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DO VALE DO AÇO
RESUMO
utilizadas por instituições hospitalares do Vale do Aço. No escopo deste relato, mostramos
Capitais.
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UNIITERMOS: 1) Contabilidade Hospitalar 2) Sistemas de Informações Contábeis
3) Contabilidade 4) Hospitais
ABSTRACT:
The present work tells to the results of the entitled research Accounting Applied to the
Hospital Institutions, carried through inside of the Program of Scientific Set - PIC of the
University Center of the East of Minas Gerais - UnilesteMG of the year of 1999. With the
diversified use of techniques of research it was possible to know practical the countable ones
used by hospital institutions of the Valley of the Steel. In the target of this story, we show a
historical antecedent briefing of the hospital institutions, we evidence the investments and a
current panorama of the Brazilian reality in the management of hospitals, and divulge the
Institutional Profile of the searched hospitals, Management of Materials, Hospital Cost and
Structure of Capitals.
3) Accounting 4) Hospitals
1 - INTRODUÇÃO
padrões mais generalizados da Ciência Contábil é possível fazer sua inserção em algum
segmento que apresente aspectos específicos. Este é o caso dos hospitais, que são entidades
altamente especializadas de serviços e requerem um tratamento contábil mais voltado para sua
realidade.
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conhecimentos referentes à aplicação da Contabilidade em instituições hospitalares da micro-
Para a consecução da pesquisa procurou-se apurar prática contábil junto aos responsáveis
Durante nosso trabalho foi possível analisar e classificar os Planos de Contas contábeis das
hospitalares e por fim, verificar forma e conteúdo das Demonstrações Contábeis das
instituições hospitalares.
Tratar da história do hospital é uma tarefa difícil, pois ele já existia na Grécia de Esculápio
e na Roma Antiga, onde vários templos serviam de abrigo aos pobres, velhos e enfermos. Na
cujas palavras tem a mesma raiz. A palavra hospital vem do latim, que significa casa ou
instituição para hóspedes As fontes documentais que tratam desta história antiga são escassas,
tendo como única fonte que auxiliam a reconstrução do passado as ruínas, as inscrições e
“Na época que a antecedeu a era cristã, e depois do cristianismo, a prática médica e a
primeiros hospitais era o isolamento dos doentes; a sua manutenção era feita através da
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Na Idade Média, ainda sofrendo grande influência religiosa, o hospital adquire novo
Cairo (1283) e de Bagdá, cujos frades aprendiam noções de medicina. Com os anos essa
medicina passou a ser exercida também fora dos mosteiros, nunca esquecendo da missão
essencial: a espiritual.
responsabilidade integral do Estado. É a partir desse momento que o médico se torna uma
Por outro lado a religião também prejudicou o desenvolvimento hospitalar. Foi o que
aconteceu no século XVI, na Inglaterra, onde Henrique VIII ordenou a destruição dos
hospitais católicos, devido ao advento da Reforma. A partir do século XVIII nota-se uma
Holanda, onde hospitais tornam-se, além de campo das práticas médicas, instrumento de
formação e aperfeiçoamento.
serviço que exigia exageradamente longas horas de trabalho árduo. Assim, estabeleceu-se um
círculo vicioso.
A partir da segunda metade do século XIX alguns fatores propiciaram o melhoramento das
Ainda neste século, os hospitais começaram a contar com uma nova mão-de-obra
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enfermagem. Com enfermeiras diplomadas cuidando do paciente, os padrões do tratamento
Outro fato interessante foi a criação de quartos particulares para doentes. Este por ter o
privilégio de ficar sozinho passou a contribuir com as despesas. Assim, aos poucos ia
medicina. Durante este período a medicina sofreu um progresso em inúmeros campos das
(1983) nos relata essa situação da seguinte forma: “Somente na metade do século XX, com a
Mudaram suas características, suas finalidades, sua administração, seu sujeito, seus
instrumentos e processos de trabalho. O elemento mais constante dessa trajetória tem sido o
homem que sofre e morre. Para Ribeiro (1983), “o caráter ‘empresarial’ do hospital não é
consumidores, em outras palavras, neste ponto deixa de ser uma instituição sem fins
NO BRASIL.
