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TOPOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO AULA 1 Prof. Alexandre A. O. Pires CONVERSA INICIAL © posicionamento aplicado tanto as redes horizontais como as verticais por meio das técnicas topograficas, sao afetadas pela deformagao provocada pela curvatura da Terra, Este efeito assume importancia quando séo medidas bases longas por meio de técnicas espaciais como posicionamento por GPS. Para o controle planimétrico e altimétrico preciso devem ser considerados aspectos fisicos ¢ nao apenas 0 posicionamento de natureza geométrica. O uso do GPS para redes altimétricas nao pode ser desconsiderado, entretanto, torna- se inevitavel o conhecimento das grandezas geodésicas associadas aos pontos considerados, principalmente relacionadas aos conceitos sobre 0 Geoide & Elipsoide, bem como a relagao entre eles. posicionamento por satélites na Engenharia (GPS / GNSS) ainda estao sujeitos a efeitos geodinamicos diferenciais, que so cortigidos por meio de modelos globais nas etapas de processamentos dos dados de campo. Pretende-se com esta aula, apresentar conceitos gerais sob 0 ponto de vista da Geodésia, ciéncia que contempla as técnicas da topografia, na definigao das formas e das dimensées na superficie fisica da Terra, problemas milenares que despertam a curiosidade de fisicos, flésofos, matematicos e cientistas, cuja ‘evolugao ode ser definida, de acordo com as notas de aula do ilustre Professor ‘Camil Gemael (1999/2000) em duas etapas: * A pré-histéria, entre 0 século IV AC, ja expressando as primeiras ideias sobre a esfericidade terrestre com Pitagoras e Sécrates, porém nao comprovada, No entanto, ainda no mesmo século, observagées importantes de Aristételes relativas ao contomo circular da sombra projetada pela Terra nos eclipses da Lua; a variagao do aspecto do céu estrelado com a latitude e a diferenga de horario na observagao de um mesmo eclipse para observadores situados em meridianos afastados, reforgaram a teoria da esfericidade da Terra © marco cronolégico que consolida a ideia da esfericidade, vem com Erastéstenes, que determinou o raio da Terra no século Il. Conhecendo as datas a posigao do Sol ao mé Alexandria no Solsticio de Veréo, considerando que as cidades estariam no dia nas cidades de Siena (atual Assua no Egito) ¢ mesmo meridiano, ele percebeu a diferenga angular de 7,2° no zénite (vertical do observador, sobre a sua cabega) observando 0 comprimento da sombra em proporgao ao comprimento de uma vareta no fundo de um pogo perpendicular ao solo, em Alexandria, e conhecendo a distancia entre as duas cidades de 5 040 estadios, estimou que 0 perimetro total da circunferéncia terrestre deveria ser igual a 252 000 estadios. Posteriormente outros filésofos, matematicos e astrénomos como Posidénio e Ptolomeu repetiram e ampliaram os conceitos, fechando essa etapa com 0 inicio das expediges de cadeias de triangulacéo com Jean Picard do Observatério de Paris (Franca) para determinagéo do raio da Terra, supostamente esférica e do holandés Snellius para a medigao de arco de meridiano. * Segundo Gemael, a fase da Histéria, compreendem trés periodos, a saberem: o primeiro periodo, entre as expedigées francesas a 1900; 0 segundo até o langamento do satélite Sputnik | em 4 de outubro de 1957, € 0 terceiro periodo, se iniciando a corrida espacial até o momento contemporaneo. Acelerado pela Geodésia Celeste, aos poucos novas técnicas baseadas em posicionamento Global por Satélites foram sendo inseridas nos métodos de levantamentos topograficos, e também em termos matematicos cientificos, contribuindo para que novas tecnologias para medigées fisicas e geométricas, diretas e indiretas fossem criadas, e hoje, podemos contar com um elenco importante, preciso que garantem muita agilidade aos servigos de campo & escritério para apoiar a Engenharia, desde sistemas de perfilamento laser, distanciémetros eletrénicos, sistemas de imageamento fotogramétrico aéreo e terrestre, drones e sensores, que interagem em plataformas digitais. TEMA 1 - CONCEITOS GERAIS SOBRE A GEODESIA © caminho entre 0 conceito de Terra esférica e uma forma elipsoidal, base da Astronomia Moderna, partiu com a destruigao do mito da imobilidade da Terra, com 0 modelo de esferas de um sistema geocéntrico do polonés Nicolau Copérnico, que atribuiu 0 movimento rototranslatério ao sistema. Mais tarde, Isaac Newton apresentou seus argumentos de achatamento polar da Terra, postuladas em suas que justificam uma forma elipsoidal, com um eixo polar mais curto, em consequéncia da forga centrifuga, ao contrario da forma de harmonizagao entre o movimento de rotagdo e a forma perfeitamente esférica do planeta. A publicagao de Cassini (1720), "De la grandeur et de la figure de la terre", resultando da continuidade da triangulacdo iniciada por Picard, estimou que 0 ‘comprimento de um arco de meridiano de um grau decresce quando a latitude aumenta, resultando um eixo polar maior que diametro equatorial, e com isso, definindo uma nova linha conceitual e ao contrario do achatamento polar de Newton, a Terra possui um alongamento na porgao equatorial 1.1 Cronologia da Geodésia Moderna © primeiro periodo da Geodesia Moderna tem inicio com a adogao do modelo elipsoidal, e em fungao da amplitude da atuagao cientifica e matematica, se destacou como ciéncia independente, tendo como meta dos trabalhos da época, a corrida para a determinagao das dimensées do elipsoide que pudesse representar de moda mais preciso, a forma da Terra, principalmente seguindo a linha postulado por Newton, do achatamento terrestre, segundo Gemael (1987), demonstrado sucessivamente por Huygens (1690), Maclaurin (1742) e Clairaut (1743). A considerago sobre 0 achatamento dos polos e teorias sobre a forma de equilibrio de uma massa fluida isolada no espago e submetida a ago da gravidade também foram objetos de varios pesquisadores como Laplace, Legendre, Darwin, Gauss, Poincare @ outros que contribuiram para o desenvolvimento de ferramentas matematicas importantes para a evolugao da Geodésia Geométrica, principalmente aplicada as redes de triangulagéo que foram se expandindo pela Europa, Asia e outros continentes, como por exemplo, © Método dos Minimos Quadrados no inicio do século XIX (Gauss / Legendre) © segundo periodo caracterizou-se pela énfase na determinagao dos parametros definidores do campo da gravidade da Terra e consequentemente do geoide, definida como a superficie equipotencial do campo de gravidade da Terra que melhor se ajusta ao nivel médio global dos mares e sua extenso pelos continentes. Essa nova fase somada ao desenvolvimento tecnolégico do pos guerra com a criagéo de distanciémetros eletrénico, terrestres @ aerotransportados ¢ as ideias revolucionarias de Molodenski, fez surgir uma nova linha denominada de Geodésia Fisica. Figura 1 —Representagao do Geoide - modelo fisico da forma da Terra, Créditos: Jdrv_ArtiShutterstock. Com relagéo a Geodésia Geométrica, apés a 2* Guerra Mundial, impulsionados pela corrida armamentista, denominada de Guerra Fria, distanciémetros eletrénicos foram empregados como dispositivos de navegagéo ‘em mecanismos bélicos, mas que evoluiram para dispositivos aerotransportados e distanciémetros portateis para levantamentos terrestres de grandes distancias, incorporando técnicas de trilateragao de bases longas, poligonagdo precisa e densificagao do apoio visando 0 mapeamento sistematico a Geodésia Segundo Gemael (1987), Entre as décadas 50 e 60, a disseminagao dos ‘computadores e o langamento do Sputnik | em 4 de outubro de 1957, 0 primeiro satélite artificial da Terra anunciaram o terceiro perfodo da Geodésia, associado © apoiado pela Era Espacial, provendo e ampliando a capacidade de cientistas geodesistas para a solugdo de problemas complexos de ordens fisica e geométrica globais, enfatizando as suas principais caracteristicas: + Geodésia tridimensional; * Sistema geodésico Mundial (geocéntrico); * Posicionamento automatico; + Geodésia extraterrestre; + Estrutura e pardmetros do campo da gravidade, como o geopotencial ou potencial da Terra; * Aprimoramento de técnicas espaciais para definigéo de Sistemas Referenciais Globais como Triangulagao Celeste ou Espacial por cmaras balisticas em estagées diferenciais apontadas para alvos cinematicos (satélite artificial), rastreio a laser em primeiro satélite munido de espelhos retro-refletores para pulsos sobre eles incidem, SLR (Satellite Laser Ranging); LAGEOS (Laser Geodynamics Satellite) destinado a pesquisas na érea da Geodinamica e LLR (Lunar Ranging Laser). + Determinagées gravimétricas; + Estudos de Marés terrestres que afetam as ondulagdes geoidais, as altitudes e do fator gravimétrico, necessério nas redugées gravimétricas; * Estudos de Gradiometria no campo da Geodésia Fisica que trata da determinagao dos gradientes, horizontal e vertical, da gravidade; + VLBI (Very Long Base Interferometry) definido por uma rede de estagdes de rastreio por método interferométrico, baseado em duas antenas situadas a uma distancia longas (base) que recebem os sinais emanados de um satélite artificial ou de radios fontes extra galacticas, registradas associadas a hora da recepgao por um relégio atémico, com aplicagao principalmente em estudos de movimentos da crosta, movimento do pélo e da variagao da velocidade de rotacao da terra. Figura 2 — Antena VLBI Créditos: Mohammad Khodajouel/Shutterstock. + Altimetria Celeste por um satélite artificial de rbita conhecida transportando um distanciémetro a radar ou laser, que mede a sua distancia a superficie instantanea do oceano e a transmite a um receptor terrestre. * Sistemas de Posicionamento Global DOPPLER GPS até o atual GNSS. 1.2 Definigées As aplicagdes da topografia considera a Terra plana a fim de manter um referencial local apoiado em um sistema de coordenadas plano retangulares, todavia, restringindo a extensio das Areas dos trabalhos a um limite de tolerancias de erros decorrentes da curvatura terrestre. ‘Segundo a norma técnica NBR 13133/1994, “plano de projegao tem a sua dimensao maxima limitada a 80 km, a partir da origem, de maneira que 0 erro relativo, decorrente da desconsideragao da curvatura terrestre, nao ultrapasse 1/35000 nesta dimensao e 1/15000 nas imediagdes da extremidade desta dimensao", porém, em projetos de engenharia, principalmente em redes de infraestruturas, algumas vezes as extensdes podem ultrapassar esse limite, como por exemplo, aplicagées em transportes. Nessa condigao, pode-se estimar as tolerancias nas medidas, calculando © valor da deformagdo planimétrica em decorréncia da curvatura terrestre pelas férmulas indicadas na norma técnica AL (mm) = - 0,004 L? (km). Ah (mm) = + 78,5 F (km) Ah’ (mm) = + 67 (km) Sendo: * AL = deformagao planimétrica devida a curvatura da Terra, em mm * Ah = deformagao altimétrica devida a curvatura da Terra, em mm * Ah’= deformacdo altimétrica devida ao efeito conjunto da curvatura da Terra e da refragdo atmosférica, em mm + L= distancia considerada no terreno, em km Nos projetos que envolvem grandes extensdes na superficie da Terra, que a curvatura poderd provocar erros nos calculos planimétricos, deverdo ser empregadas técnicas apoiadas pela Geodésia, a qual adota o modelo matematico que representa a Terra por meio de um elipsoide de revolugao. A Geodésia € definida como a Ciéncia que tem por objetivo determinar a forma e dimensées da Terra e os pardmetros de campo gravitacional, estabelecendo técnicas ¢ metodologias para