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Histórico

9 Atividade catalítica: processos de fermentação de


suco de uva, fabricação de pães e queijos.

9 Catálise biológica (século XIX)


• Digestão da carne ⇒ secreções do estômago;
• Conversão do amido em açúcares ⇒ saliva e
extratos vegetais.
Enzimas
9Catalisadores biológicos: longas cadeias de
pequenas moléculas ⇒ aminoácidos;

9Função: viabilizar a atividade das células

9Elevado grau de especificidade ao substrato


Enzimas
9 Produtos naturais biológicos;
9 Alto grau de especificidade;
9 Reações baratas e seguras;
9 Mecanismo “turnover”: desempenham funções
consecutivas;
9 Altamente eficientes: aceleram a velocidade das
reações ⇒ 108 a 1011 vezes;
9 Econômicas: reduz a energia de ativação.
Enzimas – Função Catalítica

• Para que uma reacção ocorra espontaneamente, é


condição necessária, mas não suficiente, que a variação
de energia livre seja negativa ( ∆G< 0). Por exemplo, a
gasolina possui um ∆G de oxidação muito negativo;
todavia mantém-se estável em presença do ar. Para
reagirem, a maior parte das moléculas precisam de ser
activadas. No caso da gasolina, a chama de um simples
fósforo fornece a energia de activação necessária.
Função Catalítica
• De um modo geral, a energia térmica acelera as
reacções, aumentando a agitação molecular e,
consequentemente, a frequência de colisões entre as
moléculas reagentes.
Função Catalítica
• Uma via alternativa para acelerar uma reacção,
consiste em fazer baixar a energia de activação
necessária. Essa é, genericamente, a função dos
catalisadores.
• Na biosfera, porém, as reacções não podem efectuar-se
a temperaturas elevadas e a maior parte delas exige a
intervenção de catalisadores orgânicos, designados por
enzimas. Contrariamente aos outros catalisadores, os
enzimas são altamente específicas dos substratos e das
reacções em que estes intervêm.
Características moleculares dos
enzimas

As enzimas são proteínas globulares, geralmente


conjugadas. Nestes casos, as substâncias associadas às
enzimas recebem designações diferentes, consoante as
funções que desempenham no processo catalítico: coenzima,
cofactor ou grupo prostético.

As coenzimas são substratos particulares que, como tal,


se transformam no decurso da reacção. Geralmente são
transportadores de radicais.
Características moleculares dos
enzimas
Grupos prostéticos e cofactores são termos empregues
para designar substâncias não proteicas que se ligam à
componente proteica (apoenzima), de forma mais ou menos
firme, e participam activamente ao nível dos centros activos
das enzimas, quer na formação do complexo ES, quer na
catálise propriamente dita. Como exemplos, podem referir-
se diversos iões metálicos. Os enzimas que contêm iões
metálicos como grupos prostéticos, designam-se por metalo-
enzimas.
Características da catálise
enzimática
A acção enzimática é altamente específica do substrato e
da reacção em que este intervém, isto é, a uma determinada
reacção em que intervém um substrato, corresponde um
enzima particular.
Tal significa que as enzimas actuam:

a) Sem se encontrarem alteradas no final da reacção;


b) Sem modificarem as condições termodinâmicas de uma determinada
reacção (uma reacção que seria termodinamicamente inviável, não passará a
poder realizar-se por acção de enzimas);
c) Sobre a cinética das reacções, incrementando enormemente a velocidade, o
que poderá tornar possíveis, reacções que, de outro modo e à temperatura dos
seres vivos, seriam tão lentas que, para efeitos práticos, não chegariam a ter lugar;
d) Especificamente sobre o binómio substrato/reacção: o mesmo substrato,
podendo ser objecto de várias reacções, cada uma será catalizada pela sua própria
enzima.
Mecanismo da catálise enzimática
O mecanismo da catálise enzimática, na sua expressão
mais simples, compreende a formação de um complexo
enzima-substrato, ES, altamente específico. A especificidade
enzimática levou Fisher (em 1894) a enunciar o princípio
segundo o qual a enzima está para o substrato, como a chave
está para a fechadura.

