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ATLAS DE

TERAPIA
NEURAL
HISTÓRIA DA TERAPIA NEURAL Efeitos da Procaína
Em quais casospor
Começa a Terapia Neural
uma coincidência, Possui em
aconteceu um grande número
1925, quando os de benefícios, alguns
irmãos
não éFerdinand
indicada ee quais condições
Walter Huneke viram desaparecer uma dor de cabeça que a irmã
podem impedir o sucesso do dos quais são: regula a circulação, é antialérgico,
sofria, após a administração de atofanil administrado por via intravenosa, os
tratamento?
sintomas desapareceram rapidamente. acalma dores, reduz a febre, estimula a diurese,

Doenças mentais, neuroses, influencia a produção de hormônios e enzimas e
O Atophanil
neurastenias, foi fabricado em duas apresentações: para injeção intravenosa e
doenças
nutricionais,
para usodeficiência de com um pouco melhora
intramuscular
o estado geral do corpo. O que é terapia
de procaína para injeção indolor (devido
vitaminas, neural?
deficiênciaanestésicas da procaína), o frasco que administraram era para
às propriedades
hormonal, doenças hereditárias,
uso intramuscular.
doenças infecciosas avançadas e A terapia neural é
câncer.
Os irmãos iniciaram uma intensa investigação, injetando procaína com cafeína,
um método de
deduziram que a procaína, além de ter efeitos anestésicos, tinha propriedades
diagnóstico e
curativas para diversas doenças. Iniciaram a aplicação com terapia segmentar,
que nada mais é do que o tratamento dos sinais da doença. doença no mesmotratamento de
local de origem. doenças causadas
por distúrbios no
sistema elétrico do
corpo, chamados de
O que são campos de interferência? campos de
Estas são áreas que têm um potencial
interferência, e
eléctrico mais baixo do que os podem ser
tecidos circundantes.A corrente flui
de áreas de alta voltagem para
encontrados em
áreas de baixa voltagem, causando qualquer parte do
confusão no SNC , causando dor
corpo, desde órgãos
e/ou doença.
internos, gânglios,
Como funciona a Terapia Neural? dentes e cicatrizes
Atua diretamente no órgão doente, exerce
na pele.
influência nos mecanismos
regulatórios do organismo e ataca 
diretamente o campo de
interferência.

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Que resposta pode ser esperada ao tratar
um campo de interferência?
Você pode esperar que o desconforto desapareça
em questão de segundos por um período de 20
horas se a injeção for em qualquer parte do corpo
e 8 horas se for nos dentes.

BASES DA TERAPIA NEURAL

A vida não está apenas ligada à matéria, mas também à energia. Cada célula equivale a uma
pequena bateria de potássio com potencial de 40-90 milivolts. Cada estímulo faz com que a
“despolarização” potencial diminua. Normalmente a célula recupera imediatamente a
“repolarização”. A energia para isso é obtida a partir do metabolismo do oxigênio. Se os
estímulos irritantes forem muito fortes ou forem muitos e se acumularem (químicos, físicos,
traumáticos, etc.), você não conseguirá responder com suas próprias forças.
A célula entra em despolarização permanente; ela está, portanto, debilitada, doente; Sua
conexão com as informações do todo não é mais completa e ele não consegue exercer
corretamente suas fusões. Mas, começa a irradiar ou transmitir “impulsos interferentes” com
descargas rítmicas, criando assim o campo interferente.

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As reações do sistema básico (célula do tecido conjuntivo + nervo + capilares + líquido
extracelular) com as células do parênquima, com a circulação interna e com o sistema sanguíneo
e linfático são apresentadas esquematicamente, bem como sua localização em todo o
organismo com o conexões com os pólos centrais conhecidos.
O sistema de regulação mãe constitui um sistema bioelétrico energético em que o principal é o
potencial oxidante-redutivo. O orçamento de oxigênio, ácidos e bases depende disso. Somente
em segundo plano são executadas as demais funções conhecidas.
Cada medida capaz de introduzir de alguma forma energia no sistema materno é capaz de
acionar as funções vegetativas que, por meio das referidas comunicações, abrangem todo o
organismo. Somente partindo desta base poderemos compreender os efeitos onipresentes do
chamado “impulso no vegetativo”, independentemente de a energia aplicada ser térmica,
elétrica, química ou mecânica.
Órgãos constitucionalmente fracos devido a doenças passadas têm uma capacidade diminuída
de separar e selecionar impulsos. Eles recebem os impulsos interferentes e os tornam
patogênicos, resultando em problemas no suprimento sanguíneo e em outros mecanismos
regulatórios.
Cada ser humano tem seu ponto fraco, seu órgão em condições reduzidas e este será o primeiro
a adoecer caso ocorra o efeito ativo de um campo interferente.
O anestésico local colocado em microdoses no campo interferente possui alto potencial próprio,
repolarizando e estabilizando o potencial da membrana afetada pelo forte impulso irritativo ou
pela agregação de muitos outros. Isto recupera a função interferida em todos os circuitos do
sistema neurovegetativo (neural, humoral, celular, hormonal, etc.) pelo menos
temporariamente a cada repetição do tratamento o organismo aprende cada vez mais a
despolarização e repolarização.

O FENÔMENO NOS SEGUNDOS E CAMPOS DE INTERFERÊNCIA

Em 1940 foi observado o primeiro “fenômeno em segundos”, daí se tirou a importante dedução
terapêutica de que esses irritantes neurais ou “campos de interferência” podem produzir e
manter as mais diversas doenças além de qualquer ordem segmentar. Foi encontrada uma
forma de desligar os campos de interferência patogênica, curando doenças que até então
resistiam a qualquer terapia.

As condições para um fenômeno em segundos são:

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Quando a substância neuroterapêutica é injetada no campo de interferência culpado, todo
desconforto remoto por ela causado deve desaparecer no mesmo segundo e 100%, desde que
anatomicamente viável.
A liberação total dos sintomas deve durar no mínimo 8 horas se o campo de perturbação
injetado for nos dentes, e 20 horas se a desinterferência terapêutica neural tiver sido feita em
qualquer outra parte do corpo.
Se os sintomas antigos reaparecerem, a injeção deve ser administrada no mesmo local. A
duração do efeito alcançado a 100% nunca deve ser menor que a repetição, deve ser ainda
maior em relação à primeira aplicação.
Os campos de interferência podem ser considerados: dentes mortos, infectados, deslocados, etc.
As amígdalas, os seios da face, cada cicatriz na pele, profundamente no periósteo ou no osso.
Também corpos estranhos, órgãos cronicamente inflamados ou estados residuais de inflamações
antigas que em ocasiões anteriores afetaram fígado, vesícula biliar, estômago, intestinos,
apêndice, próstata, útero, ovários e testículos.
Se a injeção num campo suspeito de interferência não proporcionar a reação esperada, não faz
sentido repetir as injeções nesse local.
Ter; Temos que continuar procurando outro possível campo de interferência.
A dose máxima de procaína a 2% em adultos e aplicada por via intravenosa é aplicada por
razões de segurança em 50 ml. Para lidocaína a 1% por via intramuscular em 20 cc. As grandezas
que aparecem neste livreto referem-se ao limite máximo, sendo fato que o médico terapeuta
neural experiente consegue atingir seus propósitos com apenas alguns milímetros.
CONTRAINDICAÇÕES: A aplicação de procaína ou lidocaína deve ser suspensa no bloqueio
atrioventricular (BLOQUEIO AV), na bradicardia, na lesão grave do ritmo cardíaco, na
hipotensão persistente e na descompensação cardíaca.

TERAPIA SEGMENTAL EM DOENÇAS CARDÍACAS

*PONTOS PADRÃO

* PONTOS DE REAÇÃO COMUNS

Como tratamento básico em todas as doenças cardíacas que não respondem claramente à
estrofantina e outros glicosídeos, aplicamos injeções intravenosas na veia cubital esquerda.

De 2 a 4 pápulas próximas ao esterno, nos espaços intercostais 1 a 3. Uma pápula; o ângulo


formado pela borda esquerda e sobre o lado esquerdo do tórax próximo ao esterno, abaixo da
clavícula esquerda e sobre o ombro esquerdo para o lado esquerdo.

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TERAPIA SEGMENTAL EM DOENÇAS CARDÍACAS

As zonas reflexas do coração nas costas atingem a última costela, passando entre as escápulas.
Nesta área encontramos pontos hiperalgésicos à palpação que podem ser desconectados por meio
de pápula e até injeções um pouco mais profundas, algumas das quais devem eventualmente
atingir o periósteo.

Todas as cicatrizes do segmento devem ser tratadas de acordo com a técnica terapêutica neural
correspondente. A arma mais poderosa da terapia cardíaca segmentar é a injeção no gânglio
estrelado.