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na parte tributária e contábil. Vejamos alguns fragmentos destas transformações na mídia
nacional. Noticia-nos Brandão Júnior & Flach (1999) que a onda de aquisição e fusões
saúde no Brasil. Mas qual o interesse de uma empresa que investe em áreas tão diferentes
na saúde? Estar posicionada num mercado ainda pouco estruturado, com pequeno nível
empresa”.
Esta mesma visão de ampliação de mercado é vista também por Villela (2000).
“O setor hospitalar entra com força total na era das aquisições e de acordos logísticos.
Em São Paulo, depois da compra do Pró-Matre pela Maternidade Santa Joana, toda a
atenção dos mercados está agora voltada para o Hospital Duprat, no Morumbi. Grupos
nacionais e estrangeiros aguardam o início dos lances para compra do complexo, mas o
estuda a situação financeira da instituição dividida entre sua venda e aporte de recursos
Em Belo Horizonte, outros tipos de acordo tomam forma. Hospitais privados da médicos e
grande portes assinam hoje contrato de formação de uma joint venture para operação nas
sistema público abriu espaço para um boom de construções de hospitais hig tech. A tendência
seria praticamente a sentença de morte para os mais de seis mil hospitais brasileiros. A nova
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As mudanças no Brasil começaram no final dos anos 90, com a abertura do País à
participação do capital externo nos planos de saúde. Um dos resultados diretos da entrada das
operar tendo como norte o lucro. Além disso, as próprias regras do jogo entre hospitais e
convênios de saúde foram alteradas. A pressão por eficiência e custo baixo não só passou a
ampliar cada vez mais a área de influência e controle das operadoras dentro dos hospitais,
como também acirrou a disputa pelo domínio das duas pontas do processo. Isto dá margem a
aquisições e à concentração.
Além das fusões os aspectos financeiros dos hospitais têm merecido atenção. De acordo
Atualmente, o hospital, está implantando uma reforma de estrutura física e das estratégias
desafios para sobreviver, em decorrência das mudanças pelas quais passa o setor de
saúde no Brasil”.
redução da dependência das receitas do Sistema Único de Saúde, responsável atualmente por
crença de que o caminho adotado passa pela adoção de um sistema de gestão que,
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preservado as características éticas e sociais de uma instituição de saúde, permita uma
A Beneficência Social Bom Samaritano (BSBS), entidade filantrópica sem fins lucrativos,
que realiza trabalhos de assistência social beneficente e presta serviços na área da saúde,
segunda fase de construção do Hospital Evangélico. Relata-nos Almeida (1999a) que “para
Ministério da Saúde”.
O projeto global do hospital Evangélico prevê a construção de outros 60 leitos, junto com
o serviço de atendimento médico, enfermarias, dois blocos cirúrgicos - cada um composto por
Outro tipo de gestão administrativa de hospital é dado por Martinez e Ribas (1999)
mostrando-nos que:
Em meio a viagens de negócios e reuniões com clientes, dedicam parte do seu tempo à
administração de hospitais. Cada um a seu estilo e sem receber um centavo pela nova função,
hospitais estrangeiros.
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Na linha de investimentos em infra-estrutura, noticia-nos ainda Almeida (2000) que:
“O Hospital Arapiara S.A., situado na região leste de Belo Horizonte, acaba de finalizar a
a taxa de ocupação dos leitos hospitalares - caso seja detectada a necessidade de realizar
financiado diretamente com o fabricante. Essa é a melhor forma para um hospital de médio
Horizonte irá ampliar a capacidade de atendimento de seis mil para dez mil atendimentos
da reestruturação dos espaço, o pronto socorro ganhou duas salas de ortopedia e uma de
cirurgia, cada uma com capacidade para dois pacientes, e uma sala de observação com
As reformas do pronto socorro contemplaram também o layout do hospital, que foi todo
pintado para manter um aspecto mais claro, iluminado e limpo. Atendendo às exigências da
Secretaria de Estado da Saúde, foi construído um banheiro adaptado para deficientes físicos e
uma sala para higienização dos pacientes. Para consultas no pronto atendimento será
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instalado um sistema de senhas, onde os pacientes serão chamados a partir de um painel
luminoso.