S + E --> ES --> E + P

em que E representa a enzima, S, o substrato e P o produto da reacção


Mecanismo da catálise enzimática

Para que tal aconteça, as moléculas de substrato fixam-se


em locais específicos da componente proteica da enzima, os
centros activos, por intermédio de ligações fracas. Os centros
activos compreendem regiões responsáveis pela ligação ao
substrato, locais de fixação, e regiões que catalisam a reacção.
Só um pequeno número de aminoácidos constitui o centro
activo. Uns serão responsáveis pela fixação do substrato
(aminoácidos de ligação); outros, pela transformação do
substrato (aminoácidos catalíticos).
Mecanismo da catálise enzimática

A especificidade do enzima resulta assim, da conjugação de


diversos factores, designadamente da complementaridade da
configuração do centro activo relativamente à molécula do
substrato, mas também do lote dos aminoácidos que compõem o
centro activo, e da sua disposição relativa. Portanto, as
características dos centros activos conferem-lhes a capacidade
de descriminar entre compostos com configurações moleculares
semelhantes.
Mecanismo da catálise enzimática
As enzimas podem possuir um ou mais centros activos em
cada molécula.
No modelo “chave e fechadura” de Fisher, a molécula
enzimática seria estática. Sabe-se contudo hoje que assim não
é e que a função enzimática tira proveito, na maioria dos
casos, das propriedades de flexibilidade da estrutura proteica.
Koshland é um dos responsáveis pelo modelo “encaixe
induzido”, o qual pressupõe que
a) importantes alterações na estrutura das moléculas de
enzimas podem ser induzidas por ligação a pequenas moléculas;
b) a função catalítica está dependente de uma exacta
orientação dos grupos catalíticos do centro activo;
c) os substratos são capazes de induzir essa orientação,
enquanto que os não-substratos são incapazes.
Mecanismo da catálise enzimática
Duas situações diferentes, que se verificam em enzimas poliméricos
(com estrutura quaternária) ilustram o modelo de Koshland: os efeitos
cooperativo e alostérico.
Para simplificar, tomemos como exemplo, um enzima dimérico:
constituído por dois monómeros idênticos, cada um detentor de um centro
activo. Pode acontecer que os monómeros se comportem
independentemente um do outro, não se influenciando mutuamente.
Sucede, todavia, com frequência, que a ligação de uma molécula de
substrato a um dos centros activos, induz uma alteração estrutural não
apenas local, mas que se transmite também ao outro monómero, nele
produzindo uma alteração da configuração do centro activo que o torna
mais favorável à fixação do substrato. Deste modo a fixação de uma
primeira molécula de substrato facilita a fixação da segunda. Este
fenómeno designa-se por efeito cooperativo.
Mecanismo da catálise enzimática

Efeito cooperativo
Mecanismo da catálise enzimática
Em diversos outros casos, os enzimas são susceptíveis de
assumir configurações alternativas, activas e inactivas,
consoante se encontrem ligados, ou não, a uma pequena
molécula. Este fenómeno, que se designa por efeito
alostérico, desempenha um papel fundamental na
regulação da actividade enzimática. As pequenas
moléculas referidas funcionam como inibidores (I) ou
como activadores (A) alostéricos, e os seus centros de
fixação encontram-se localizados em regiões distintas da
molécula proteica.
Mecanismo da catálise enzimática

Efeito alostérico
Ação Catalítica
9≠ tamanho → enzima e substrato;

9Sítio ativo: região específica da superfície


• Constituída por grupos R de aminoácidos;
• Especificidade à catalise enzimática.
Modelos Enzima e Substrato
9 Emil Fischer (1894): “chave e fechadura”
• Enzimas eram complementares ao tamanho, forma
e natureza química do substrato;

9 “Chave e fechadura” ⇒ pouco eficiente!


Modelos Enzima e Substrato
9 Koshland (1958): encaixe induzido
• Altera o balanço de forças ⇒ nova conformação;
• Substrato: conformação tensionada e distorcida.

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