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O Perigo do Aumento de Riquezas

John Wesley
Sermão 126

"Se as riquezas aumentarem, não coloca teu coração nelas" (Salmos 62:10)

1. Desta expressa declaração de nosso Senhor: "É mais fácil um camelo entrar no
buraco de uma agulha, do que um rico entrar no reino dos céus", nós podemos facilmente
aprender que ninguém pode ter riquezas, sem estar grandemente em perigo, por causa delas.
Mas. Se o perigo de meramente tê-las é tão grande, quão maior é o perigo de aumentá-las!
Este perigo é grande, até mesmo para aqueles que recebem o que é transmitido a eles por
seus antepassados; mas é abundantemente maior para aqueles que as adquirem, através de
sua habilidade e diligência. Portanto, nada pode ser mais prudente do que este aviso: "Se as
riquezas aumentarem, não coloque teu coração nelas".

2. É verdade que as riquezas, e o aumento delas, são um dom de Deus. Ainda assim,
grande cuidado deve ser tomado, para que o que é pretendido para uma bênção, não se
transforme em uma maldição. Para prevenir isto, é altamente expediente considerar
seriamente:

I. O que queremos dizer por riquezas; e quando se diz que elas aumentam.
II. O que está implícito em colocar nossos corações nela; e como podemos
evitar isto.

1. Em Primeiro Lugar, considerem o que se quer dizer aqui por riquezas. De fato,
alguns podem imaginar que dificilmente será possível enganar-se quanto ao significado
desta palavra comum. Ainda assim, na verdade, existem milhares neste engano; e muitos
deles, quase inocentemente. Uma pessoa cuidadosa, ao ouvir um sermão pregado sobre este
assunto, há alguns anos atrás, entre surpresa e indignação, irrompeu: "Por que ele fala de
riquezas aqui? Não existe um homem rico em Whitehaven, a não ser o Sr. James L---r". E é
verdade que havia apenas aquele que tinha quarenta mil libras por ano, e alguns milhões em
dinheiro vivo. Mas um homem pode ser rico, sem ter cem libras por ano, nem mesmo mil
libras em dinheiro. Quem quer que tenha alimento para comer, vestimenta para colocar,
com alguma coisa mais, é rico. Quem quer que tenha as necessidades e conveniências da
vida, para si mesmo e sua família, e um pouco mais para gastar com aqueles que não têm, é
propriamente um homem rico; exceto se ele for m miserável, um amante do dinheiro;
alguém que acumula o que ele pode e deve dar ao pobre. Por isto, ele é um homem pobre
ainda, embora tenha milhões no banco; sim, ele é o mais pobre dos homens; porque...

Os mendigos, de uma sina comum, lamentam


O pobre homem rico, notavelmente pobre.
2. Mas uma exceção pode ser feita aqui. Uma pessoa pode ter mais do que as
necessidades e conveniências para sua família, e, ainda assim, não ser rica. Porque ela pode
estar em dívidas; e seus débitos podem somar mais do que ele vale. Mas, se este for o caso,
ele não é um homem rico, por mais dinheiro que ele tenha em suas mãos. Sim, um homem
de negócios pode estar temeroso de que esta é a real condição de seus negócios, quer seja
ou não; e, então, ele não pode ser tão caridoso como gostaria, por medo de ser injusto.
Quantos que estão empregados no comércio, que estão nesta mesma condição! Aqueles,
especialmente, que comerciam um grande montante; uma vez que seus negócios estão tão
freqüentemente emaranhados, que não é possível determinar, com alguma exatidão, quanto
eles valem, ou se, de fato, eles valem alguma coisa ou nada. Nós não poderíamos fazer um
justo abatimento para eles?

