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Dados de Catalogngio na Publicagho (CIP) Internacional ‘Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) ‘eal, Goes ‘nr de ita: De rrantine at ee dis Given eae Dash Anos ~ Sb Palo "PAULUS, 181. (Cleto Conti 1 Angad ade Média 2. Do Hamano ane ve Romantsmo ate noe ie SBN 85.05 010760 (cbra complet) 1. Flea, oni Hi cope spans 100 {indices pare catilog sstemtco: 1 ein 100 2 Poof: Hite 108 ‘catego ILOSOFIA + Ohomem. Quem és? Etemantr de atop asi, B. Mondin Inorg lon: Prebemas, sistemas, aire, bas 1 1 Gare ssp lay iri de lof win Oval ReaksDars Anti 1 Plane da ree, ano ee GIOVANNI REALE/DARIO ANTISERT HISTORIA DA FILOSOFIA Do Romantismo até nossos dias VOLUME 3 2aticio Tpeeier aiden dalla ra a et ‘ber ee ari dona, arta, Gartmore Rv tte Ream Gani wimmeee, PREFACIO “*Nenhum sistema filossfico definitive, porauea propria vida ndo definitive. Um Elatema flosfic resolve um grupo de pro: blemas historicamente dada e prepara ae ‘condigdes para a proposigdode outros pro- biemas, ito, de novos sistemas, Sempre foie sempre sed assim” Benedetto Croce Como se justifiea um tratado téo vasto da histria do pensa: ‘mento flosfic ecientifico? Observando 0 tamanho dos trés vol: ‘mes, taloez sepergunte oprofssor:como¢possivel nas poucas horas Somanais a disposigaa enfrentare devenvolver programa ldo ricoe onseguir levaro estudante a domind lo? ‘Naturalmente se medirmos estelisropela nimeradepdginas, -podese dizer que é livre longo. Mas sera ocaso de recordar a bela Sentonca doabade Terrasson, citada por Kant no prefaiie& Critica da Razto Pura: “Se medirmeso tamanhodo livre nao pelo mimero ‘de paginas sim pelo tempo necrasdrio para entendé lo, de muitos Tisros poder:se-ia dizer que seriam muito mats breves se no fossem (a0 reves.” ‘Bem muitos casos, verdadeiramente,o¢ manuais de losofia ‘demandariam muito menos esforgs se tivessem algumas pdginas ‘mais sobre uma série de aesuntos, Com efit, na exposigdo da roblemdticafilosdfica, a brevidade nao simplifiea ascoisas,e sim ‘ascomplieae, por vezes, as orna poucocompreensiveis, quando ndo fatd incompreenctveis. Em fodo caso, em manual de floofta, & brevidade leva fatalmente ao nocionismo, ao relacionamento de ‘opinises, ao mero panorama do “que” diseeram sucrasivamente 08 ‘eras flisofos—instruiva, seassim sequiser, maspoucoformativa. Pois bem, esta historia do pensamento filosbfic e cientifico -pretende chegar pelo menos a tres nfeisalém do simploy “> que” Gisseram os fildofos, ou sea, além do nivel que os antigos chara ‘bam de daxogrfico" (nel da comparaedo de opinides), procuran- do explicar 0 “por que” 0s filésofes disseram 0 que disezram, ‘buscando ademais dar sentido adequad de “como o disseram e, por fim, indicando alguns dos “efettos" provocados pelas teorias losofieasecienifieas, ‘0 “por que" das afirmactes dos flésofos nunca éalgo simples, visto que motives socinie, econdmicos culturaisfrgitentemente st ‘ Prefcio ‘enirelagam com motivos teéricos ¢ expeculativos. Pouco a pouco, amos mostranda ofundo do qual emergiram as toorias dos fléso- os, maseoitando oeperigosdasreduessolologistas,psicologisias C'historiistas (que noe iltimos anos chegaram a excessos ‘iperbicoe, quase @ ponto de anular a identidade especifica do ‘lecurso filosoficaeeuidenciandlo as concatenagdes dos problemas {edricos e dos nezosconceituas , portanto, as motivagoe iicas, racionaiseertieas que, em iltima andlise, constituem geubstancia das idtias flosficasecintificas. “Tambim procuramos dar o sentido do “como” os pensadores © cientistas propuseram suas doutrinas,fazendo amplo uco de suas Droprias palavras. Por vezes, quando se trata de textos faces, @ laure vivadoe pensadores ol utilizada nomesmomarcoespostio ‘riginal, ao passo que, outras veze, odo citadoe trechos de barios ‘autores (os mais complexas e difcela) & mancira de reforgo da ‘expesigaoe, comotalconformeonivaldeconhecimentodoautar que ‘se pretende aleangar), podem ser saltados sem prejuizo da cam Dpreenao do conjunto, ‘As citagdes dos texts dos autores foram dosadas de modo a respeitar a pardbola didatica do leltor que, no inteio, entra em Ccantato com diseurso completamente nove, por io, neceasita dx ‘maior simplicidade e, pouco a pouco, adguire as eategorias do Densamento flosfico, aumenta sua eapacidade assim pode se ‘efrontar com tipo mais complesa de exposed e,portanto, compre= ‘ender os teoresdiversos da linguagems com que falaram os filésofos. “Ademais, comodo possivel ter ideia do modo de sentireimaginar de um poeta sem ler alguns fragmentos de sua obre, anataga: ‘mente, também nao é poseivel ter tdeia do modo de pensar de ume {ovofonorandl totalmente o modo como expressava ses Pensa dus ertin 2 fiafs sto importante nda smente plo gue em, mas também pelas tradigoes que geram ¢ Tangam em mo: inet: algumas de ice pone favre newsmen de as, mas, ao mesmo tempo, impedem a génese de outras. Assim, 08fildsofes odo importantes, quar pelo que dieseram, quer pelo que Iimpediram de dizer. Bsse & um dos aspectos sobre os quais as Distérias da flosofiafrequentement silenciam, mas que quisemos ‘videnciar, sobretudo a explieapdo das complexasrelagéesentreas ldéias flosficas e a8 ideias cientificas, religiosas, eséticas © sociopoliticas. 0 ponto de partida do ensino de filoofiaesté nos problemas que ela propos epropoe, Pr isso procuramos particularmente dar Sexposieze a ordenaedo por problemas. E multae vezesprvlegia ‘mos 0 todo sinerdnicoem relagdo ao diacronice, embora repel Tando ete timo now limites do possiel Preficio. 1 (0 ponto de chegada do ensino de filosoiaesté na formagdo de ‘mentesricas em teoria, destras no métedo e capases de propor © éepepperiancs como Thomas 8. Kuhn, Imre Lakato, Pout K. Reerabend, Larry Laudan, William W. Bartley I, Joseph Agassi, TWathineoull Abort Occtenaotrtadodastworiasepistemolagicas Pref ° deve-e ao fato de que sempre mais se percebew ndo ser possivel fnfrentar as questoestesricas de maior importdneia (E potsiel ‘racionalidade diverse taloe superior & das eitncias As eitncias Jrumanas sao verdadeiramentecsncias? O que exete de cienifico rho marzismot Como— se isso for possivel — pode ser clentificn @ hlstoriagraat Podemos fundamentar racionatmente as normas¢ ‘08 valores? — e assim por diante) sem teoria adequada da rocionatidade '6) Havendo-nos det difusamente nas teorias lagico mate iétieas, fisico-naturaistas, psicalégieas © histrico-soctais, dedi ‘camos também nao menor consideragdo, neste volume, a autores © ‘movimentos de pensamentocontemporaneos portadoresdeideias © (eortas que ja constituem