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IC-4.00.00.00/3C9-003 ∅
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o o
CGC n 62.070.362/0001-06 - Inscrição Estadual n 104.978.186.113 16/10/98 1 de 11
O.S.
DOCUMENTO TÉCNICO I-0049
Emitente EMITENTE
DEPARTAMENTO DE PROJETO CIVIL – PCI Projetista (Visto e data)

/ /
Linha 4 – Amarela Lote Trecho Resp. Técnico (Visto e data)

Sub Trecho Un. Constr / /


Objeto METRÔ
Coord. Técnico (Visto e data)

/ /
Segurança e Medicina do trabalho em Obras Subterrâneas Aprovação (Visto e data)

/ /
Documentos de Referência

Documentos Resultantes

Observações

HOMOLOGAÇÃO GCC:

HOMOLOGAÇÃO GMO:

REV RESP. TÉCN.EMITENTE VERIFICAÇÃO / METRÔ COORD. TÉCN. / METRÔ REV RESP. TÉCN.EMITENTE VERIFICAÇÃO / METRÔ COORD. TÉCN. / METRÔ

10/05/02 09:05
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1. OBJETIVO

O objetivo desta instrução é o de complementar os critérios de segurança a serem observados quando


da execução das obras da Linha 4 - Amarela do Metrô de São Paulo, em túneis e outras que
necessitem de cuidados especiais, de forma a eliminar ou minimizar e controlar, a níveis toleráveis,
os riscos a que estão sujeitos os trabalhadores no meio ambiente das obras.

2. NORMAS E PROCEDIMENTOS

Para atendimento desta instrução, deverão ser obedecidas as leis federais, estaduais e municipais e
seus decretos regulamentadores, ora vigentes, bem como suas eventuais alterações/atualizações, e
também as normas, especificações e instruções complementares aqui citadas, ressaltando-se:

• Portaria 3.214 de 08/06/78 e normas regulamentadoras, que dispõem sobre a Segurança e Medicina
do Trabalho
• NBR-7678 - Segurança na execução de obras e serviços de construção
• NBR-12284 - Áreas de Vivência em Canteiros de Obras

Todos os trabalhadores, direta ou indiretamente envolvidos com riscos potenciais devem receber
informações da contratada, sobre a periculosidade e toxicidade a que estão sujeitos, conforme
prescrito na Constituição do Estado de São Paulo e na Portaria 3214 - Norma Regulamentadora
número 1, item 1.7.c. Deverão ser previstos programas de treinamento de seus funcionários, sobre a
forma segura de armazenamento, manuseio, descarte de materiais, e medidas de controle em situações
não rotineiras ou de emergência, incluindo procedimento para primeiros socorros. Este programa deve
prever a participação dos técnicos do Metrô de São Paulo.

Todas as instalações e atividades deverão atender ao prescrito nas:

• IC-4.00.00.00/3C9-001 Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.


• IC-4.00.00.00/3C4-001 Instalação de Canteiros de Obras
• IC-4.00.00.00/3N4-001 Controle de Impactos ao Meio Ambiente

3. DEFINIÇÕES

Para a presente instrução, consideram-se as seguintes definições:

3.1. Área confinada

É todo o trabalho executado em locais que: possuem entradas ou saídas limitadas ou restritas, ou
não estão designados para uso ou ocupação contínua; possuem uma ou mais das seguintes
características: contiveram ou contém potencial de risco na atmosfera, possuem atmosfera com
deficiência de O2 (menos de 19,5%) ou excesso de O2 (mais de 22%); possuem configuração
interna tal que possa provocar asfixia, claustrofobia e até mesmo medo ou insegurança e,
finalmente, possuem agentes contaminantes, agressivos à segurança ou à saúde.
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3.2. Ciclo de trabalho

Conjunto das atividades desenvolvidas pelo trabalhador em uma sequência definida e que se repete
de forma contínua, no decorrer da jornada de trabalho.

3.3. Ponto de trabalho

Todo e qualquer local onde o trabalhador permanece durante o desenvolvimento do seu ciclo de
trabalho.