3. E cuidem de não formarem um julgamento apressado, concernente à fortuna de


outros. Podem existir segredos na situação de uma pessoa, que poucos, a não ser Deus,
estão familiarizados. Alguns anos atrás, eu disse a um cavalheiro: "Senhor, eu estou
temeroso que você seja avarento". Ele me perguntou: "Qual é a razão para você temer?".
Eu respondi: "Há alguns anos, quando eu fiz uma coleta para a despesa de reparo da
Fundição, você subscreveu cinco guinés. Quando da subscrição feita este ano, você
subscreveu apenas meio guiné". Ele não respondeu; mas depois de algum tempo,
perguntou: "Eu lhe peço, senhor, responda-me uma questão: Por que você vive de
batatas?". (Eu vivi assim, por três ou quatro anos). Eu respondi: "Isto tem contribuído mais
para minha saúde". Ele respondeu: "Eu acredito que sim. Mas você faria isto igualmente
para poupar dinheiro?". Eu disse: "Eu fiz; porque o que eu poupei de minha carne,
alimentaria outro que, ao contrário, teria nada". "Mas, senhor", disse ele, "Se este for seu
motivo, você pode poupar muito mais. Eu conheço um homem que vai ao mercado no
começo da semana: Lá ele compra pastinacas [erva européia da família da cenoura] no
valor de um pêni, que ele ferve em uma grande quantidade de água. As pastinacas servem
a ele como alimento, e a água para beber, o restante da semana. Assim, sua carne e bebida
juntos custam a ele apenas um pêni por semana". Isto ele constantemente fez, embora ele
tivesse, então, duzentas libras por ano, para pagar os débitos que ele havia contraído, antes
que conhecesse a Deus! E este era aquele homem, a quem eu tinha julgado um avarento!

4. Mas existem aqueles que estão conscientes, perante Deus, de que eles são ricos.
E, sem dúvida, alguns entre vocês são desse número. Vocês têm mais bens deste mundo, do
que é necessário que para vocês mesmos ou sua família. Que cada um considere por si
mesmo. Suas riquezas aumentam? Vocês não compreendem aquela clara expressão? Vocês
não têm mais dinheiro, ou mais bens monetários, do que tinham, há dez ou vinte anos, ou
nesta mesma época, o ano passado? Se vocês mantêm algum relatório, vocês podem
facilmente saber isto. Na verdade, vocês devem saber; do contrário, não são bons
mordomos, até mesmo, neste aspecto, do espírito da cobiça. E cada homem, quer engajado
no comércio ou não, deve saber se seus bens diminuíram ou aumentaram.

5. Mas, muitos encontraram uma maneira de nunca serem ricos, embora seus bens
cresçam sempre muito. É este: Tão rápido quanto o dinheiro entra, eles se desfazem dele,
quer aplicando-o na terra, ou ampliando seus negócios. Assim, cada um deles, mantendo-se
desprovido do dinheiro, pode ainda dizer: "Eu não sou rico"; sim, embora ele tenha dez,
vinte, centena de vezes mais do que tinha há alguns anos. Isto pode ser explicado por um
caso recente: Um cavalheiro veio até um mercador em Londres, alguns anos atrás, e disse a
ele: "Senhor, eu lhe peço que me dê um guinéu, para uma família respeitável, que está em
grande aflição". Ele replicou: "Realmente, sr. M., eu não tenho recursos, exatamente
agora, para dá-lo a você, mas se você puder recorrer a mim, quando eu tiver dez mil
libras, nesta oportunidade, eu lhe darei dez guinéus". O sr. M, depois de algum tempo,
recorreu a ele novamente, e disse: "Senhor, eu reivindico sua promessa; agora você tem dez
mil libras". Ele respondeu: "Isto é verdade: Mas eu asseguro a você, que eu não posso
gastar um guinéu, tanto quanto eu podia, até então".

