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Apresentação
Desde o ano de 1997, quando com ecei a lecionar em cursos
preparat órios para concursos públicos, procuro m e m ant er at ualizado
com as t endências das bancas exam inadoras das inst it uições que
realizam os principais concursos nacionais do País - Esaf e Cespe/ Unb,
especialmente.
Recent em ent e, t ivem os algum as quest ões cobradas em duas provas de
Direit o Const it ucional realizadas pela Esaf que deixaram m uit os
candidat os apreensivos, preocupados com o est udo para fut uras provas.
De fat o, nas provas dos concursos de Audit or- Fiscal do Trabalho e
Analist a de Finanças e Cont role da Cont roladoria Geral da União foram
cobrados t ópicos do Direit o Const it ucional que, at é ent ão, não haviam
sido exigidos em concursos da área não- j urídica. Ent re esses t ópicos,
destacam os: Direit o Const it ucional com parado; Const it uição sem ânt ica;
visão sociológica, polít ica e j urídica de Const it uição, além do
pensam ent o de Hans Kelsen, Ferdinand Lassalle, Konrad Hesse e Karl
Loewenstein.
O Cespe/Unb já cobrava, embora esporadicamente, tais tópicos em suas
provas, especialm ent e no t ocant e às concepções sociológica, polít ica e
jurídica de Constituição.
O est udo desses t em as, int egrant es da denom inada t eoria geral do
Direit o Const it ucional , exige m uit o esforço do candidat o, not adam ent e
pela falt a de m at erial específico no m ercado, direcionado para concurso
público.
Nas próxim as páginas, part indo dos enunciados cobrados nas cit adas
provas realizadas pela Esaf e Cespe/ Unb, cuidarei de t odos esses
t ópicos, num linguaj ar singelo e obj et ivo, especificam ent e volt ado para
concurso público.
Além da part e t eórica - result ado de pesquisa, leit ura e sist em at ização
de diversas obras de Direit o Const it ucional - , o t rabalho apresent a, ao
final, com ent ários sucint os sobre os enunciados cobrados nas cit adas
provas da Esaf e Cespe/Unb, sobre esses tópicos em comento.
Um fort e abraço e t om ara que, verdadeiram ent e, m eus apont am ent os
possam lhe ser úteis nas vindouras provas.
Brasília, abril de 2004.
Professor Vicente Paulo
LASSALE HESSE
1) A Const it uição consist e na som a 1) A Const it uição, em bora
dos fat ores reais de poder que influenciada pelos fat ores reais do
regem uma determinada nação; poder, possui força norm at iva
própria;
2) No caso de conflit o ent re a 2) No caso de conflit o ent re a
Const it uição real ( fat ores reais de Const it uição real e a Const it uição
poder ) e a Const it uição j urídica j urídica, não se pode afirm ar que
( folha de papel ) , est a sem pre esta necessariamente sucumbirá;
sucumbirá frente àquela;
3) Visão sociológica de 3) Visão j urídico- norm at iva de
Constituição. Constituição.
7) COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES.
7.1) ( Esaf/ AFC/ CGU) Segundo a classificação das Const it uições, adot ada
por Karl Lowenst ein, um a Const it uição nom inat iva é um m ero
inst rum ent o de form alização legal da int ervenção dos dom inadores de
fat o sobre a com unidade, não t endo a função ou a pret ensão de servir
como instrumento limitador do poder real.
Questão ERRADA.
Esse conceit o, apresent ado no enunciado, corresponde ao de
Const it uição sem ânt ica. Const it uição nom inat iva é aquela que, em bora
possua a intenção de regular efetivamente a vida política do Estado, não
consegue cumprir tal papel.
7.2) ( Esaf/ AFC/ CGU) Um dos obj et os do Direit o Const it ucional
Com parado é o est udo das norm as j urídicas posit ivadas nos t ext os das
Const it uições de um m esm o Est ado, em diferent es m om ent os hist órico-
temporais.
Questão CERTA.
O Direit o Const it ucional com parado t em por fim o est udo com parativo
de diferent es ordenam ent os const it ucionais. Esse est udo, por sua vez,
poderá ser de Const it uições de diferent es Est ados soberanos ( crit ério
espacial) ; de Const it uições de um m esm o Est ado, em diferent es
m om ent os ( crit ério t em poral) ; ou de Est ados que adot am a m esm a
forma de Estado.
O enunciado refere- se, corret am ent e, ao est udo do Direit o
Const it ucional com parado segundo o crit ério t em poral ( est udo de
Const it uições de um m esm o Est ado, em diferent es m om ent os hist órico-
temporais).
7.3) ( Esaf/ AFT) A concepção de Const it uição, defendida por Konrad
Hesse, não t em pont os em com um com a concepção de Const it uição
defendida por Ferdinand Lassale, um a vez que, para Konrad Hesse, os
fat ores hist óricos, polít icos e sociais present es na sociedade não
concorrem para a força normativa da Constituição.
Questão ERRADA.
A concepção de Const it uição defendida por Konrad Hesse t em pont os
em com um com a concepção defendida por Ferdinand Lassalle, um a vez
que am bos reconhecem a influência dos fat ores reais de poder que
regem um a sociedade na const rução da Const it uição de um Est ado.
Est e, port ant o, o pont o de convergência ent re Hesse e Lassalle: am bos
reconhecem a im port ância dos fat ores reais de poder da sociedade na
construção da respectiva Constituição.
8) OBRAS CONSULTADAS
A Essência da Constituição (Ferdinand Lassalle, Editora Lumen Juris);
A força norm at iva da Const it uição ( Konrad Hesse, Sérgio Ant ônio Fabris
Editor);
Formação da teoria da Constituição (Nelson Saldanha, Editora Renovar);
Est udos de Filosofia do Direit o Um a visão int egral da obra de Hans
Kelsen (Autores diversos, Editora Revista dos Tribunais);
Para entender Kelsen (Fábio Ulhoa Coelho, Editora Max Limonad);
Aplicabilidade das norm as const it ucionais ( José Afonso da Silva, Edit ora
Malheiros);
Curso de Direito Constitucional (Paulo Bonavides, Editora Malheiros);
Curso de Direit o Const it ucional Posit ivo ( José Afonso da Silva, Edit ora
Malheiros);
Curso de Direit o Const it ucional ( Celso Ribeiro Bast os, Celso Bast os
Editor);
Curso de Direito Constitucional (André Ramos Tavares, Editora Saraiva).