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REGRAS DE ORDEM,

HIGIENE E SEGURANÇA

REGRAS DE ORDEM,
HIGIENE E SEGURANÇA
ÍNDICE

PREÂMBULO..................................................................................................................................................4
TÍTULO I..........................................................................................................................................................4
DE RENDA.........................................................................................................................4
TÍTULO II........................................................................................................................................................5
DO CONTRATO DE TRABALHO...................................................................................5
TÍTULO III.....................................................................................................................................................6
DO HORÁRIO DE TRABALHO.......................................................................................6
TÍTULO IV.......................................................................................................................................................6
DO CONTRATO DE HORAS EXTRAS...........................................................................6
TÍTULO V.........................................................................................................................................................7
DOMINGO DESCANSO E FERIADOS...........................................................................7
TÍTULO VI.......................................................................................................................................................7
DAS FÉRIAS ANUAIS......................................................................................................7
TÍTULO VII....................................................................................................................................................7
LICENÇA MÉDICA...........................................................................................................7
TÍTULO VIII..................................................................................................................................................9
INFORMAÇÕES, SOLICITAÇÕES E RECLAMAÇÕES...............................................9
TÍTULO IX.......................................................................................................................................................9
PENALIDADES E MULTAS............................................................................................9
TÍTULO X.........................................................................................................................................................9
REMUNERAÇÃO..............................................................................................................9
TÍTULO XI.....................................................................................................................................................10
DIREITO À IGUALDADE DE REMUNERAÇÃO........................................................10
TÍTULO XII..................................................................................................................................................11
DIREITO À IGUALDADE DE OPORTUNIDADES PARA OS TRABALHADORES
COM DEFICIÊNCIA.......................................................................................................11
TÍTULO XIII................................................................................................................................................12
OBRIGAÇÕES.................................................................................................................12
TÍTULO XIV..................................................................................................................................................12
PROIBIÇÕES...................................................................................................................12
TÍTULO XV....................................................................................................................................................14
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.............................................................14
TÍTULO XVI..................................................................................................................................................15
INVESTIGAÇÃO, MEDIDAS DE SALVAGUARDA E SANÇÕES............................15
ASSÉDIO SEXUAL.........................................................................................................15
TÍTULO XVII...............................................................................................................................................16
LEI DA PRESIDÊNCIA...................................................................................................16
TÍTULO XVIII.............................................................................................................................................17
CONTRATO DE TRABALHO........................................................................................17
TÍTULO XIX..................................................................................................................................................17
NORMAS DE PREVENÇÃO, HIGIENE E SEGURANÇA...........................................17
Para. PREÂMBULO.........................................................................................................17
CHAMADA PARA COLABORAÇÃO....................................................................................................17
B. DISPOSIÇÕES GERAIS....................................................................................................................18
C. OBRIGAÇÕES........................................................................................................................................21
D. PROIBIÇÕES.........................................................................................................................................22
E. PROCEDIMENTOS DE SINISTRO PREVISTOS NA LEI 16.744...................................23
F.- D.S. Nº 101 DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL,
D.S.73, DO MESMO MINISTÉRIO...................................................................................................25
G. DA OBRIGAÇÃO DE INFORMAR (DS. 40, TÍTULO VI)...................................................32
TÍTULO XX....................................................................................................................................................38
DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS TRANSITÓRIOS....................................................38
TÍTULO XXI..................................................................................................................................................38
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO PESSOAL...............................................................38
TÍTULO XXII...............................................................................................................................................38
DO PESO MÁXIMO DA CARGA HUMANA. LEI Nº 20.001......................................38
TÍTULO XXIII.............................................................................................................................................39
DO CONSUMO DE TABACO, LEI 20105.....................................................................39
TÍTULO XXIV...............................................................................................................................................39
DE RADIAÇÃO UV........................................................................................................39
TÍTULO XXV.................................................................................................................................................39
SANÇÕES........................................................................................................................39
TÍTULO XXVI...............................................................................................................................................40
TÍTULO XXVII............................................................................................................................................40
"ESTE DOCUMENTO É LEITURA OBRIGATÓRIA PARA TODOS OS
TRABALHADORES."

PREÂMBULO

a) O presente Regimento Interno tem por finalidade regular as


condições, exigências, direitos, benefícios, obrigações, proibições e,
em geral, as formas e condições de trabalho, higiene e segurança de
todas as pessoas que trabalham como trabalhadores dependentes da
empresa ANWANTER Y NUSS LTDA, nas tarefas, trabalhos ou
atividades que em qualquer ponto do território estejam a cargo ou
sejam desenvolvidas pela referida empresa.

b) Este Regimento Interno é considerado parte integrante de cada


contrato de trabalho e será obrigatório para o trabalhador (a) o fiel
cumprimento das disposições contidas em seu texto, a partir da data
da contratação.

c) O cumprimento do presente regulamento permitirá à empresa


fornecer e manter:

a. Relações harmoniosas com cada trabalhador e com seus colegas


de trabalho.
b. Um local seguro para trabalhar, no qual os acidentes de trabalho
são minimizados.
c. Bem-estar para cada um dos membros da empresa.

TÍTULO I
DE RENDA

Artigo 1.o: As pessoas que a empresa ANWANTER Y NUSS LTDA, aceita


como trabalhadores devem cumprir, antes de entrar, os seguintes requisitos
e apresentar os antecedentes e documentos indicados:

a) Bilhete de identidade.
b) Liquidação do último empregador, se houver.
c) Certificado de estudos concluídos caso a qualidade da obra a ser
executada assim o exija.
d) Atestado de Saúde.
e) Se você é menor de 18 anos e maior de 16 anos, autorização por
escrito de seu pai ou mãe, ou responsáveis legais.
f) Os menores de 16 anos e maiores de 15 anos devem apresentar a
autorização indicada no parágrafo anterior, bem como um certificado
atestando que cumpriram a obrigação escolar.
g) Se casado, certidão de casamento, certidão de nascimento dos filhos
para processar autorização de responsabilidades familiares.
h) Certidão de filiação ou documentação que comprove o nome do
sistema previdenciário ao qual é acolhido.
i) Se você é maior de 18 anos, certificado de status militar.

Artigo 2.o: A posterior comprovação da apresentação de documentos falsos


ou adulterados para ingresso será motivo de rescisão imediata do contrato
de trabalho celebrado, nos termos dos arts. 160 n.º 1 do Código do
Trabalho.

Artigo 3.o: Sempre que os antecedentes pessoais indicados pelo


trabalhador no seu pedido de admissão variem, devem ser apresentados ao
empregador com as certificações pertinentes.

TÍTULO II
DO CONTRATO DE TRABALHO

Artigo 4.o: Preenchidos os requisitos indicados no artigo 1.º e no prazo de


15 dias a contar da constituição do trabalhador, o respetivo contrato de
trabalho será celebrado por escrito. Caso o contrato tenha sido para
obra, obra ou serviço específico com duração inferior a 30 dias, o
prazo diminui para 5 dias. O contrato será feito em formulário único
composto pela seguinte distribuição: empregador original, 1º exemplar
trabalhador, 2º empregador. O original deverá conter, sob a assinatura do
dependente, o recebimento da cópia do respectivo contrato.

Artigo 5.o: O contrato de trabalho dos menores de 18 anos deve ser


assinado, em conjunto com estes, pelo representante legal do menor, ou, na
sua falta, pela pessoa ou instituição que o tenha a seu cargo e, na falta de
tudo o que precede, deve ser acompanhado da autorização do respetivo
Inspetor do Trabalho. Em nenhum caso crianças menores de 15 anos
poderão ser contratadas.

Artigo 6.o: O contrato de trabalho deve conter, pelo menos, as seguintes


estipulações:
a) Local e data do contrato.
b) Individualização das partes, indicando a nacionalidade do
trabalhador, data de nascimento e renda do trabalhador.
c) Determinação da natureza dos serviços e do local ou cidade em
que devem ser prestados.
d) O montante, a forma e o período de pagamento da remuneração
acordada.
e) Duração e distribuição da jornada de trabalho, salvo se a
empresa existir o regime de trabalho por turnos, hipótese em
que serão aplicadas as disposições do Regimento Interno.
f) Prazo do contrato.

Artigo 7.o: Os aditivos ao contrato de trabalho devem ser registados por


escrito no verso das suas cópias ou em documentos anexos assinados por
ambas as partes.

A remuneração do trabalhador será atualizada no contrato de trabalho, pelo


menos uma vez por ano, incluindo ajustes legais e/ou convencionais,
conforme o caso. O precedente também poderá ser registrado em
documento anexo que fará parte do respectivo contrato.
A empresa promoverá o respeito mútuo entre os trabalhadores dentro da
organização e oferecerá um sistema de resolução de conflitos quando a
situação assim o justificar. Tudo isso para manter um ambiente de trabalho
adequado.

TÍTULO III
DO HORÁRIO DE TRABALHO

Artigo 8.o: A jornada normal de trabalho para todo o pessoal a ela sujeito
não pode exceder 45 horas semanais.
De segunda a sexta-feira.
a. 09:00 às 13:00 hrs e 14:30 às 18:40 hrs.
b. 10:00 às 14:30 hrs e 16:00 às 19:30 hrs.
Sábado.
a. 09:20 às 13:30 hrs.
b. 10:00 às 14:00 hrs.

Artigo 9.o: O trabalhador não pode ausentar-se do local de trabalho


durante as horas referidas no artigo anterior sem autorização escrita do seu
chefe directo.

Artigo 10.o: O período gasto na colação deve ser registrado nos registros
de controle de presença correspondentes. Esse período de descanso, que
também deverá ser registrado no contrato de trabalho, não será considerado
como trabalhado para o cômputo da duração da hora expressa.

Artigo 11.o: Qualquer falta, atraso ou afastamento durante a jornada de


trabalho deve ser registrado no cartão de controle, livro de presença ou
outro instrumento de registro do respectivo trabalhador.
TÍTULO IV
DO CONTRATO DE HORAS EXTRAS

Artigo 12.o: As horas extraordinárias são as que excedem a jornada


semanal de trabalho estabelecida no artigo 8.º do presente Regulamento ou
as contratualmente acordadas, conforme o caso, e as que são trabalhadas
aos domingos e feriados ou no dia de descanso semanal, desde que
excedam os referidos máximos.

É grave violação das obrigações impostas pelo contrato de trabalho, realizar


horas extras sem a autorização por escrito do empregador.

Artigo 13.o: As horas extras serão pagas com acréscimo de 50% sobre o
salário acordado para o dia comum e deverão ser liquidadas e pagas
juntamente com a remuneração ordinária do respectivo período. O
pagamento de um determinado valor referente às horas extras não pode ser
estipulado antecipadamente.

Artigo 14.o: A mera permanência do pessoal em seu local de trabalho além


do horário de saída, sem a autorização de seu chefe direto, não constitui
motivo para o pagamento de horas extras.

TÍTULO V
DOMINGO DESCANSO E FERIADOS

Artigo 15.o: Os domingos e aqueles que a lei declarar feriados serão de


descanso, exceto no que diz respeito às atividades exercidas pelos
trabalhadores da empresa, autorizados pela regulamentação vigente a
prestar serviços nesses dias.

Como a empresa está isenta do descanso dominical, ela tem direito a


distribuir a jornada normal de trabalho para que inclua domingos e feriados.
TÍTULO VI
DAS FÉRIAS ANUAIS

Artigo 16.o: Os trabalhadores com mais de um ano de serviço terão direito


a férias anuais de 15 dias úteis, com direito à remuneração integral que será
concedida de acordo com as formalidades estabelecidas pelo Regulamento.

Qualquer trabalhador com mais de 10 anos de trabalho para um ou mais


empregadores, contínuos ou não, terá direito a um dia adicional de férias.
No entanto, apenas até dez anos de trabalho prestado a empregadores
anteriores podem ser aplicados.

Artigo 17.o: Para efeitos de feriado, o sábado será sempre considerado não
útil.

Artigo 18.o: Somente se o trabalhador, tendo os requisitos necessários


para usufruir das férias, deixar de pertencer à empresa por qualquer motivo,
o empregador deverá compensá-lo pelo tempo que lhe corresponderia a
título de férias.

Todavia, o trabalhador cujo contrato termine antes de completar o ano de


serviço que dá direito a férias recebe uma compensação por essa prestação,
equivalente à remuneração integral calculada proporcionalmente ao tempo
decorrido entre a sua contratação ou a data da última anuidade e o termo
das suas funções.

TÍTULO VII
LICENÇA MÉDICA

Artigo 19.o: O trabalhador doente ou impossibilitado de comparecer ao


trabalho notificará a empresa ANWANTER Y NUSS LTDA, por si ou através de
terceiro, no prazo de 24 horas após a doença, sendo obrigação do
trabalhador entregar à área de Pessoal a respectiva licença médica.

Artigo 20.o: A empresa ANWANTER Y NUSS LTDA, poderá averiguar a


qualquer momento a existência da doença e terá o direito de que um médico
por ela designado examine o trabalhador doente em casa. Da mesma forma,
a empresa pode verificar se o trabalhador cumpre o restante pedido.