instrumentos conceltuais indispensdveis para a formasao de mente bem aparethada e vivas. Trata-se de ‘pensadores como Wertheimer Piaget, Preud, Jung, Adlere Rogers, ‘Menger e Keynes, De Saussure e Comshy, Malinowski, Perelman ‘ou de movimento filosifices como omeamarzismo (russe alzmdo, francés e italiano), a escola de Francoforte, as novas tologiae (provetanteecatclica)a filasofa da linguagem de Cambridge ede Orford, erature ou a hemendutica de Godamer. lume conetui con apéndice que contém, qual complemento indispensdvel, o¢ quadros cronologioos snéticns, «0 indice dos Inomes.Bsseapndieefaiclaborado pelo professor Cloudio Mazzarelt (Gf fim do volume), que, unindo a dupla competéncta de professor de longa data ¢ de pesguisadar eientfico, procurou apresentor 0 Instrumento mais rice mais funcional ao mesme tempo. Tambim devemos ao professor Mazzareli as paginas sobre Hartmann, (s autares desejam destzear de modo especal oe colegas que 4gentilmente aceitaram ler algumas partes deste volume e nos dar ‘lguns consethos: Petro Omodeo, professor de Zoologia na Univer- Sidade de Pédua, lew as partes relativas a histéra da biologi; Giovanni Prodi, professor de Matematicas Complementares na Universidade de Pius, low ae paginas dadioadae & historia de ‘matemdtica; Salvo d'Agostino, docente de Histiria da Psion na Universidade de Roma, eu ax partes refativasa historia das iin {isicas; Vittorio Somenzi, professor de Filosofia da Cigncta também hha Universidade de Roma, leu todos 08 eapltulos sobre as teorias episteroligicas; Fabio Meili, professor de Psicologia na Univer- Sidade de Padua, revisow as paginas relativar & psicologia da forma; Guido Peter, professor de Psicologia da Idade Evolution na Universidade de Pédua, lw as piginas dedicadas a epstemologio {genética de Jean Piaget xciono Pelican, professor de Sociologia 44a Politica na Universidade de Népoles, lew ax segdesrelatioas 20 {desenvolvimento da socologia e da econorita. Expressamos nosso ‘agradecimento ao professor Franco Blesza Univereidadede Padua) 5 Profacio open nottad dain contenpornas ea Lure Penne pane de logutniana Universidade de Pets tor a ele wore cade eae Se LLrrrtr—~— secon hoarse ee —rr————. eee Bree esas nda é masa do prof Os eee rere eee ae sea pec nie Ucar irene porcine B 1 hace carers cca pea dere Fe ee oe ee oir Remo Burd gd ce ase eres atte e soup So ———— te ae dasintacncrpemivspecsd seis, Petiert rticrccarsopaoue Forfa teen ae ——-— hopping aie manpage Sen s es poo e feet pate Ce ade x Cr Coren pe ere eet Cee arenes 0s Autores Primeira parte MOVIMENTO ROMANTICO E FORMACAO DO IDEALISMO “Um deus é 0 homem quando sonka ® rmencdigo quando reflete” Friedrich Holdertin “Aconteceu de um deles levantar 0 véu da deusa de Sats. Pois bem, 0 que via le! Maravitha das maravithas, vu-se Novalis (Friedrich von Hardenberg) “im tudo estd presente o eterno.” Wolfgang Goethe *86 pode ser artista quem tom religio ropria, ou gj, intuigdo do Infinit.” Friedrich Schlegel Goethe (1749-1892) foi o grande dominador da época romantica, ‘cam sua poesia, seu estilo de vida e seu pensamento. Também ‘xeroeu extraordindria influénca sobre a poltioa cultural de sua poce. Capitulo I ROMANTISMO. E SUPERACAO DO ILUMINISMO- 1. 0 movimento romiintico ¢ sous expoentes 1.1, Um antecedente do fendmeno romintico: oSturm und Drang ‘Talvez nunca tenha acontecdo deo fim de um séeulo eo nicio do outro serem marcadcs por mudangas to radieaise tao claras ‘como as mudangas que caracterizam os dltimos anos do século XVII. os primeiros anos do séeulo XIK ‘No campo sociopolitien, tivemos acontecimentos destinados a ‘imprimir nove rams & histria. Em 1769, explodia a Revol Frinoue,poreninesentunanne dovinfelecotismeinieminsioe dde morte, que punha fim as grandes experangas filantrépicas, ‘numanitrae epacifistas acoous pelo século das “Iuzes”-A aycen. se apltrtaque elminy dm 1304 com a poclamago de Império, ¢ as campanhas militares, que puseram ferro a bigs cabverterain todos eotredses poles © weal do ‘Antigo Continente,instaurando nove despotismo,fseram Tui por “ Oremantiome terra todos os restduos de,esperangas iluministas que ainda restavam. "Mas, antes mesmo que explodisse a Revelueto na Frangs, na ‘scala transcorrida entre 1770 0 1780, e intompério cultural Tegistravanna Alemazha as primeiras modifiaptos de valto que, 0 ‘prazo médio,na passagem de século,levariam A superagio total do $aminiamo. O mov ‘expressam conceto Unico com duas ser “impeto empestuoso" tem . as idéin de fando dease movi- ‘mento: a) Anatureza éredescaberta,exaltada come forysonipaten- ‘ee criadora de vida b) Relacona-oe estreltamente com a natureza ‘martiro de certas personagens de Michel Reinhold Lenz (1761- 1782), d) 0 sentimento prio se expres no i wo iano, na ‘exaltagdo da lberdade e no deseo de infringirconvengéese leis ‘exmo James Macpherson (1738-1796), que publicara Pragmentot dde poesia antiga, aribuindo-os a Ossian, bardo antigo. Além da ‘Pousia oesiniea, também houve infludnela da redescoberta de fauior sobre o qual Lessing é chamara a atenipfo dos slomifes.Z Rousseas também eausara grande impress, ej8.com feu novo sentimento da natures, sea com sua nova ‘aja ainda com suas idéias polticas (0 Estado como “eontrato {Ral Dente os eacrtres de ingus lod, alm dein [sing nunc oStarmerasirtudoopenat eich Catied ‘lopatoek (1724-1803), com sua valorizagdo do sentiments Romantiamo eclosiciamo 6 (0 “Sturm und Drang” teria apresentado influéncia bastante ‘ecassa se houvesse sido constituido apenas por figuras como a de ‘linger (que terminou moa vida aventurosa somo general do exér- ito russo) ou a de Lens (que morres lowco na Ras, em plena ‘miséria), quedeixaram herangaliterdra de parco valor. Quem dea ‘entido © relovancia histrica © supranacional ao Sturm foram ‘inguém mais que Goethe, Schiller s fideofos Jacobi e Herder, ‘com sua primeira produsio postica e literdris. Pode-se dizer, inclusive, que as fases mais’ signifcativas do movimento, tom cxatemente Goethe por protagonist, primeiro em Hatrasburgo e ‘depoiner Francoforte, Coma transferéncia de Goethe para Weimar (775), comera a fase de declinio do movimento. 