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TERAPIA SEGMENTAL EM DOENÇAS PULMONARES

A terapia básica em todas as doenças pulmonares é a injeção intravenosa intercalada à esquerda e


à direita.

4 a 6 pápulas próximas ao esterno, pápulas sobre a região dos ombros e em ambos os lados
próximas aos processos transversos das vértebras torácicas.

Na acupuntura chinesa:

Ponto 1 do meridiano do pulmão; localizado na linha para-axilar um pouco lateral à linha


médio-clavicular ao nível do 3º espaço intercostal.

Ponto 2 do meridiano do pulmão, um espaço intercostal acima do segundo espaço intercostal.

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TERAPIA SEGMENTAL EM DOENÇAS PULMONARES

Desconectando, eliminando ou desligando neuralterapeuticamente qualquer ponto hiperalgésico


encontrado nas cicatrizes e no segmento, devem ser tratados na mesma sessão.

A injeção no gânglio estrelado intercalada à esquerda e à direita tem um forte efeito regulador na
irritação ou suprimento vegetativo do segmento superior correspondente; segmento que, claro,
cobre toda a parte superior do corpo e inclui também a cabeça.

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TERAPIA SEGMENTAL EM DOENÇAS DO FÍGADO-GALLADBALL

A seguir está o tratamento básico para fígado-vesícula biliar:

Injeções intravenosas de procaína ou lidocaína, pápulas com injeção profunda na fossa epigástrica,
pápulas sobre a região da vesícula biliar e pâncreas, na região da cabeça, costas e ombros, injeção
nas proximidades do supraorbital direito nervo, injeções nos pontos de Vogler até o periósteo.

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TERAPIA SEGMENTAL EM DOENÇAS DO FÍGADO-GALLADBALL

Na cólica biliar, são recomendadas injeções paravertebrais nas proximidades dos nervos
intercostais direitos da 9ª a 11ª secção torácica.

Para tratamento pós-operatório da dor após cirurgias abdominais superiores, realizamos injeções
paravertebrais nos nervos intercostais torácicos 5 a 11.

Todos os pontos hiperalgésicos e regiões de tensão muscular do segmento, bem como cicatrizes,
devem ser tratados na mesma sessão.

As injeções no trato simpático abdominal sempre deram os melhores resultados nas doenças do
abdome superior.

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TERAPIA SEGMENTAL EM DOENÇAS DO ESTÔMAGO

No tratamento básico aplica-se o seguinte:

Injeções intravenosas de procaína ou lidocaína, injeções na fossa epigástrica, nas proximidades do


nervo supraorbital esquerdo.

Em cólicas estomacais, gastralgias, etc. As aplicações paravertebrais são feitas nos nervos
intercostais torácicos esquerdos 6 a 8.

Pontos hiperalgésicos e cicatrizes no segmento, bem como manchas dolorosas de gel, são tratados
na mesma sessão.

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TERAPIA SEGMENTAL EM DOENÇAS DO ESTÔMAGO

Injeção no troco simpático abdominal associada à injeção na fossa epigástrica, pontos de Vogler e
apêndice xifóide: são uma combinação eficaz em doenças do abdômen superior e doenças do
estômago.

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PONTOS IMPORTANTES PARA INJEÇÕES TERAPÊUTICAS NEURAIS NA TESTA

1.-Osso temporo-frontal
2.-Nervo supraorbital
3.-Pápulas oculares
4.-Nervo infraorbital
5.-Gânglio ciliar
6.-Gânglio de Gasser
7.-Nervo alveolar inferior (mental)

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PONTOS DE INJEÇÃO MAIS IMPORTANTES NA CABEÇA LATERAL

Pontos para dor de cabeça:

1.- Nas têmporas ou osso parietal


2.- Nervo supraorbital
3.- Pápulas oculares
4.- Gânglio esfenopalatino
5.- Gânglio ciliar
6.- Gânglio de Gasser
7.- Nervo infraorbital
8.- Processo mastóide

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PONTOS DE INJEÇÃO IMPORTANTES NA PARTE TRASEIRA DA CABEÇA, PESCOÇO E OMBROS

A CADEIA SIMPÁTICA OU GRANDE TRONCO do sistema nervoso vegetativo com seus gânglios e
com sua rede de vias que tudo abrangem, passará a ser reconhecida como o senhor da vida como
o governador da alma, da vontade, do artístico receptividade da mente subconsciente, como o
grande regulador das funções autônomas do corpo.

Com a ajuda das amígdalas, glândulas supra-renais, timo, fígado e baço, protege-nos de doenças
infecciosas. A esperança, a sugestão positiva, a fé, a coragem, tonificam-no e reorientam-no, a
falta de esperança e o medo da doença enfraquecem-no e, assim, reduzem a força ou o poder
imunológico do corpo. Suas alterações levam a paralisias, cólicas, psicopatias, asma, oftalmopatias,
problemas auditivos, inibição do crescimento, bem como crescimento desproporcional e muitas
outras doenças. A consequência do seu desgaste é o envelhecimento.

Através do simpático por uma força dirigida e alimentada pelo cosmos, é uma corrente que
segundo o Prana entra pelo Sacro e sai pelo topo da cabeça, local do 3º olho e da flor de lótus com
mil pétalas. Esta não é uma suposição fantástica, mas uma manifestação importante que pode ser
usada em todos os momentos para alcançar propósitos de cura.

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PESCOÇO

ARTÉRIA TEMPORAL, INJEÇÃO EM SUA VICINIDADE IMEDIATA E INTRA-ARTERIAL

INDICAÇÕES : arterite temporal, enxaqueca, dor de cabeça nas têmporas.

INSTRUMENTAL : cânula de calibre 18

MATERIAL : Quantidade de 1 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA : local de entrada: a artéria temporal passa na frente da orelha em direção às têmporas,
onde seu pulso é visível e palpável.

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REGIÃO RETROESTILÓIDE DO GÂNGLIO CERVICAL SUPERIOR, INJEÇÃO PERIGANGLIONAR

INDICAÇÃO : diátese alérgica.

INSTRUMENTAL : cânula de 6 a 8 cm. De comprimento.

MATERIAL : quantidade de 5 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA : local de entrada: ponto de corte de 2 linhas auxiliares, a linha vertical desce da borda
anterior do processo mastóide e a linha horizontal cruza um dedo acima do ângulo mandibular.

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INJEÇÃO PERTO DO GÂNGLIO CILIAR

INDICAÇÃO : Todas as doenças e inflamações dos olhos: carotite, iridociclite, glaucoma, certas
formas de dor de cabeça.

INSTRUMENTOS : Cânula de 4 cm de comprimento.

MATERIAL : quantidade de 2 ml de procaína ou lidocaína

TÉCNICA : o paciente olha com a cabeça apoiada, fixa e com os olhos abertos cranial-medialmente,
para cima e para o centro.

Local de entrada: no olho direito às 7 horas. E no olho esquerdo às 5 horas no sentido horário.

Direção de penetração: mantendo uma pequena distância da parede inferior da órbita, é


penetrado suavemente para trás, para cima e para dentro.

Profundidade de penetração: após 3 cm e não mais que 3,5, atinge-se a proximidade do gânglio
ciliar.

CUIDADO : Antes da injeção VÁCUO!

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INJEÇÃO PERTO DO NERVO MANDIBULAR E PERTO DO GÂNGLIO DE GASSER

INDICAÇÕES: Neuralgia do trigêmeo, trismo, em dores de cabeça de etiologia não identificada,


odores produzidos por tumor na área de inervação correspondente.

INSTRUMENTAL: cânula de 6 cm de comprimento x calibre 08 mm.

MATERIAL: 1 a 2 ml de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA:
Local de entrada: com a boca do paciente ligeiramente aberta, a incisura mandibular é palpada
aproximadamente 3 cm antes do tragus, exatamente abaixo do arco zigomático.
Direção: de penetração: em direção transversal ao longo da base do crânio em direção ao centro
Profundidade de penetração: aproximadamente 4 cm de profundidade, a agulha encontra o
processo pterigóide; Em seguida, recua para mudar de direção e continua 0,5 a 1 cm dorsalmente,
alcançando a vizinhança imediata do forame oral.
A localização correta da agulha provoca no paciente uma reação dolorosa repentina.

CUIDADO: antes da injeção VÁCUO!

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INJEÇÃO PERTO DO GÂNGLIO ESFENOPALATINO E PERTO DO NERVO MAXILAR

INDICAÇÃO: Febre do feno, rinite vasomotora, neuralgia do segundo ramo do nervo trigêmeo,
sinusite, algumas formas de cefaleia que não respondem a nenhuma outra terapia, em dores
ósseas da mandíbula sem achados patológicos pelo dentista.

INSTRUMENTAL : cânula de 6 cm. Comprimento x calibre 0,8 mm.

MATERIAL : 1 a 2 ml de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA:

Local de entrada: ao longo da borda superior do arco zigomático, a meio caminho entre a orelha e
a borda orbital.