3.4. Monitorização ambiental

É a avaliação sistemática e periódica dos agentes agressivos no ambiente de trabalho, visando


estimar a exposição ocupacional e o risco à saúde ao longo do tempo, e o balizamento à introdução
ou modificação de medidas de controle sempre que necessário.

3.5. Riscos químicos

São todos os agentes ou produtos químicos existentes em um local de trabalho que possam
oferecer risco à saúde dos trabalhadores.

3.6. Agentes químicos

São todas as substâncias químicas que podem estar presentes em um local de trabalho, fazendo
parte do processo produtivo, como por exemplo, sílica, resinas, hidrocarbonetos, e outros; ou
gerados pelo processo produtivo, como por exemplo, poeiras, gases e vapores, que podem oferecer
risco à saúde do trabalhador por contato cutâneo ou por absorção, produzindo intoxicações ou
doenças ocupacionais a curto, médio ou longo prazo.

3.7. Produtos químicos

São os agentes químicos puros ou em misturas, fornecidos a granel ou embalados e com


denominação comercial ou industrial, para uso no processo produtivo, como por exemplo, aditivos,
solventes, tintas, gases comprimidos e outros.

3.8. Limite de Exposição Ocupacional

Thereshold Limit Values - TLV - é definido pela portaria 3214, Norma Regulamentadora número
15 ou ainda, conforme a Americam Conference of Governmental Industrial Hygienists - ACGIH,
para a aferição de riscos químicos.

3.9. Nível de Ação

É a metade do limite de exposição ocupacional.


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3.10. Calor

Agente físico frequentemente presente em atividades nas quais existe a liberação de energia térmica
de fontes artificiais ou exposição direta ao sol. No caso de atividades em subsolo, existe também a
irradiação térmica das superfícies dos ambientes, crescente com a profundidade.

3.11. Troca térmica

Os principais meios de perda ou ganho de calor pelo organismo são: calor produzido pelo
metabolismo, condução-convecção, radiação e evaporação.

3.12. Sobrecarga térmica

É o calor acumulado no organismo, o qual pode atingir níveis inaceitáveis.

3.13. Limite de tolerância

Representa as condições sob as quais a maioria dos trabalhadores possa ficar continuamente
exposta a riscos físicos, diariamente, sem sofrer efeitos adversos à saúde, durante a vida laboral.

3.14. Aclimatação

Resultado de processos mediante os quais o indivíduo se adapta a viver e trabalhar em uma


condição térmica mais severa do que tolerada por pessoas não aclimatadas, sem todavia exceder os
limites de tolerância, e que se manifesta por uma redução na frequência cardíaca e da temperatura
interna do corpo, com aumento de transpiração. Pessoas não aclimatadas poderão apresentar
efeitos adversos, ainda que a situação de exposição obedeça aos limites de tolerância.

3.15. Umidade

É a quantidade de água, em qualquer estado, presente no ambiente.

3.16. Ruído

É qualquer sensação sonora indesejável.

3.17. Vibração

São movimentações mecânicas, que podem interferir com a saúde, segurança e conforto dos
trabalhadores.

4. CONDIÇÕES GERAIS

Todo o tipo de risco deverá ser minimizado, atendendo a esta instrução e a legislação vigente.

Na fase de projeto, todas as operações deverão ser previamente avaliadas, do ponto de vista de
Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho, antecipando-se os possíveis riscos à saúde do trabalhador
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e introduzidas modificações que os eliminem. Na impossibilidade de eliminação, medidas de controle


deverão ser previstas de modo a reduzir a exposição ocupacional a um nível aceitável.

Para efeito cautelar, vistorias e levantamentos prévios deverão ser efetuados pela Contratada, antes do
início de suas atividades, para avaliação de riscos potenciais provenientes da futura obra, obedecendo
os critérios estabelecidos no item 5 desta instrução.