12. O papel desempenhado pelo classicismo fem relagio ao Sturm und Drang e a0 romantismo © Sturm und Drang foi comparado por alguns estudioaos a ‘uma espécie de revolugso que antecipou verbaimente em terras ffermanicas aquilo quo, pouco depois, seria a Revalugto Francesa ‘no campo politics, Por outros extadiosoe, a contraro, fi conside: ‘ado camo uma espécie de reagio antecipada 8 propria Revaluplo, ‘enquanto se apresenta eomo reap contra iuminismo, do qual a ‘Revolugso Francesa fo 0 coroamento. Com cfeit, como jf se ‘observou, tratase de redespertar do espirto alemio depois de ‘séeulos de torpor e de ressurgimento de atitudes pocuis: Ianifestagdes do Sturm und Drang apresentam, em estado ido g incandescent, 9 metal rato que seri fred pela gre [locofia alemas.” & continua ele: "Com efite, a importincia do ‘Sturm ndoéa deepisédi isoladoe cireunserito,cvima de express4o cespirtual coletiva de todo um povo. Nao apenas os Klinger © 08 ‘Lens, mas também os Herder, os Schiller eos Goethe (aos qua se poderia aerescentar 0 préprio Jacobi), pasearam através do Sturm: {5 primeiros se detiveram nelee, por iss, logo foram ultrapasee- ‘dos ot outros, a0 contririo, conseguiram dar forma ao informe, ‘ordem ¢ disciplina ao contetdo eaético de sua propria natureza ‘Para nés, « experiéncia destes utimos ¢ particularmente impor: tante, porque nos permite eetadar nos proprios individuos dus {Tasos euceasivas e opostas do mesmo proceseo histérico. Nao se ‘rata apenas de modo figuradeo dizer quo 0 Sturm representa Jjuventude desordenada oclassicsmo a compostae serena mat ‘dade da alma alemis0 Sturm érealmente ajuventude de Herder “ Oremantiame terra todos os residuos de esperangas iluministas que sinda Sas, antes mesmo que explodisse a Revolugfo na Franga, na cada transeorrida entre 1770 6 1780, 0 intempérie cultural ‘egisirava na Alemanha ea primeiras modifiengdes de rlto que, a ‘rao medi, a passagem de século,levariam Ssuperagdo total do Tfuminiamo.’O movimento que produsiu tais modificapoes nessa ‘cada feoa conheeido sob o nome de Sturm und Drang. que sig: hifiea “Tempestade e Assalta" ou, melhor ainda, “Tempestade-¢ Iinpeto A denominagao derivado titolo de drama escrito em 1776 porum do expoentes domovimento, Friedrich Maximilian Klinger Erts21851, «parece ter sido usd pla primeira vex para desig- ‘nar todoo movimento, por A, Seog, no inicio do século XIX. Os ‘ois termos provavelmiente devem ser entendidos como hendiadi ‘0 seja, como dois termes que expreseam conceit nico com das palavras: assim, osentidodeveri er “impetotempestacee, tem. Pestade do sentimento’,“efervescenca cadtica de sentimentor {O'itulo original dado por Klinger ao seu drama era Wirrwarr, ow ja, “eons cadtica™) ‘Sho a seguintes as posighese as idtias de funde desse movi- ‘mento a) Anatureza Gredescaberta,exatada como forgaanipelen- {ecriadorade vida. b)alacions-e estreitamente comanatureca "nic entendido como orga orgindria:ogeniocriaanalogamente ‘A natureza e, portanto,ndo extra suas normas do exterior, mas € slopréprionorma.c)Aconeapyodeista da Dvindade como nteiecto ‘ou Rezto Suprema, propria do iluminismo, comeya ase contrapor ‘pantetsmo, ao paseo que a religiasidade assumenovasformasque, ‘m seus pontos extremos, a expressa no ttanismo paganizante do Prometeu de Goethe ou no titanismo cristo da santidade © do Imaririo de certas personagens de Michel Reinhold Leng (1751 1792) @) O sentimento patrio se expresoa no 6d: ao iano, na cexaliagio da liberdade eno desejo de infringirconvengoes ells ‘@ternae 0) Apreciam seo sentimentosforteseuapaixbescaloroeas impetuosas, bem como os earactare francs © abertos, "Ease movimento fot influenciado por alguns poets ingleses, ‘como dames Macpherson (1738-1700), que publicara Fragmentat de pocsia ange, atribuindows & Ossian, bardo antigo. Alm da ocsia oesidnies, também houve infiugncia da redeveaberta de Shakespeare, autor sobre o qual Lessing chamara aatengao dos slomaes,E Rousseau também eausara grande impress seja com feu novo sentimento da natireza,sejacom sua nova pedagoEia, fej nda com suas ideas poltias (0 Bsiado como “contrato focial), Dentre os escrtores de Kinga alema, além do jetado {essing nfiuenciou a Starmersobretudooposta Friedrich Goi ‘Klopatock (1724-1803), com sua valorizagao do sentimento Romantismo eclassciomo 16 (0 "Sturm und Drang” teria apresentado influéneia bastante escassa se houvesse sido constituldo apenas por figuras como a de linger (que terminow sua vida aventurosa como general do exer- tito russo) ou a de Lenz (que morrou louco na Russia, em plena ‘miséria), quedeixaram heranga literria de parco valor. Quem deu Sentido ¢ relovaneia histiries e supranacional ao Sturm foram ‘inguém mais que Gocthe, Schiller eas flésofos Jacobi e Herder, fom sua primeira produgio postica e litersria. Pode-se dizer, Inclusive, quo as fases mais significativas do movimento tem ‘exatamente Goethe por protagonista,primeiro em Estrasburgo e ‘depoisem Francofore. Comatransferéncia de Goethe para Weimar (1176) comega a fase de declinio do movimento, 0 Sturm und Drang foi comparado por alguns estudiosos 8 ‘uma espécie de revolugao que antecipou verbalmente em terras {germanicas aquilo que, pouco depois, seria a Revolupao Francose ‘no campo politico. Por outros estudiosos, a contréro, fi consid: ‘ado como uma espécie de reapo anteeipada a prépria Revoluga {enquanto se presenta como reagio contra iluminismo, doqual& Revolugdo Francesa foi o corosmento, Com efeito, como Jé ‘obeorvou, trata-se de redespertar do eapirto alomao depois de ‘séculos do torpor e de ressurgimento de algumasatitudes pecalia- rsd alma germanica, Portanto, encontramo-nos diante de prelidio.aoromantismo, ainda que desalinhado e imaturo. O historiador da filosofia G. de Ruggiero expressou essa viado de modo particalarmente Teli: “As manifestagdes do Sturm und Drang apresentam, em estado fuido ‘© incandescento, o metal bruto que seria forjado pela arte @ a [losofia alemas.” B continua ele: "Com efito, a importincia do ‘Sturm ndoGade episbdioisclado cireunscrivoosimadeenpresato spiritual colotiva de todo um povo. Nao apenaa a2 Klinger © 0s ‘Lenz, mas também os Herder, os Schiller es Goethe (aos quis se poder aerescontaro proprio Jacob), passaram através do Sturm: 0s primeiros ge detiveram nelee, por iss, logo foram ultrapassa- ‘dos; 0s outros, 20 contro, eonseguiram dar forma ao informe, frdam ¢ discipline ao conteddo eadtio de sua propria natureza. Para née, « experiéneia destes sltimos & particilarmente impor: ante, porque nos permite estudar nos propriosindividios das {ases'suceasivas evopastas do mesmo proceaso histriea, Ni se {rata apenas de modo figurado o dizer que o Sturm represent @ Juventude desordenada eo clasccismo a composta o serena matu- Tidade da alma alema:o Sturm ¢ realmente ajuventude de Herder a (0 romantisme ede Gosthe, que se ergue qual simbolo da juventudede odo povo eet a vtoria sobre ele tem significado pestoal queda fundamento Tis intimo eablido Aerize da alma coletiva.” "Ease trecho acena ao classiiamo, que agiu como corrtivo da descompnsturaedocaos dosStlrmer. Comefeito,oclasseismotem [grande importineia na formagio do espirit da época que emer fos a estidar e, pouco a pouc, se imple nio spenas como an~ fecedente, mas atéenme componente doproprioremantismoou até como um de seus pis dis or ise, deveros falar dele, finda que de modo sucinto. I claro que oeulto ao clézsico nfo era estranho ao luminista século XVII Mae tratava-ee de “classes” de modisme, ou sea, de Classco repetition e, portant, privado de elma e de vida. Mas, em Seus escrito acbre'a arte antiga, publicados entre 1755 e 1767, ‘Johann Winekelmain (1717-1768) j4langava as premissas para a ‘superagdo dos limites do classicismo como mera repetigso passiva doantigo. 