Direção de penetração: Se for penetrado no ângulo correto, em direção ao osso zigomático do


outro lado do crânio (ângulo rombudo para frente e para baixo).

Profundidade de penetração: 5 a 6 cm. A fossa pterigopalatina é alcançada.

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INJEÇÃO NAS PROXIMIDADES DO GÂNGLIO ESTRELADO

INDICAÇÃO:

1).- cabeça: síndrome pré e pós-apoplexia, edema cerebral, espasmos vasculares intracranianos,
síndrome concussiva traumática, epilepsia traumática, paresia facial, edema facial posterisipela,
certas formas de dor de cabeça, enxaqueca.
2).- Olhos: glaucoma, herpes zoster oftálmico, claudicação da artéria central da retina, trombos da
veia central, doenças da parede vascular, problemas degenerativos da mácula.
3).- Ouvidos: doença de Ménière, otite média crônica, perda auditiva súbita, zoster oticus, surdez
do ouvido interno, zumbido no ouvido, lesões pelo frio, alergias.
4).- Nariz: Rinite vasomotora, infecções crônicas dos seios paranasais
5).- pescoço: hipertireoidismo, síndrome cervical neuralgia, angina séptica, enxaqueca cervical,
6).- Ombros: síndrome ombro-braço, síndrome escaleno, osteoartrite deformante, artrite
capsular, angilosação articular pós-traumática.
7).- Braço: neuralgia do plexo braquial, dor fantasma, distrofia de Sudeck, epicondilite,
tendinopatias, edema linfático, pós-amputação da mão, problemas circulatórios.
8).- Pulmão: asma brônquica, tuberculose pulmonar, pneumonia, pleurite, herpes zoster,
hemiplegia, edema pulmonar.
9).- Coração: angina de peito, infarto, fibrilação ventricular, taquicardia paroxística,
descompensação cardíaca.
INSTRUMENTAL : cânula de 8 cm. de comprimento.
MATERIAL : 2 a 5 ml. de procaína ou lidocaína.
TÉCNICA : método segundo Herget: o paciente deita-se de costas e uma almofada é colocada sob
os ombros, o que produz forte flexão da cabeça para trás e extensão excessiva da coluna cervical.

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Local de entrada: na área de transição do terço médio de uma linha auxiliar que traçamos entre o
processo mastóideo e a articulação esternoclavicular ao longo da borda vertical do músculo
esternocleidomastóideo. A entrada fica a aproximadamente 2-3 cm de distância. da linha média.
Direção de penetração: perpendicular à pele.
Profundidade de penetração: após 6 a 7 cm. Toque a ponta da cânula na cabeça da 1ª costela,
retire a agulha 2 cm. e coloque a substância terapêutica lá.
CUIDADO : Antes da injeção VÁCUO!
Se a injeção for aplicada corretamente, o paciente apresentará os seguintes sintomas imediatos:
miose, enoftalmia, ptose (trio sintomático da síndrome de Horner). Pescoço, bochecha e rosto:
ficam melhor irrigados, a conjuntiva e a esclera apresentam vermelhidão nítida, anidrose da face e
pescoço, lacrimejamento.

INJEÇÃO NAS PROXIMIDADES DO GÂNGLIO ESTRELADO

Método desenvolvido e utilizado por Leriche-Fontaine modificado por P. Dosch.

INDICAÇÃO:

1) Cabeça: síndrome pré e pós-poplexia, edema cerebral, espasmos vasculares intracranianos,


síndrome concussiva traumática, epilepsia traumática, paresia facial, edema facial postericipelal,
certas formas de dor de cabeça, enxaqueca.
2) Olhos: glaucoma, herpes zoster oftálmico, claudicação da artéria central da retina, trombos na
veia central, doenças na parede vascular, problemas degenerativos da mácula.
3).- Ouvidos: doença de Ménière, otite média crônica, perda auditiva súbita, Herpes Zoster, surdez
do ouvido interno, zumbido nos ouvidos, lesões por frio, alergias.
4).- Nariz: rinite vasomotora, infecções crônicas dos seios paranasais.
5).- pescoço: hipertireoidismo, neuralgia, síndrome cervical, angina séptica, enxaqueca cervical.
6).- Ombros: síndrome ombro-braço, síndrome escaleno, osteoartrite deformante, artrite
capsular, angilosação articular pós-traumática.
7).- Braço: neuralgia do plexo braquial, distrofia de Sudeck, epicondilite, tendinopatias, edema
linfático pós-amputação da mão, problemas circulatórios.
8).- Pulmão: asma brônquica, tuberculose pulmonar, pneumonia, pleurite, herpes zoster,
hemiplegia, edema pulmonar.
9).- Coração: angina de peito, infarto, fibrilação ventricular, taquicardia paroxística,
descompensação cardíaca.
INSTRUMENTAL: cânula de 4 cm. de comprimento.

MATERIAL: 4 a 5 ml. de procaína ou lidocaína.

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TÉCNICA: Método Leriche Fontaine modificado por P. Dosch.

Direção de penetração: em direção aos processos espinhosos da 6ª e 7ª vértebras cervicais.

Profundidade de penetração: nos casos em que a cabeça da 1ª costela é palpável, o linfonodo é


encontrado quase no subcutâneo; Em pacientes obesos, às vezes chega a 2 cm. profundo.

Local de penetração: o paciente sentado tem a cabeça flexionada para trás e voltada para o lado
oposto ao local da injeção. Com dois dedos da mão livre, na área de transição entre o terço
inferior e o terço médio do músculo esternocleidomastóideo, o feixe vascular é deslocado em
direção à linha média, a pleura em direção à caudal e a cabeça da 1ª costela é palpada
imediatamente acima o lado de sondagem que serve de guia e trilho é penetrado pela cânula.

CUIDADO: Antes da injeção VÁCUO!

Se a injeção for aplicada corretamente, o paciente apresentará os seguintes sintomas imediatos:


miose, enoftalmia, ptose (trio sintomático da síndrome de Horner). Pescoço, bochecha e rosto:
ficam melhor irrigados, a conjuntiva e a esclera apresentam vermelhidão nítida, anidrose da face e
pescoço, lacrimejamento .

INJEÇÃO NAS PROXIMIDADES DO GÂNGLIO ESTRELADO

Método de Reischauer
INDICAÇÃO: 1) cabeça: síndrome pré e pós-AVC, edema cerebral, espasmos vasculares
intracranianos, síndrome de concussão traumática, epilepsia traumática, paresia facial, edema
facial posterisipela, certas formas de dor de cabeça, enxaqueca.
2) olhos: glaucoma, herpes zoster oftálmico, claudicação da artéria central da rainha, trombos na
veia central, doenças da parede vascular, problemas degenerativos da mácula.
3) ouvidos: doença de Ménière, otite média crônica, perda auditiva súbita, zoster ótico, surdez do
ouvido interno, zumbido nos ouvidos, lesões de refluxo, alergias.
4) nariz: rinite vasomotora, infecções crônicas dos seios da face
5) pescoço: hipertricose, neuralgia, síndrome cervical, angina séptica, enxaqueca cervical
6) ombros: síndrome ombro-braquial, síndrome escaleno, osteoartrite deformante, artrite
capsular, angilosação articular pós-traumática
7) braço: dor branquial, cansalgia, neuralgia do plexo braquial, dor fantasma, distrofia de sudeck,
epicondilite, tendinopatias, edema linfático por amputação mamária, problemas circulatórios
8) pulmão: asma brônquica, tuberculose pulmonar, pneumonia, pleurite, herpes zoster, embolia,
edema pulmonar
9) coração: angina de peito, infarto, fibrilação ventricular, taquicardia paroxística,
descompensação cardíaca.
INSTRUMENTAL: cânula de 8 a 10 cm de comprimento
MATERIAL: 10 ml de procaína ou lidocaína
TÉCNICA: método segundo Reischauer
Local de penetração: o paciente fica sentado de forma que sua testa possa repousar no encosto do
paciente, com as costas livres voltadas para o médico.
O paciente pode apoiar a testa nos antebraços inclinando a cabeça para frente para que o
processo espinhoso da 7ª vértebra cervical seja claramente visto. A 4 cm da linha média entre a 6ª

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e a 7ª cervicais, é penetrado perpendicularmente à superfície da pele paralelamente ao plano
mediano.
Profundidade de penetração: 3-3,5 cm, as massas laterais dos arcos das vértebras cervicais são
tocadas, a cânula é girada 45° cranialmente e 45° lateralmente, penetrando para frente sem
perder o contato ósseo. Abandonando o contato ósseo, a cânula é empurrada 1 cm mais
ventralmente, injetando ali. O paciente relata dor no ombro se a aplicação for correta.
CUIDADO: antes da injeção VÁCUO!