Todas as medidas preventivas deverão ser explicitadas nos procedimentos executivos, considerando a
simultaneidade de atividades, de forma preventiva e deverão ser mantidas durante o decorrer das
obras, através de métodos, instalações de EPC’s - Equipamentos de Proteção Coletiva - e quando
esgostados, a adoção de EPI’s - Equipamentos de Proteção Individuais, visando sempre manter os
níveis e padrões exigidos nesta instrução e na legislação vigente.

Quando o nível de ação for atingido, o trabalhador é considerado ocupacionalmente exposto, e sinaliza
que devem ser implantadas ou implementadas medidas de controle da exposição, monitorização
ambiental, biológica, adotados procedimentos de vigilância à saúde e atuação imediata nas fontes
geradoras.

Quando as medidas mitigadoras adotadas nos procedimentos executivos se mostrarem ineficientes


e/ou insuficientes, todas as providências necessárias à recuperação das condições ambientais originais
deverão ser tomadas de forma imediata, na ocorrência do fenômeno, visando a retomada dos serviços
nas áreas afetadas.

Na fase de construção deve ser realizada monitorização ambiental de todos os riscos possivelmente
presentes, criando-se um registro de dados ambientais e biológicos de forma a se ter elementos para
estabelecer ou refutar eventual relação entre a exposição ocupacional e a ocorrência de doença,
devendo ficar arquivados, de forma ordenada, e fornecidos ao Metrô de São Paulo quando solicitado.

No cronograma deverão ser previstas as atividades provenientes de avaliação e controle da


monitorização ambiental.

Os trabalhadores expostos a ambientes acima do nível de ação devem ter acompanhamento médico e
vigilância da saúde, conforme portaria 3.214 - Norma regulamentadora número 7.

Nos casos em que os limites estabelecidos por normas aqui citadas forem conflitantes com a legislação
brasileira, deverá ser adotado o mais restritivo.

Além das providências cabíveis do ponto de vista de segurança, o manuseio e utilização de explosivos
deve obedecer ao disposto nesta instrução e no Decreto Federal 55.649 de 28/01/65, que regulamenta
o "Serviço de Fiscalização da Importação, Depósito e Tráfego de Produtos Controlados pelo
Ministério da Guerra", com alterações introduzidas pelo Decreto 88.113 de 21/02/83.

5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1. Quanto às instalações


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5.1.1. Instalações elétricas

A iluminação específica de apoio a serviços que necessitem de um nível de iluminamento


superior, deve ser feita através de uma ou mais luminárias portáteis com proteção contra
choques ou refletores blindados, garantindo-se uma iluminância entre 200 e 500lux, de acordo
com a NBR 5413 - Iluminação Geral Para Áreas de Trabalho - faixa B.

O nível de iluminamento para o balizamento de túneis deverá ser de, no mínimo, 75lux.

5.1.2. Instalações sanitárias

As instalações sanitárias ao longo dos trechos deverão atender a NBR12.284, item 4.1.

5.1.3. Ventilação forçada

Os sistemas de ventilação e exaustão deverão atender e propiciar ao ambiente de trabalho


todas as condições e exigências de segurança referentes aos riscos químicos, limites de
exposição ocupacional, níveis de ação, níveis de higienização e sanificação próprios da
atividade em questão, ou longo de toda a evolução da obra.

O sistema de ventilação deverá apresentar as seguintes capacidades mínimas:

• velocidade média da corrente de ar entre 0,5 a 5,0m/s;


• vazão de 2,5m3/min, por HP de equipamento em operação no ambiente;
• vazão de 3,0m3/min, para cada trabalhador.

O sistema de ventilação deverá prever o controle de ruídos, emissão de particulados e


contaminantes que deverão ser tratados, quando lançados ao meio ambiente.

As unidades de ventilação deverão ser localizadas fora dos túneis e dos emboques de obra,
adentrando aos túneis somente a rede de dutos e seus acessórios.

A rede de dutos deverá ser estanque em todas as fases do processo.