'Na realidade,& primeira vista, uma de suas méximas parece sue afar citer “Pare Uso camino para noe tornarmos grandes e, se possvel, inimitavets, € a imitagao dos “antigos” Mas exsa“imitagio” que hos torna “inimitaveisconsiste fm readquiri o alhar dos antigos, aquela visto que Michelangelo Rafael souberam readquirir © que Ihes permitia buscar “o bom fosto.em sua fonte” e redescobrir “a norma perfeta da arte”. Esta aro, entto, que para Winckelmann a "umitapao" do cldssico, ‘entandida nesse sentido, leva nlo apenas anatureza, mas também ‘slém da propria natureza, ou sea, a Idéia: “Os conkiecedarese os imitadores das obras grogas encontram nessas obras primas nl somente o mais belo axpecto da natureza, como também mais do (quea naturesa, isto 6 cortas belezas ideals Ga natureza... compos. fas por figuras eriadas somente no intelect.” Hssa Idgia 6 "uma patureza superior” ou se, a verdadeira natureza. ‘Sendo assim, pode-ee comproender muito bem estas impor- tantes conelisdes de Winkelmann: “Soo artista baseia-e em tais fndamentose faz com que sua mfo e teu sentimento se guiem pelas narmas grogas da beleza, encontra-se no caminho que © Tevard sem falta imitaeao da natureza. Os conceitos de unidade ‘ede perfeigso da natureza dos antigos purifcarao suasidéias sobre feaséncia, desigada da nossa natureza, e as tornario mais enafveia, Descobrindo ae belezas da nosea natureza, ele saber Felaciond-las com o baloperfeto , com a ajuda das formas subli Ines, sempre presente para el, oarista tornar-se-d norma pars si "Bese &0 ponto de partda do neoclassicismo romantico. Como cexplica muito bem L. Mitiner (insigne histariador da literatura Romantamo eclassicsmo 1 ‘lema), cle “doveria ter-se formado organicamente da cultura ‘lena, como, segundo Winckelmann, se formara organicamente 0 ‘lasscismo grogo; ou oo, havias aspiragao a um cassiismo que ‘afofosse fpiae repetigan,esim misterosaemiraculosapalingénese ‘dog valores supremos da Antiguidade”, O “renaseimenta do classi ‘Como esereve ainda Mitiner:"Excetuando-se pouguissimas de cuas supremasrealizages, todo o classicism alemde osclaria fentre duas tendéncias opestas:imitapho mecinica da arte grega, {sto mais arte classicsta do que arte substancialmenteclassica, fe aspiragao a novo e genuino classicism, inspirado pelo espritg feo, mas surgido de evolugao organics do espirito alemio.” ‘asim, 0 neoelassiciemo aspirava e transformer © hatureza em forma vidaemarte,nlorepetindo, masrenovandooquecegrog0s hhaviam feito ‘Ainda ha dois pontos muito importantes a destaar. Em primeiro lugar, dove-sonotar o tipo de influéncia que © lassiciemo exeroed sobre os melhores representantes do Sturm, inluencia a que ja acenamos, A marea do cldssieo & "medida", 0 “Timite’, 0 “equiloro". E Herder, Schiller e Goethe procurarsm precisamnenteorganizar as decompostas orgasdaSturmund Drang fm fangao dessa ardem e desea medida, E fol precisamente desse {impacto entre a tempestaosidade « impetuosidade do Sturm ¢ 0 “Iimito" que ¢ elemento caractristico do classico que nasceu © momento espocificamente romintico. Bm segundo lugar, deverse notar que o renascimento dos .grogos, alm da arte, também seria escencial na filosofia: Schleicrmacher traduziiaos didlogosplaténicoseosreintrodusinia rno ago do diseurso filosfic; Schelling retomaria de Plato ‘onceitoe fandamentais como a teoriadas Idéias es concep da ‘alma do mundo, Hegel elaboraria grandioso sistema precisammente {gragasdredescoberta do antigo sentido lasso da “aletica”,com ‘Sacréscimoda novidadedo elemento que clechama“especulaive", como veremos. E muito obteria do seu constante eoldquio com os fldsofosgregos,ndo apenas do coléquio com os grandes pensadores ‘onsagrados por tradieao bimilenar, mas tambem do dilogo com os pré-soertiens, particularmente, por exemplo, com Herdclito, do ‘Qual utlizou quace todos os fragmentas om sua Légica ‘Sem o componente cléssco, portanto, néo se expicariam poesia nem a filasofia da nova epoca, ‘Com o que dissemos, jé dispomos dos elementos que nos permitem determinar os tragos essenciais do romantismo. 1.3. A complexidade do fendmeno roméntico Cas suns earacteriaticas essenciais Define 6 romantismo ¢tarefa deveras diel, havendo até quem lige srela impasse. Alguémchogos.acalear teem ido Gm is de conteecinguonta definigbes diferentes dense fen ‘eno, Miner recorda que o proprio F. Schlegel,» fundador do irclo dos romintce, esrewea ao sow iemo que nao poderia Stviar.he a sua propria deni da palavra “romantic” poraue {ina "195 flea de extensao! Prescindind dos paradoxos, podemos nos orienta om faci dade intrineadisima questo, distinguindo uma serie de prs povtivase de categorie capazos de determina os tragoneasencigis {fo fentmeno do romantismes a) em primeiro Tugar, seria bom txplcara genose cmeldgica do term do ponte de vista ioe {ciples depois, devem se determinaroslimitscronolgicos ‘gegrafeedofenomenord ent, sera precio procurar determina Site categoria psicoldgie 08 moral, como foi chamaa, val dizer, ‘modo peculiar de sentir e as caractriticaspseolgicas proprias iohomemsombatce;d) depois, mister determinar qu contigo {iu que conteados conceituaieo romantica faz seus; o) em segue, unpre daterminaraforma de arte em que tudo isco se express Spor fim, devemos nos peruntarem que sentido se pedo felar ese falade/ilsofa romantica, eque samme grandeimporcancia neste esto. ‘Vejamos a slupio desses problemas, segundo ordem em qu os propomos ‘D Apalavra “romantes” tom longa ¢complexahistri, que se iniea em periodo anterior ao que extadames, no qual se tora {lenica, AC. Baugh (autor de conhecida historia da literatura Ingest resume do seguinte modo:“O adjeti romantic’ spare {Uipetn primera vers Inglaterra por vole Ge mendes do sculo vit como termo usado para indieerofabulso, o extravagant, © fantastico oireal (como 6 encontrado, por exemplo, em certos