INJEÇÃO SOB O COURO COURO

INDICAÇÃO: Dores de cabeça, tonturas, complexos de sintomas pós-concussivos, epilepsia


traumática, alterações espásticas da circulação cerebral, estados pré e pró-apopléticos, insônia.

INSTRUMENTAL: Cânula nº. 12.

MATERIAL: 0,5 a 1 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA:
Local de penetração: Nas têmporas ou no osso guiando ao nível das têmporas.

Direção de penetração: Perpendicular à pele.

Profundidade de penetração: Até o periósteo.

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INJEÇÃO NO PROCESSO MASTOIDE

INDICAÇÃO: a) Terapia segmentar: otite média aguda ou crônica, otite externa, surdez produzida
no ouvido interno, zumbido nos ouvidos, tontura, vertigem vestibular, parestesia facial, tique do
nervo facial.

INSTRUMENTAL: Cânula nº. 12.

MATERIAL: 0,5 ml de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA: Dobrar a orelha para cima.

Local de penetração: Na borda anterior do processo mastóide.

Profundidade de penetração: Uma vez alcançado o contato com o periósteo, deixar alguns
milímetros de procaína no sentido ventral e dorsal, para que o nervo auricular maior e o nervo
occipital menor sejam alcançados.

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INJEÇÃO NA PROXIMIDADE IMEDIATA DO NERVO GLOSSOFARÍNGICO

INDICAÇÃO: Em todas as doenças inervadas por este nervo; neuralgia do glossofaríngeo, neuralgia
do trigêmeo atípica, dificuldade em engolir, doenças da língua.

INSTRUMENTAL: cânula de 6 cm de comprimento.

MATERIAL: 2 a 3 ml de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA:
Local de penetração: A meio caminho entre a ponta da mastoide e o ângulo mandibular.

Direção de penetração: Perpendicular à pele.

Profundidade de penetração: Até o contato com o osso, bem como com o processo mastoideo, de
3 a 4 cm de profundidade, e então apenas a face anterior do osso é infiltrada.

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INJEÇÃO NO NERVO LARÍNGEA SUPERIOR

INDICAÇÃO: Neuralgia, dor e desconforto ao engolir (laringofaringe).

INSTRUMENTAL: cânula de 6 cm de comprimento.

MATERIAL: 5 ml de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA: Ao nível do osso hióide, o nervo laríngeo superior se divide em um ramo externo e um
ramo interno.

Local de penetração: Centro acima da incisura da tireoide através de uma pápula dérmica.

Direção de penetração: Subcutânea.

Profundidade de penetração: Permanecer subcutâneo até o paciente relatar parestesia.

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INJEÇÃO NO NERVO MENTONIANO

INDICAÇÃO: Neuralgia do trigêmeo, dor facial, dor no queixo e lábio inferior.

INSTRUMENTAL: Cânula nº. 12.

MATERIAL: Apenas 5 ml de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA:
Local de penetração: Abaixo dos pré-molares inferiores na borda alveolar e na borda inferior do
osso entre a borda inferior do osso mandibular, o forame mentual pode ser palpado.

Direção de penetração: Perpendicular ao forame mentoniano e depois alguns milímetros em


direção craniomedial.

Profundidade de penetração: Até que seja alcançado o contato ósseo e o aparecimento de


parestesias.

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INJEÇÃO NOS NERVOS OCCIPITAIS

INDICAÇÃO: Neuralgias na nuca, dores de cabeça, todos os desconfortos na área de inervação,


couro cabeludo até o topo da cabeça, região das têmporas e parte posterior da orelha.

INSTRUMENTAL: Cânula nº. 12.

MATERIAL: 0,5 a 1 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA:
Local de penetração: Imediatamente medial ao occipital palpável, aproximadamente 2 a 4 cm da
linha média, entre as inserções ósseas e o semiespinhoso o nervo pode ser palpado.

Direção de penetração: Perpendicular até o desencadeamento da parestesia.

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INJEÇÃO NO NERVO FRÊNICO C3-C5

INDICAÇÃO: Soluços, dores causadas por doenças orgânicas abdominais e torácicas que se
irradiam para ombros, pescoço e região cervical.

INSTRUMENTAL: cânula de 4 cm de comprimento .

MATERIAL: 2 a 5 ml de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA: A cabeça do paciente é voltada para o lado oposto da injeção e ligeiramente inclinada
para frente de modo que o músculo esternocleidomastóideo fique distendido.

Local de penetração: Imediatamente acima da inserção clavicular e ao longo da borda lateral do


músculo.

Direção de penetração: Quase paralela à clavícula em direção oblíqua em direção ao centro


médio.

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Profundidade de penetração: Após cerca de 3 cm a agulha entra no espaço escaleno.

CUIDADO: VÁCUO ANTES DA INJEÇÃO.

INJEÇÃO NO NERVO SUPRAORBITÁRIO LATERAL

INDICAÇÃO: Neuralgia do trigêmeo do primeiro ramo, herpes zoster, cefaléia frontal, sinusite
frontal.

INSTRUMENTAL: Cânula nº. 12.

MATERIAL: 0,5 ml de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA:
Local de penetração: um pouco medial ao meio do teto orbital, a incisura supraorbital é palpada
com o polegar.

Direção de penetração: Deslizando na frente da unha do polegar em direção cranial

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Profundidade de penetração: Até que seja alcançado o contato ósseo e o aparecimento de
parestesias.

INJEÇÃO NO PLEXO CERVICAL SUPERFICIAL

INDICAÇÃO: Dor no pescoço e ombros, torcicolo, síndrome cervical.

INSTRUMENTAL: cânula de 4 cm de comprimento.

MATERIAL: 2 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA: O paciente deita-se de costas e com um travesseiro sob o pescoço, a cabeça fica voltada
para o lado oposto da injeção.

Local de penetração: A meio caminho entre o processo mastóideo e a clavícula, na borda posterior
do músculo esternocleidomastóideo.

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Direção de penetração: Perpendicular à pele.

Profundidade de penetração: De 2 a 3 cm de profundidade, toca-se o processo transverso do


corpo da 2ª e 3ª vértebra cervical. A cânula é retirada com 0,5 a 1 cm de profundidade e uma área
de 1,5 a 3 cm é infiltrada.

CUIDADO: VÁCUO ANTES DA INJEÇÃO!

INJEÇÃO NO PLEXO CERVICAL PROFUNDO C2-C4

INDICAÇÃO: Síndrome cervical, torcicolo, dor no pescoço.

INSTRUMENTAL: cânula de 4 cm de comprimento.

MATERIAL: 2 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA: O paciente deita-se de costas e com um travesseiro embaixo do pescoço, a cabeça é


voltada para o lado oposto da injeção e colocada sobre um travesseiro enrolado.

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Local de penetração: Com os dedos da mão livre, o músculo esternocleidomastóideo é
movimentado ventralmente e sua borda posterior é penetrada ao nível do ângulo mandibular.
Direção de penetração: Perpendicular à pele.

Profundidade de penetração: No máximo 1 cm de profundidade, obtém-se contato ósseo com a


tuberosidade do 3º processo transverso. A cânula, sem aprofundá-la ainda mais, é transportada
apenas alguns milímetros no sentido dorso-caudal.

CUIDADO: VÁCUO ANTES DA INJEÇÃO!


Se estiver no local correto, o paciente apresentará parestesia na região do ombro após a injeção.

INJEÇÃO NA TIREÓIDE

INDICAÇÃO: Hipo e hiperterose, pressão na garganta, estados de medo, palpitações, alterações e


problemas do ciclo menstrual, abortos habituais, queda de cabelo, taquicardia e febre de etiologia
desconhecida, distonia vegetativa, desconforto nervoso gastrointestinal, nervosismo e
hiperexcitabilidade excessiva.

INSTRUMENTAL: Cânula nº. 18.

MATERIAL: 0,5 a 1 cc de procaína ou lidocaína em cada lobo glandular.

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TÉCNICA:
Local de penetração: Paciente deitado ou sentado, palpando a localização e tamanho da tireoide

Direção de penetração: Perpendicular à pele.

Profundidade de penetração: De 2 a 3 cm de profundidade, toca-se o processo transverso do


corpo da 2ª e 3ª vértebra cervical. A cânula é retirada com 0,5 a 1 cm de profundidade e uma área
de 1,5 a 3 cm é infiltrada.

CUIDADO: VÁCUO ANTES DA INJEÇÃO. Se o sangue for aspirado, mude a localização da cânula.

INJEÇÃO NOS PÓLOS TONSILARES

INDICAÇÃO:
a) Terapia segmentar: Amigdalite crônica, angina inflamada.
b) Busca de campos de interferência: Como injeção teste na anamnese há queixas de angina
repetida e frequente, escarlatina, difteria e amigdalotomia.

INSTRUMENTAL: Cânula de 8 cm de comprimento por 8 mm.