6. É possível, um homem enganar a si mesmo, através deste artifício engenhoso. E


ele pode enganar outros homens; por quanto tempo, "tu fazes bem a ti mesmo, os homens
falarão bem de ti". "É um bom homem, de certo", diz o londrino, "ele merece uma
recompensa" (cem mil libras). Mas, ai de mim! Ele não pode enganar a Deus; ele não pode
enganar ao diabo. Ah! Não! A maldição de Deus, já está sobre ti, e sobre tudo que tu tens. E
amanhã, quando o diabo apoderar-se de tua alma, ele não irá dizer: "No que todas as tuas
riquezas beneficiaram a ti?". Elas comprarão um travesseiro para tua cabeça, no lago de
foto queimando com enxofre? Ou providenciará a ti um copo de "água para refrescar tua
língua", enquanto tu és atormentado naquelas chamas? Ò, segue a sábia direção dada aqui!
Para que Deus não diga a ti: "Tu, tolo!".

7. Este artifício, portanto, não terá utilidade. Não será proteção alguma, quer contra
a ira de Deus, ou a malícia e poder do diabo. Tu já estás sentenciado por "colocar teu
coração" em tuas riquezas, e tu colocas tudo que tu tens, além das conveniências da vida,
em adicionar dinheiro a dinheiro; casa a casa; campo a campo, sem dar, pelo menos, um
décimo de tua renda (a proporção judaica) para o pobre. Quaisquer que sejam os meios de
tuas riquezas aumentarem, quer com, ou sem trabalho, quer através do comércio, herança,
ou algum outro meio; exceto se tuas caridades aumentarem na mesma proporção; exceto se
tu deres um décimo de teus bens, de tua renda fixa e ocasional, tu, indubitavelmente,
colocarás teu coração junto ao teu ouro, e ele irá "comer tua carne como o fogo!".

II

1. Mas, Óh! Quem pode convencer um rico, de que ele coloca seu coração nas
riquezas? Porque, consideravelmente, por mais de meio século, eu tenho falado sobre este
assunto, com toda a clareza que esteve em meu poder. Mas com quão pouco efeito! Eu
duvido se eu, em todo este tempo, convenci cinqüenta miseráveis de avareza. Quando o
amante do dinheiro foi sempre tão claramente descrito, e pintado em cores mais fortes,
quem aplicou isto a si mesmo? A quem, Deus, e todos que o conheceram, diz? "Tu és o
homem!". Se ele fala a algum de vocês que estão presentes, ó, não fechem os ouvidos!
Antes, digam com Zaqueu: "Veja, Senhor, a metade de meus bens eu dou ao pobre; e se eu
fiz algum mal a algum homem, eu restauro quatro vezes mais". Ele não quis dizer que ele
fizera isto no passado; mas que ele determinou não fazer, dali por diante. Eu responsabilizo
a ti, perante Deus, tu amante do dinheiro, para "fazeres o mesmo!".

2. Eu tenho uma mensagem de Deus para ti, ó, homem rico! Quer tu ouças, ou não
faças uso. As riquezas têm aumentado contigo; com risco de tua alma, "não coloca teu
coração nelas!". Sejas grato a Ele que deu a ti tal talento, tanto quanto poder, para fazeres o
bem. Ainda assim, não te atrevas a regozijar-te sobre elas, a não ser com temor e tremor.
Cave ne inhaereas, diz o devoto Kempis, ne capiaris et pereas: "Cuida de não seres fiel a
elas, a fim de que não sejas envolvido e pereças". Não faze dela teu objetivo; teu principal
deleite; tua felicidade; teu Deus! Veja que tu não esperes felicidade no dinheiro, nem em
coisa alguma que seja adquirida por meio dele, para gratificares, tanto o desejo da carne, o
desejo dos olhos, quanto o orgulho da vida.

