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Dentre os índios, de acordo com Alan Suassuna, que escreve no site sobre o
povo Yanomami, o Xamã é o líder espiritual, o intermediário entre os homens e
os espíritos, que, durante rituais de cura cheira um pó alucinógeno que,
acreditam, "abre" a floresta para os "Xapori", entidades que auxiliam os Xamãs
nos rituais de cura.
Segundo Joseph Campbell, em seu livro "O poder do mito", "O xamã é uma
pessoa, homem ou mulher, que, no final da infância ou no início da juventude,
passa por uma experiência psicológica transfiguradora, que a leva a se voltar
inteiramente para dentro de si mesma. É uma espécie de ruptura esquizofrência.
O fato é que muitas das doenças com que lidam os índios em suas tribos são
contornadas por sua prática médica. E muitas outras, desconhecidas por eles, os
levam à morte. Não é de se admirar que a expectativa de vida indígena seja tão
mais baixa do que a do homem urbano, que conta com os recursos de grandes
hospitais e toda a alopatia dos grandes laboratórios.
Eficientes
O doutor insiste que a medicina indígena era mais adiantada do que a européia,
nos idos de 1400, ou seja, antes da chegada dos espanhóis nas Américas.
Segundo Valdés, os índios podiam mesmo curar até enfermidades graves, como
a sífilis. Todavia, hoje em dia, há recursos médicos muito melhores, assim, as
práticas indígenas e a medicina natural, segundo o autor, estão fora de moda.
Além disso, Valdés acrescenta que a medicina natural é cara, pois há uma forte
indústria de produtos naturais que determina os preços. Ele afirma ainda que, na
medicina indígena, como em todas as outras, há muitas formas de
charlatanismo. Da mesma forma, indica que os médicos científicos são
preconceituosos sobre a medicina indígena, pois a desconhecem, porque está
claro, para ele, que estuda seriamente os recursos curativos indígenas, que
estes eram eficientes e, em alguns casos, seguem sendo.
Rafael cita algumas das substâncias usadas pelos índios: Cardon, com múltiplas
propriedades medicinais. Aguacate, contra a caspa. Alcanfor, eficaz contra
contusões e reumatismos. Cacao, tônico para o estômago. Calabaza, contra
queimaduras e irritações cutâneas. Capulin, para o sistema nervoso, entre
outros.
Outro tratamento comum entre os Plains é a idéia de bem estar. Podendo ser
definido como um estado onde a mente, o corpo e o espírito estão em conexão e
"balanceados". Um não pode ser separado do outro. Os Oglala Sioux são os
mais tradicionais de todos os Índios Plains. Eles sempre trabalharam com as
práticas e crenças de saúde desde o passado até o presente.
Para eles as doenças indígenas são causadas pela desarmonia entre humanos
e os poderes sobrenaturais. Essas doenças devem ser tratadas pelas práticas
nativas, não pela dos "homens brancos", que servem para curar as doenças dos
homens brancos, como a diabetes e os problemas cardíacos.
Traduz-se aqui uma prática muito mais "holística" em relação à medicina do que
a tradicional e compartimentada medicina ocidental moderna.
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