MATERIAL: 0,6 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA: A cabeça do paciente é mantida fixa e a cavidade oral bem aberta.

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Local de penetração: Acima dos pólos tonsilares, tomando como referência a úvula, um ponto de
cada lado.

Profundidade de penetração: Submucosa em cicatrizes de tonsilotomia.

Local de penetração: No centro médio das cicatrizes.

Profundidade de penetração: Permaneça sempre abaixo da superfície do tecido cicatricial.

CUIDADO: VÁCUO ANTES DA INJEÇÃO. Devido ao número de vasos que levam ao cérebro.

INJEÇÃO NA TONSILA FARINGEA E NA PIPÓFISE DO TETO DO PALATO

INDICAÇÃO: Inflamação ganglionar, linfadenopatia, distúrbios do olfato e do paladar, asma


brônquica, neuralgia do trigêmeo, reumatismo

INSTRUMENTAL: cânula de 8 cm x 0,8 mm.

MATERIAL: 0,5 a 1 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA: Segundo Leger, penetra acima da úvula no limite ou fossa que fica entre o palato.
Atingimos a hipófise do teto do palato quando dobramos a ponta da cânula de forma que
penetremos cranialmente, atingindo a parede anterior do seio esfenoidal.

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Ao estabelecer contato ósseo, a cânula é retirada 1 mm e após aspiração pré-catelativa, a
medicação neural é injetada.

TESTE OU TESTE DE INJEÇÃO DOS DENTES

INDICAÇÃO:
a) Terapia segmentar: em todos os processos inflamatórios da cavidade oral. Alveolite, dor pós-
extração, paradontologia, sensação retardada de cicatrizes, etc.
b) Busca de campos de interferência: Na área odontológica podem ser: cáries, restos apicais
deslocados, bolsas dentárias, cicatrizes de extrações, cicatrizes de ressecções apicais ou cicatrizes
de operações de seio maxilar, cistos, paratodontoses, gengivite e estomatite.

INSTRUMENTAL: Injetar cartuchos ou cápsulas dentárias.

MATERIAL: 0,2 cc de procaína ou lidocaína.

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TÉCNICA: Em cada ápice a ser testado, 0,2 a 0,3 cc de procaína ou lidocaína são injetados por via
lingual e bucal.

PEITO-COSTAS-ABDOMEN-PELVE
INJEÇÃO NOS NERVOS INTERCOSTAL

INDICAÇÃO: Neuralgia intercostal, herpes zoster, para dores em fraturas de costelas.

INSTRUMENTAL: Cânula nº 12.

MATERIAL: 2De 0,5 a 1 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA:
Local de penetração: Dependendo da localização das dores; na parte posterior em direção ao meio
do espaço intercostal na parte anterior ao longo da borda inferior da costela.

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Direção de penetração: Até tocar o nervo.

Profundidade de penetração: 0,5 a 1 cm, se a cânula estiver bem colocada haverá reação dolorosa
por parte do paciente.

ANESTESIA EPIDURAL

INDICAÇÃO: Em todas as doenças da área de inervação do plexo sacral; dor de parto, dor
menstrual.

INSTRUMENTAL: cânula de 6 cm x 1 mm.

MATERIAL: 0,5 cc de procaína ou lidocaína, em obstetrícia 20 cc.

TÉCNICA: O paciente inclina-se para frente em ângulo reto apoiado em uma maca alta.

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Local de penetração: 2 cm acima do início do sulco glúteo, são palpadas as protuberâncias ósseas
dos cornos sacrais e entre elas encontra-se a membrana que fecha a abertura sacral.
Dependendo do tecido adiposo, deve-se procurar a entrada 4 ou 5 cm acima da ponta do cóccix.

Direção de penetração: A cânula é produzida pela membrana semiperpendicular (para cima) e a


seringa é inclinada para baixo.

Profundidade de penetração: Uma vez no canal, continue cranialmente por 4 a 6 cm. O saco dural
termina 6 a 9 cm acima do ponto de entrada.

INJEÇÃO NO FORÂME POSTERIOR DO SACRULO

INDICAÇÃO: Ciática, dor sacral unilateral, problemas de próstata e reto, dor lombociática no
carcinoma de próstata.

INSTRUMENTAL: cânula de 6 cm de comprimento.

MATERIAL: 2 a 5 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA:

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Local de penetração: com o paciente em pé ou deitado de bruços, busca-se a união de ambas as
cristas ilíacas ou linha bicrestal ou passa pelo processo espinhoso da 4ª vértebra lombar. Dois
processos espinhosos na direção caudal são a 1ª vértebra sacral. Um espaço lateral de sua borda
inferior é o forame.

Profundidade de penetração: A cânula é inserida de 1 a 2 cm.

CUIDADO: VÁCUO ANTES DA INJEÇÃO. Tenha cuidado com o líquido cefalorraquidiano. As injeções
nos outros forames são realizadas de maneira análoga.

INJEÇÃO NO TRONCO SIMPÁTICO ABDOMINAL SEGUNDO WISCHNEWSKI

INDICAÇÃO:
a) Terapia segmentar: doenças do abdome superior do estômago, intestino, fígado, vesícula biliar,
pâncreas, rim.
b) Pesquisa de campos de interferência: como injeção experimental ou teste quando, após
doenças abdominais, pode-se suspeitar da presença de campo interferente.

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INSTRUMENTAL: Cânula de 12 cm de comprimento e calibre de 1 mm.

MATERIAL: 2 a 5 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA:
Local de penetração: O paciente, ligeiramente inclinado para a frente, repousa sobre uma maca ou
no topo de uma mesa de exame. Uma vez localizada a borda inferior da última costela palpável,
siga-a medialmente até cerca de 3 dedos ao longo da linha dos processos espinhosos, podendo-se
palatar a borda do músculo, onde se encontra o local de entrada. O paciente é instruído a expirar
profundamente e não inspirar, de modo que o limite pulmonar seja puxado para cima.
Profundidade de penetração: De 8 a 10 cm de profundidade, a resistência dos músculos e da fácies
é cruzada. Mais um centímetro aproxima você do tronco simpático.

CUIDADO: VÁCUO antes da injeção.

INJEÇÃO NA FOSSA EPIGÁSTRICA

INDICAÇÃO: Todas as doenças do abdômen superior. Gastrite, quase sempre em combinação com
injeção no tronco simpático abdominal.

INSTRUMENTAL: Cânula nº. 12.

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MATERIAL: 2 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA: Com o paciente deitado.

Local de penetração: Na linha média, 3 dedos abaixo do apêndice xifóide.

Profundidade de penetração: Dependendo do tecido adiposo pré-peritoneal de 3 a 5 cm.

INJEÇÃO NOS PONTOS DE VOGLER

INDICAÇÃO: Doenças do estômago e da vesícula biliar.

INSTRUMENTAL: Cânula nº. 12.

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MATERIAL: 2 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA:

Local de penetração: No periósteo do arco costal, o ponto doloroso é palpado quase na linha
mamilar.

Direção e profundidade de penetração: Perpendicular à pele ao periósteo.

INJEÇÃO NO TRONCO SIMPÁTICO LOMBAR

INDICAÇÃO : Problemas na irrigação das extremidades inferiores, queimaduras, lesões pelo frio,
úlcera cruris, trombose, dor, distrofia de Sudek, osteoporose traumática.

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INSTRUMENTAL : Cânula de 12 cm de comprimento e calibre de 1 mm.

MATERIAL : 2 a 5 cc de procaína e lidocaína.

TÉCNICA :

Local de penetração: a linha de união de ambas as cristas ilíacas passa pelo processo espinhoso da
4ª vértebra lombar. A partir daqui é selecionado o nível de altura indicado, com o paciente em pé
ou deitado, ele é penetrado em 3 cun próximo ao processo espinhoso da 3ª vértebra lombar.

Direção de penetração: 60 graus em direção à linha média.

Profundidade de penetração: após aproximadamente 3 cm toca-se o processo transverso,


evitando-o, a agulha é levantada para cima e para fora. Aproximadamente 7 cm você atinge a
superfície ou face lateral do corpo vertebral, recuando levemente e continuando no ângulo mais
aberto até perder o contato ósseo.

CUIDADO : antes da injeção VÁCUO!

INJEÇÃO NA ÁREA DA RAIZ DO NERVO CIÁTICO L-3 L-5

INDICAÇÃO : Ciática, lesões de disco lombar, nevralgia, problemas circulatórios, parestesias das
extremidades inferiores.

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INSTRUMENTAL : Cânula 10 a 12 cm x 1 mm

MATERIAL : 2 a 5 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA : O paciente deve apoiar-se em uma maca ou mesa de exame.

Local de penetração: palpação da borda da crista ilíaca em direção à coluna vertebral até chegar
ao local onde a própria crista ilíaca, transversa da 5ª vértebra lombar e o corpo da 1ª vértebra
sacral formam uma incisura ou fossa palpável.