Artigo 21.o: Para a maternidade, as trabalhadoras têm direito ao descanso


conforme estabelecido pela Lei 20545, mantendo seus empregos durante esses
períodos e recebendo o subsídio estabelecido pela legislação vigente.
Para tirar a licença-maternidade, a trabalhadora deve apresentar à empresa a
licença médica solicitada pelo DS. 3 de 1984, do Ministério da Saúde.

Artigo 22.o: A trabalhadora gozará de licença-maternidade durante o período


de gestação e até 1 ano após o término da licença-maternidade.

Esse prazo é estendido aos trabalhadores (viúvos ou solteiros) que adotaram


menor de idade de acordo com a Lei de Adoção nº 19.620.

Artigo 23.o: O pai trabalhador tem direito a uma licença remunerada de cinco
dias em caso de nascimento de um filho, que pode utilizar à sua escolha a
partir do momento do nascimento, sendo neste caso dias de calendário ou
distribuídos no primeiro mês a contar da data de nascimento. Essa permissão
também será concedida ao pai a quem for concedida a adoção de um filho,
contados a partir do respectivo trânsito em julgado. Este direito não pode ser
renunciado.

Artigo 24.o: Todo trabalhador tem direito à licença e ao abono instituído por
lei quando a saúde de seu filho menor de um ano de idade exigir cuidados em
casa devido a doença grave, circunstância que deve ser comprovada por
licença médica.

Artigo 25.o: Somente com causa legal pode ser requerida a retirada da
imunidade da trabalhadora durante o período de gestação e até um ano após o
término da licença-maternidade. Esse prazo de um ano é estendido aos
trabalhadores (viúvos ou solteiros) que adotaram menor de idade de acordo
com a Lei de Adoção nº 19.620.

Artigo 26.o: De acordo com o disposto no Código do Trabalho, em caso de


morte de um filho, bem como em caso de morte do cônjuge, todos os
trabalhadores têm direito a um determinado número de dias de férias
remuneradas, para além das férias anuais, independentemente do tempo de
serviço.
Há também o direito à licença remunerada em caso de morte de um filho no
período de gravidez, bem como em caso de morte do pai ou da mãe do
trabalhador.
Essas autorizações devem vigorar a partir do dia do respectivo falecimento.
No entanto, no caso de óbito fetal, o alvará será efetivado a partir do
momento da comprovação do óbito, com a respectiva certidão de óbito fetal.
O trabalhador a que se refere o parágrafo primeiro goza de imunidade
trabalhista por um mês a contar do respectivo falecimento. No entanto, no
caso de trabalhadores cujos contratos de trabalho sejam a termo certo ou
para trabalho ou serviço específicos, a jurisdição protege-os apenas durante
a vigência do respetivo contrato se for inferior a um mês, sem que seja
necessário pedir a sua imunidade no final de cada um deles.
Os dias de férias consagrados neste artigo não podem ser compensados em
dinheiro.
Em caso de falecimento de um familiar, serão concedidos dias de licença,
com remuneração integral, de acordo com as seguintes condições:

Causa Período de licenciamento (mínimo)


Filho 7 dias contínuos
Esposo 7 dias contínuos
Feto 3 dias contínuos
Pai 3 dias contínuos

O óbito ou óbitos serão credenciados com as certidões correspondentes.

TÍTULO VIII
INFORMAÇÕES, SOLICITAÇÕES E RECLAMAÇÕES

Artigo 27.o: As reclamações, pedidos e informações individuais ou coletivos


serão feitos pelo(s) interessado(s), por escrito, ao chefe correspondente.

Esses pedidos devem ser respondidos por escrito pelo empregador no prazo
de cinco dias a contar da sua apresentação.

TÍTULO IX
PENALIDADES E MULTAS

Artigo 28.o: As infracções cometidas pelos trabalhadores às disposições do


presente regulamento e que não constituam motivo para a cessação do
contrato de trabalho são punidas com o seguinte:
a) Uma primeira repreensão escrita, assinada pelo comandante superior,
Com cópia para a Inspecção do Trabalho.
b) Em caso de reincidência, uma segunda advertência por escrito, com
cópia para a inspecção do trabalho.
c) Por fim, com multa aplicada pela Administração, que pode ser de 10%
a 25% da remuneração diária do infrator.

Das multas, poderá ser reclamada até o terceiro dia de aplicação e notificada à
Inspeção do Trabalho correspondente.

TÍTULO X
REMUNERAÇÃO

Artigo 29.o: Os trabalhadores recebem como remuneração o vencimento


base, subsídios, gratificações e royalties estabelecidos em seus respectivos
contratos de trabalho, não podendo ser, no total, inferior ao rendimento
mínimo legal vigente.
Não constituem remuneração os subsídios de mobilização, o desgaste de
ferramentas, a colagem, as despesas de deslocação, as prestações
familiares concedidas nos termos da lei ou, em geral, os reembolsos de
despesas incorridas em consequência do trabalho.

Para efeitos de segurança social, a compensação por anos de serviço não


constitui remuneração.

Artigo 30.o: Constituem remuneração, entre outras:

a) Salário ou salário, que é a renda fixa, em dinheiro, paga por


iguais períodos, determinados no contrato, que o trabalhador
recebe pela prestação de seus serviços, conforme previsto nos
arts. 41 do Código do Trabalho.
b) Gratificação, que consiste na remuneração de horas extras de
trabalho.
c) Bônus, negócios e outras receitas recebidas pelo desempenho
das tarefas do contrato.
d) Gratificação, que corresponde à parte dos lucros com a qual o
empregador beneficia o salário do trabalhador.

Artigo 31.o: O pagamento da remuneração mensal é fixado nos primeiros


cinco dias úteis do mês seguinte, no local onde o trabalhador presta os seus
serviços.

Artigo 32.o: A empresa pagará a gratificação anual de acordo com o lucro


de cada ano e de acordo com o disposto nos artigos 46 a 49 do Código do
Trabalho.

Artigo 33.o: O empregador deve deduzir das remunerações os impostos


que incidem sobre a remuneração, as contribuições para a segurança social
e as obrigações para com as instituições de previdência ou organismos
públicos. Da mesma forma, a pedido escrito do trabalhador, o empregador
deve deduzir da remuneração as contribuições correspondentes aos
dividendos hipotecários para a aquisição de habitação e os valores que o
trabalhador indicou depositarem numa conta poupança habitação, aberta em
seu nome numa instituição financeira ou numa cooperativa de habitação.
Este último não pode exceder um montante equivalente a 30% da
remuneração total do trabalhador.

Artigo 34.o: Junto com o pagamento da remuneração, a empresa


entregará ao trabalhador um recibo com a quitação do valor pago e a
relação de pagamentos e descontos que foram feitos.
TÍTULO XI
DIREITO À IGUALDADE DE REMUNERAÇÃO

Artigo 35.o: A empresa ANWANTER Y NUSS LTDA obedecerá ao princípio


da igualdade de remuneração entre homens e mulheres que prestem
trabalho igual dentro da empresa, na forma e condições estabelecidas em
lei.

DO PROCEDIMENTO DAS PETIÇÕES E RECLAMAÇÕES

Artigo 36.o: Os trabalhadores que considerem que o seu direito referido no


artigo anterior foi violado podem apresentar o pedido correspondente de
acordo com o seguinte procedimento:

Esse trabalhador ou pessoas legalmente autorizadas que considerem que foi


cometida uma violação do direito à igualdade de remuneração, pode
reclamar por escrito por carta dirigida à Administração ANWANTER Y NUSS
LTDA ou àquela que a substitua, indicando os nomes, apelidos e R.U.T. do
reclamante e/ou afetado, o cargo que ocupa e função que exerce na
empresa e qual a sua dependência hierárquica, bem como a forma como a
infração denunciada teria sido cometida ou ocorrido.

A Administração ANWANTER Y NUSS LTDA nomeará um trabalhador


imparcial da área, devidamente treinado para conhecer estes assuntos, que
estará autorizado a solicitar relatórios escritos aos diferentes
Administradores, Subgerentes e Sede da empresa, bem como declarações
do reclamante ou reclamantes ou realizar qualquer outra diligência
necessária para a correta resolução do sinistro. Uma vez compiladas as
informações de base, proceder-se-á à emissão de um relatório escrito sobre
este processo, no qual se concluirá se a aplicação do princípio da igualdade
de remuneração é ou não adequada. O referido relatório será notificado à
Administração.

A Administração ANWANTER Y NUSS LTDA obrigar-se-á a responder de


forma fundamentada e por escrito antes de decorrido o prazo de trinta dias
contados da data da reclamação.

Se, na opinião do queixoso ou dos queixosos, esta resposta não for


satisfatória, podem recorrer aos tribunais do trabalho, na forma e nas
condições indicadas no Código do Trabalho.

TÍTULO XII
DIREITO À IGUALDADE DE OPORTUNIDADES PARA OS
TRABALHADORES COM DEFICIÊNCIA
Artigo 37.o: A fim de garantir o direito à igualdade de oportunidades para
os trabalhadores com deficiência, são estabelecidas medidas
antidiscriminatórias, que consistem em fazer os ajustes necessários às
regras pertinentes às diversas tarefas desempenhadas na empresa e na
prevenção de condutas de assédio.

Já a conduta de assédio é qualquer conduta relacionada à deficiência de uma


pessoa, que tenha como consequência violar sua dignidade ou criar um
ambiente intimidatório, hostil, degradante, humilhante ou ofensivo.

Para tanto, entende-se por trabalhador com deficiência aquele que possui
uma ou mais deficiências físicas, mentais, sejam elas decorrentes de causas
psíquicas, intelectuais ou sensoriais, de caráter temporário ou permanente,
ao interagir com diversas barreiras presentes no ambiente, sua participação
plena e efetiva na sociedade é impedida ou restringida. em pé de igualdade
com os demais.

TÍTULO XIII
OBRIGAÇÕES

Artigo 38.o: Os trabalhadores da empresa são obrigados a cumprir


fielmente as estipulações do contrato de trabalho e as do presente
Regulamento. Em especial, devem cumprir as seguintes obrigações:

a) Cumprir rigorosamente o contrato de trabalho e as obrigações


contratadas, observando de forma especial os horários diários de
entrada e saída.
b) Chegue a tempo no trabalho e registre diariamente seus horários de
check-in e check-out. Considera-se falta grave um trabalhador assinar
a agenda de presença de outro colega.
c) Seja respeitoso com seus superiores e observe as ordens que eles dão
a fim de atender ao bom atendimento e/ou interesses do
estabelecimento.
d) Seja cortês com seus colegas de trabalho, subordinados e pessoas
que frequentam o estabelecimento.
e) Notifique imediatamente seu chefe sobre as perdas, deterioração e
decomposição sofridas pelos objetos a seu cargo.
f) Empregar o máximo de diligência e responsabilidade no Controle de:
Marcas ou produtos que são atribuídos, manter estoque adequado
para vendas.
g) Denuncie as irregularidades que eles percebem no estabelecimento e
as reclamações que são feitas a eles.
h) Avisar no prazo de 24 horas o gerente direto e/ou Pessoal em caso de
afastamento por motivo de doença ou outra causa que o impeça de
comparecer temporariamente ao seu trabalho. Quando o afastamento
for superior a dois dias, a empresa exigirá a apresentação de licença
médica para processar o abono por incapacidade profissional.
i) Empregar a máxima diligência no cuidado de máquinas, veículos,
materiais e matérias-primas de todos os tipos e, em geral, de todos
os ativos da empresa.
j) Preocupar-se com a boa conservação, ordem e limpeza do local que
lhes é atribuído e dos elementos e máquinas que lhes são
encarregados.
k) Cuide dos materiais que são entregues para a execução de seu
trabalho, de preferência preocupando-se com seu uso racional a fim
de obter com eles a máxima produtividade.
l) Respeitar os regulamentos, instruções e regras de caráter geral que
são estabelecidas na empresa, manter vocabulário, comportamento e
posturas adequadas ao atendimento dos clientes.
m) Todos os trabalhadores devem cuidar de sua apresentação pessoal.
Tanto na higiene pessoal como na do seu guarda-roupa de acordo com
as funções atribuídas. Todos os funcionários devem apresentar-se com a
vestimenta institucional estabelecida pela empresa, sendo esta
estabelecida no anexo ao contrato que especificará os dias a serem
utilizados.

