESCASSEZ DE ADORADORES

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros


adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade,
porque o Pai procura a tais que assim o adorem. (João
4.23)

Nestas últimas décadas a área artística das igrejas cristãs


sofreu significativas transformações. O super crescimento das
igrejas evangélicas revelou numerosas pessoas com habilidades
artísticas excepcionais. Sem empecilhos, percebo que uma boa
parcela desses irmãos vivia com seus talentos enterrados antes
de conhecer a Jesus. Entretanto, o próprio Pai se encarregou de
despertar ou desenterrar os talentos dos seus filhos para que
eles os utilizassem na obra dele. Eu mesmo passei por um
processo em que alguns de meus talentos foram ressuscitados.

Uma das grandes mudanças que ocorreram na Igreja nos


últimos 20 anos diz respeito ao uso das artes pelos cristãos.
Tem havido numerosos inovadores no seio do cristianismo
evangélico. Deus está renovando as artes na Igreja! É por este
motivo que o povo cristão está sendo recheado
abundantemente com músicos, atores, poetas, dançarinos,
fotógrafos, pintores, escritores, escultores etc. O Senhor Jesus
está equipando a Noiva dele com maravilhosos talentos. Glória
a Deus por isto!

Artistas adoradores – eles existem?

Há trinta anos atrás era situação esporádica presenciar


um grupo de teatro, dança ou até de músicos,
ministrando em cima do púlpito, nas igrejas evangélicas.
Naquele tempo pensava-se que as artes eram diabólicas
ou mundanas...

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Particularmente considero uma bênção esta revolução


que aconteceu e que ainda está acontecendo na Igreja. É
realmente muito aprazível observar o ambiente artístico cristão
sendo enriquecido dia após dia. Todavia, percebo que algumas
preocupações e inquietações comuns têm cercado a mente de
pastores, líderes e artistas cristãos por todo o nosso país.

A decisão de escrever este livro foi tomada devido aos


incontáveis questionamentos que ouvi acerca destas
preocupações. Vamos iniciar este primeiro capítulo descrevendo
abaixo algumas das dúvidas mais corriqueiras:

• Como formar uma equipe de artistas adoradores?


• Como funciona uma equipe de artistas segundo a
vontade de Deus?
• Como trabalhar com um grupo de atores, dançarinos ou
músicos cristãos?
• Como selecionar as pessoas certas para um determinado
serviço na igreja?
• Esta pessoa está apta para entrar no ministério?
• Esta pessoa está apta para utilizar o seu talento diante
da igreja?
• Como fazer as pessoas darem mais valor à área
espiritual, para que não se tornem apenas meros
artistas?
• Como ser um bom artista sem se deixar ser tomado pelo
orgulho?

Se o amado leitor já vive no meio de um grupo de


artistas cristãos, provavelmente já deve estar familiarizado com
tais tipos de questionamentos, pensamentos ou quem sabe,
aflições. Particularmente esbarro em perguntas como estas
semanalmente. Certa vez, nossa equipe foi ministrar num
evento de adoração, realizado numa cidade próxima a Criciúma.
Uma das situações que mais me marcou foi quando o pastor da
igreja local disse algo muito triste, enquanto eu terminava de
pregar sobre a utilização dos nossos talentos na obra:

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Muitos jovens talentosos já passaram por nossa igreja.


Infelizmente, poucos daqueles jovens eram adoradores.
Poucos eram compromissados com Deus. Hoje estão
perdidos!

Caro irmão, a respeito da declaração acima desejo lhe


fazer um questionamento: Quantas vezes este tipo de tragédia
já ocorreu na minha e na sua igreja? Quantas pessoas
talentosas já passaram pelo departamento de música, teatro ou
dança, e hoje estão perdidas nas mãos do Diabo?

O que aquele pastor proferiu naquele evento expressa


nada mais que a triste realidade. Outro dia estive lembrando
das pessoas que passaram pelo ministério de música de minha
igreja e cheguei a triste conclusão de que, em apenas 10 anos
mais de 50 dos nossos cantores e músicos abandonaram os
caminhos do Senhor. Faça a mesma conta com os artistas de
sua igreja e você ficará estarrecido.