3. Porém, desçamos aos pormenores, e vejamos que cada um de vocês lide


fielmente com suas próprias almas. Se algum de vocês tem agora, duas, três, ou quatro
vezes mais bens do que quando vocês viram meu rosto, pela primeira vez, fielmente
examinem a si mesmos, e vejam, se vocês não colocaram seus corações, se não diretamente
no dinheiro ou nas riquezas, ainda assim, em algumas das coisas que são adquiridas por
meio dele, o que vem a ser a mesma coisa. Todos esses, o Apóstolo João inclui, sob o nome
geral, o mundo: e o desejo dele, ou buscar felicidade nele, sob esta forma, "o amor ao
mundo". Isto ele divide em três ramos: "o desejo da carne, o desejo dos olhos, e o orgulho
da vida". Examinem-se fielmente, com respeito a esses. Primeiro, quanto ao "desejo da
carne". Eu acredito que isto signifique o buscar a felicidade nas coisas que gratificam os
sentidos. Para exemplificar um: Vocês não buscam sua felicidade em ampliar o prazer do
paladar? Para ser mais específico: Vocês não comem mais abundantemente, ou de maneira
mais refinada, do que vocês faziam, dez ou vinte anos atrás? Vocês não usam de mais
bebida, ou bebida de um tipo mais caro, do que usavam, até então? Vocês não dormem em
uma cama tão firme quanto dormiram uma vez, supondo-se que sua saúde suportará isto?
Para tocar em um ponto mais: vocês jejuam tão freqüentemente agora que são ricos, do que
faziam quando eram pobres? Vocês não deveriam, por toda razão, fazer isto, de preferência,
mais freqüentemente do que mais raramente? Eu temo que seus próprios corações os
condenem. Vocês não estão limpos, quanto a este assunto.

4. O segundo ramo do amor ao mundo: "o desejo dos olhos", é de uma extensão
mais ampla. Nós podemos entender, por meio disto, o buscar nossa felicidade no gratificar
a imaginação (o que é principalmente feito, através dos olhos), com os objetos grandes,
novos ou bonitos; -- se eles todos não puderem ser reduzidos a um tópico; uma vez que
nem os objetos grandes, nem os bonitos, são agradáveis, quando a novidade deles termina.
Mas as mais diferenciadas ninharias não agradam, por quanto tempo elas sejam novas?
Alguns de vocês, devido à novidade, não buscam parte de sua felicidade naquela ninharia
das ninharias – vestuário? Vocês não usam mais dinheiro, ou (o que é o mesmo) mais tempo
e esforços, junto a ele do que faziam antes? Eu duvido que isto seja feito para agradar a
Deus. Então, isto agrada ao diabo. Se você colocar de lado seus ornamentos desnecessários
alguns anos atrás, -- franzidos, colares, "spider-caps", bonés horríveis, indecorosos, linho
suntuoso, rendas caras, -- vocês, para desafiarem a religião e razão, não os tem usado
novamente?

5. Talvez, vocês digam que agora podem permitir-se a despesa. Este é o requinte da
estupidez. Quem deu a vocês este acréscimo à sua fortuna; ou (para falar propriamente) a
emprestou a vocês? Para falar mais propriamente ainda, quem a confiou, por um tempo, em
suas mãos, como mordomos Dele; informando a vocês, ao mesmo tempo, para quais
propósitos Ele os encarregou dela? E vocês podem se permitir gastarem os bens do Senhor,
uma vez que vocês deverão prestar contas de cada parte deles; ou gastá-los, de alguma
outra forma, do que aquela que ele expressamente designou? Fora com esta vil e diabólica
conversa hipócrita! Que ela nunca mais saia de seus lábios. O se permitirem roubar a Deus,
é o próprio jargão do inferno! Vocês não sabem que Deus os incumbiu (além de comprar o
necessário para suas família) de alimentarem o faminto, vestirem o nu, ajudarem o
estranho, a viúva, o órfão, com aquele dinheiro; e, na verdade, até onde for, aliviarem as
necessidades de toda a humanidade? Como vocês podem, como vocês se atrevem, a
defraudar seu Senhor, aplicando seu dinheiro para algum outro propósito? Quando ele os
encarregou com pouco, ele não os incumbiu, para que vocês pudessem empregar todo
aquele pouco no fazer o bem? E quando ele lhes confiou com mais, ele não lhes confiou
aquele dinheiro adicional, para que vocês fizessem tanto mais bem, já que vocês tinham
mais talentos? Vocês têm mais direitos a gastarem uma libra, um xelim, ou um pêni, do que
vocês tinham antes? Vocês têm, portanto, não mais direito a gratificarem o desejo da carne,
ou o desejo dos olhos, agora, do que quando vocês eram mendigos. Ó, não! Não façam um
retorno tão pobre para seu beneficente Senhor! Antes, com quanto mais ele os incumbe,
mais sejam cuidadosos em empregarem cada moeda, como ele ordenou.