conduzir aplicagées geométricas como levantamentos ¢ locagées sobre na superficie da Terra, dispondo de tecnologias desde instrumentos ético mecdnicos, eletrénicos ¢ digitais, sistemas remotos como satélites artificiais, embarcados em aeronaves tripuladas até os modernos RPAS - Remotely Piloted raft Systems (drones) para medidas de Angulos, distancias, coordenadas e altitudes, ou medidas de grandezas fisicas como gravimétricas e nivelamentos. ‘Segundo Gemael (1987) a Geodésia pode ser dividida em: * Geométrica: que contempla as operagées geométricas sobre a superficie tan terrestre (medidas angulares, s, coordenadas e altitudes) vinculadas a um modelo matematico (system) ¢ sua realizagao fisica na superficie, na forma de um sistema referencial geodésico (frame) + Fisica: que executa medidas gravimétricas de ordem direta ou indireta associadas ao conhecimento detalhado do campo da gravidade da Terra * Celeste: que apoia as duas anteriores na obtengdo de posigées de pontos sobre a superficie da Terra e medidas que séo obtidas com base em observagées a redes de satélites artificiais, como GPS ¢ o Sistema GNSS. No Ambito das definigdes acima, as trés superficies relacionadas sao’ + Superficie Fisica da Terra, ambiente em que as operagées geodésicas so realizadas (frame). + Superficie do modelo geométrico matematico (superficie de referéncia), que apoia os calculos geodésicos, sendo atualmente definida por um solido de revolugao elipsoidal ou denominada de elipsoide * Geoide, que ¢ uma forma de representagdo fisica da Terra, na qual as medidas de altitudes ortométricas sao referenciadas. 1.3 Sistemas de coordenadas Como visto anteriormente, uma vez que o contexto da Geodésia Celeste utiliza de dispositivos espaciais como satélites artificiais, a programagao de suas orbitas requerem a adogao de Sistemas que envolvem esse conjunto, sendo estes, tratados na Astronomia, que considera o modelo da Terra como uma figura esférica, como simplificagao. Coordenadas astronémicas * Latitude Astronémica: Angulo formado entre a vertical do lugar e sua projecao no equador, sendo, por convengdo, positiva no hemisfério Norte e negativa no hemisfério Sul * Longitude Astronémica: Angulo diedro medido entre o meridiano de origem (Greenwich) e o meridiano astronémico considerado. Figura 3 — Sistema de Coordenadas Astronémicas com Representagao Esférica da Terra PN Ps Crédito: Pires, 2021 Coordenadas geodésicas A Geodésia contemporanea adota a forma do elipsoide de revolugdo ou biaxial obtido pela rotagao de uma semielipse (achatada nos polos) em tomo do ‘seu eixo para representar a Terra. Figura 4 —Elipsoide de revolugdo para representagao do Sistema Geodésico da Terra, sendo “a” o semieixo maior ¢ “b”: semieixo menor da elipse Crédito: Pires, 2021 As coordenadas geodésicas sao definidas: 10 * Latitude Geodésica g: Angulo que a normal forma com sua projegao no plano do equador, sendo positiva para o Norte e negativa para o Sul. * Longitude Geodésica A: Angulo diédrico formado pelo meridiano geodésico de Greenwich (origem) e do ponto P, sendo positivo para Leste e negativo para Oeste. + ANormal é uma reta ortogonal ao elipsoide que passa pelo ponto P. Para que 0 ponto fique perfeitamente posicionado necessitamos de uma terceira coordenada, denominada altitude geométrica h. Figura 5 — Sistema de coordenadas geodésicas vertical ‘ Superfcietisica Crédito: Pires, 2021, De acordo com a NBR13,133 a altitude ortométrica representa-se por H é distancia de um ponto ao longo da vertical entre a superficie fisica e a sua projegao na superficie geoidal (superficie equipotencial que coincide com o nivel médio nao perturbado dos mares), e segundo Gemael (1987) essa altitude relativa ao geoide, pode ser obtida com nivelamento geométrico associado a Gravimetria. 