TÍTULO XIV
PROIBIÇÕES

Artigo 39.o: Os trabalhadores da empresa estão proibidos de:

a) Realização de horas extras sem prévia autorização por escrito


do gestor direto.
b) Formar multidões, sintonizar emissoras de rádio ou televisão, ler
jornais, tratar de assuntos alheios ao seu trabalho ou outros que
perturbem o desempenho normal da jornada de trabalho.
c) Afastar-se do local de trabalho durante o horário de trabalho
sem a correspondente autorização do seu chefe direto.
d) Ficar mais de cinco minutos, quatro ou mais dias atrasado no
mês civil.
e) Preocupar-se, durante o horário de trabalho, negócios fora do
estabelecimento ou assuntos pessoais, ou atender pessoas que
não têm ligação com suas funções.
f) Revele informações de fundo que eles conheceram devido às
suas relações com a empresa quando lhes foi pedido para
reservá-los.
g) Desenvolver, durante o horário de trabalho e/ou dentro de
escritórios, locais de trabalho e locais de trabalho, atividades
sociais, políticas ou sindicais.
h) Fumar em todas as dependências e instalações da empresa,
exceto nos locais para ela definidos, aqueles que estejam
devidamente marcados e que tenham sido definidos pelo
empregador em comum acordo com os trabalhadores.
i) Dormir, comer, preparar alimentos, café ou chá em escritórios
ou locais de trabalho.
j) Introduzir, vender ou consumir bebidas alcoólicas nas suas
instalações ou locais de trabalho.
k) Entrar no local de trabalho ou trabalhar em estado de
intemperança ou com alcoólatra.
l) Adulterar o registro no livro do horário de chegada e partida
para o trabalho, ou registrar a chegada ou partida de qualquer
outro trabalhador.
m) Desconectar, bloquear ou operar sistemas de computador,
máquinas ou outros sem a autorização prévia por escrito do seu
gerente direto.
n) Usar linguagem inadequada e se envolver em ações ou
situações obscenas no ambiente de trabalho.
o) Vender e/ou emprestar seus itens de proteção individual (por
exemplo, sapatos de segurança, óculos, protetores auditivos,
etc.).
p) Entrar ou sair das instalações portando bolsas, mochilas ou
pacotes sem a aprovação da sede correspondente.
q) Entre na empresa por outras entradas que não as portas de
serviço.
r) Subtrair pertences que não são de propriedade do trabalhador.
Para o controle dessa falta, o empregador será regido pelo que
for indicado na Inspeção do Trabalho, no que diz respeito ao
controle de perdas, podendo fazer uso do cadastro de bolsas e
armários de todo o pessoal, por grupos ou por sorteio entre as
seções da empresa, em nenhum caso individualmente, pois isso
viola os direitos fundamentais das pessoas.

TÍTULO XV
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

Artigo 40.º: (Artigo 159.º do Código do Trabalho) O contrato de trabalho


cessa nos seguintes casos:

a) Acordo mútuo das partes.


b) Demissão do trabalhador, dando aviso ao empregador com
antecedência mínima de trinta dias.
c) Morte do trabalhador.
d) Expiração do prazo acordado. A duração do contrato a termo
certo não pode exceder um ano. Presume-se legalmente
contratado por tempo indeterminado o trabalhador que tenha
prestado serviços descontínuos ao abrigo de dois ou mais
contratos a prazo, por doze meses ou mais, num período de
quinze meses, contados da primeira contratação. No caso de
dirigentes ou pessoas que possuam um grau profissional ou
técnico conferido por uma instituição de ensino superior do
Estado ou por ela reconhecido, a duração do contrato não pode
exceder dois anos. O fato de o trabalhador continuar prestando
serviços com o conhecimento do empregador, após o término do
prazo, transforma-o em contrato por tempo indeterminado.
e) Conclusão da obra ou serviço que deu origem ao contrato.
f) Caso fortuito ou força maior.

Artigo 41.º: (Artigo 160.º do Código do Trabalho) O contrato de trabalho


cessa sem direito a qualquer indemnização quando o empregador o rescinde
invocando um ou mais dos seguintes motivos:

1. Algumas das faltas graves, devidamente comprovadas, estão listadas


abaixo:
a) Falta de probidade do trabalhador no desempenho de suas
funções.
b) Comportamentos de assédio sexual.
c) Recursos de facto exercidos pelo trabalhador contra o empregador
ou qualquer trabalhador que trabalhe na mesma empresa.
d) Insultos proferidos pelo trabalhador ao empregador.
e) Conduta imoral do trabalhador que afeta a empresa onde trabalha.

2. Negociações que o trabalhador executa dentro do ramo de negócio e


que foram proibidas por escrito no respectivo contrato pelo empregador.

3. Não comparecimento do trabalhador ao seu trabalho sem justa causa


por dois dias consecutivos, duas segundas-feiras do mês ou um total de
três dias durante o mesmo período de tempo. Da mesma forma, a
ausência injustificada, ou sem aviso prévio, por parte do trabalhador
responsável por uma atividade, tarefa ou máquina cujo abandono ou
paralisação signifique grave perturbação no andamento da empresa.

4. Abandono do trabalho pelo trabalhador, assim entendido:


a) A saída intempestiva e injustificada do trabalhador do local de
trabalho e durante o horário de trabalho, sem autorização do
empregador ou do seu representante, e
b) A recusa em trabalhar, sem justa causa, nas tarefas pactuadas no
contrato.

5. Atos, omissões ou imprudências imprudentes que afetem a segurança


ou o funcionamento do estabelecimento, a segurança ou a atividade dos
trabalhadores ou sua saúde.
6. Os danos materiais causados intencionalmente nas instalações,
máquinas, ferramentas, ferramentas de trabalho, produtos ou
mercadorias.

7. Grave descumprimento das obrigações impostas pelo contrato de


trabalho e por este Regimento Interno.

Artigo 42.º: (Artigo 161.º, n.º 1, do Código do Trabalho) O empregador


pode rescindir o contrato de trabalho invocando como causa as necessidades
da empresa, estabelecimento ou serviço, tais como as decorrentes da
racionalização ou modernização do mesmo, baixa produtividade, mudanças
nas condições de mercado ou econômicas, que tornem necessário separar
um ou mais trabalhadores.

Artigo 43.o: Ao término do contrato de trabalho, a pedido do trabalhador, a


empresa ANWANTER Y NUSS LTDA concederá certidão que expressará apenas:
data de ingresso, data da aposentadoria, cargo administrativo, profissional ou
técnico ou o trabalho que o trabalhador exerceu. A empresa deve igualmente
notificar a instituição do fundo de pensões correspondente da cessação dos
serviços do trabalhador.

TÍTULO XVI
INVESTIGAÇÃO, MEDIDAS DE SALVAGUARDA E SANÇÕES
ASSÉDIO SEXUAL

Definição:
Artigo 44.o: Entende-se por assédio sexual a conduta imprópria, por qualquer
meio, de pedidos de natureza sexual, não consentidos pela pessoa que os
recebe e que ameacem ou prejudiquem sua situação de emprego ou
oportunidades de emprego.

Procedimento, investigação e sanções:


Artigo 45.o: Em caso de assédio sexual, o afetado deve enviar a sua queixa
por escrito e devidamente assinada ao gerente-geral ou à respetiva Inspecção-
Geral do Trabalho.

Artigo 46.o: A denúncia deve conter:

a) A individualização do suposto assediador.


b) Indicação da relação de subordinação ou dependência do
reclamante com o reclamado, ou da relação de emprego entre
eles; uma descrição da conduta de assédio exercida pelo
demandado em relação ao reclamante; espaço físico em que
ocorre o assédio; possíveis testemunhas ou antecedentes
documentais, se existirem, e descrição das atitudes adotadas pelo
reclamante e a forma ou formas pelas quais ele expressou sua
discordância ou aborrecimento com a atitude do suposto
assediador.
c) Relação das possíveis consequências trabalhistas ou outras que
teriam origem na conduta denunciada.

Artigo 47.o: Recebida a denúncia, a empresa ANWANTER Y NUSS LTDA, por


intermédio de quem a Direção Geral designar, adotará as medidas cautelares
necessárias em relação aos envolvidos, tais como a separação dos espaços
físicos ou a redistribuição do tempo de trabalho, considerando a gravidade dos
fatos alegados e as possibilidades decorrentes das condições de trabalho.

Caso a queixa seja apresentada à Inspecção do Trabalho, esta deve sugerir


prontamente a adopção dessas medidas ao empregador.

Artigo 48.o: A empresa ANWANTER Y NUSS LTDA ordenará uma investigação


interna dos fatos ou, no prazo de cinco dias, enviará os antecedentes à
respectiva Inspeção do Trabalho, para que possam realizar a investigação.

Em qualquer caso, o inquérito deve ser concluído no prazo de trinta dias


corridos.

Se for escolhido um inquérito interno, este deve ser feito por escrito, mantido
estritamente confidencial, garantindo que ambas as partes sejam ouvidas e
possam fundamentar as suas alegações, devendo as conclusões ser enviadas à
respetiva Inspeção do Trabalho.

Artigo 49.o: As conclusões da investigação levada a cabo pela Inspecção ou


as observações desta à realizada internamente, serão levadas ao
conhecimento da entidade patronal, do queixoso e do denunciado.

Artigo 50.o: De acordo com o mérito do laudo, a empresa deverá, no prazo


de quinze dias a contar do seu recebimento, ordenar e aplicar as medidas ou
sanções correspondentes, que podem variar de repreensão verbal ou escrita
até a rescisão do contrato de trabalho pela causa prevista na letra b) do nº 1,
de arte. 160 do Código do Trabalho, em função da gravidade e repetição dos
factos apurados durante a investigação.

TÍTULO XVII
LEI DA PRESIDÊNCIA
Artigo 51.o: Nos armazéns, lojas, bazares, armazéns, armazéns e outros
estabelecimentos comerciais similares, ainda que funcionem como anexos de
estabelecimentos de outra ordem, o empregador manterá um número
suficiente de assentos ou cadeiras à disposição dos dependentes ou
trabalhadores. O disposto no número anterior aplica-se aos estabelecimentos
industriais e aos trabalhadores do comércio, quando as funções por eles
desempenhadas o permitam.
Portanto a empresa ANWANTER Y NUSS LTDA, em virtude do
cumprimento do disposto neste título, providenciou para seus funcionários
cadeiras que estão distribuídas nas dependências e que foram destinadas a um
breve descanso, essas cadeiras devem permanecer em frente aos locais
selecionados e computadores, Esses elementos devem ser usados quando não
há atendimento público, venda ou substituição, eles podem ser usados para
fazer orçamentos extensos, eles não podem ser usados como meio de escada
para alcançar objetos.

TÍTULO XVIII
CONTRATO DE TRABALHO

Artigo 52: A Lei nº 20.123, que regula o trabalho subcontratado e o trabalho


em empresas de serviços temporários, determina que, de acordo com o artigo
183-A, "trabalho subcontratado é aquele realizado sob contrato de trabalho por
um trabalhador para um empregador, Denominado empreiteiro ou
subempreiteiro, quando este, em razão de acordo contratual, for responsável
pela execução de obras ou serviços, por sua conta e risco e com trabalhadores
sob sua dependência, por terceira pessoa física ou jurídica proprietária da
obra, empresa ou obra, denominada empresa principal, na qual os serviços são
desenvolvidos ou executar as obras contratadas. No entanto, obras ou serviços
que sejam executados ou prestados de forma descontínua ou esporádica não
estarão sujeitos às regras desta..."
Deve ser exigido: Certidão de recolhimento previdenciário, certificado de
adesão a sociedade mutualista, regimento interno, direito de saber, entrega de
elemento de proteção individual.

TÍTULO XIX
NORMAS DE PREVENÇÃO, HIGIENE E SEGURANÇA

Para. PREÂMBULO

Artigo 53.o: As normas contidas neste título e seguintes, destinam-se a


estabelecer as disposições gerais de Prevenção de Acidentes de Trabalho e
Doenças Ocupacionais que regerão a empresa ANWANTER Y NUSS LTDA, que
terá o caráter de obrigatória para todo o pessoal, de acordo com o disposto na
Lei 16.744, que estabelece normas sobre Acidentes e Doenças Ocupacionais.

Arte. nº 67 da Lei 16.744:

"As empresas ou entidades serão obrigadas a manter atualizado o


Regulamento Interno de Segurança e Saúde no Trabalho e os
trabalhadores para cumprirem os requisitos que estes regulamentos
lhes impõem."
Os regulamentos devem prever a aplicação de coimas aos trabalhadores que
não utilizem os equipamentos de protecção individual que lhes são
fornecidos ou que não cumpram as obrigações que lhes são impostas pelas
regras, regulamentos ou instruções em matéria de saúde e segurança no
trabalho. A aplicação de tais multas reger-se-á pelo disposto nos arts. 157
do Código do Trabalho.

As multas serão usadas para aumentar os fundos previdenciários que a


empresa tem para os trabalhadores ou serviços de assistência social.

CHAMADA PARA COLABORAÇÃO


Este regulamento destina-se principalmente a prevenir acidentes de trabalho
ou, pelo menos, a reduzi-los ao mínimo. Alcançar esse importante objetivo
para quem trabalha na empresa deve ser uma preocupação de cada um,
seja qual for o cargo que ocupem. Para tal, a empresa apela a todos os seus
trabalhadores para que colaborem no seu cumprimento, pondo em prática
as suas disposições, participando nos órgãos que estabelece e sugerindo
ideias que contribuam para atingir o propósito indicado e enriquecer as suas
disposições.

B. DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 54.º: Definições


Para efeitos do presente regulamento, entende-se por:

a. Trabalhador: Qualquer pessoa, que a qualquer título, preste


serviços, ao abrigo de um contrato de trabalho, na empresa
ANWANTER Y NUSS LTDA e pela qual receba remuneração.
b. Chefe direto: A pessoa que é responsável pelo trabalho que está
sendo desenvolvido.
c. Empresa: A entidade empregadora que contrata os serviços do
trabalhador.
d. Risco ocupacional: Os riscos a que o trabalhador está exposto e
que podem causar acidente ou doença ocupacional, expressamente
definidos nos artigos nº 5º e nº 7 da Lei nº 16.744.
e. Acidente de trabalho: Qualquer lesão sofrida por uma pessoa como
resultado ou em conexão com o trabalho que resulte em invalidez ou
morte (art. 5º, Inc. 1º, Lei 16.744).
f. Acidente de trabalho no caminho: Os acidentes de trabalho são
também os que ocorrem no trajecto directo, de ou para o local de
trabalho, e os que ocorrem no trajecto directo entre dois locais de
trabalho, mesmo que correspondam a empregadores diferentes.
Neste último caso, o acidente será considerado relacionado ao
trabalho para o qual o trabalhador se dirigia no momento do acidente
(art. 5º, Inc. 2º, Lei 16.744).
g. Doença profissional: Aquela causada de forma direta pelo exercício
da profissão ou trabalho realizado por uma pessoa e que produza
invalidez ou morte (art. 7º, Inc. 1º, Lei 16.744).
h. Autoridade de Seguros: Para os trabalhadores da empresa
ANWANTER Y NUSS LTDA é a CChC de Segurança Mútua, da qual a
empresa é membro.
i. Comissão Mista de Saúde e Segurança: É composto por três
representantes dos empregadores e três representantes dos
trabalhadores, destinados a tratar dos problemas de saúde e
segurança no trabalho, em conformidade com o Decreto 54 do
Ministério do Trabalho e da Segurança Social, de 21 de Fevereiro de
1969.
j. Normas de segurança: O conjunto de normas obrigatórias
emanadas deste regulamento, da Comissão Mista e/ou do Órgão
Administrativo, que indicam a forma ou forma de execução de um
trabalho sem risco para o trabalhador.
k. Equipamento de proteção pessoal: Conjunto de elementos
destinados a proteger o trabalhador contra um determinado risco no
ambiente de trabalho.
Artigo 55.º: Hospitalização e cuidados médicos
A CChC de Segurança Mútua é a instituição responsável pelas obrigações que,
com relação a acidentes e doenças ocupacionais, estabelece a Lei 16.744 para
o pessoal da empresa ANWANTER Y NUSS LTDA

Aos dirigentes diretos, definidos na alínea b) do art. 56 deste Regulamento,


competem as seguintes ações:

a) Instrua sua equipe a trabalhar com segurança.


b) Garantir a segurança individual ou coletiva no trabalho, do pessoal
responsável.
c) Garantir a ordem, limpeza e condições ambientais nos locais de
trabalho.
d) Verificar o uso de roupas de trabalho e equipamentos de proteção
individual.
e) Garantir a pronta prestação de primeiros socorros em caso de
ferimentos ao pessoal.
f) Comunicar e investigar todos os acidentes de trabalho ocorridos
nas dependências sob sua responsabilidade; corrigir as causas e
realizar o correspondente acompanhamento da implementação das
medidas corretivas.

Artigo 56.o: Atendimento médico para acidentes ou doenças ocupacionais


deve ser requerido no CChC Safety Mutual. No entanto, excepcionalmente o
lesado pode ser transferido em primeira instância para um centro de saúde
que não seja da CChC Security Mutual, apenas nas seguintes situações:
casos de urgência ou quando a proximidade do local onde ocorreu o acidente
e a sua extrema gravidade o exijam. Entender-se-á que há urgência quando
a condição de saúde ou quadro clínico implicar risco vital e/ou sequelas
funcionais graves para a pessoa, caso não haja atendimento médico
imediato. Nestes casos, a CChC Security Mutual deve ser informada
imediatamente, para que possa tomar as medidas necessárias.

Artigo 57.º: Notificação do acidente de trabalho


Qualquer trabalhador que sofra um acidente de trabalho ou na estrada que
cause lesão, por mais ligeira ou sem importância que possa parecer, deve
notificar imediatamente o seu chefe directo ou quem o substitua dentro da
jornada de trabalho.

Se o lesado não puder fazê-lo, qualquer trabalhador que o presenciou deve


relatar o fato. Da mesma forma, você deve relatar quaisquer sintomas de
doença ocupacional que você notar em seu corpo.

De acordo com os arts. 71 do Decreto 101 (Lei 16.744), todos os acidentes


devem ser comunicados imediatamente; O período não deve exceder 24
horas de ocorrência.
a) O responsável será responsável por assinar o relatório de acidente no
formulário fornecido pelo CChC Segurança Mútua.
b) Acidente de trajeto:
A ocorrência do acidente de via direta deve ser credenciada pelo
afetado, perante o respectivo Órgão Administrativo, por meio de parte
dos Carabineros ou atestado do centro de saúde onde foi atendido, ou
outro meio igualmente confiável.

Artigo 58.º: Investigação de acidentes

a) Será obrigação do supervisor correspondente informar


imediatamente a Sede Superior e a Comissão Mista de qualquer
acidente grave e daqueles fatos potencialmente graves, mesmo
que não haja feridos, devendo realizar a investigação
correspondente para determinar as causas que o produziram.
b) Todo trabalhador é obrigado a colaborar na investigação dos
acidentes que ocorrem na empresa. Você deve notificar seu chefe
direto quando tiver conhecimento ou tiver testemunhado um
acidente ocorrido com um colega, mesmo que ele não o considere
importante ou não tenha sofrido lesão.
c) Da mesma forma, será obrigado a declarar de forma completa e
real os fatos testemunhados ou que tenha notícias, quando a
Comissão Mista, os chefes dos lesados e o Órgão de Administração
de Seguros assim o exigirem.

Artigo 59.º: Comissões Mistas


Organização, eleição e funcionamento

a) De acordo com a legislação vigente, em qualquer empresa, local,


filial ou órgão em que trabalhem mais de 25 pessoas, sejam
empregados ou trabalhadores, serão organizadas Comissões Mistas
de Segurança e Saúde, compostas por representantes dos
trabalhadores e representantes da empresa ANWANTER Y NUSS
LTDA, cujas decisões, adotadas no exercício das competências que
lhes são conferidas pela Lei 16.744, vincularão a empresa e os
trabalhadores.
b) Os comités mistos são compostos por três representantes da
empresa e três representantes dos trabalhadores.
c) A nomeação ou eleição dos membros das Comissões Mistas far-se-
á na forma estabelecida pelo Decreto nº 54 do Ministério do
Trabalho e Previdência Social, de 21 de fevereiro de 1969, e suas
alterações.
d) Os membros das Comissões Mistas de Ordem, Saúde e Segurança
exercerão o mandato por dois anos, podendo ser reeleitos.
e) Deixarão de exercer o cargo os membros dos Comitês que
deixarem de exercer funções na respectiva empresa, ou quando
não comparecerem a duas sessões consecutivas sem justa causa.
f) Os membros suplentes substituirão os titulares em caso de
ausência, por qualquer motivo ou por vacância do cargo.
g) Para tudo o que não seja abrangido pelo presente regulamento, o
painel misto deve cumprir as disposições do DS. 54 da Lei 16.744.

Artigo 60.º: Funções das comissões mistas

a) Orientar e instruir os trabalhadores para o uso correto dos


instrumentos de proteção.
b) Monitorar o cumprimento, tanto pela empresa ANWANTER Y NUSS
LTDA quanto pelos trabalhadores, das medidas de prevenção,
higiene e segurança.
c) Investigar as causas dos acidentes e doenças ocupacionais que
ocorrem na empresa.
d) Decidir se o acidente ou doença ocupacional se deveu a negligência
imperdoável do trabalhador.
e) Indicar a adoção de todas as medidas de higiene e segurança que
sirvam para prevenir riscos ocupacionais.
f) Desempenhar as outras funções ou missões que lhe forem
confiadas pelo Organismo de Administração de Seguros.
g) Promover a realização de cursos de capacitação profissional para
trabalhadores, em organizações públicas ou privadas autorizadas a
cumprir esse fim ou na mesma empresa, indústria ou local sob o
controle e direção dessas organizações.

C. OBRIGAÇÕES

Artigo 61.º: São obrigações para todo o pessoal:

a) Qualquer trabalhador que sofra um acidente de trabalho ou


deslocamento que cause lesão, deve comunicar imediatamente o
fato ao seu chefe direto ou a quem o substituir dentro da jornada
de trabalho. Da mesma forma, você deve relatar quaisquer
sintomas de doença ocupacional que você notar em seu corpo.
O artigo 71 do Decreto nº 101 do Regulamento Geral da Lei prevê
que as reclamações de acidentes de trabalho devem ser feitas em
até 24 horas após a ocorrência do incidente.
b) A queixa de acidente de trabalho corresponderá ao chefe direto do
acidentado.
c) A investigação dos acidentes de trabalho deve ser realizada pela
Comissão Mista e destina-se a identificar as causas do acidente, a
fim de tomar as medidas necessárias para evitar a sua
reincidência.
d) Qualquer trabalhador que sofra um acidente de trajeto, além do
aviso imediato ao seu empregador (artigo 7º DS. 101) deve
comprovar a sua ocorrência à CChC Security Mutual por meio da
respectiva parte dos Carabineros (a pedido do tribunal
competente) ou outro meio igualmente confiável; Para este efeito,
pelo menos uma das seguintes provas também são consideradas
provas:
 O depoimento do próprio ofendido.
 Depoimentos.
 Atestado de atendimento da Posta ou Hospital.
e) Todo trabalhador deve se preocupar com o bom funcionamento do
maquinário da empresa. Você também deve garantir que sua área
de trabalho seja mantida limpa e arrumada, limpando-a de
obstáculos, a fim de evitar acidentes consigo mesmo ou com
qualquer pessoa que passe ao seu redor.
f) Qualquer trabalhador que sofra de uma doença que afecte ou
diminua a sua segurança no trabalho, deve informar o seu chefe
directo desta situação para que possa tomar as medidas
adequadas, especialmente se sofrer de epilepsia, tonturas,
doenças cardíacas, capacidade auditiva ou visual deficiente, etc.
Da mesma forma, o trabalhador deve informar imediatamente seu
chefe direto de qualquer doença infecciosa ou epidêmica que tenha
sofrido ou esteja sofrendo, ou que tenha afetado seu grupo
familiar.
g) O trabalhador que tenha sofrido acidente de trabalho e que, em
decorrência disso, seja submetido a tratamento médico, não
poderá trabalhar na empresa sem apresentar previamente
atestado de alta ou atestado de conclusão de repouso laboral,
emitido pelo médico assistente do órgão administrativo. Esse
controle será de responsabilidade do chefe imediato.
h) Todo trabalhador deve notificar seu chefe imediato ou qualquer
executivo da empresa de qualquer anormalidade observada nas
instalações, máquinas, ferramentas, pessoal ou ambiente em que
trabalha. Este aviso deve ser imediato se a anomalia for manifesta
ou estiver a causar ou a produzir um risco de acidente para
equipamentos ou pessoas.
i) Todo trabalhador deve saber:
 A localização exata do equipamento de extinção de incêndio
no setor em que você trabalha.
 Como operá-los. Caso contrário, você deve solicitar sua
instrução.
j) Qualquer trabalhador que veja que um incêndio começou ou está
em perigo de eclodir deve acionar o alarme notificando em voz alta
seu chefe imediato e todos os trabalhadores nas proximidades.
k) Diante do alarme de incêndio, o trabalhador será disciplinado ao
procedimento estabelecido nas normas de segurança vigentes na
empresa para esses casos.
l) Todos os trabalhadores devem ser treinados em aspectos básicos
de segurança ou participar de cursos de treinamento em campo,
sendo estes de custo total para a empresa.
m) Todos os trabalhadores devem utilizar os uniformes e elementos de
proteção que a empresa fornece, uma vez que são considerados
elementos de proteção para desempenhar seu trabalho de forma
melhor.

D. PROIBIÇÕES

Artigo 62 - É vedado a todo o pessoal da empresa:

a) Reparar, desmontar ou desmontar máquinas de trabalho ou outras


sem estar expressamente autorizado para o efeito.
b) Caso sejam detectadas falhas nestes, é obrigação do trabalhador
informar imediatamente o seu chefe direto, a fim de ser
encaminhado ao serviço técnico, evitando assim maior
deterioração.
c) Fumar ou acender fogueiras nos locais de trabalho.
d) Permanecer, sob qualquer causa, em lugares perigosos que não
aqueles que lhe correspondem para desenvolver seu trabalho
habitual.
e) Correr, brincar, brigar ou discutir durante o horário de trabalho
e/ou dentro do estabelecimento.
f) Alterar, alterar, reparar ou operar instalações, máquinas,
equipamentos, mecanismos, sistemas elétricos ou ferramentas,
sem ter sido expressamente autorizado e comissionado para tal.
g) Apropriar-se ou subtrair propriedade privada, tanto da empresa
quanto de seus colegas de trabalho.
h) Executar trabalhos ou ações para as quais não esteja autorizado
e/ou treinado, ou quando estiver com a saúde debilitada.
i) Remover, modificar ou desativar mecanismos de segurança,
ventilação, extração, aquecimento, drenos, equipamentos de
informática, etc.
j) Não fornecer informações em relação a determinadas condições de
segurança no escritório ou operações ou em acidentes ocorridos.
k) Quebrar, riscar, remover ou destruir publicidade, comercial ou
promocional que a empresa colocou em suas dependências ou
outros.
l) Quebrar, remover ou destruir anúncios ou normas de segurança
que a empresa publica para conhecimento ou motivação da equipe.
m) Aplicar a si mesmo ou a outros, medicamentos sem receita médica
autorizada por um médico competente, em caso de ter sofrido uma
lesão.
n) É terminantemente proibido manusear, acionar ou operar qualquer
maquinário, sem ter sido autorizado. Qualquer autorização ou
aprovação para operar, ativar ou operar qualquer máquina ou
equipamento deve ser dada pelo chefe da especialidade por
escrito.
o) É proibido manusear, ativar ou operar qualquer tipo de máquina
se:
 Está em estado de intemperança.
 Você está em condições físicas defeituosas.
p) É proibida a utilização de qualquer veículo automotor de
propriedade da empresa sem prévia autorização por escrito da
sede competente.