5.2. Quanto aos equipamentos

A Contratada deverá instalar nos equipamentos em movimentação sistema luminoso e dispositivo


sonoro, este, quando da utilização de marcha à ré, para o transporte horizontal dentre dos canteiros
de obra e frentes de serviço. Para transporte vertical, deverá ser previsto sistema sonoro de alerta
de movimentação de carga.

5.3. Quanto aos fatores

5.3.1. Químicos

Todos os produtos químicos utilizados ou armazenados em qualquer fase do processo


produtivo, em qualquer quantidade e localidade do canteiro de obras, deverão ser mantidos
em suas embalagens originais e sempre devidamente rotulados de acordo com as Normas do
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Ministério dos Transportes e Norma Regulamentadora número 26, item 26.6, da Portaria
3214. Quando, ocasionalmente, tais condições não forem preservadas, deverão ser mantidos
em embalagens adequadas ou similares, com rotulagem conforme as disposições acima.

Todos os produtos utilizados ou armazenados devem possuir uma Ficha de Informações de


Segurança de Produto (Material Safety Data Sheet - MSDS), devidamente preenchida,
conforme proposta da Comissão de Segurança e Saúde Ocupacional da Associação Brasileira
da Industria Química e Derivados - ABIQUIM, assinada, e a disposição de qualquer
trabalhador interessado e do Metrô de São Paulo, com as seguintes informações:

• identificação contendo: o nome químico, sinônimos, família química, fórmulas, peso


molecular e CAS (Chemical Abstrata Service Registry), com o número e nome;
• componentes de risco - contendo a % opcional, limite de tolerância, fonte, absorção pela
pele;
• propriedades físicas contendo: aparência e odor, densidade do vapor, densidade relativa,
percentagem de voláteis, pH, ponto de congelamento, ponto de ebulição, ponto de fluidez,
ponto de fusão, pressão de vapor, solubilidade em água, solubilidade em outros solventes,
taxa de evaporação e viscosidade.
• dados sobre riscos à saúde: efeitos agudos locais (ingestão, inalação, absorção pela pele,
contato com a pele, contato com os olhos), efeitos agudos sistêmicos, efeitos agudos
crônicos, condições de saúde agravadas pela superexposição, procedimentos de emergência
e primeiros socorros (ingestão, inalação, pele e olhos), notas para o médico, dados
toxicológicos (dose letal 50 - LD50 - oral e dermal, concentração letal 50 - LC50 - inalação;
• informações específicas de proteção - equipamento de proteção individual - EPI,
equipamento de proteção coletiva - EPC, equipamentos emergências;
• risco de incêndio e explosão - ponto de fulgor, ponto de auto-ignição, limites inferior e
superior de inflamabilidade no ar (% em volume), procedimentos de combate ao fogo,
subprodutos da combustão;
• dados sobre reatividade - estabilidade e condições a evitar, produtos perigosos na
decomposição, riscos de polimerização e condições a evitar;
• precauções especiais - precauções a serem tomadas no manuseio e armazenagem, rotulagem
de embalagem/recipientes, materiais adequados para embalagens, materiais adequados para
EPI;
• outras precauções (processo);
• procedimentos em casos de derramamento ou vazamento;
• método de disposição - produtos, resíduos, embalagens, materiais contaminados;
• dados ecotoxicológicos - demanda bioquímica de Oxigênio - DBO, demanda química de
Oxigênio - DQO, toxicidade para peixes, biodegradação, inibidor de atividade bacteriológica
(estação de tratamento de efluentes), outros riscos;
• transporte rodoviário - número ONU, nome adequado para embarque, classe de risco,
subclasse de risco, número de risco, grupo de risco (embalagem), precauções especiais para
transporte - obs. quando for utilizado outro meio de transporte, deverão ser informados os
dados relativos.

Das informações contidas no MSDS, deverão ser extraídas aquelas que o responsável pela
segurança do trabalho julgar necessária, e passada a todos os trabalhadores envolvidos, em
linguagem simples e acessível.
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Em todas as fases do processo, as concentrações de agentes químicos não devem ultrapassar


os níveis recomendados pela American Conference of Governmental Industrial Hygienists
(ACGIH), relacionados na última edição do livreto TLV - Threshold Limit Values for
Chemical Substances and Physical Agents and Biological Exposure Índices.