6. Vocês anjos de Deus; vocês servos dele, que continuamente fazem a vontade
Dele! Nosso Senhor, em comum, encarregou vocês também com talentos, muito mais
preciosos do que o ouro e prata, para que vocês possam ministrar em seus diversos ofícios,
aos herdeiros da salvação. Vocês não empregam cada moeda do que vocês têm recebido,
para a finalidade, para a qual ela foi dada a vocês? E Ele não nos ordenou fazer a vontade
Dele na terra, como ela é feita no céu? Irmãos, o que estamos fazendo! Vamos acordar!
Vamos nos levantar!Vamos imitar aqueles ministros veementes! Vamos empregar nossa
própria alma, corpo e bens, de acordo com a vontade de nosso Senhor! Vamos retribuir a
Deus, as coisas que são de Deus; até mesmo tudo que somos, e tudo que tivermos!

7. A maioria daqueles que, quando as riquezas aumentam, colocam seus corações


sobre elas, o faz, indiretamente, em algumas das instâncias precedentes. Mas existem outros
que fazem isto mais diretamente; os que são propriamente "amantes do dinheiro"; os que
amam o dinheiro por causa dele; não apenas pelo que ele consegue. Mas este vício é muito
raramente encontrado nas crianças, ou jovens; mas apenas, ou principalmente, no adulto, --
naqueles que têm a menor necessidade de dinheiro, e o menor tempo para desfrutar dele.
Isto não induziria alguém a pensar que, em muitos casos, é um mal que pune; é um mal que
pune o pecado; que, quando um homem tem, por muitos anos, escondido seus preciosos
talentos na terra, Deus o entrega a satanás, para puni-lo, através do amor excessivo por ele?
Assim, ele é mais e mais atormentado por aquela auri sacra fames, "aquele execrável fome
por ouro", que nunca poderá ser satisfeita. Não: E o mais verdadeiro, como o ateu observa:
Crescit amor nummi, quantum ipsa pecunia crescit, -- "Assim como o dinheiro cresce,
assim o amor ao dinheiro aumenta na mesma proporção". Da mesma forma que na
hidropisia [acumulação anormal de líquido seroso nos tecidos], quanto mais você bebe,
mais tem sede; assim será, até que esta sede insaciável mergulhe vocês, no fogo que jamais
será extinto!

8. "Mas não existe uma maneira", vocês podem perguntar, "de tanto prevenir,
quanto curar esta enfermidade horrenda?". Existe um preventivo para ela, que é também
um remédio; e eu acredito que não existe outro debaixo do céu, do que este: Em Primeiro
Lugar: Depois de vocês terem ganhado (com os cuidados acima mencionados), tudo que
puderam, e poupado tudo que puderam, não precisando de mais nada, não gastem uma
libra, um xelim, ou um pêni, para gratificarem quer o desejo da carne, ou o desejo dos
olhos, ou o orgulho da vida; ou, na verdade, para alguma outra finalidade do que agradarem
e glorificarem a Deus. Tendo evitado este penhasco, à direita, cuidem do que está à
esquerda. Em Segundo Lugar: Não juntem tesouros na terra; mas dêem tudo que puderam;
ou seja, tudo que tiverem. Eu desafio todos os homens sobre a terra; sim, todos os anjos do
céu, a encontrar algum outro caminho de extrair o veneno das riquezas.