Além dos aspectos financeiros e de investimentos, os recursos humanos também são alvos
profissionais não há como colocar em funcionamento do hospital, que terá 48 leitos para
Esse é o perfil do Hospital do Câncer de Uberlândia, que trabalha uma nova proposta de
precisa alegria porque a doença por si só já deprime. Além dos funcionários do hospital, um
As novas tecnologias também não estão ficando de fora do segmento hospitalar. Viegas
corpo clínico. O ICT foi o primeiro centro especializado da América Latina a arquivar
também foi pioneiro ao veicular imagens de uma angiografia para Ribeirão Preto, em São
Paulo, pela Internet 2, a uma velocidade 100 vezes maior do que atual rede mundial de
instituições de saúde, a parceria também servirá para que o Hospital do Coração Santa
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Cardiologia do mundo, através do projeto de telemedicina, em franca expansão no
triângulo Mineiro
O sistema de parcerias também foi incorporado à gestão das atividades hospitalares. Conta-
“Os hospitais Vera Cruz e Socor e a maternidade Santa Fé, em parceria com a empresa
Manter uma lavanderia própria é bastante oneroso para qualquer centro de atendimento
hospitalar. No caso do Vera Cruz estima-se uma redução de custos da ordem de 35% ao ano.
Além de reduzir custo, não existe um negócio similar a esse em Minas Gerais. Há a
perspectiva de utilizar uma possível capacidade ociosa da futura lavanderia, para atender
A parte tributária das instituições hospitalares é alvo constante de atenção dentro da nova
“O Hospital filantrópico São Paulo, localizado em Muriaé, Zona da Mata, foi dispensado
pela Justiça Federal do pagamento de débitos fiscais constituído a partir das notificações
do INSS. A entidade foi notificada duas vezes pelo instituto porque teria deixado de
recolher o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) de médicos plantonistas que
prestam serviços para o hospital. Em 1998, o hospital ajuizou uma ação anulatória de
débitos fiscais contra a Caixa Econômica Federal (CEF) - que vem executando o crédito
dívidas ativas”.
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Para desenvolver suas atividades, o hospital dispõe de médicos plantonistas que não
possuem vínculo empregatício. Os profissionais não possuem horário de trabalho fixo, não
pessoalidade não é observado, já que os médicos plantonistas realizam, entre si, rodízios por
conta própria. Plantonistas são autônomos porque recebem mediante Recibo de Pagamento de
Nacional de Seguridade Social (INSS) 15% sobre o valor bruto de notas fiscais ou faturas
de serviços contratados com outras cooperativas. O juiz da 12ª Vara da Justiça Federal de
pagamento”.
Podemos verificar que o segmento hospitalar está em plena fase de expansão e em todos os
hotelaria andam se esbarrando nos corredores de hospitais. O setor de saúde está virando
um negócio e abrindo espaço para outras áreas. O terno e a gravata estão mesclando-se à
paciente é cliente. Afinal, os investidores começam a flertar com essa área e só colocam
dinheiro em negócio sadio - diga-se lucrativo e com gestão competente. A cultura brasileira
da benemerência, trazida pelas santas Casas de Misericórdia, não casa com a visão de
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negócio que a área de saúde ganhou nos Estados Unidos e começa a se esboçar no Brasil. Mas
Além da direção clínica, umas das únicas áreas que obrigatoriamente exige profissionais da
reclamação dos pacientes. Por isso, nesse novo modelo de gestão, também surge a figura de
um novo profissional: o auditor de contas médicas. Quem fecha conta precisa saber se o que
4 - METODOLOGIA DA PESQUISA
Existem na região denominada Vale do Aço, no leste do estado de Minas Gerais, formada
pelas cidades de Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, um total de seis hospitais, sendo um
em Timóteo, dois em Ipatinga e três em Coronel Fabriciano. Dos seis hospitais, um é acima
de 200 leitos os demais estão abaixo dessa classificação. A pesquisa foi realizada em quatro
Pelo caráter primaz da pesquisa – levantamento das práticas contábeis utilizadas pelos
Hospitais - foi necessário que se trabalhasse com uma gama maior de técnicas de pesquisa
científica, do que geralmente se utilizam nas pesquisas acadêmicas. O objetivo foi o de buscar
significativo, abrangentes e práticos que possam ser utilizados por qualquer instituição
hospitalar.