Fomances de et” lana) Fo reogatado dessa eonotao negativa Fodecorrer do sGculo seguinte, no qual past a ser usado para Indiar conasesituagbes agradaves, do Tipo das que apareeam ‘a tarrativa ena poesia ‘romntin (no sentido acima indieado). ‘Gradativamento, @termo romantismo’pascow a indica onenas ‘mento doinatntn eda omoyio, que oraconalismo predominate frosceuloXVITI nto consegusu suprimir nteiramente-F. Selogel FPlacionoue Tomita comeremance ecm aqilogu ee pou 4 pouco vera a signiicar nos exprestes epeas e lrcas medi ‘ale, 20 romance peiolgic,autablografica e hstrico modo. ‘asim, para Schlegel, "iméntiea” era 2 moderna forma de arte Aspectosfandamentais do romantiomo 19 aque, como evolugio organica da Idade Média até 9 sua época, Fossia marea propria, esac peculiar propria, bean e vera dade propria, diferentes das qu caracteizavamn a grog aco, Pore, noe leva’ outros problemas, dos quais devemos flat diane, 1) Como categoria historiogrsia(egeogréfes)oromantismo designs omovimentoespiritual que envalveundosomentea poesia alfa, mas também as ares figurtivas es mica, ques ‘tcenvolveu na Europe entre fina do aecilo AVI «a prime Imetade do aéculo XIX. Embora possam ser identifcadoe certs Drédromos desse movimento na Inglaterra, ocervo€ que o movi. Into presen rere ort do epi s agentes germanlco.O movimento se expandiy por toda a Europa: na ranga,na Ralia,na Bspanh¢ naturalmenta,na Inglaterra, Em cada um desses' paises 0 romantamo aasuinu eafscertsias Povuliares e sofretransformagiea, O momento paradignstice do Fomantismo¢ o que ao eolcn a eavaleio entre steals XVI XIX. na Aleman, no eirealo consti pelos rmaoe Schlegel em Jena e dopois em Berlin, como je veremos melhor. ©) No fenamene que e verifies nese area de tempo e nesoes paises, mas sobretudona Alemanha ¢posivel denier embora fomasdevidas cauteas erica, algunas constant” que consti fem uma especie de minimo denominador comum. Eas primeira lagar, pode ser apontadoo que constitu oextado de eepirte™, 0 comporamento peicoogio,oethor ou marca eoprituel do homctn {omnteo Tl aitude romantica consist nn condgao de conto interior, na dilacerapio do sentimento que nunca se sents satiate to, que se encontra em eontreste com & realidade e aspire algo mall que, ng entant, eh exeapa continuamente. Ams ef aracterizapio do romantismo como categoria poiolgica fl da da or L. Mittner e, portant, a repistramos em ste propras palavrasEntendido como fat peicolgea,osentinsento romanti- onfogsentimento que eafima acimada aztousentimentods Imodiaticidade atensdade ou volncia particular, corm tae tim ndo6ochamadio sentimental, ist 6, sentimento meld eochatoraplative:¢ muito mais um dado de senabtidade, prec ‘samente ofato puro simples da snsibilidade, ano ele setra dlzem etado de exeesioa wat permanente npresionsbilidade ‘nritabilidade ereatiidade. Na sensibiidade romantien, prods. tina oamor pela irresolugdoe plas ambioalincion, a ingutcaade Etrriguictude que se comprozem de st mesma ee csaurom em of ineamasO vermo que se trnou mas tipo que techico Fara India esses estados do eapinto &"Sehnsucht, que pode ws ox. pressar melhor como “ansiedade” (os sinonimos “deceo ardente’, nse" ouvanclopaixonadsstomenossiguieativos) i Mitte e O romantioms também explica muito bem ease termo com 0 coneeito relative: "A ils earacteristica palavra do romantismo alemao, ‘Sehnsucht, Junge TeimweN, aeaudade('mal isto €, dosejo, do retorno'auma [aicidade antes possuida ou pelomenos conhecidaedeterminavel) lo contrario,¢ desejo que nunea pode alcangar a sua meta, porque do a conheee endo quer ou ndo pode conheetla: 0'mal’(Sucht) ‘Ao deseo'Selinen). Mas o proprio Sehnen’ signifies com bastante froqhencia deseo trealizavel porque indefinivel, desejar tudo € hada ao mesmo tempo nao por acaso Sucht fj reinterpretado(..) ‘ome Suchen, procurar; a Sehnsusht 6 verdadeiramente a busca So desej, desejaro desea, dase que é sentido como inextinguivel fe que, precisamente por isso, encontra em si mesmo a plena ‘adiedade." wenn so 2) Isto, porém, ainda nio basta. A categoria pseolgiea to- rméntica deve ser ligada a categoria do conteddo idea! econcetual {do romantisme, Com efeto, no perfodo de que estamos falando, lalgumas idéiae e representagoes mostram-se as mais das vezes ‘ssociadas ao sentimento a que nos referimos, embora oromantis- ‘mo nfo sea sistema de coneaitos, como jé destacamos varias vezes. 1) Todo romdnti tem sede de infinito e aquela ansiedade, que é dese irealizavel,o6 precisamente porque aquilopeloque snseia, harealidade, €olninio, Btalvex munea comonessa época.se tenha falado tanto de infinito, entendido dos modos mais diversos, Os Tominticos expressam essa tendéneia ao infinite tembém como "Streber" ou se, como perene “tender” que nunca cossa, porque ‘as experiéncias humanas slo todas initas, 20 passo quo weu objeto ) eomo transcendéncia (oinfinito como totalmente diferente do Finito), mas como) continua superegdo dialetiea da fnibude. ‘Esta elaro que (e, assim, passamos 8 segunda questo), para Hegel, o finito ndo tem em st mesmo verdadelra realidade: © 6 ‘catamenteporissoque ses destino g ode azer-se\dialeticamente) {nfinita, Sobre a negatividade do finito(a*tristeza do inito”, Hegel ‘sacreveupiyinascelebres,dasquaisextraimosuma dasaflrmasbes ‘als clarase sigificativas:"O fnito nfo apenas se transforma, ‘como alguna coisa em geal, astambém perece. Bndoequesea [apenas possivel que porosa, comose pudesbeficar sem porecer:oser das coisa finits, como tal eatd no ter como seu ser, dentro de #0 [permed perecer‘a hora de seu nascimento éa hora de sua morte we Hoge! 1 Sendo assim, eno, into 6 ago de ntoxeal tea" diz Hoge Ta tents que eter reltaade por mesmo) para E50 Seatiemfandamentase inciramente nea concen sie fosofe gue atribua relidade vordadera so nite nao oe eet Some de Hosta, pongue stb reaidade 0 {ese ofponrecocm ue Hegel enone cates pei !Rpposiao de gue ofntow tea ind em rela par es mabchaia itlieme 0 dealismo de foi const temas Te ede reconhecer fino ome vrdoasiro ser Toda Rowe ¢ ‘Stencatmenteicalimooypo enone emo corso ‘Scancpio‘a questa enti nada main do qe saber at que ent cnt princi x tncontasttvaments realizado em cada Fintan flowaeideliomocom¢sdeokamoe relgia Denodo {he euuce a rlgio secoece fede come verdadero sr, ‘Sina qu linn asastecacomo um que dem caloesd, de {nenoda So otoro.Awpargt etre Msi alsa e realist, rant, care designicado Ura flomfia que sirbutse Enno cono al erdadsro ger um ver defo eabslut, aomerceora onome de flosfa” 43. A Logica da esséneia lege devo oasis} i ie es elt rN ney Pan occa te ema cae SEES Soe econ ses