E. PROCEDIMENTOS DE SINISTRO PREVISTOS NA LEI 16.744

Artigo 63: (Artigo 76 da Lei 16.744)


A entidade empregadora deve comunicar ao respectivo órgão administrativo,
imediatamente após a sua ocorrência, qualquer acidente ou doença que possa
causar incapacidade para o trabalho ou a morte da vítima. O lesado ou doente,
ou os seus beneficiários, ou o médico que tratou ou diagnosticou a lesão ou
doença, bem como a Comissão Mista de Segurança, terão também a obrigação
de comunicar o facto ao referido órgão administrativo, caso a entidade
empregadora não tenha apresentado a queixa.

Artigo 64: (Artigo 77 da Lei 16.744)


As filiais ou os seus beneficiários, bem como os órgãos administrativos, podem
reclamar, no prazo de 90 dias úteis, perante a Comissão Médica para
Reclamações de Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais, as decisões
dos Serviços de Saúde ou das Mutualidades, se for caso disso, reincide em
questões de fato relativas a questões de natureza médica. As deliberações da
Comissão poderão ser objeto de recurso, em qualquer caso, à
Superintendência da Previdência Social no prazo de 30 dias úteis, que decidirá
com competência exclusiva e sem mais recursos. Sem prejuízo do disposto nos
números anteriores, contra as demais deliberações dos órgãos administrativos,
poderá ser reclamado, no prazo de 90 dias úteis, diretamente junto à
Superintendência da Previdência Social.

Os prazos a que se refere este artigo serão contados a partir da notificação da


decisão, que será feita por carta registrada ou pelos demais meios
estabelecidos nos respectivos regulamentos. Se notificado por carta registada,
o prazo começa a correr a partir do terceiro dia a contar da sua recepção no
serviço postal.

ARTE. 77 BIS DA LEI 16.744

O trabalhador afectado pela recusa de licença ou de repouso médico pelos


organismos dos Serviços de Saúde, das Instituições de Saúde da Segurança
Social ou das Mutualidades Patronais, com fundamento no facto de a condição
invocada ter ou não origem profissional, consoante o caso, deve dirigir-se ao
sistema de segurança social a que está filiado, com excepção daquele a que
recusou licença médica ou repouso, que será obrigado a gozá-la
imediatamente e a conceder as prestações médicas ou pecuniárias
correspondentes, sem prejuízo de pedidos e reembolsos posteriores, se for o
caso, que estabelece o presente artigo.
Na situação prevista no parágrafo anterior, qualquer pessoa ou entidade
interessada poderá pleitear diretamente à Superintendência da Previdência
Social a recusa de licença médica ou repouso, que deverá decidir, com
competência exclusiva e sem mais recursos, sobre a natureza da condição que
lhe deu origem. no prazo de trinta dias a contar da recepção das informações
de base exigidas ou a contar da data em que o trabalhador em causa tiver sido
submetido aos exames previstos por esse organismo, consoante o que ocorrer
mais tarde.

Se a Superintendência da Segurança Social decidir que as prestações deveriam


ter sido concedidas ao abrigo de um regime de segurança social diferente
daquele em que foram concedidas, o Serviço de Saúde, o Instituto de
Normalização da Segurança Social, a Sociedade Mútua de Empregadores, o
Fundo de Compensação do Abono de Família ou a Instituição de Saúde da
Segurança Social, Se for caso disso, devem reembolsar o valor dos mesmos
ao órgão administrativo da entidade que os resolveu, devendo este último
fazer o respetivo pedido. Este reembolso deve incluir a parte que o trabalhador
deveria ter financiado de acordo com o regime de segurança social a que está
filiado.

O valor das prestações que, nos termos do número anterior, correspondam a


reembolso, será expresso em unidades de promoção, de acordo com o valor
destas no momento da sua concessão, acrescidos dos juros correntes para
operações de reajuste a que se refere a Lei n.º 18.010, a partir desse
momento até à data do pedido do respetivo reembolso. deve ser pago no
prazo de dez dias, contados da solicitação, de acordo com o valor que a
referida unidade possui no momento do efetivo pagamento. Se tal pagamento
for efetuado após o término do prazo indicado, as quantias devidas acumularão
juros anuais de 10%, que serão aplicados diariamente a partir do pedido de
pagamento indicado. Caso os benefícios tenham sido concedidos de acordo
com os regimes de saúde previstos para doenças comuns, e a
Superintendência da Previdência Social decida que a condição é de origem
ocupacional, o Fundo Nacional de Saúde, o Serviço de Saúde ou a Instituição
de Saúde da Previdência Social que os concedeu devem devolver ao
trabalhador a parte do reembolso correspondente ao valor dos benefícios. que
este último tenha pago, de acordo com o regime de saúde da segurança social
a que está filiado, com os respetivos ajustamentos e juros. O prazo para
pagamento será de dez dias, contados a partir do momento em que a
restituição foi feita. Se, pelo contrário, a condição for classificada como comum
e as prestações tiverem sido concedidas como se a sua origem fosse
profissional, o Serviço de Saúde ou a Instituição de Saúde da Segurança Social
que procedeu ao reembolso deve cobrar ao seu membro a parte do valor das
prestações a que corresponde pagar, de acordo com o regime de saúde em
questão, para o qual apenas o valor daqueles será considerado. Para efeitos
dos reembolsos previstos nos números anteriores, considera-se o valor das
prestações médicas o equivalente àquele que a entidade que as concedeu as
concede cobra quando as concede quando as concede a particulares.
F.- D.S. nº 101 do Ministério do Trabalho e Previdência Social, D.S.73,
do mesmo Ministério.

Artigo 65.o: (Art. 71 d.C. 101). Em caso de acidente de trabalho ou


rodoviário, deve aplicar-se o seguinte procedimento:

a) Os trabalhadores que sofram um acidente de trabalho ou rodoviário


devem ser encaminhados para os seus cuidados, pela entidade
empregadora, imediatamente após tomarem conhecimento do acidente,
para o estabelecimento de assistência do órgão administrativo
correspondente.
b) A entidade empregadora deve apresentar ao órgão administrativo ao
qual está vinculada ou filiada, a correspondente "Notificação Individual
de Acidente de Trabalho" (DIAT), devendo guardar cópia da mesma.
Este documento deve ser apresentado com as informações indicadas
pelo seu formato e num prazo não superior a 24 horas após o
conhecimento do acidente.
c) Caso a entidade empregadora não tenha feito a denúncia no prazo
estabelecido, ela deve ser feita pelo trabalhador, por seus beneficiários,
pela Comissão Mista de Higiene e Segurança da empresa, quando for o
caso, ou pelo médico assistente. Sem prejuízo do acima exposto,
qualquer pessoa que tenha tido conhecimento dos factos pode
apresentar a queixa.
d) Caso o empregador não cumpra a obrigação de enviar o trabalhador
lesado para o estabelecimento de assistência do órgão administrativo
correspondente ou que as circunstâncias em que ocorreu o acidente o
impeçam de tomar conhecimento do mesmo, o trabalhador pode
comparecer pelos seus próprios meios, devendo ser atendido
imediatamente.
e) Excepcionalmente, o lesado pode ser transferido, em primeira instância,
para um centro de saúde que não seja aquele que lhe corresponda de
acordo com o seu órgão administrativo, nas seguintes situações: casos
de urgência ou quando a proximidade do local onde ocorreu o acidente e
a sua gravidade assim o exigirem. Entender-se-á que há urgência
quando a condição de saúde ou quadro clínico implicar risco vital e/ou
sequelas funcionais graves para a pessoa, caso não haja atendimento
médico imediato. Uma vez qualificada a urgência e admitida a pessoa
lesada, o centro de saúde deve informar os órgãos administrativos dessa
situação, deixando um registro da mesma.
f) Para que o trabalhador possa ser transferido para um centro de saúde
do seu órgão administrativo ou para aquele com o qual tem um acordo,
deve ter a autorização escrita do médico que agirá em nome do
organismo de administração.
g) Sem prejuízo do acima exposto, o respetivo órgão administrativo deve
instruir as suas entidades empregadoras filiadas ou filiadas a registarem
todas as consultas de trabalhadores por lesão, que sejam tratados em
policlínicas ou centros de saúde, localizados no local de trabalho e/ou
pertencentes às entidades empregadoras ou com as quais tenham
contratos de assistência. O formato do cadastro será definido pela
Superintendência.

Artigo 66.o: (Art. 72 d.C. 101). Em caso de doença profissional, aplicar-se-á o


seguinte procedimento:

a) Os órgãos de administração são obrigados a efectuar, oficiosamente ou a


pedido dos trabalhadores ou das entidades patronais, os exames adequados
para examinar a eventual existência de uma doença profissional, apenas na
medida em que existam ou tenham existido no local de trabalho agentes ou
factores de risco susceptíveis de estar associados a uma doença
profissional, Os resultados individuais devem ser comunicados aos
trabalhadores e à respectiva entidade empregadora dos dados a que
possam ter acesso, de acordo com as disposições legais em vigor, e, no
caso de trabalhadores afetados por doença profissional, deve indicar-se que
são transferidos para outras tarefas onde não estejam expostos ao agente
causador da doença. A entidade gestora não pode recusar-se a efectuar os
respectivos exames se não tiver efectuado uma avaliação das condições de
trabalho, nos seis meses anteriores ao pedido, ou se o historial profissional
do trabalhador o sugerir.
b) Diante da recusa do órgão administrativo em realizar tais exames, que deve
ser fundada, o trabalhador ou a entidade empregadora poderá recorrer à
Superintendência, que resolverá com competência exclusiva e sem mais
recursos.
c) Se um trabalhador declarar à sua entidade empregadora que sofre de uma
doença ou apresenta sintomas que presumivelmente têm origem
ocupacional, o empregador deve enviar o correspondente "Relatório
Individual de Doença Ocupacional" (DIEP), o mais tardar no prazo de 24
horas e enviar o trabalhador imediatamente após o conhecimento do fato,
Para sua atenção, ao estabelecimento de saúde do respectivo órgão
administrativo, onde devem ser realizados os exames e procedimentos
necessários para estabelecer a origem comum ou profissional da doença. O
empregador deve guardar uma cópia do DIEP, documento que deve ser
apresentado com as informações indicadas em seu formato.
d) Caso a entidade empregadora não tenha feito a denúncia no prazo
estabelecido no parágrafo anterior, ela deverá ser feita pelo trabalhador,
por seus beneficiários, pela Comissão Mista de Higiene e Segurança da
empresa, quando for o caso, ou pelo médico assistente. Sem prejuízo do
acima exposto, qualquer pessoa que tenha tido conhecimento dos factos
pode apresentar a queixa.
e) A entidade administradora deve emitir a correspondente resolução sobre se
a condição é de origem comum ou de origem profissional, que deve ser
notificada ao trabalhador e à entidade empregadora, instruindo-os das
medidas cabíveis.
f) f) No momento em que um trabalhador ou ex-trabalhador for diagnosticado
com a existência de doença profissional, o órgão administrador deverá
registrar em seus registros, no mínimo, seus dados pessoais, a data do
diagnóstico, a patologia e o trabalho em que esteve ou está exposto ao
risco que o originou.
g) O órgão gestor deve incorporar o ente empregador em seus programas de
vigilância epidemiológica, no momento de nele estabelecer a presença de
fatores de risco que a mereçam ou de diagnosticar doença ocupacional em
trabalhadores.