Desta forma o método científico adotado foi a da indução, visto que partimos das
observações e das práticas contábeis individuais de cinco hospitais da região para estabelecer
verdades mais generalizadas. Por se tratar de estabelecer o "como" e "para que" da realidade
dos custos nas instituições hospitalares, a abordagem da metodologia foi direcionada para a
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a) Entrevista
As entrevistas foram realizadas junto aos contadores das instituições visitadas para
levantamento e conhecimento das chamadas operações típicas dos hospitais, incluindo neste
item a verificação do sistema de custo que utilizam. Adotamos a técnica da entrevista não-
b) Análise Documental
Esta técnica foi utilizada na observação da aplicação direta dos planos de contas dos hospitais,
vez que não há interesse quanto aos valores apresentados, mas quanto ao modus operandi do
Um método de extrair informações que poderiam não ser expressas prontamente, foi proposto
por Flanagan, apud Smith (1999). Ele chamou-a de técnica do incidente crítico e a definiu
Por ‘acidente’ Flanagan quis dizer qualquer atividade humana observável que é
predições a respeito da pessoa que desempenha o ato. Para ser "crítico", o incidente precisa
ocorrer numa situação na qual a finalidade ou intenção do ato parece bastante clara para o
observador e quando suas conseqüências são suficientemente definidas para deixar poucas
dúvidas sobre o seu efeito. Foi utilizada esta técnica para conhecer como os contadores
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hospitalares determinam os rateios de custos dos hospitais, as melhores épocas de
5 - RESULTADOS DA PESQUISA
acontecimentos, ou seja: dos fatos administrativos, que chamamos de operações. Este fluxo é
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do Fluxo de Caixa, Administração de Pessoal, Gestão de Compras, Atendimento aos
O Plano de Contas é uma peça da técnica contábil que estabelece previamente a conduta a
ser adotada na escrituração. Por conseqüência, quanto mais bem elaborado melhor serão os
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Dos hospitais pesquisados podemos verificar que: uma (1) instituição tem um Plano de
enquanto que três (3) instituições têm Planos de Contas adaptados de empresas
que cada uma delas adota um sistema diferente. Os programas de Contabilidade encontrados
foram: Master Contábil- Mastermaq Informática Ltda, XT – DIC – WF Sistemas Ltda, Gestão
Contábil – ACSYS Consultoria e Sistemas Ltda e ADDER 4.5 – Profox Informática Ltda
instituição isolada; está inserido num sistema social onde há deveres e obrigações para com o
mundo das formalidades juridico-sociais. Começamos pela abordagem dos aspectos jurídicos
e constitucionais dos hospitais por entendermos indispensável esta abordagem, visto que essa
instituição é muitas vezes chamada, por razões óbvias, à responsabilidade no campo jurídico
Não é sem razão que Ribeiro (1977:) diz que “as pessoas jurídicas não nascem. Criam-se.
É o sistema jurídico que atribui direitos e deveres, pretensões, obrigações, ações e exceções a
essas entidades criadas pelo homem”. Desse conceito resulta que a pessoa jurídica, para atuar
na ordem sócio-jurídica não precisa de representante, embora que a tenha. Ela, em si mesma,
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Uma vez regularmente constituídas as pessoas jurídicas apresentam sua organização
através de um ato constitutivo como o Contrato Social ou Estatuto Social. No regime da lei
brasileira, o hospital é uma pessoa jurídica, podendo ser de direito público ou de direito
privado. Pode, pois, ser controlado pela União, Estados ou Municípios; ou ser controlado por
Ocorrendo a primeira hipótese, o hospital situa-se como meio de que serve o Estado para o
segunda hipótese hospital estará sob o controle imediato de associações com ou sem fins
lucrativos.
(1984), “há heterogeneidade nas formas jurídicas adotadas, que guardam relação com os
Das quatro instituições sobre as quais se conseguiu informações, duas foram constituídas,
desde a origem, como uma Sociedade Por Cotas de Responsabilidade Limitada, uma como
amostra possibilitou a elucidação dos aspectos jurídicos ilustrativos de cada situações que
Os hospitais Siderúrgica e São Lucas constituem-se sob a forma de uma sociedade por
empresarial destas instituições está legitimado no contrato social, que permite a remuneração
No caso da Protoclinica Unimed, que se caracteriza por uma cooperativa de trabalho, seu
objeto social é assim descrito: Agregar profissionais médicos para defesa do exercício liberal,
ético, qualitativo da sua profissão com adequadas condições de trabalho e remuneração justa.