ae te See amen ee a ea ct See e ee ee Secon reat ca Ba teers ce a a ee aa ee et crags Selon cia Rooms at ee Repeiseeegremmaeretnr ems See aa rnt geziaieme: Uta e tne er aaa oe ccm Sore a tee feds oo cere Sma me ee ers Sepa pees, rea ts ence sels AN ge a ce erate ma A Ciencia da Légica™ 135 1 nn pr gn dns wo scum et erlensare omens Tole ee a ene cee inl i coe Race Srnec tactic gee wr aabtian ge ont i Roba rrr GEIR Me dvr tet Shoe eect terete netstat ia Shy Sacral arms ee cane an CEN sas ars pr a a aha apni ac. ee eae aaei dts a Seer ec eae caer icon melee mats See comscer remem teat dpm edad sangeet unite ens ‘shoeing ce ‘ancl camara sai enn tran Sao epee phason nla Sra rata ces Sussman trtcedas ence eet tae ae tate Soca eee en Bice erte ee ea ates at epets eneetenansr Tis SOIR Ta ead mea sine te a he romani es erin renee Teil Se At ai ee SR Rn cmoe rs atin solecianecitnaem ceeds es Se ccieyremtaeaae 136 eae ,, Para Hegel, a prova adequada da existencia de Deus € nove tipo de prova,que unde de modo original as instancias das provas {tadicionais Els como 0 proprio Hegel as resume: "Na maneira ‘omum de silogizar, parece quco fundamentode Absolutosejaoser Gofinito:como-exisieofinito, existe o absolut, Averdade, prem, ‘que, como o finite €a oposigao que se eontradiz asi mesms, como ‘le nao, por isso o absolute & ‘Outras eélebres figuras teoricas tratedas por Hegel nesta parte da Légicn so as figuras substdnela-acidence,cuja “veraci “Sade” Hegel ve refletida na dupla superior de eoncetos causa feito, daqual ele parte para chegar dseonciusdes ultimasdalogica de escéneta, do modo como veremos ‘Todo efeito, por seu turno, é causa — isso ao infinitn, Mas esse infnitodeixa de sermersprogressioretilinea,vltandy 4>sobre Simesmocireularmente, Temes, asim, avagio reeproca”,naqual fuss eefsito,oaseja,ativoe passive se identifieam (ostermosque ‘agem também eofrem vic-vere). ‘Desse modo, passa-se da esfera da “nocossidade’ para o Ambito da “tutonomia” , dado que a agi reciproca nio implies Feteroeausapio, mas sin aufocausapao e, portant “tiberdade™ ‘Aasim, paasamos da “essenci ao “conceit 44, A login do conceit Com a sepio dedicada & logica do concsito, passamos 2quela ‘que Hegel chamou de “Logica subjetiva", por eontraposigao as Primeiras duas sepses, da “login objetiva’, Aqui, “subjetivo" & {Entendido em sentido sllamente positive, ou seja, no sentido de Tégiea que intreduz na esfera superior do Sujeto” Assim como a verdade doer a esséneia, da mesma formaa verdadeda esséncia Snrazio. Alguém ja disee, numa analogia clarficadora, quo earre ‘aqui aquilo que disefpulo de Sais (de que fala Novalis em seu romance) descebriu tirando 0 véu que cobria a face da deusa: ‘desoobriv-se asi mesino [a passagem de Novalis em que esse con- ‘ito se expressa pode sor Vista om trecho citado acina porns, P 28). analogia épertinente, mas deve ser desonvalvidae comple- tadar na logics do conceit nao #6 descobrimos que a ralidade € 0 Sujito que alige,jahavi sido aquiigaoda Fenomenologia). ‘se descobre também o porqud. A Logica hegeliana do canceta 6 a Tigieaeonduzida do pont de vista daquilo que Kant entrevira com (os0u"Eu penso”,j& desenvalvido por Fichte(et- pp. 60ss)eaqui nao Somente muito mais sprofundado, mas tambem levado as 2uas ‘onseqiéneias extremas, Entso, tudo ¢ visto como autodeedobrar Se diletin do Sulla, que étoda-a-realidade Ciencia da Laico” ast ‘Mas, para Hegel, 0 que significa exatamente “conceito” (Begriit ‘Por ‘conceite", Hagel entande todo 0 resultado do movimento Togo até aqui aleangado. O “conceito” seria o Eu penso que se fautorria e, autoeriandose,cria todas as determinaptes logeas. Portanto,mais uma ver, elendo.entende aquilo que comumente se ‘entende por "conceit" do ponto de vstadointeleco, massimaquilo ‘que se entende do ponto de vista superior da razdo. Estamos, portanto, em novo plano. ‘Bata passagen-chave exclarece qualquer equivoco: “Na légica 4o inteleetocosturna-seconsiderar oconesito camo simples forma {de pensemento, mais precisamente como epresentagao universal. ‘Elessaconcepsio subordinada do conceto uesereferea afirmagso, ‘tho freqdentementerepetida por aqueles que se reportam .sensapo ‘ean coragao, de que os concetas como ais seriam algo morto, vazio t abstrato, Com efito,¢ verdadeiramente o contnéria:oconceito é nuito mais oprineipo de toda vida e, portant, ao mesmo tempo, D absolutamente conereto, Ja vimos qu as coisas edo assim como ‘resultado de todo o movimento logico que se desenvolveu até aq por isso, nfo ha mais necessidade de demonstré-lo, logo aqui Quanto doposigaoentreforma econtesdo,levantada em ralaga0 ao Sncst como algo qu a pretend ue ei samen rma tal ‘posigao, Juntamente com todas as outras opasipes fxadas pela Fellexto, podemos dizer que j4 a deixamos para trés de modo tisltic, lto 6, como sperada por si mesma. B ¢ precisamente 0 onceito que contemensi como uperadas, todas as determinapses fnteriores do pensamento, Certamente,eancelto deve sor consi- Grado como forma, mas somente como forma infnita, eriadora, (qucencerra em sia riquesa de todo conteddo ¢ ao mesmo fempo, dispense desi mesma. Da mesma forma, o eancito também pode ‘ertamente ser chamado abstrato, se por concreto entende-se ‘Somente aquile que 6 censivelmente conereto, em gral, aquiloque pode ser percebide imediatamente, mas o eonceito como tl nao se {lina agarrar com as mos, pois, quando se rata do conceit, ver ‘cosentir ja devem ter feado para tris. Igualmente, como anes} ‘Sbservamos,o coneito 6, 20 mesmo tempo, 0 absolutamente con ‘cre precisumente o¥ enquanto contém em sem unidade ideal, Seereessenciae, portanta toda a riqueza dessas duasesferas. Se ‘Somoantesobservamos, os diversosgraus da ideildgia poder Conaiderados como uma série de definigoes do aBeoluo, a definigao floabsoluto que dat surge ¢a que diz o abeoluto 0 conceto. Claro, este caso é preciso tender a conceitoems sentido diferente e mats levade do proprio da togiea do itsleto, segundo oqualoconceito ‘eonsiderado somente como uma forma do nosso pensamento Shubjetivo, em st privado de contetida” ne get 1,0 comcsito din ainda Hegel, 6 “» que forma e era? Ele diz tashbn que absolute negaivdade”nosentidade gue negasd0 (dete determinagdiedetoda nitude evua speragaolsend, por {ant,negnividadeabsoltaque seresolveem postvsdade aol {a). Por fim, Hegel tambem qualifiea 9 coneito como “poténcia livre"eate"bemaventurang limitada” Bm sumo: 0 Conia 0 ‘home mai rico © aie adequado (até este momento do proctaso {ogico para expressar 0 ABecluto como a passagem citada dit claramente ‘evident que, mudando de modo to