Artigo 67.o: (Art. 73 d.C. 101). Sem prejuízo do disposto nos artigos 68.o e
69.o supra, devem ser respeitadas as seguintes regras e procedimentos
comuns aos acidentes de trabalho e às doenças profissionais:

a) O Ministério da Saúde, por intermédio das autoridades correspondentes, de


acordo com o disposto no art. 14-C do DL nº 2.763, de 1979, estabelecerá
os dados a serem constantes da "Queixa Individual de Acidente do
Trabalho" (DIAT) e da "Queixa Individual de Doença Ocupacional" (DIEP),
para tanto, solicitar um relatório à Superintendência. O Ministério da
Saúde, por intermédio das autoridades correspondentes, de acordo com o
disposto no art. 14-C do DL nº 2.763, de 1979, e a Superintendência
estabelecerão conjuntamente os formatos do DIAT e do DIEP, obrigatórios
para todos os órgãos administrativos.
b) Os órgãos administrativos deverão encaminhar à Seremis as informações a
que se refere o parágrafo terceiro do art. 76 da lei, por trimestres civis e na
forma estabelecida pela Superintendência.
c) Os órgãos administrativos devem manter um registro dos formulários DIAT
e DIEP que fornecem às suas entidades empregadoras afiliadas ou
coligadas, com a numeração correspondente correlata.
d) Em todos os casos em que, em decorrência de acidente de trabalho ou
doença ocupacional, o trabalhador for obrigado a descansar por um ou mais
dias, o médico responsável pelo cuidado do trabalhador deverá prorrogar a
"ordem de descanso Lei 16.744" ou "licença médica", conforme o caso,
para os dias que necessitem de descanso e enquanto não estiver em
condições de regressar ao seu trabalho e dias habituais.
e) Entende-se por trabalho habitual e horário de trabalho aqueles que o
trabalhador desempenhava normalmente antes do início da incapacidade
temporária para o trabalho.
f) Os órgãos administrativos somente poderão autorizar a reintegração do
trabalhador acidentado ou do paciente profissional após a concessão da
"dispensa trabalhista", que deverá ser registrada de acordo com as
instruções expedidas pela Superintendência.
g) "Dispensa do trabalho": a certificação pela entidade gestora de que o
trabalhador está apto a regressar ao trabalho, nas condições prescritas pelo
médico assistente.
h) A pessoa singular ou a entidade empregadora que fizer a denúncia será
responsável pela veracidade e integridade dos fatos e circunstâncias
indicados na referida denúncia.
i) A simulação de acidente de trabalho ou doença ocupacional será sancionada
com multa, nos termos do artigo 80 da lei e também responsabilizará o
autor da denúncia pelo ressarcimento ao órgão administrativo
correspondente de todos os valores por ela pagos a título de benefícios
médicos ou pecuniários ao suposto acidente de trabalho ou doença
profissional.

Artigo 68.o: (Art. 74 d.C. 101). Os órgãos administrativos serão obrigados a


manter um banco de dados - "Base de Dados Lei 16.744" - contendo, no
mínimo, as informações contidas no DIAT, no DIEP, os diagnósticos de doenças
ocupacionais, as incapacidades que afetam os trabalhadores, as indenizações
concedidas e as pensões constituídas, de acordo com a Lei nº 19.628 e as
instruções expedidas pela Superintendência.

Artigo 69: (Art. 75 d.C. 101). Para efeitos do disposto no artigo 58.º da lei, as
entidades gestoras devem, conforme o caso, solicitar ou iniciar a declaração,
avaliação ou reavaliação de incapacidade permanente, o mais tardar no prazo
de 5 dias úteis após a "alta médica", e deve enviar, nesses casos, os
antecedentes adequados.
"Alta médica" significa a certificação do médico assistente da conclusão de
tratamentos médicos, cirúrgicos, de reabilitação e outros que podem ser
realizados em cada caso específico.

Artigo 70.o: (Art. 76 d.C. 101). O procedimento para declaração, avaliação


e/ou reavaliação da deficiência permanente será o seguinte:

a) As Comissões de Medicina Preventiva e de Incapacidade (Compin) serão


responsáveis pela declaração, avaliação, reavaliação das incapacidades
permanentes, exceto no caso de invalidez permanente decorrente de
acidentes de trabalho de membros de Mutualidades, caso em que a
competência corresponderá a essas instituições.
b) A Compin e as mutualidades, consoante o caso, actuam a pedido do órgão
de administração, a pedido do trabalhador ou da entidade empregadora.
c) O Compin, para regulamentar, formará um arquivo com os dados e
antecedentes que foram fornecidos, devendo incluir entre estes os referidos
no parágrafo segundo do artigo 60 da lei, e os demais que julgar
necessários para uma melhor determinação do grau de incapacidade dos
ganhos.
d) O Compin, no exercício das suas funções, pode solicitar aos diferentes
órgãos administrativos e às pessoas e entidades que considere pertinentes,
as informações de base indicadas na alínea c) supra.
e) No caso de acidentes envolvendo trabalhadores de entidades empregadoras
filiadas ao INP, o Compin deve obrigatoriamente ter, entre os antecedentes,
a declaração feita pelo órgão administrador de que isso ocorreu em razão
ou no curso do trabalho e o respectivo DIAT.
A Compin deve tomar medidas para obter essas informações e não pode
recusar-se a realizar uma avaliação por falta delas.
f) As resoluções expedidas pela Compin e pelas Sociedades Mútuas devem
conter os antecedentes e estar em conformidade com o formato
determinado pela Superintendência. Em qualquer caso, essas resoluções
devem conter uma declaração sobre as possibilidades de mudanças no
estado de deficiência, seja por melhora ou agravamento. Essas deliberações
devem ser notificadas aos órgãos administrativos correspondentes e ao
interessado, o mais tardar no prazo de 5 dias úteis a contar da sua
emissão.
g) O processo de declaração, avaliação e/ou reavaliação e os exames
necessários não implicarão qualquer custo para o trabalhador.
h) Com o mérito da resolução, os órgãos administrativos procederão à
determinação dos benefícios que correspondem ao recebimento do
acidentado ou doente, sem a necessidade de apresentação de requerimento
por parte destes.
i) Para os fins do disposto neste artigo, o Compin será integrado, conforme o
caso, por um ou mais médicos com experiência em relação às deficiências
avaliadas e/ou com experiência em saúde ocupacional.
j) No Compin atuará um secretário, nomeado pelo Secretário Ministerial
Regional da Seremi de que dependem, que terá o caráter de ministro da fé
para autorizar as ações e resoluções dos mesmos.
k) As resoluções expedidas pela Compin e Sociedades Mútuas poderão ser
reclamadas perante a Comissão Médica de Sinistros por Acidentes de
Trabalho e Doenças Ocupacionais, de acordo com o disposto no artigo 77
da lei e deste Regulamento.

Artigo 71.o: (Art. 76 bis D.S. 101). As declarações de invalidez permanente


serão passíveis de revisão por agravo, aperfeiçoamento ou erro no diagnóstico
e, dependendo do resultado dessas revisões, o direito ao pagamento de
aposentadorias será concedido, mantido ou extinto, e seu valor será ajustado,
se for o caso, sem que seja necessária a apresentação de requerimento pelo
interessado.

Para os fins indicados no parágrafo primeiro do artigo 64 da lei, o inválido deve


ser convocado a cada dois anos pela Sociedade Mútua ou pelo respectivo
Compin, conforme o caso, para a revisão de sua deficiência. Se a citação,
notificada por carta registada, não for atendida, a entidade administradora
pode suspender o pagamento da pensão até que compareça para o efeito.

Na resolução que declara a deficiência, o trabalhador poderá, por motivos


fundados, ser dispensado do referido exame nos 8 primeiros anos.

Nos períodos intermediários dos controles e exames estabelecidos no Título VI


da lei, o interessado só poderá requerer uma vez a revisão de sua deficiência.
Após os primeiros 8 anos, o órgão administrativo poderá exigir exames
médicos aos pensionistas a cada 5 anos, no caso de deficiências que, por sua
natureza, sejam passíveis de alteração, seja por melhora ou agravamento.

Da mesma forma, o interessado poderá, uma vez em cada período de 5 anos,


solicitar o exame. A Compin ou a Mutualidade, conforme o caso, deve convocar
o interessado por carta registrada, na qual serão claramente indicados os
motivos da revisão e, caso ele não compareça, o pagamento da pensão poderá
ser suspenso até que ele compareça.
O Compin ou a Sociedade Mútua, conforme o caso, deve emitir uma resolução
contendo o resultado do processo de revisão da deficiência, instruindo o órgão
administrador das medidas correspondentes, conforme o caso. Esta resolução
obedecerá ao disposto na alínea f) do artigo anterior.

Decorridos os primeiros 8 anos da data da concessão da pensão e no caso de o


inválido, à data da revisão da sua invalidez, não ter tido a possibilidade de
actualizar a sua capacidade residual para o trabalho, a pensão que recebe deve
ser mantida, se tiver diminuído por melhora ou erro de diagnóstico, de acordo
com o disposto no parágrafo final do artigo 64 da Lei.

Artigo 72: (Art. 77 d.C. 101). A Comissão Médica de Reclamações por


Acidentes de Trabalho e Doenças Profissionais (Comere) é uma entidade
autónoma, devendo as suas relações com o Executivo ser asseguradas através
do Ministério do Trabalho e da Segurança Social.

Artigo 73: (Art. 78 d.C. 101). O Comere funcionará na cidade de Santiago,


nos escritórios determinados pelo Ministério da Saúde, podendo se reunir em
outras cidades do país quando assim decidir e houver mérito para isso.

Artigo 74: (Art. 79 d.C. 101). O Comere é competente para conhecer e


decidir, em primeira instância, sobre todas as decisões sobre questões de facto
relativas a questões de natureza médica, nos casos de incapacidade
permanente resultante de acidentes de trabalho e doenças profissionais.

Compete-lhe, ainda, conhecer das demandas a que se refere o art. 42 da Lei.

Em segunda instância, apreciará os recursos interpostos das decisões referidas


no parágrafo segundo do artigo 33.º da mesma lei.

Artigo 75: (Art. 80 d.C. 101). As queixas e os recursos devem ser


apresentados por escrito ao Comere ou à Inspecção do Trabalho. Neste último
caso, o Inspetor do Trabalho enviar-lhe-á imediatamente a reclamação ou
recurso e outras informações.
Considera-se que a reclamação ou recurso foi apresentado na data da emissão
da carta registada enviada à Comissão Médica ou à Inspecção do Trabalho e,
se tiver sido entregue pessoalmente, na data em que se registar que foi
recebida nos serviços da Comissão Médica ou da Inspecção do Trabalho.

Artigo 76.o: (Art. 81 d.C. 101). O prazo de 90 dias úteis estabelecido em lei
para apresentar a reclamação ou deduzir o recurso será contado a partir da
data em que foi notificada a decisão ou acordo contra o qual é apresentado.
Caso a notificação tenha sido feita por carta registrada, o prazo será contado a
partir do terceiro dia de recebimento nos Correios.

Artigo 77: (Art. 82 d.C. 101). Para a nomeação dos representantes médicos
dos trabalhadores e empregadores para a Comissão Médica de Sinistros por
Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais, a que se refere o artigo 78,
alíneas b) e c, da Lei nº 16.744, deverá ser seguido o seguinte procedimento:

Cada federação, confederação ou confederação sindical e cada federação ou


confederação sindical patronal podem propor uma lista de até três médicos,
indicando sua especialidade e domicílio, para preencher o cargo de
representante dos trabalhadores e dos empregadores, respectivamente,
perante o Comitê. As pessoas da lista devem ser, preferencialmente,
especialistas em trauma e saúde ocupacional.

A lista deverá ser apresentada à Superintendência da Previdência Social no


prazo indicado para esse fim, por meio de editais publicados no Diário Oficial
da União e em pelo menos dois jornais de circulação nacional.

A Superintendência enviará ao Ministério do Trabalho e Previdência Social uma


lista com os nomes de todos os médicos propostos, para que o Presidente da
República possa fazer as nomeações correspondentes.

Caso as referidas organizações de trabalhadores e/ou empregadores não


apresentem propostas, o Presidente da República nomeará livre e diretamente
os médicos representantes dessas entidades.

Artigo 78.o: (Art. 83 d.C. 101). O advogado membro do Comere será


livremente nomeado pelo Presidente da República.

O Presidente da República, sob proposta do Ministro da Saúde, nomeará os


dois médicos que integrarão o Comere, a que se refere a alínea a) do artigo
78.º da Lei, um dos quais o presidirá.

Artigo 79.o: (Art. 84 d.C. 101). Os membros do Comere exercerão o mandato


por quatro anos, podendo ser reeleitos. A nomeação dos substitutos, em caso
de impedimento ou incapacidade superveniente de qualquer dos seus
membros, será feita pelo Presidente da República pelo período necessário, não
excedendo o que corresponderia ao serviço do substituído, considerando-se, se
for caso disso, as listas de médicos propostas no último processo de
nomeação, se houver.

Um membro será considerado impedido de exercer o seu cargo quando não


comparecer, injustificadamente, a três sessões contínuas e, em qualquer caso,
quando tiver tido faltas que excedam 50% das sessões realizadas durante 2
meses civis contínuos. A certificação destas circunstâncias será feita pelo
Secretário da Comissão.

Os cargos dos membros do Comere serão incompatíveis com os dos membros


das Comissões de Medicina Preventiva e de Deficiência e das Comissões de
Avaliação das Deficiências das Mutualidades Patronais. Da mesma forma, serão
incompatíveis com a prestação de serviços às sociedades mútuas, às empresas
com administração delegada e ao INP.
Artigo 80.o: (Art. 85 d.C. 101). O Comere reunir-se-á de acordo com o
calendário definido periodicamente por seus membros, em consideração dos
assuntos a serem resolvidos, e, em qualquer caso, será convocado por seu
Presidente sempre que tiver assuntos urgentes para tratar. Trabalhará com a
maioria dos seus membros e, se essa maioria não se reunir, trabalhará com os
que comparecerem.