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Propiciar a maior parcela possível da população, um serviço de boa qualidade, personalizado
seguinte teor de seu objeto social: prestar assistência a saúde a quantos buscarem seus
serviços, sem distinção de nacionalidade raça, credo opinião política ou qualquer outra
condição
trabalho, mas muito há ainda que ser feito, uma vez que não utilizam técnicas mais
sofisticadas de controle e gestão. Todos estão bem aparelhado quanto o uso da informática
Apesar de nem todos realizarem o inventário, pela própria atividade de risco e segurança
preço médio para valorização dos estoques e para precificação de seus serviços ambulatoriais.
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Quadro 4 – Controle de Estoques
Quase todos os hospitais centralizam seus estoques nas farmácias internas, uma que esta
pratica permite o atendimento 24 horas por dia e todas as retiradas são realizadas através de
requisição de materiais, permitindo o controle rigoroso dos mesmos. O quadro 5 nos mostra
Nenhum dos hospitais pesquisados possui uma contabilidade de custos. Dois deles
lançam todos os gatos como puramente despesa do exercício. A realidade encontrada nas
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A estrutura da organização é fundamental para a construção do Sistema de Custo que, por
sua vez, com suas contas de operação, deve corresponder à divisão de responsabilidade.
Deve-se procurar estabelecer uma ligação dos custos de serviços, processos ou projetos com
intermediários).
criar os centros de custo, entendidos como aqueles que, num dado espaço físico, e utilizando
física e financeira associada aos insumos, produtos e valores adicionando em cada etapa do
fluxo de produção de serviços de saúde. Este sistema subsidiará o conhecimento dos custos de
armazenagem dos dados e o cruzamento com informações associadas a cada paciente e/ou
cada patologia. A conta do hospital deverá ser nesse caso, a expressão do acúmulo de custo de
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cada paciente, de acordo com a totalidade dos bens e serviços que consumiu em cada centro
de custo.
paciente ter uma visão mais clara, precisa e detalhada das atividades envolvidas no processo
Para que se obtenha uma apuração de custo mais precisa faz-se necessário, além do já
como as despesas com pessoal, material de consumo, serviços de terceiros e outras despesas
relacionada com os veículos e assim por diante, sempre identificando os centros de custo, de
endividamento maior que os hospitais mais novos e que trabalham com a maioria dos recursos
de curto prazo.
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Quadro 6 – Elementos do Balanço Patrimonial
ATIVO PASSIVO
HOSPITAL
Circulante Longo P. Permanente Circulante Longo P. Patrim. Liq.
Vital Brasil 21 % - 79 % 30 % - 70 %
Siderúrgica 47 % 13 % 40 % 87 % - 13 %
Protoclínica 58 % 3% 39 % 11 % 26 % 63 %
São Lucas 43 % - 57 % 6% - 94 %
resultados obtidos ficam na mesma faixa de lucratividade. Dessa forma, podemos inferir que
os resultados líquidos dos hospitais da região são de 4% (quatro por cento) de lucro líquido.
Protoclinica 100 % 70 % 26 % 4% -
Siderúrgica 100 % 87 % 8% 4% -
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6. CONCLUSÃO
profissionais hospitalares.
De uma certa forma o segmento hospitalar está saindo da inércia e preparando para
• Investimentos em equipamentos
também de serem de pequeno porte, abaixo de 200 leitos, podemos concluir que as mesmas
informações para tomadas de decisões. De uma certa forma, isto reflete a posição mantida até
administradores e contadores tem seu campo de trabalho ampliado, desde que, consigam fazer
7 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEATA, Ziniz. Hospital filantrópico de muriaé fica dispensado de débito fiscal. Jornal
BRANDÃO JÚNIOR, Nilson & FLACH, Marcelo. Fusões e aquisições chegam aos
HERDY, Thais. Pronto socorro do hospital belo horizonte fica maior. Jornal Gazeta
MARTINEZ, Christine & RIBAS, Sílvio. Empresários adotam hospitais em sc. Jornal
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Gazeta Mercantil. São Paulo: 28/09/1999.
RIBEIRO, Herval Pina. O Hospital: história e crise. São Paulo: Cortez, 1993.
Pioneira, 1999.
VILELA, Adriana. Fusões chegam com força ao setor hospitalar. Jornal Gazeta
SERRA NEGRA, Carlos Alberto & SERRA NEGRA, Elizabete Marinho. Práticas Contábeis
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