As medidas das concentrações devem ser feitas a nível da zona respiratória dos trabalhadores,
preferencialmente por amostragem pessoal, e de acordo com as estratégias de amostragem
preconizadas pelo Niosh - Occupational Exposure Sampling Strategy Manual, e sempre de
forma a cobrir, no mínimo, 80% de uma jornada de trabalho, nos casos onde se pretende
avaliar a exposição média ponderada pelo tempo (TWA - Time Weighed Average) e de 15
minutos para os casos de exposição de curta duração (STEL - Short Term Exposure limit).

As técnicas de coleta e análise devem seguir as recomendações contidas em:

• Niosh - Manual of Analitycal Methods, 3rd Edition.


• Portaria 3214 do Ministério do Trabalho - Norma Regulamentadora número 9.
• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas:

• NBR 10562, Calibração de Vazão, pelo método da bolha de sabão para bombas de baixa
vazão utilizadas na avaliação de agentes químicos no ar.
• MB 3422, Agentes Químicos no Ar - Coleta de Aerodispersóides por filtração.

Os agentes a serem avaliados devem estar relacionados em uma programação que deverá
conter o tipo de atividade e local; número de trabalhadores expostos; número de dias e turnos
dos trabalhadores a serem amostrados; número de amostras e agentes a serem analisados.

Para substâncias de elevada toxicidade ou periculosidade, como monóxido de carbono e gás


sulfidrico, ou ainda em casos de possível deficiência de oxigenio, devem ser realizadas
medições por instrumentação de leitura direta e contínua, antes da entrada de trabalhadores e
durante toda a sua permanência nestes locais.

No caso específico de perfuração de túneis, a frequência do monitoramento de particulado


total e alcalinos deve estar de acordo com o progresso da perfuração. O programa de
monitorização deve ter, como premissa de frequência de leituras, intervalos quinzenais ou a
cada 100 metros de escavação ou 200 metros de projeção, de acordo com a evolução dos
serviços.

A avaliação ambiental deve ser feita sempre que haja presença de algum fator interveniente e
que possa alterar os níveis de exposição dos trabalhadores, como por exemplo, alterações do
processo ou das condições de ventilação.

A interpretação dos resultados deverá ser realizada segundo as recomendações da ACGIH -


Threshold Limit Values for Chemical Substances and Physical Agents and Biological Exposure
Índices e do Niosh - Occupational Exposure Sampling Strategy Manual.

Nas explosões, deve-se ter garantias de que após uma detonação, haja nível mínimo de oxigênio
no ar, e que a concentração de agentes químicos estejam em níveis inferiores aos
Limites de Exposição Ocupacional, antes de se permitir o regresso de trabalhadores à área
(Portaria 3214, Norma Regulamentadora número 15, anexo 11).
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Com relação à proteção respiratória, deve ser observado o disposto na Instrução Normativa
número 1, de 11/04/94, da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho, do Ministério do
Trabalho.

5.3.2. Ruído

No que se refere a ruído de impacto e ruído contínuo ou intermitente, deverá ser atendida a
Norma Regulamentadora NR- 15 - Anexo I - Ruído Contínuo ou Intermitente e Anexo II -
Ruído de Impacto.

As medidas de nível de ruído deverão ser feitas através do uso de dosímetro, durante a jornada
de trabalho, de acordo com a norma ANSI S1-25-1991, Specification for Personal Noise
Dosimeters da American National Standards Institute.

Quando os níveis de ruídos definidos forem ultrapassados, deverá ser previsto o uso de EPI
adequado, dimensionado a partir da IEC 225 - Octave, half-octave and third-octave band
filters intended for analysis of sound and vibrations.