Quando tiver de decidir sobre incapacidades decorrentes de acidentes de


trabalho, o Comere deve convocar para as sessões o respetivo órgão
administrativo e/ou a empresa com administração delegada, conforme o caso,
e em caso de incapacidades decorrentes de doenças profissionais, deve
convocar todos os órgãos administrativos a que o trabalhador tenha estado
filiado.

Artigo 81.o: (Art. 86 d.C. 101). O Comere submeterá ao Subsecretário de


Saúde Pública uma lista restrita composta por três funcionários daquele
Serviço, de cujos membros o Subsecretário designará o Secretário, que
exercerá suas funções sem direito a remuneração adicional.

Artigo 82.o: (Art. 87 d.C. 101). Os membros do Comere gozarão de uma


remuneração equivalente a uma renda mínima por cada sessão que assistirem,
que será paga mensalmente.

Em nenhuma hipótese a remuneração mensal poderá ultrapassar quatro


rendimentos mínimos mensais.

Artigo 83.o: (Art. 88 d.C. 101). O Secretário do Comere terá o caráter de


ministro da fé para fazer a notificação das resoluções que proferir e autorizar
todas as ações que lhe corresponderem, de acordo com a lei e os
regulamentos.

As notificações que devam ser feitas serão feitas pessoalmente ou por carta
registada ou, em casos excepcionais determinados pelo Comere, poderá
solicitar à Direcção do Trabalho que confie a um dos seus funcionários a prática
da diligência, que procederá sujeito às instruções que lhe forem dadas.
deixando depoimento escrito de sua atuação.

Artigo 84.o: (Art. 89 d.C. 101). As despesas necessárias ao funcionamento do


Comere serão custeadas pelo Ministério da Saúde, por intermédio das
autoridades correspondentes, de acordo com o disposto no art. 14-C do DL nº
2.763, de 1979, e serão imputadas aos fundos que lhes corresponderem por
aplicação da lei.

Artigo 85.o: (Art. 90 d.C. 101). A Superintendência saberá das ações do


Comere:
a) Em virtude do exercício de seus poderes fiscalizatórios, nos termos da lei e
da Lei nº 16.395.
b) Por meio dos recursos que são interpostos contra as deliberações que a
Comissão Médica ditar nas matérias que lhe são submetidas em primeira
instância, nos termos do disposto no art. 79.

A competência da Superintendência será exclusiva e sem mais recursos.

Artigo 86.o: (Art. 91 d.C. 101). O recurso, previsto no parágrafo 2º do artigo


77 da Lei, deve ser interposto diretamente à Superintendência e por escrito. O
prazo de 30 dias úteis para recurso começa a correr a partir da notificação da
decisão proferida pelo Comere. Caso a notificação tenha sido feita por meio de
envio de carta registrada, a data da notificação será o terceiro dia de
recebimento nos Correios.

Artigo 87.o: (Art. 92 d.C. 101). O Comere e a Superintendência, no exercício


de suas funções, poderão solicitar aos diferentes órgãos administrativos, e às
pessoas e entidades que julgarem pertinentes, as informações de base que
julgarem necessárias para melhor resolver.

Os exames e transferências necessários à solução das reclamações e recursos


apresentados ao Comere ou à Superintendência serão de responsabilidade do
órgão administrativo ou da respectiva empresa com administração delegada.

Artigo 88.o: (Art. 93 d.C. 101). Para fins da reclamação perante a


Superintendência a que se refere o parágrafo terceiro do art. 77 da Lei, os
órgãos administrativos deverão comunicar ao atingido, pessoalmente ou por
carta registrada, todas as deliberações que emitirem, anexando cópia das
mesmas. Caso a notificação tenha sido feita por meio de envio de carta
registrada, a data da notificação será o terceiro dia de recebimento nos
Correios.

Artigo 89.o: (Art. 94 d.C. 101). As multas que os órgãos administrativos


devam aplicar em caso de descumprimento de qualquer das disposições da lei
ou de seus regulamentos serão reguladas, quanto ao seu valor, pelo disposto
no art. 80 da lei e produzirão efeitos de acordo com as regras previstas nas
leis pelas quais se regem. Essas multas serão comunicadas trimestralmente à
Superintendência.

G. DA OBRIGAÇÃO DE INFORMAR (DS. 40, TÍTULO VI)

Artigo 90.o: As entidades patronais têm a obrigação de informar


atempadamente todos os seus trabalhadores sobre os riscos inerentes ao seu
trabalho, as medidas preventivas e os métodos de trabalho correctos. Os riscos
são aqueles inerentes à atividade de cada empresa.
Em especial, devem informar os trabalhadores sobre os elementos, produtos e
substâncias a utilizar no seu trabalho, sobre a sua identificação (fórmula,
sinónimos, aparência e cheiro), sobre os limites de exposição admissíveis
desses produtos, sobre os perigos para a saúde e sobre as medidas de controlo
e prevenção que devem tomar para evitar esses riscos.

Chama-se a atenção para a existência dos seguintes riscos específicos na


empresa.
RISCOS DE RESULTADO MEDIDAS PREVENTIVAS

Utilização de calçados adequados ao


processo produtivo, se possível, que
Fracturas
possuam solado de borracha ou
antiderrapante e salto baixo.

1.- Quedas do mesmo nível e Evite correr pelos corredores e escadas.


Contusões
diferentes

Manter superfícies de trânsito ordenadas,


livres de materiais, bem iluminadas e com
Entorses
material antiderrapante.

Utilize equipamentos mecanizados para


içamento de cargas, dispostos por sua
empresa.

Conheça e utilize o método correto de


levantamento manual de materiais.

Distúrbios
2.- Esforço físico excessivo
musculoesqueléticos

Solicite uma avaliação do seu trabalho com


o método sugerido no guia técnico para
movimentação ou movimentação de cargas
(Lei 20.001 DS nº 63/2005), para garantir
que você não esteja manuseando cargas em
níveis de risco.

Armazenamento correto de materiais.


Contusões Mantenha o local de trabalho arrumado.

3.- Golpes com ou por Mantenha a superfície de trabalho limpa.


Nos armazéns que armazenam materiais
Fracturas em altura, capacete e calçado de segurança
devem ser usados.
Providencie gavetas de mesa com travas de
Feridas
segurança.
4.- Aprisionamento por gavetas
de mesa ou kardex. Ao fechar gavetas ou mesas kardex você
Fracturas
tem que empurrá-los através das alças.

Inspeção frequente de cabos e aparelhos


Queimaduras
elétricos.
Se um equipamento elétrico ou máquina
5.- Contatos com energia estiver com defeito, ele deve ser desligado
Tetanização
elétrica da tomada e notificar imediatamente o
gerente de manutenção.

Fibrilação ventricular Não recarregue instalações elétricas.

Todos os condutores de veículos devem


estar munidos da respectiva carteira de
habilitação em dia (de acordo com a
classe).
Lesões de vários tipos
6.- Acidentes de trânsito
e gravidade
É preciso cumprir rigorosamente a
legislação de trânsito e participar de cursos
de direção defensiva.

Evite a exposição ao sol, principalmente


Eritema (queimadura nas horas próximas ao meio-dia.
solar na pele)
Executar tarefas sob sombra.
Use protetor solar adequado ao seu tipo de
pele. Aplicar 30 minutos antes da
Envelhecimento precoce exposição solar, repetindo várias vezes
da pele durante a jornada de trabalho.
Beba água permanentemente.
7.- Radiação ultravioleta
devido à exposição solar Mangas compridas, capacete ou chapéu de
abas largas devem ser usados ao redor do
contorno, a fim de proteger a pele,
especialmente braços, rosto e pescoço.
Câncer de pele
Manter atenção permanente aos índices de
radiação ultravioleta divulgados na mídia,
eles servem como um guia para determinar
o grau de exposição.
Ceratoconjuntivite Use óculos de sol com filtro UV-A e UV-B.

Riscos no trabalho com máquinas

RISCOS RESULTADO MEDIDAS PREVENTIVAS


Não coloque elementos resistentes
perto da lâmina de corte. Mantenha o
balcão de trabalho e/ou balcão de
Lesão ocular, lesão corte limpo. Utilização de elementos
1.- Projeção de partículas
facial de proteção individual de acordo com
o processo (óculos de segurança ou
face shield). Conheça o
procedimento de trabalho seguro.

Mantenha a superfície de trabalho


sem declives íngremes, clara,
arrumada e limpa.
Os corredores de trânsito devem ser
2.- Quedas do mesmo nível ou Fraturas, entorses,
claros, ordenados e desobstruídos.
de nível diferente contusões, ferimentos
Utilização de calçados adequados ao
processo produtivo, se possível, que
possuam solado de borracha ou
antiderrapante e salto baixo.

Utilize equipamentos mecanizados


para içamento de cargas, dispostos
por sua empresa
Conhecer e utilizar o método correto
de levantamento manual de materiais
(ou pacientes).
Solicite uma avaliação do seu
Distúrbios trabalho com o método sugerido no
3.- Esforço excessivo
musculoesqueléticos guia técnico para movimentação ou
movimentação de cargas (Lei 20.001
DS nº 63/2005), para garantir que
você não esteja manuseando cargas
em níveis de risco.

Inspeção frequente de cabos e


Queimaduras
aparelhos elétricos.

Se um equipamento elétrico ou
máquina estiver com defeito, ele deve
4.- Contatos com energia ser desligado da tomada e notificar
elétrica Tetanização, fibrilação imediatamente o gerente de
ventricular, manutenção. Sistemas elétricos
queimaduras padronizados de acordo com o Código
Elétrico. Não recarregue instalações
elétricas.

Proteção respiratória para o controle


Lesões do sistema e emissão ou gerenciamento da
5.- Exposição a fumos metálicos
respiratório e trato extração de fumos metálicos. Ter um
sistema de extração forçada.
Desenergize qualquer equipamento
ou máquina que esteja perto da
Queimaduras, ameaça de incêndio. Dê o alarme de
6.- Incêndio ferimentos, incêndio. Use o extintor de incêndio
envenenamentos mais próximo. Evacue quando não
for controlado de acordo com o plano
de emergência da sua empresa.

Sistema de proteção contra parada de


Lesões múltiplas,
emergência na máquina. Não use
esmagamento,
7.- Aprisionamento roupas largas, elementos de proteção
desmembramentos,
mal colocados, cabelos longos,
ferimentos, fraturas
correntes ou pulseiras.

Armazenamento correto de materiais.


Mantenha o local de trabalho
arrumado. Mantenha a superfície de
trabalho limpa. Nos armazéns que
armazenam materiais em altura,
Contusão, lesões capacete e calçado de segurança
8.- Golpes por ou contra
múltiplas, fraturas devem ser usados.

Use elementos de apoio e fixação,


como pinças ou pinças. Use
equipamentos de proteção individual,
9.- Contato térmico Feridas, queimaduras como luvas e roupas de trabalho que
impeçam o contato direto. Tenha um
local marcado para colocar o material
quente.

Confinar a fonte de emissão. Faça


uma pausa programada de acordo
Perda auditiva, surdez
10.- Exposição ao ruído com o nível de pressão sonora. Use o
ocupacional
protetor auditivo permanentemente
se o ruído exceder 85 Db no dia.

Isole fontes de calor ou frio.


Climatização de locais de trabalho
onde essas temperaturas ocorrem.
Use roupas de trabalho adequadas à
temperatura em que está exposto.
11.- Exposição a temperaturas Desidratação, doenças
Não saia do local de exposição de
extremas (alta-baixa) de pele
repente. Ter disponibilidade de água
(para calor) permanentemente. Gere
uma alimentação balanceada
referente às temperaturas às quais o
trabalhador estará exposto.
Examine o estado das peças antes de
usá-las e descarte aquelas que
Cortes, feridas, apresentam o menor defeito.
12.- Cortes e perfurações
contusões Descarte o material que for
observado com rachaduras ou
fraturas. Use elementos de proteção
individual, principalmente luvas e face
shield.

Riscos dos agentes químicos

RISCOS RESULTADO MEDIDAS PREVENTIVAS


Possuir sistemas de extração e
ventilação caso a concentração do
produto no ambiente de trabalho
exceda os limites permitidos de
acordo com o tipo de produto. Antes
de manusear, conheça a ficha de
segurança do produto e as medidas
a serem tomadas em caso de
derramamento ou contato.
Mantenha o cartão perto do local de
trabalho.
Uso de luvas especiais de neoprene,
borracha ou acrilonitrila de
manguito longo, dependendo da
substância utilizada no processo.
1.- Contato com substâncias Dermatite de contato,
Uso de óculos de segurança, face
químicas (substâncias em queimaduras, erupções
shield e máscaras de filtro, se
estado líquido ou sólido) cutâneas, alergias
exigido pelo produto. Conheça o
procedimento ou plano emergencial
da sua empresa. Não guarde
alimentos em seu local de trabalho.