Incontáveis líderes cristãos e pastores perguntariam o


seguinte: Por que é tão custoso para um artista permanecer
nos caminhos do Senhor, ou permanecer trabalhando num
ministério fixo? Numerosos são os motivos: tradicionalismo,
falta de comunhão, falta de discipulado, contendas, dinheiro
(ofertas mundanas) etc. Todavia apenas um dos motivos me
chama a atenção: poucos artistas cristãos querem pagar o
preço de serem adoradores. Isto porque pagar o preço da
verdadeira adoração envolve submissão, humildade, cruz,
compromisso, fidelidade, amor, trabalho, honestidade etc. Nem
todos se dispõem a buscar o caráter de Cristo!

Há artistas cristãos que não gostam nem de ouvir tais


palavras, pois elas não soam bem aos seus ouvidos. Assim o
tema central deste capítulo torna-se uma verdade inegável:
hoje em dia há abundância de artistas e escassez de
verdadeiros adoradores! Não foi à toa que já se declarou há
algum tempo atrás:

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Nossas faculdades e conservatórios estão cheios de


estudantes que abraçam as artes e ignoram o Mestre da
criatividade.1

Devemos acreditar que isto também ocorre na Igreja?


Será que há artistas cristãos que ficam tão preocupados com
sua arte que acabam se esquecendo de Deus e de sua obra?
Infelizmente a resposta é afirmativa. Às vezes, ficamos tão
preocupados com os nosso interesses que acabamos
negligenciando a essência da adoração. Há mais ou menos
2.000 anos atrás Jesus já havia dito aos seus discípulos:

A seara é realmente grande, mas poucos são os


trabalhadores.2

A triste realidade é esta: incontáveis são os artistas, mas


poucos são os artistas que se preocupam com Deus e sua obra.
Poucos são os que se interessam em oferecer verdadeiramente
seus talentos em louvor e serviço ao Senhor.

Conta-se a história de um artesão que viajou da Europa


para a América para dedicar a vida a alguns dos trabalhos
minuciosos de um dos maiores locais de adoração desse país.
Certo dia, um turista que visitava o edifício observou o homem
trabalhando meticulosamente próximo ao ponto mais alto do
teto em um símbolo que do chão quase não se via. Mais que
isso, parecia estar ocupado com um detalhe no topo, fora até
mesmo da vista do adorador mais observador. O turista
perguntou: “Por que você é tão preciso? A esta distância
ninguém consegue ver o detalhe que você está criando”. O
artista atarefado respondeu, sem perder uma pincelada: “Deus
consegue!”.3

1
ALLEN, Ronald e BORROR, Gordon. Teologia da Adoração.
Edições Vida Nova. São Paulo, SP. 2002. Pg. 22.
2
Mateus 9.37
3
ALLEN, Ronald e BORROR, Gordon. Teologia da Adoração.
Edições Vida Nova. São Paulo, SP. 2002. Pg. 29.

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Que exemplo de artista adorador! Pessoas como este


artesão são raras em nossos grupos de música, teatro e dança.
Ao invés de ter a mesma atitude deste artesão, que tratava
Deus como o mais importante observador de sua arte, muitos
preferem utilizar seus talentos como trampolim para atingir
seus objetivos pessoais. Quer alguns exemplos de objetivos
pessoais? Eis alguns dos que estão presentes em nossas
igrejas: Fama, dinheiro, admiração, respeito, carreira,
autoridade, cargo, poder, prazer, louvor, etc.

Amigo artista, você está prestes a ler uma frase


importantíssima para a sua vida ministerial. Ela reflete o clamor
contido num dos livros do músico Rory Noland:

Não veja a igreja como um trampolim para algo mais


importante. Não veja a igreja como um trampolim para
algo com um público maior.4

Uma luz no fim do túnel

E tendo deposto a este, levantou-lhes como rei a Davi,


ao qual também, dando testemunho, disse: Achei a Davi,
filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que
fará toda a minha vontade.5

Ainda que a realidade do âmbito artístico atual seja um


pouco desanimadora, quero lhe dar uma ótima notícia: os
verdadeiros adoradores existem! Apesar de raros, os artistas
adoradores existem sim! E há ainda outra boa notícia: muitos
artistas medíocres estão deixando sua mediocridade de lado e
estão olhando com mais seriedade para o texto de João
4.23,24, buscando com toda boa vontade se tornarem artistas
segundo o coração...

4
NOLAND, Rory. O Coração do Artista. Endonet. São Paulo, Sp.
2002. Pg. 20.
5
Atos 13.22 (Grifo do autor)

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