Direção de penetração: perpendicular à pele.

Profundidade de penetração: aos 5 ou 8 cm é desencadeado o reflexo ciático.

INJEÇÃO NO PLEXO SACRAL E SEU PRÓXIMO

INDICAÇÃO : doenças na área de sua inervação.

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1.- Plexo pudendo com nervo pudendo.
2.-Nervos crunios inferiores.
3.-Nervo cutâneo femoral posterior.
4.-Nervo ciático.
5.-S-1 S-4
6.-Tronco lombossacral L-4 L-5

INSTRUMENTAL : Cânula de 12 a 15 cm de comprimento x 1mm

MATERIAL : 5 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA :
Local de penetração: no cruzamento das duas linhas auxiliares.
1º. Uma linha horizontal que vai do sulco glúteo superior até a borda superior do trocanter maior.
2º. Uma linha perpendicular que desce da espinha ilíaca posterior até a borda externa da
tuberosidade do osso ciático.

Direção de penetração: Perpendicular à pele.

Profundidade de penetração: até tocar o osso; A lâmina nervosa tem aproximadamente 3,5 cm de
largura e deve ser infiltrada penetrando para cima e para fora. A localização correta da cânula é
confirmada pelo paciente com parestesias.

De dentro para fora: testículo, pênis, períneo, coxa, nádegas, panturrilha e pé.

INFILTRAÇÃO PRÉ-SACRAL SEGUNDO PENDL .

INDICAÇÃO : doenças do reto sigmóide, esfíncter, períneo, uretra, bexiga, prurido anal e vulvar.
Doenças da próstata, doenças ginecológicas, ciática, problemas circulatórios, doenças dos
membros superiores.

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INSTRUMENTAL : cânula no. 12 (de 12 a 15 cm x 1mm).

MATERIAL : 5 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA : o paciente inclina o tronco para frente em ângulo reto e apoia-se na maca ou mesa de
exame.

Local de penetração: um cun lateral e abaixo da ponta do cóccix.

Direção de penetração: próximo ao cóccix em direção cranial ao longo da superfície ventral e


anterior do osso sacral.

Profundidade de penetração: o forame sacral superior fica a 10 ou 12 cm, os próximos 8 ou 9 cm


do local da penetração.
O contato ósseo frouxo é prosseguido.

CUIDADO : Não perfure o RETO!

INJEÇÃO NA ARTICULAÇÃO SACROILÍACA .

INDICAÇÃO : dor sacral, lombalgia, ciática.

INSTRUMENTAL : cânula de 6 a 8 cm de comprimento.

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MATERIAL : 2 a 4 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA : O paciente fica de pé e inclina-se para frente na maca.

Direção de penetração: em um ângulo de 45 graus em direção à pele no sentido lateral.

Profundidade de penetração: aproximadamente 3 a 5 cm.

INJEÇÃO NO GÂNGLIA FRANKENHÄUSER (PLEXO UTEROVAGINAL)

INDICAÇÃO:
a) Terapia segmentar: dismenorreia, corrimento, problemas e desconforto na endo-coabitação e
parametrite, anomalias na menstruação, neurite do assoalho pélvico, desconforto indefinido do

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baixo ventre, frigidez, esterilidade, problemas relacionados ao ciclo menstrual como dor de
cabeça, enxaqueca, Pelvipatia vegetativa.
b) Pesquisa de campo interferente: como exame quando a anamnese inclui corrimentos, abortos,
partos difíceis, degradações, anexites, doenças venéreas e operações no trato genital.

CONTRAINDICAÇÃO : menstruação; Nesses dias, recomenda-se a técnica suprapúbica.

INSTRUMENTAL : cânula de 12 cm x 8 mm.

MATERIAL : 2 a 4 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA : a paciente deve esvaziar a bexiga antes da injeção, depois é colocada confortavelmente
com as pernas devidamente apoiadas em uma cadeira ginecológica. Um espelho é usado para
procurar e localizar o colo do útero.

Local de penetração: próximo ao “portio uterina” através da dupla mucosa do arco lateral da
vagina, aproximadamente entre 3 e 4 horas (lado esquerdo da paciente); e às 8 e 9 horas (lado
direito).

Direção de penetração: um tanto oblíqua em direção lateral e dorsal.

Profundidade de penetração: 1 a 2 cm.

CUIDADO : não ultrapasse a profundidade indicada! E se não entrar paralelamente ao colo do


útero, seria possível perfurar o ureter ou a artéria uterina.

INJEÇÃO NO CAMPO GINECOLÓGICO

INDICAÇÃO:
a) Terapia segmentar: dismenorreia, menorragia, metrorragia, leucorreia, dor pélvica e dor sacral,
doenças relacionadas ao ciclo menstrual, esterilidade, frigidez.

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b).- Pesquisa de campo de interferência: como teste ou injeção de teste quando doenças genitais
são registradas na história clínica.

INSTRUMENTAL: Cânula de 6 a 8 cm de comprimento.

MATERIAL : 2 cc de procaína ou lidocaína de cada lado.

TÉCNICA : a paciente deita-se de costas, tendo previamente esvaziado a bexiga.

Local de penetração: 4 cun lateral à sínfise correspondendo a 2 cun medial à artéria femoral
palpável na área que margeia os pelos pubianos. Com 2 dedos da mão livre procuramos a borda
superior do osso púbico.

Direção de penetração: perpendicular entre os dedos em direção ao osso, (29 acupuntura


estômago); A agulha é retirada um pouco e depois passada ao longo da borda do osso,
continuando em direção ao meio caudal (direção projetada em direção ao ânus).

Profundidade de penetração: 4 a 6 cm.

LOCALIZAÇÃO : na sínfise púbica, uma linha média imaginária é traçada 2 cun lateralmente onde
começam os pelos pubianos.

INJEÇÃO DO NERVO PUDENNO

INDICAÇÃO : Neuralgia pudenda, prurido anal e vulvar, doenças do escroto, pênis, vulva e períneo.
Em obstetrícia para combate à dor nas diversas fases do parto, para episiotomia e sutura do
períneo.

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INSTRUMENTAL : cânula de 12 cm x 1 mm ou cânula com lançador.

MATERIAL : 5 a 10 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA :
a).- O paciente colocado para frente.
Local de penetração: 3 a 4 cun abaixo do local de entrada no plexo sacral.

Direção e profundidade de penetração: a cânula é avançada no sentido da sínfise até ocorrer


parestesia na região genital.

b).- via perineal: a paciente senta-se em uma cadeira ginecológica; Da vagina ou do reto, a espinha
isquiática é palpada e localizada.

Local de penetração: próximo à vagina ou reto.

Direção e profundidade de penetração: sob o controle do dedo que colocamos no reto ou dos
dedos inseridos na vagina, a agulha é direcionada para a coluna isquiádica.

c) Técnica transvaginal: a paciente é posicionada conforme a técnica.

d) para esta técnica é necessária uma cânula com lançador (Wölm). Sob este controle da mão
enluvada, o lançador é direcionado diretamente para a coluna.

INJEÇÃO NO XIPHOOD .

INDICAÇÃO : Desconforto estomacal, como complemento do tronco simpático e injeção da fossa


epigástrica.

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INSTRUMENTAL : Cânula no. 12.

MATERIAL : 1 cc de procaína lidocaína.

TÉCNICA:
Local de penetração: imediatamente abaixo da ponta do xifóide.

Direção de penetração: perpendicular à pele.

Profundidade de penetração: dependendo do tecido adiposo até 1 cm de profundidade.

INJEÇÃO NA PRÓSTATA .

NOTA :
a).- Terapia segmentar: prostatites agudas e crónicas, hipertrofia prostática, problemas urinários e
impotência.

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b).- prostatite estranha, uretrite inespecífica, noctúria.

INSTRUMENTAL : cânula de 8 cm de comprimento.

MATERIAL : 1 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA : a paciente é colocada em uma cadeira de exame ginecológico; ele mesmo mantém o
escroto levantado; O dedo indicador enluvado da mão livre apalpa a próstata através do reto.

Local de penetração: quase 1 cm. Próximo à linha média.

Sentido de penetração: sob o controle do dedo que está no reto, a cânula é introduzida na
próstata.

CUIDADO : Tenha cuidado para NÃO perfurar o RETO!


Avise o paciente que a urina e a ejaculação podem apresentar sangue após a injeção na próstata.

MEMBROS – BRAÇO – PERNA


INJEÇÃO NA ARTÉRIA BRAQUIAL PERI E INTRA-ARTERIAL.

INDICAÇÃO : Problemas circulatórios, distrofia sudek da extremidade superior.

INSTRUMENTAL : Cânula No. 12.

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MATERIAL : 1 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA :

Local de penetração:

a) a artéria é localizada por palpação acima do cotovelo e ali puncionada.

b) Na axila a palpação da artéria é fácil; a artéria emerge abaixo do músculo peitoral maior e
percorre o sulco mediano do bíceps.