RISCOS RESULTADO MEDIDAS PREVENTIVAS


Possuir sistemas de extração e
ventilação caso a concentração do
produto no ambiente de trabalho
exceda os limites permitidos de
acordo com o tipo de produto. Antes
de manusear, conheça a ficha de
segurança do produto e as medidas
a serem tomadas contra a exposição
frequente ao produto. Mantenha o
Doença cardíaca, lesão cartão perto do local de trabalho.
2.- Exposição a produtos
nos rins e pulmões, Uso de luvas especiais de neoprene,
químicos (substância gasosa ou
infertilidade, câncer, borracha ou acrilonitrila de
vapores)
queimaduras, alergias manguito longo, dependendo da
substância utilizada no processo.
Uso de máscara facial com filtro e
face shield se necessário. Manuseio
correto dos produtos de acordo com
os manuais de procedimentos da
sua empresa. Conheça o seu plano
de emergência. Não guarde
alimentos em seu local de trabalho.

Todas as instruções emitidas para assegurar procedimentos de trabalho


seguros devem ser consideradas anexas ao presente regulamento.

TÍTULO XX
DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS TRANSITÓRIOS

Artigo 91.o: As regras de prevenção contidas neste regimento interno


devem ser cumpridas pelo pessoal das empresas contratantes. Para isso, os
contratos firmados pela empresa ANWANTER Y NUSS LTDA com a
contratada devem conter um artigo relativo à obrigatoriedade do
cumprimento das normas de Segurança e Saúde no Trabalho, cumprimento
integral dos regulamentos internos e principalmente da legislação vigente
em matérias correlatas.

O contrato de trabalho temporário deve ser celebrado por escrito e conter, pelo
menos, os elementos exigidos pelo artigo 10.º do Código do Trabalho.

"A escritura do contrato de trabalho temporário deve ser realizada no prazo de


cinco dias a contar da constituição do trabalhador. Quando a duração do
mesmo for inferior a cinco dias, a escritura deve ser feita no prazo de dois dias
a contar do início da prestação de serviços.

Uma cópia do contrato de trabalho deve ser enviada ao usuário a quem o


trabalhador prestará serviços."
TÍTULO XXI
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO PESSOAL

Artigo 92.o: De acordo com o artigo 68 da Lei 16.744, a empresa fornecerá


gratuitamente aos seus trabalhadores todos os equipamentos ou implementos
necessários à sua proteção individual, de acordo com as características do
risco que surgirem em cada uma das atividades que forem desenvolvidas na
empresa.

Artigo 93.o: É da exclusiva responsabilidade do trabalhador manter os seus


elementos de protecção e a sua higiene e manutenção em bom estado.

TÍTULO XXII
DO PESO MÁXIMO DA CARGA HUMANA. LEI Nº 20.001

Artigo 94.o: A empresa ANWANTER Y NUSS LTDA, zelará para que na


organização de suas atividades de carregamento sejam utilizados meios
técnicos como a automação de processos ou o uso de auxiliares mecânicos,
a fim de reduzir as demandas físicas do trabalho, dentre os quais podem ser
indicados:
a) Gruas, empilhadeiras, empilhadeiras, empilhadeiras, sistemas de
transporte;
b) Empilhadeiras, superfícies reguláveis em altura, carrinhos equipados
com plataformas elevatórias;
c) Outros para ajudar a segurar as cargas com mais firmeza e reduzir as
exigências físicas do trabalho.

A empresa deve proporcionar meios adequados para que os trabalhadores


recebam formação e instrução satisfatórias sobre os métodos correctos de
manuseamento das cargas e para a realização de trabalhos específicos. Para
o efeito, elaborará um programa que inclua, pelo menos:
a) Os riscos decorrentes da movimentação manual ou da movimentação
da carga e as formas de os evitar;
b) Informações sobre a carga a manusear manualmente;
c) Utilização correcta dos auxiliares mecânicos;
d) Uso correto dos equipamentos de proteção individual, se necessário;
e) Técnicas seguras de movimentação manual ou de movimentação de
carga.

Artigo 95.o: A empresa tentará organizar os processos de forma a reduzir


ao máximo os riscos decorrentes da movimentação manual de cargas.
Artigo 96.o: Se a movimentação manual for inevitável e não puder ser
utilizada ajudas mecânicas, não será permitido operar com cargas superiores a
50 quilogramas.

Artigo 97.o: São proibidas as operações manuais de carga e descarga para


gestantes.

Artigo 98.o: Menores de 18 anos e mulheres não podem transportar,


transportar, transportar, arrastar ou empurrar manualmente, e sem
assistência mecânica, cargas superiores a 20 quilogramas.

TÍTULO XXIII
DO CONSUMO DE TABACO, LEI 20105

Artigo 99.o: É proibido fumar em todas as partes da empresa, bem como em


todas as áreas fechadas.

Nos casos correspondentes, a empresa disponibilizará locais para fumantes,


em áreas externas, com recipientes para depósito de bitucas de cigarro e lixo e
devidamente sinalizados.

TÍTULO XXIV
DE RADIAÇÃO UV

Artigo 100: A Lei nº 20096, "Estabelece mecanismos de controle aplicáveis às


substâncias destruidoras da camada de ozônio", em seu artigo nº 19
estabelece: "Sem prejuízo das obrigações estabelecidas nos artigos 184 do
Código do Trabalho e 67 da Lei nº 16.744, As entidades patronais devem
tomar as medidas necessárias para proteger eficazmente os trabalhadores
quando estes possam estar expostos à radiação ultravioleta. Para tanto, os
contratos de trabalho ou regulamentos internos das empresas, conforme o
caso, devem especificar o uso dos elementos de proteção correspondentes, de
acordo com o disposto no Regulamento sobre Condições Sanitárias e
Ambientais Básicas no Local de Trabalho. O disposto no número anterior
aplica-se aos funcionários regidos pelas Leis nº. 18.834 e 18.883, quando for o
caso."

TÍTULO XXV
SANÇÕES

Artigo 101.o: O regulamento prevê sanções para os trabalhadores que não


o respeitarem em nenhuma das suas partes. As sanções consistem em
coimas pecuniárias proporcionais à gravidade da infracção, mas não podem
exceder um quarto do salário diário e são aplicadas nos termos do disposto
no artigo 157.º do Código do Trabalho.

As multas serão utilizadas para aumentar os fundos de previdência que a


empresa possui ou os serviços de assistência social das organizações
sindicais cujos membros trabalhem na empresa, na proporção da filiação e
na ordem indicada. Na falta desses fundos ou entidades, o produto das
coimas passa para o Serviço Nacional de Formação e Emprego, e ser-lhe-á
entregue logo que tenham sido aplicadas.

TÍTULO XXVI
CÂMERAS DE SEGURANÇA E CONTROLE AUDIOVISUAL.

Artigo 102.o: A empresa poderá implementar a instalação de câmeras de


segurança ou outros mecanismos de controle audiovisual, sempre cuidando
para que tal controle não afete a dignidade e o livre exercício dos direitos
fundamentais dos trabalhadores.
Com efeito, a instalação de câmaras de segurança, responderá à exigência ou
exigências técnicas dos processos realizados no interior da empresa ou por
razões de segurança de pessoas ou instalações, sem em caso algum constituir
uma forma de controlo e vigilância da atividade do pessoal da empresa.

Note-se que as câmaras de segurança ou outros mecanismos de controlo


audiovisual não serão dirigidos diretamente para o exercício do trabalho de um
determinado trabalhador, mas, na medida do possível, serão orientados em
planos panorâmicos; Sua localização não contemplará locais dedicados à
recreação dos trabalhadores, como cantinas e banheiros, nem aqueles em que
não seja realizada atividade laboral, como banheiros, armários, vestiários, etc.
Com relação às gravações obtidas, será garantida a devida guarda e
armazenamento das mesmas; bem como o pleno acesso a eles para os
trabalhadores que possam aparecer neles. Em qualquer caso, é garantido o
sigilo de todas as informações e dados privados de qualquer trabalhador que
possam ter sido obtidos por meio desses mecanismos de controle audiovisual,
excluindo de seu conhecimento qualquer pessoa que não seja o empregador ou
seus assessores e o trabalhador, a menos, é claro, que a gravação seja exigida
por órgãos competentes para isso ou que denunciem ilegalidade. caso em que
poderão ser colocados à disposição dos respectivos tribunais.
Câmeras de segurança podem ser instaladas nas entradas ou saídas das
instalações, corredores de circulação e locais que ofereçam riscos à
segurança dos trabalhadores, levando em consideração o negócio da
empresa.

TÍTULO XXVII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

OBRIGAÇÕES PARA OS CONDUTORES DE VEÍCULOS DA EMPRESA


Artigo 103.o: São obrigações especiais para os condutores de veículos da
empresa:
1. Preocupe-se em ter sua carteira de motorista em dia. Além disso, você
terá que se preocupar em ter toda a implementação básica para o seu
veículo, como o extintor de incêndio necessário, kit de primeiros
socorros, ferramentas e acessórios.
2. É preciso sempre manter o veículo limpo.
3. Avisar logo que as circunstâncias o permitam, ao patrão directo ou ao
patrão que no momento esteja a trabalhar, de qualquer acidente ou
incidente de trânsito em que o trabalhador esteja envolvido na condução
de um veículo da empresa, quaisquer que sejam as causas e o grau de
responsabilidade que o afecte. Também estabelece, para esses casos, a
obrigação de o trabalhador relatar esses fatos na unidade Carabineros
mais próxima, fornecendo posteriormente à empresa, os antecedentes
necessários para informar a seguradora(s).
4. Fica estabelecido também que qualquer trabalhador envolvido como
condutor em acidente de trânsito, cessará temporariamente suas
funções para cumprir os procedimentos indicados no item anterior.
5. Manter em ordem a documentação da máquina designada, que deve
permanecer sempre no veículo, comunicando e solicitando em tempo
hábil a renovação dos documentos que estão prestes a expirar.
6. No caso de infrações de trânsito, qualquer que seja o motivo que a
origine, será de responsabilidade única e exclusiva do trabalhador.
Portanto, ele será responsável por cada uma das infrações que cometer,
podendo ser demitido por motivos imputáveis ao trabalhador, caso
acumule três infrações de trânsito gravíssimas.

CONTROLE DE PERDAS

Artigo 104.o: A Lei do Trabalho estabelece que o exercício dos poderes


conferidos ao empregador limita-se ao respeito pelas garantias constitucionais
dos trabalhadores, especialmente quando estas possam afetar a sua
privacidade, vida privada ou honra. Com base nisso, a lei autoriza o
empregador a estabelecer controles, seja sobre horário de trabalho,
segurança, propriedade de sua propriedade e conduta adequada entre seus
empregados. Podendo ter câmeras de circuito fechado de televisão e até
revistar armários, bolsas e carteiras para evitar furtos ou roubos. Por isso, a
empresa instalou câmeras de segurança em espaços comuns, não em
vestiários, chuveiros ou banheiros, para não afetar a honra, a dignidade ou a
vida privada dos trabalhadores.
Quanto à revista de bolsas e armários, ela só pode ser feita quando se trata de
um grupo inteiro, já que não pode ser feita individualmente, mesmo que haja
indícios para incriminar uma única pessoa.
Os resultados devem ser mantidos na mais estrita confiança e nunca utilizados
como fator de discriminação. Essas medidas não podem ter caráter repressivo
e todas devem estar claramente no regimento interno antes de sua aplicação,
o que deve ser feito a todos de forma igual ou por sorteio entre as seções da
empresa, diz a Diretoria do Trabalho. Dessa forma, os poderes do empregador
são limitados para que ele não caia em ações que as leis deixam
exclusivamente para as autoridades fiscalizadoras, serviços de saúde e polícia.

Artigo 105.o: O presente regulamento entra em vigor logo que uma cópia
tenha sido enviada ao Ministério da Saúde Pública e outra à Direcção do
Trabalho e levada ao conhecimento do pessoal da empresa através das
organizações sindicais de que são membros e do Delegado do Pessoal.

Cada trabalhador será entregue uma cópia impressa do presente


regulamento e os cartazes que o contenham serão igualmente colocados em
escritórios, oficinas ou locais de trabalho.

As novas disposições que se considere necessárias introduzir futuramente


neste Regulamento serão entendidas como incorporadas ao seu texto, após
publicação por trinta dias consecutivos, em cartazes que as contenham, nos
locais de trabalho e com aviso à Inspeção do Trabalho correspondente
Registro de entrega.
Normas de Saúde e Segurança.
(Lei 16.744 e Código do Trabalho)

Nome completo :

Reino Unido :

Secção :

Assinatura do :
trabalhador

Data de entrega :
Valdivia ___, de_________ de 20__

Senhores
Inspeção do Trabalho.
Presente

Da nossa consideração:

Através deste, anexamos cópia do Regimento Interno de Ordem, Higiene e


Segurança da empresa________________, de acordo com o disposto no
artigo n.º 153 do Código do Trabalho.

Atenciosamente

__________________________
Chefe de Área Pessoal
Empresa_____________

Valdivia ___, de_________ de 20__


Senhores
Saúde Seremi
__________________
Presente

Através do presente, anexamos cópia do Regulamento Interno de Ordem,


Higiene e Segurança do empresa________________, DOMICILIADO EM
______

Atenciosamente

__________________________
Chefe de Área Pessoal

Empresa_____________

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