9. Que vocês me permitam acrescentar uma palavra mais. Depois de ter servido a
vocês, por sessenta ou setenta anos; com os olhos embaçados, as mãos tremendo, e os pés
cambaleantes, eu dou a vocês um conselho mais, antes que eu mergulhe no pó. Marquem
aquelas palavras de Paulo: "Aqueles que desejam", ou se esforçam para "serem ricos",
naquele momento, "caem em tentação". Sim, num abismo profundo de tentação, do qual,
nada menos do que o poder do Altíssimo pode livrá-los. ”Eles caem em uma armadilha" --
a palavra propriamente significa uma armadilha de ao. Que instantaneamente esmaga o
animal, feito nela, em pedaços; -- "e nas riquezas tolas e desejos perniciosos, que
mergulham os homens na destruição e perdição". Vocês, acima de todos os homens, que
agora prosperam no mundo, nunca se esqueçam destas terríveis palavras! Quão
inexplicavelmente escorregadio é seu caminho! Quão perigoso, em cada passo! O Senhor
Deus os capacita a ver o perigo em que se encontram, e torná-los conscientes disto! Ó, que
vocês possam "acordo, segundo sua semelhança e estarem satisfeitos com isto!".

10. Que vocês me permitam vir um pouco mais próximo ainda. Talvez, eu não deva
preocupar mais vocês com este assunto. Eu estou aflito por vocês que são "ricos neste
mundo". Vocês dão tudo que podem? Vocês que recebem cinco mil libras por ano, e gastam
apenas duas mil, vocês dão três mil de volta para Deus? Se não, vocês certamente roubam a
Deus naquelas três mil. Vocês que receberam duas mil, e gastaram apenas um, deram a
Deus as outras mil? Se não, vocês roubaram a ele exatamente na mesma quantia. "Mas eu
não posso fazer o que eu quero com o meu dinheiro?". Aqui está o fundamento de seu
engano. Ele não é de vocês. Ele não pode ser, exceto se vocês forem o Senhor dos céus e
terra. "De qualquer forma, eu devo providenciar para meus filhos". Certamente. Mas
como? Tornando-os ricos? Então, vocês provavelmente farão deles ateus, como alguns de
vocês já fizeram. "O que eu devo fazer, então?". Senhores, falem aos corações deles! Ou o
pregador fala em vão. Deixem a eles o suficiente para viveram, e não em indolência e
luxúria, mas, através do esforço honesto. E se vocês não têm filhos, sob qual princípio
bíblico ou racional, vocês podem deixar uma moeda atrás de si, mais do que aquilo que será
gasto em seu enterro? Eu peço que considerem, no que vocês são melhores, com relação ao
que vocês deixarem atrás de si? O que significa, se vocês deixarem dez mil libras, ou dez
mil pares de sapatos e botas? Ó, não deixem coisa alguma atrás de si! Enviem tudo que
vocês têm, antes de seguirem para um mundo melhor! Emprestem; emprestem tudo ao
Senhor, e lhes será pago novamente! Existe algum perigo de que esta verdade Dele falhará?
Ela está fixada, como os pilares do céu. Apressem-se, apressem-se, meus irmãos, apressem-
se! A fim de que vocês não se desviem, antes que vocês estabeleçam o que vocês têm nesta
fiança! Quando isto tiver sido feito, vocês poderão sinceramente dizer: "Agora, eu tenho
nada mais a fazer, do que morrer! Pai, em tuas mãos eu confio meu espírito! Vem, Senhor
Jesus! Vem rapidamente!".
Bristol, 21 de Setembro, 1790. [cinco meses antes do falecimento do sr. John
Wesley].

[Editado por Jennette Descalzo, estudante da Northwest Nazarene College (Nampa,


ID), wcom correções por George Lyons for the Wesley Center for Applied Theology.]

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