INJEÇÃO NA ARTÉRIA SUBCLÁVIA PERIARTERIAL.

INDICAÇÃO : problemas circulatórios, abscessos, parestesias, queimaduras na extremidade


superior.

INSTRUMENTAL : cânula de 4 cm. Comprimento.

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MATERIAL : 1 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA :

Local de penetração: 1 cm. Abaixo do meio da clavícula você pode sentir a pulsação da artéria.

CUIDADO : não penetre mais de 1,5 cm. Profundo, devido à proximidade da cúpula pleural.

INJEÇÃO NA ARTICULAÇÃO DO COTOVELO .

INDICAÇÃO : todas as doenças da região articular.

INSTRUMENTAL : cânula no. 12

MATERIAL : 1 cc de procaína ou lidocaína.

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TÉCNICA : o paciente coloca o braço sobre uma mesa de forma que o braço e o antebraço formem
um ângulo reto.

Local de penetração: a meio caminho entre o olécrano e o epicôndilo lateral.

Direção de penetração: como se estivesse apontando para o centro da articulação, lado ventral.

Profundidade de penetração: 1 a 2 cm.

INJEÇÃO NA JUNTA DA MÃO.

INDICAÇÃO : osteoartrite, artrite, desconforto articular pós-traumático.

INSTRUMENTAL : Cânula No. 12

MATERIAL : 1 cc de procaína ou lidocaína.

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TÉCNICA :
Local de penetração: no ponto médio entre a extremidade distal do osso ulnar e o processo
estilóide ulnar.

Direção de penetração: perpendicular à pele.

Profundidade de penetração: 0,5 a 1 mm.

INJEÇÃO NA ARTICULAÇÃO DO OMBRO .

INDICAÇÃO : osteoartrite deformante, periartrite úmero-escapular, bursite, estado pós-


traumático do ombro.

MATERIAL : 1cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA :

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Local de penetração: com o braço caído e voltado para fora, pode ser palpado em direção à parte
medial da cabeça do úmero no espaço articular.
Entrada abaixo da clavícula.

Direção de penetração: abaixo do acrômio para fora.

Profundidade de penetração: uma vez que a cânula passa pela resistência do aparelho de banda,
ela desliza suavemente sobre a articulação.

INJEÇÃO DO NERVO MEDIANO

INDICAÇÃO : doenças das mãos na área de inervação do nervo mediano, na síndrome do túnel do
carpo.

INSTRUMENTAL : cânula no. 12

TÉCNICA :

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a) no cotovelo encontramos o nervo do lado ulnar da artéria braquial palpável.

b) local de penetração: Cerca de 3 cun acima do sulco da articulação da mão, encontramos o nervo
na face radial da fáscia do músculo palmar, quando flexionamos a mão dorsalmente.

Direção de penetração: perpendicular à pele.

Profundidade de penetração: até o paciente relatar parestesia na área de inervação do nervo


mediano.

INJEÇÃO NO NERVO RADIAL.

INDICAÇÃO : doenças das mãos na área de inervação do nervo radial.

INSTRUMENTAL : cânula no. 12

MATERIAL : 1 a 2 cc de procaína ou lidocaína.

TÉCNICA :

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a).- na região do cotovelo encontramos o nervo radial.

Local de penetração: 4 cun acima do epicôndilo lateral.

Direção de penetração perpendicular à pele.

Profundidade de penetração: se a cânula estiver no local correto, o paciente relata dores


eletrizantes no polegar e no dorso da mão.

b).- na área da articulação da mão o nervo está localizado cerca de 3 cun acima do sulco da
articulação do punho.

Local de penetração: através do dedo radial da artéria radial.

C).- nervo radial, podemos alcançá-lo na tabaqueira na região dorso-radial da mão.

Direção de penetração: perpendicular à pele.

Profundidade de penetração: Subcutânea.

INJEÇÃO NO NERVO ULNAR

INDICAÇÃO: doenças da mão na área de sua inervação alveolar, por exemplo dor vasoespástica.

INSTRUMENTAL: cânula No. 12

MATERIAL: 2 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA:

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a) local de penetração: entre o epicôndilo médio do úmero e o olécrano, é palpado o sulco ulnar.
Direção de penetração: perpendicular à pele

Profundidade de penetração: 1-2 cm dependendo da tez, o nervo está localizado antes de sua
bifurcação nos ramos alveolar e dorsal.

b) cerca de 3 dedos acima da articulação do punho, entre a artéria ulnar e a fáscia do flexor
carpiulnar da coxa, que fica em direção ao lado ulnar da artéria, encontramos o ramo alveolar do
nervo ulnar.

ANESTESIA OBERST PARA DEDOS E PÉS

INDICAÇÃO: doenças articulares e outras dos dedos das mãos e dos pés, panarícios.

INSTRUMENTAL: cânula No. 2

MATERIAL: 2 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA:
Local de penetração: em ambas as bordas laterais da base dos dedos

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Direção de penetração: 1 cc de procaína ou lidocaína é colocado no lado flexor e também no lado
extensor.
O procedimento para os pés é completamente análogo.

INJEÇÃO NO PLEXO BRAQUIAL C-5=TH-1

INDICAÇÃO: neuralgia do plexo, braquial, parestesias no braço, problemas de circulação, sudeck,


congelamento e queimaduras, para manobra de substituição de luxações do ombro

INSTRUMENTAL: cânula de 4 cm de comprimento

MATERIAL: 2 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA:
a) anestesia supraclavicular do plexo braquial

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A nuca é fixada enquanto está sentado, a cabeça é voltada para o lado oposto da injeção e
levemente inclinada para frente, alertando o paciente sobre uma possível parestesia para que ele
possa controlar os movimentos defensivos.

Local de penetração: 1 cm acima do meio da clavícula, imediatamente lateral à artéria subclávia


pulsátil.

Direção de penetração: como se estivesse apontando para o processo espinhoso da 3ª vértebra


dorsal.

Profundidade de penetração: 1 cm do alcance do plexo, na primeira costela, a localização correta


da agulha é informada pelo próprio paciente através de parestesias na área de inervação
correspondente

CUIDADO: cuidado com a pleura!


Anestesia do plexo braquial por via axilar: A artéria braquial é palpada no braço na mesma
cavidade ou fossa axilar, onde o pulso tende a desaparecer. Este local é penetrado profundamente
com a cânula até que o paciente sinta parestesia na área de inervação.

INJEÇÃO NA ARTÉRIA FEMORAL, PERI E INTRA-ARTERIAL

INDICAÇÃO: problemas de irrigação nas pernas de todos os tipos e tipos, incluindo doenças
arteriais obstrutivas e úlcera cruris, flebite, estado pós-trombótico, disfasia angiospástica.

INSTRUMENTAL: cânula No. 12

MATERIAL: 2-3 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA:

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local de penetração: abaixo da faixa inguinal na fossa oval, a artéria femoral é palpada, a veia é
medial e o nervo é lateral.

a) A artéria com boa palpação localiza-se entre o dedo indicador e o dedo médio, onde é
puncionada.

b) em pacientes gordurosos, a artéria pode ser melhor encontrada quando se olha seu trajeto com
os dedos indicador e médio e depois entra entre os dois com a cânula no sentido perpendicular.
Assim que a seringa penetra no sangue arterial pulsante, 2 cs de procaína ou lidocaína são
injetados rapidamente. Após a injeção é bom comprimir o local de penetração por alguns minutos.

INJEÇÃO NA ARTÉRIA TIBIAL POSTERIOR, PERI E INTRA-ARTERIAL

INDICAÇÃO: problemas circulatórios. A acupuntura chinesa recomenda a injeção para o


tratamento de doenças das articulações do quadril e do joelho, do sistema urogenital e em
condições menstruais.

INSTRUMENTAL: cânula No. 12

MATERIAL: 1 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA:

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Local de penetração: abaixo da panturrilha e na superfície interna da tíbia. Quando a agulha está
posicionada corretamente, o paciente relata uma dor surda.

INJEÇÃO NA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL

INDICAÇÃO: coxartrose, artrite, dores articulares anquilosadas.

INSTRUMENTAL: cânula de 8 a 10 cm de comprimento

MATERIAL: 2-3 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA:
a) segundo Kibler: com o paciente deitado de lado acima do trocanter maior, entrando acima de
sua borda superior.

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Direção de penetração: até contato com o osso

b) injeção pela frente: com o paciente deitado de costas

Local de penetração: 2 cun lateral à artéria femoral pulsátil, na linha auxiliar que vai do trocanter
maior até a borda superior da sínfise.