radical osigniicado da conceta no plano da Razio,tambem 0 "juit © 0 slogsmo™ (Gatreitamenteligndosaoconceito devem adquirirsentdacomple- ‘No cntexto da lgiea hogan da Rezo, o ui” coincide com aquilo gue, aim, vimos ser o significado da “propsigao ‘Spoclaivs capenipd qual semetenon (pp. 1000) 0 aa ‘épsla do juio hogeinno expresanidentidade dnansica entre “eit predicado eo term mais importante tora-ee predicado {Co mais o sujet da proposicto, porque o predicadoexpressa ‘universal, ao pass que. steltoexpressnosndvidaalO jie, portant, expressao individual noseu fazer-se-snivers O silogismo representa a unidade dos ts momentos uni: serealdade, a particularidade ou especifiidade) es individual dade, om onexo preciso que olga. Oslogmo (no novo sentido hogelisno) 0 universal que, través do particular (aexptce) se individualiza vice-versa, cu sja, 0 naividuo que, através do particular (a espécie) se‘universiia, Por exempl 0 animal (universal). através da epecihomem (= particular ceindvida- siz (por exemplo, em Carlos, Ll , vce vere, todo bomem em particular» indviduo), através da eapetehomem (= pares), {ende ao universal expresso peo animal esse modo, Hegel pode sustentar a tes (absolutamente paradoral para a velha Logica, mas dbvia no contaxto da nova de uetodaa oie alogismo'"Se, porexemplo,tomarmes logiomo {nso ne sentido da vsihalegin, da ligea formal, ms ‘eracdad(=segundoa ges da Raz8o)yelogadeterminagao pela {ual particular espeie]¢ termo masio que liga om extremos douniveral edo singular (= 0 individuo), Bsa fore de gar Slgisticamente forma univerel de toda as cotsas” ‘Mas Hegel ndo fea nist. Ele concebe o seu préprio sistema como giganteso silogismo, no quel tes momentos da “dela logiea™da"Natareza edo“Espiit” st o tre termos do propria ‘logo, que se mediam dinamicamente. Para Hegel, tambern so randiososalopismos 0 dogmas centrais do cistianismo, noe Afilosfa da Natureza 9 "lementoshtirics do crs, como, por exempla apart {lode Craton ua vida morte, qpresentaram arte obretudo Npintare mumerosas oprtantdades de desenvolvimento, es pro- pra Tare elton om denon que ne ease arte. May, juan a fendéncia ao saber © & pesquisa, bem somo # necesldade Go tspiritualdade intima, provocaram s Reforma, tambien a repre Sentorto religion fasta do elemento sensivel erecondutida ‘Tinterioridade do espirito edo pensamento,Desse modo, depots dare nina ita deque e natn a enon aces de Ssersatisfeitasoments de seu proprio snerior como pla erdadeira fermedaverdade Noseuinieartesinda deixasubsistr in que dlemisterioo, um pressntimentapleno de mister, uma inte 0 Brpirtoabstuto 17 tapdo, porgue as suas produptes ainda nfo extrafram completa ante lode o seu contedgo pela intsigo tmaginaiva, Mas, “Tonteid completo ver intetremente&tona em forma artistic Sinitecarvidente vale desea ejetividad, afatandona des ‘lands pra su ner, Pena ron eect, Na Tnlmonte,pode-seeeperarqueaartessclevecseaporfeyoe sempre filmy mals sua forma deo de sera neceandae spre do “ptite-E, por magus porsamosacharexcelentesasimagens dos tases gregine por als que ejamos dignamente eperfeitamente {tratadon'0 Par Etero, Cristo e Mara, entretanto, sso j4 no asta para nos fazer sjotbar 1) 0 ambit sunt, que sltrapassa o reino da art, 6 0 da religdo. A rligiao tem como forma de sua emscieneia repre ontop, enquanto absolute 6 transferid da bjetivdade da arte para inderoridade do sujet, sendo agora dado de modo subjetivo por meio da repreeentago, de modo que coragaoe alma, a subj [vida interna em geal, tomam-se momento fundamental, Po imo caracterizar esse progredir da arte para areligiaedizendo {foe pra a conaciéniareligosa, a arte & smente im dos laos. Gomito seaobrade te apresenta.averdadedemodo sensivel, boat, oepirito como objet, concebendo essa forma do absoluto comvestandoom cofrniads,aretiansrecenta ina devote {Rlerer, que rlacona com 0 otjeto absolute. Com efi, @ vor nt eens bare cota Eiantge oment doo de 1a agora, Osueitofaz ponetrarnaaima precisamente oqueaarte ‘Bisa Ojetivo como sensbidads exerna,identiteando nele ‘She, de modo que essa penengaiuerna na represenagao ei {bila dp sentiments tomes elomento eosncial para 2 fxstoncia do abuso, A.devogo 60 cua da comundade tm san forma mas para, mols interor, main subjetva,culto no ual & ‘hjtivdade por asim dase, devorada edger, quandoent80 Grew canted, privado agora dessa objetvidade, torna-se pro riedade do coragaoe da ama, Pree por hi, a teresa forma de exprte absolut ¢ a iloefia. ‘Com efet, a eligi na qual Deus €iicaimente objeto externa fara coneciencia ja que se deve primeiro aprender oque ¢ Deus Eton se reveloue se revel, derrama-se depos no elemento Solero, impelindoe preenchendo comunidade. Mas a itera ‘ade dn devoyto da sma da representagto nfo 6a forma mate ‘lovada da nterordadeO gue deve ser reconecido como eas forma purisima do saber olivrepenoomentonele,aciéncia leva eontienca o eontedido inti, omnande-se, portant, clo thin copriaeldeapropriar-sesaber conceiualmene, raves Topensamontosaguiloqu, caso contro, € apenas con Snnmento ou ie represeniagt subjeiva. ase Hegel Besse modo, unificam-sena filosofia os dislados,daarteeda igo: a objetividade da arte, que aqui certamente perdeu a Sensibilidade externa, mas encontrou eompensagao na forma su- ‘prema do objetivo, na forma do pensamento, ea subjetividade da Teligito, que ¢ puriceda como subjtividade do pensamento. Com {alto, por tim Indo, 0 pensamento € a subjetividade mais Salim, mais proprinzeo verdadeirapensamento, aidéia aomeamo tempo, Ga universalidade mais objeiva e efetiva, que, em sua propria forma, $6 pode ser captada no pensamento.” ‘Porfim, devemos recordar que:1)aartotambém 6entondidae reconstruida segundo etapas daléticas a) arte oriental, b) arte ‘lasses, arte romantie; 2] amber na religiso sao dstinguldas {ésmomentos:a)religiooriental,breligiaogregac)religigocrita: ‘S)apropriafilosofia (que feitaccineidircom ehistiriadaflocafia) também é vista se deedobrando em tnés momentos: a)da Antigii- dade grge,b) da cristandade medieval, «) da modernidade sgermanica, "Bim todos esses desdobramentoshistoren-dialéticos, obretu- {do duas coisas chamam & ateneao: em primeiro ugar, a evolugso pareceria cossar com a tarceira face, na qual tudo pareceriachegar ‘ao ceu turno; em segundo lugar, a hitéria da filsofia, do Tales a Hogel, ¢apresentada como grandioso eorema, que se desdabra no tempo e no qual cada sistema consti¢ui passagen neceaséria, ‘see eorema pareee encontrar auaprépriaconclusdo precisamente ‘em Hegel, em cuja flosofia, autoconhocende-se, Deus conhece ‘eoneretiaa todas ns cols © 2 Tdeia "se concreiza, se produ © ‘compraz eternamente” 17. Algumas reflexdes conclusivas Aprosentamos com amplitude pensamento de Hegel porque, comele,opensamentooeidentalaleanra umadesuasencruziinadas ‘ais importantes. Com efsto, nfo se pode comprocnder grande parte da histéria da flosofia ¢ da eultura posterior a0 se Eompreende Hegel "Eelaro que, em primeirolugar,em sua gigantescaconstrugso, o sistema hogeliano nao podia ser conservado assim como era por ‘inguém, porque muitasde suas partesestiojuntas porrazies que ‘do tém tantosuasraizesna lgica do préprisistema,esimna cul fura romantica eno espirito de sua 6poca, Consequentemente, era fatalque,entreasproprioshegelianos,seformascem rupturas muito profundas, que evaramatés uma dieitaeatuma eequerdahegelia ‘as bastante distintas entre sa dirvita radicals o sistema, 8 fesquerdao podoueredimensionovamplamente, comologoveremos. Reflexes conclasicas 159 Mas, em gral todo o pensamento moderna posterior a Hegel pode eer vists como sm eapacie de “gigentomaguis (para saat {na clebreexpressdo de Plata contra panlogtmo absolutnta hegeliano. Algunschegoramatsn apreseniar historia da eesaia psshogliana como uma “dstraigo da Raz, onde por "Rano" overs entender presisamente equela Razdo que Hegel tentou impor om todos ot nivels de modo verdadeiramentetotalitaio, ‘ere fatal uo, ness operagio do “destuig", se fase muito até dow ston limites e que, condequentemente, junto cam a Resto hogeliana, fnse tingid toda @ racionaidade humana, como veremos,Aiuitas fora de irvaionalismo moderne con: {empordneo tem essa genese e constituem wma forma. de sbuclutizaglo daquelasdestraigba. "Apropria diaetics, que desde a Antiguidade emergiracomoo unico metodo expecifice da losofa(o nico método que a lesa pseu! de propria), que nae compariiha com as outrascignca, {eroqueserrepensada eredimensinadaafundo,acabando por sot parcalmence envelvida e arvastada por aquela“detraip™ “Tambem &sabido que, em large medi, fl em Hegel que 0 totalitarisme politico for buscar as armas eoceltuais para 2 sua propria atolegstimagio. Byembora sea verdadeque soot abuso, EXmbeme verdadeque Hegel etetvamentefornece amplomaterial que ae prota tal abuso. “R tctatolatia teorieasto do povo-guis eleito pelo Epirito para elebrarasua propria coneretzapao,aconcepqie dos homens Exe hstrico de Cujo lado esto divi sbeclto, ais Loses témem Hegel o seu trio maim, roo entanto Hegel renaneeu no séelo XX, em passado que ainda eat prin, Bsté noe adversarios cntinanu ¢sobrevver Dor elo uma espéie de smor-dio que ainda persist e que o faz ‘essurgirinopinadamente don modes main variadoo "Averdade € que Hegel foi mente lodica de prima gran deza que muts das coisas que ele eereveuconsticuem formida- ‘eis intulgnse invertigagbes de grande profundidade nos varie Umbitos da realidade hutrics, ago valor no se pia nocessa- ‘amente nas promises edricas do sistama e que, portant, tem (stp ter valor eto, ca ta ab sempre psi fo valorzag « eprops, “Groce iriaqueeprtseaproximar-aede Hegel estabelecendo “oqusenté vive questa mors em sua flesofia. Bessa operapao fo fota por muon ede ios modo Parvor-nongues reapostaa questo doque est4 mortoedoque cesta vivo em Hegel poderia se assim reeumia’ esta mora protenso de darsohomemo oalzanteconhecentosbealutdo 10, eget Absolut; esta viva tds tma série agquelas suas extraordinstiaa fanalises que se estendem pelos varias campos do saber e que fonstituem material quase que inexaurivel. 6 por isso que, logo ‘lepois que alguemo declara definitivamente morto, Hegel renaece ‘do modo menos pensado. "Na Fenomenolagia,o filésofo eserevera:“A verdadeira figura tna qual a verdade existe «6 pode ser o seu sistema cientifico. Colaborar para que a filocofia se aproxime & forma da ciéncia (abooluta) — meta que, aleangada, soja capaz do substituir a expresso amor pelo saber para ser verdadeira saber ~ 8 0 que fe propus” Mas o que esta morto em Hegel ¢ preciaamente Preenaiodealcangaeanvedaderosaer talento fl, no passo que permanecem vivas precisemente aquelas cos {que ee inscrevem no dmmbito da Filosofia entendida na dimensS0 ‘ldesica do termo, ou sea, como lo-fi, Terceira parte DO HEGELIANISMO AO MARXISMO Direita e esquerda hegeliana. Nascimento e desenvolvimento do marxismo “Nao & a conscitncia dos homens que determina o seu ser, mas, ao contrario, Fo seu ser social que determina @ sua fonseidneia™ Karl Marx “Mersndo sedsteve nomateriaiomodo steulo XVII, mas levou adiantea filo tof. Ble a enriqueceu.com 08 £0n- (quis da filowofa classionalema, 20. Sretud com osistoma de Hegel (.J.A principal dessasconquistas adiaitica Coe Lenin "Desde que Marx esereveu quetodas as cvieas ttm a sua morte, como podere mos dizer que isso ndo & apliavel ao ‘proprio marsismot™ Mao Toe-Tung Karl Marz (1818-1883) foi o intérprete de maior destaque da ‘evolupdo industrial, otearico do “soeiallemo clentifico" eo profta dda revolugdo protetéria, Capitulo IV DIREITA E ESQUERDA HEGELIANA: LUDWIG FEUERBACH 0 SOCIALISMO UTOPICO KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS 1. A direita hegeliana Hegel morrew no fim de 1831. B, poco depois de sua morte, 2 igrande massa dos cous disefpulos dividiu-ge em dois troneos, em forte dissin entre i, tanto sabre as concepeées poiticas como, so bretedo sobre a questsoreligiosa. Bm 1897, David Strausachamou ‘swat duas correntes da escola hegeliana de Direita eBsquerda,to- ‘mandoessestermoa do uso quedelescefaziano parlamento francis. No que se refere & politica, a direica hegeliana sustentava, rosso modo, que o Estado prusslano, com suas institutes e suas Fealizagdes ccondmicas e socials, devia ser visto como o ponto de ‘rribagéo da dialéics, como arealizagdo maxima da acionalidade Aoespirto. Jaaesquerda, aocontrario,invocavaateoriadadialética para austentar que no era poseivel detcr-se em configuraso Politica e que dlalétion hitirien deveria negt-la para sipertia direita propunha a filosofa hegeliana como jusificagao do Estado ‘existente,aopassoqueaeaguerda, em nome dadialétice,pretendia ‘begat o Estado existent, ‘Maa, antes @ mais do que em politica, a controvérsia térica ‘entre dieita e esquerda hegelianas deu-se (pelo menos até Mars) fem torno da questo religiosa. Hegel rustentara que tanto Fuligito como & flosofia tém 0 mesmo contedde, mas tambem Aiaaera que a religio expresea eave conteddo na forma de repre {entagdo, a0 passo que. flosofia o expressa na forma de conceto Boereve Hogel-"Areligtoolugar ante um povo se dé a definigdo ddaquila que concideracomo overdadair." Batretanto, para Hegel,

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