5.3.3. Umidade

Deverão ser minimizadas as atividades ou operações executadas em locais alagados ou


encharcados, com umidade excessiva, capazes de produzir danos à saúde dos trabalhadores,
consideradas insalubres.

5.3.4. Calor

Para a avaliação da exposição ao calor deverão ser considerados fatores ambientais que
influem na troca de calor entre o organismo e o ambiente, como: a temperatura do ar, a
velocidade do ar, a umidade relativa do ar e o calor radiante e, dentre os fatores fisiológicos, o
calor produzido pelo metabolismo devido a atividade física desenvolvida.

Para a avaliação do calor a que estão sujeitos os trabalhadores, deverá ser utilizada a norma
HT-01 C/E-1985 - Avaliação de Exposição Ocupacional ao Calor da Fundacentro, onde são
estabelecidas as máximas temperaturas, permitidas para a “Taxa metabólica média dispendida
no período de uma hora”, tabela A, e “Taxa de metabolismo por tipo de atividade”, tabela B
(IBUTG - Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo Médio Ponderado).

5.3.5. Vibração

As atividades e operações que exponham os trabalhadores a vibrações localizadas ou de corpo


inteiro deverão atender as seguintes normas:

• ISO-2631 Guide for the Evaluation of Human Exposure to Whole-body


Vibration
• ISO-DIS-5349 Mechanical Vibration - Guidelines for Measurement and the
Assessment Human Exposure to Hand-transmitted Vibration
• Norma DIN-4150-part 3 Structural Vibration in Building - Effects on Strutures
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6. DOCUMENTOS A SEREM ENVIADOS AO METRÔ DE SÃO PAULO

Além dos documentos anteriormente solicitados, deverão ser entregues os discriminados a seguir:

6.1. Antes do início dos serviços

• projeto do sistema de ventilação a ser adotado, acompanhado de:

• fluxograma detalhado do processo de escavação e de suas particularidades, como, projeção de


concreto, uso de explosivos, e outros;
•fluxograma detalhado do processo de ventilação, em função do processo de escavação;

• programa de monitorização ambiental, discriminando os fatores, laboratório responsável pela


análise de materiais coletados, dimensionamento de EPC's, especificações de EPI’s e outros;

• programa de controle de riscos químicos, contendo, no mínimo, os seguintes tópicos:

• definição de responsabilidades, direitos e obrigações de todos os envolvidos direta ou


indiretamente com riscos potenciais, nomeando inclusive, um gestor para as atividades de
higiene e segurança;
• ações específicas de higiene e segurança, relativas a reconhecimento, avaliação e controle dos
riscos eventualmente presentes;
• ações de ordem médica, relativas ao controle biológico e vigilância da saúde dos trabalhadores
eventualmente expostos acima do nível de ação;
• ações técnico administrativas, de educação treinamento e informação dos trabalhadores,
relativas aos riscos químicos envolvidos e avaliações ambientais/biológicas a que forem
submetidos.

• programa de proteção individual contendo, no mínimo, os seguintes itens:

• responsável pelo programa;


• quem deve usar;
• o que deve usar;
• quando deve usar;
• como deve usar;
• controle da qualidade do equipamento a ser usado;
• controle do uso;
• manutenção e higienização dos EPI’s;
• treinamento dos usuários.

• programa de ordem médica, definidas para grupos de trabalhadores, por função e local de
trabalho e possíveis agentes presentes, englobando os seguintes itens, no mínimo:

• definição de indicações e contra indicações para funções e locais de trabalho;


• estabelecimento dos indicadores biológicos de exposição e/ou, outros testes que devem ser
incluídos na avaliação médica;
• estabelecimento de limites de tolerância e valores de normalidade para os indicadores, e ainda
testes e critérios para afastamento da exposição;
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• estabelecimento de rotina de exames clínicos a serem realizados nos exames pré-admissionais,


pré-funcionais, periódicos e demissionais;
• estabelecimento de frequência para a realização dos exames acima.

6.2. Durante a execução dos serviços

Resultados dos ensaios, medições e avaliações do item 5.3., com laudo conclusivo.

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