Direção de penetração: até contato com o osso

INJEÇÃO NA ARTICULAÇÃO DO JOELHO

INDICAÇÃO: osteoartrite, artrite, desconforto pós-traumático na região do joelho

INSTRUMENTAL: cânula de 4 cm de comprimento

MATERIAL: 2 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA: o paciente deita-se de costas e flexiona um pouco o joelho

Local de penetração: ao longo da borda medial ou lateral do terço inferior da patela

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Direção de penetração: 1-2 cm

INJEÇÃO NA ARTICULAÇÃO DO PÉ

INDICAÇÃO: osteoartrite, artrite, acidentes esportivos, etc.

INSTRUMENTAL: cânula No. 12

MATERIAL: 1-2 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA:
a) dorsalmente: na superfície fibular na articulação superior do pé

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Local de penetração: aproximadamente posterior ao maléolo ventral

Profundidade de penetração: 1cm

b) ventralmente: local de penetração: aproximadamente em uma linha auxiliar que une ambos os
maléolos, medialmente à fáscia do músculo extensor longo.

Direção de penetração: ligeiramente para dentro e para baixo

Profundidade de penetração: cerca de 1cm

INJEÇÃO NAS ARTICULAÇÕES DOS DEDOS DAS MÃOS E PÉS

INDICAÇÃO: todas as doenças dolorosas das articulações dos dedos das mãos

INSTRUMENTAL: cânula = carpula injetora dentária com agulha curta

MATERIAL: 0,5 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA:
Local de penetração: deve-se segurar o dedo em questão com a mão livre, pois a injeção nessas
articulações é muito dolorosa.

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A articulação ligeiramente flexionada é puncionada dorsalmente, raramente lateralmente. É
inserido dorsalmente imediatamente próximo à fáscia extensora.

Direção de penetração: a ponta da cânula para frente e para baixo na cabeça articular.

INJEÇÃO NO NERVO CUTÂNEO FEMORIS LATERAL

INDICAÇÃO: doenças do nervo femoral peri e intraneural

INSTRUMENTAL: cânula No. 12

MATERIAL: 2-5 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA:
Local de penetração: 1-2,5 cm medial e caudal à espinha ilíaca ântero-superior

Sentido de penetração: infiltrando-se no sentido da coluna até contato ósseo e desencadeamento


de dor na área de inervação.

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INJEÇÃO NO NERVO FEMORAL PERI E INTRANEURAL

INDICAÇÃO: doenças da área de inervação, nevralgias, doenças vasculares, problemas


circulatórios.

INSTRUMENTAL: cânula No. 12

MATERIAL: 2-5 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA:
Local de penetração: abaixo do canal ou faixa inguinal aproximadamente 1 ou 2 cm lateral à
artéria femoral.

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Direção de penetração: perpendicular à pele

Profundidade de penetração: se a agulha for colocada corretamente, o paciente apresentará


parestesia na superfície anterior da coxa.

INJEÇÃO NO NERVO FIBULAR

INDICAÇÃO: dores pós-ciáticas na perna, problemas circulatórios.

INSTRUMENTAL: cânula No. 12

MATERIAL: 2-5 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA:
Local de penetração: A maneira mais fácil de encontrar o nervo imediatamente abaixo da cabeça
da fíbula.

Direção de penetração: perpendicular à pele

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Profundidade de penetração: infiltrando profundamente até que o paciente anuncie reações
dolorosas.

INJEÇÃO NO NERVO OBTURADOR

INDICAÇÃO: espasmos de adutores, síndrome de grancilis, osteoartrite de quadril e joelho.

INSTRUMENTAL: cânula de 8 cm de comprimento

MATERIAL: 5 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA:
Local de penetração: o paciente deita-se de costas, separa o músculo para fora, um pouco lateral à
sínfise, é palpado o tubérculo púbico do osso púbico. Um polegar caudal a partir daí é o local de
entrada.

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Direção de penetração: primeiro perpendicular à pele até entrar em contato com o ramo
horizontal do osso púbico.

Profundidade de penetração: a cânula é retirada um pouco e introduzida em sentido lateral caudal


ao longo da borda do ramo do osso púbico, alcançando ao longo do forame obturado.
Parestesia na área de inervação mostra a localização correta da agulha.

INJEÇÃO NO NERVO TIBIAL

INDICAÇÃO: parestesias, dores, problemas circulatórios, prurido, eczema, consequências de


feridas e traumas na área de inervação

INSTRUMENTAL: cânula No. 12

MATERIAL: 1-5 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA: com o paciente deitado de bruços

Local de penetração: ao nível da parte cranial do maléolo interno, a artéria tibial posterior é
palpada junto ao tendão de Aquiles.

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Sentido de penetração: através de uma pápula, é penetrado perpendicularmente à pele de forma
que a ponta da cânula fique correta, o paciente relatará reações dolorosas.

INJEÇÃO NO TROCHANER MAIOR

INDICAÇÃO: malum coxae senil, coxite, espondilite, bechterew

INSTRUMENTAL: cânula No. 12

MATERIAL: 2 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA: com o paciente deitado ou em pé o trocânter é fácil de ver e palpar

Direção de penetração: perpendicular à pele

Profundidade de penetração: até tocar o periósteo

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PÁPULAS NA ÁREA DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO

INICIAÇÃO: osteoartrite e artrite da articulação do joelho, desconforto pós-traumático.

INSTRUMENTAL: cânula No. 20

MATERIAL : 0,5 cc de procaína ou lidocaína para cada pápula

TÉCNICA:
Local de penetração: superfície externa, pápula ao nível do espaço articular.
Superfície interna: uma pápula na cabeça da tíbia, no espaço articular e na cabeça do fêmur em
forma de triângulo e uma na fossa poplítea.

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TERAPIA COM PÁPULAS

INDICAÇÃO: a pápula intracutânea é uma injeção muito utilizada na terapia neural. Isto só faz
sentido quando é realizado em tecido alterado que pode ser encontrado pelos dados do paciente,
pela inspeção e pela palpação. O mecanismo de ação funciona através de vias reflexas
cutiviscerais.
Qualquer aplicação de pápulas que não seja realizada com critério seletivo nada terá a ver com
terapia neural.

INSTRUMENTAL: cânula No. 20

MATERIAL: 2-4 cc de procaína ou lidocaína

TÉCNICA: a pápula deve ser colocada estritamente por via intracutânea

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Para crianças e pacientes medrosos, o “dermo jet” tem sido muito útil. Com este dispositivo, as
pápulas são colocadas na pele em velocidades ultrassônicas.

INFILTRAÇÃO INTRAMUSCULAR

INDICAÇÃO: mialgia, dor em gel, áreas tensas como espinhas, síndrome cervical, contrações
musculares, rupturas musculares, hematomas ou pancadas, todos sinais musculares reflexos.

INSTRUMENTAL: cânula dependendo da profundidade em que é realizado o processo de injeção,


infiltração e desinterferência.

MATERIAL: de acordo com o tamanho da alteração tecidual, falando apenas em centímetros


cúbicos.

TÉCNICA:
local de penetração: colocar uma pápula sobre a área que está dolorida ou sensível à palpação.

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Sentido de penetração: pela pápula vai em profundidade, infiltrando e sondando.

Profundidade de penetração: inclusive nos géis e tecidos dolorosos, até o periósteo, no próprio
periósteo, em faixas e em inserções faciais.

INJEÇÃO INTRAVENOSA

INDICAÇÃO: como tratamento básico em todas as doenças localizadas na cabeça, pescoço e tórax,
a procaína ou lidocaína atua acalmando dores, dilatando vasos, permeabilizando capilares,
baixando a febre, regulando a circulação, antialérgico, antiinflamatório, diurético. A mesma
injeção aplicada na veia tem efeito semelhante ao da esparteína e da perinidina no coração.
O colapso circulatório produzido experimentalmente (reflexo bezold-jarish) pode ser suprimido ou
controlado com procaína ou lidocaína, bem como choque anafilático e formação de necrose no
fenômeno de Schwartzman-sanarelli.

INSTRUMENTAL: cânula No. 12

METERIAL: 1 cc de procaína ou lidocaína! NUNCA MAIS

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TÉCNICA: da maneira usual, antes de retirar a cânula, deixa-se meio centímetro cúbico na área
paravenosa.

INJEÇÃO EM CICATRIZES

INDICAÇÃO:
A) terapia segmentar: todas as cicatrizes do segmento doente devem ser injetadas
adequadamente. Em todos os desconfortos causados ou provenientes de cicatrizes, em cicatrizes
quelóides e em problemas pós-operatórios.
B) busca do campo de interferência: cicatrizes de todos os tipos e tipos, tamanhos e idades,
podem ser um campo de interferência.

INSTRUMENTAL: cânula No. 12

MATERIAL: quantidade de acordo com o tamanho da cicatriz

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TÉCNICA: o mais superficial possível na cicatriz para que a pele fique elevada e as pápulas
convirjam. Em cicatrizes longas, pápulas com 1 ou 2 cm de distância. Em cicatrizes profundas
injetar profundamente.

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