0 angulo é representa o desvio da vertical, formado entre a normal ¢ a vertical do lugar geodésico. E a altitude das referéncias de nivel, determinada por meio de diversos processos de nivelamento, e no caso do nivelamento geométrico, embora apresente grande preciso, aspectos fisicos néo sao considerados, e eles podem provocar influéncias de ordem superior & preciséo da operagao de nivelamento nas redes de primeira ordem, que definem o Sistema Altimétrico que estéo vinculados a uma superficie equipotencial particular, associada ao NMM (Nivel Médio dos Mares) num ponto costeiro e que geralmente possui uma uw discrepancia com relagao ao geoide global, denominada de Topografia do Nivel Médio dos Mares (TNMM) que conecta diferentes redes verticais e diferentes marégrafos (Pires & Freitas et al, 2001). Figura 6 — Representagao das relacées entre 0 geoide, 0 elipsoide e superficie fisica da Terra Crédito: Pires, 2021 De acordo com Veiga et al (2012), a ondulagdo geoidal N para um ponto qualquer da superficie terrestre, pode ser obtida por meio de um modelo geopotencial de alta ordem, calculando um modelo geoidal local, ou por meio das observagées GPS em pontos de altitude ortométrica conhecida Figura 7 - Modelo global de geoide EGM2008 - Earth Gravity Model de 2008 he Fonte: , A estimativa da Topografia do Nivel Médio dos Mares TNMM pode ser realizada com base em técnicas oceanografica, espaciais, geofisicas, geodinamicas ou geodésicas baseadas em informagées gravimétricas e 2 modelos globais de geoide, derivados por aproximagao aos modelos globais do geopotencial, como por exemplo, o EGM 2008 (Earth Gravity Model de 2008) de alta resolugao, desenvolvido pola NGA - National Geospatial-Intelligence Agency, com dados gravimétricos da Terra e realizacdo de missdes espaciais espectiicas. Figura 8 — Anomalia da gravidade terrestre ‘rot aay) Fonte: . Em fungao das missées geodésicas espaciais dos tltimos 25 anos, 0 conhecimento do campo da gravidade terrestre, em escala global, possui uma resolugao entre 40 e 500 km, e a obtengao de um modelo preciso do campo da gravidade terrestre em escala global 6 enfatizado por diversos programas espaciais como GEOSAT (GEOdetic SATellite) do U.S. Navy Earth e GRACE - Gravity Recovery and Climate Experiment, recente projeto (2017) em conjunto da NASA com German Aerospace Center (DLR). Como podem verificar, entre as aplicages de Engenharia sobre a superficie terrestre e os dominios fisicos e geométricos dos modelos da Terra, existe a necessidade de se construir interfaces rigidas e precisas, principalmente Porque com as novas tecnologias de projeto e controle de obras, esto direcionadas ao conhecimento detalhado nao somente dos parametros projetuais mas também o relacionamento fisico das estruturas geodésicas com os fendmenos geofisicos, geodinamicos e meteorolégicos afim de apoiar a Engenharia no desenvolvimento de solugdes seguras aos riscos que tais fenémenos possam provocar. TEMA 2 - ESTUDO DE ERROS EM LEVANTAMENTOS GEODESICOS Basicamente, as operagées de levantamentos topograficos e geodésicos, mesmo que por meio de abordagem indireta, estéo sujeitos a eros e inconsisténcias geradas por diversos fatores e magnitudes. Por exemplo, mesmo que utilize a Ultima geragéo de uma estagdo total (distanciémetro eletrénico), equipada com sistemas que controlam a vertical do instrumento, ou um receptor GNSS geodésico ou ainda um drone, em algum instante, haveré 0 contato de um técnico com o hardware, ¢ essa atividade, além de evitar a insergao de erros no processo de coleta de dados, ao contrario, deveré controlar os possiveis risco, minimizando os efeitos e anomalias que poderao ser ou nao, identificadas nas fases posteriores. Os erros na fase de levantamento s4o propagados nas fases posteriores da engenharia e poderao contaminar o projeto @ consequentemente a implantagao no terreno. 2.1 Precisdo e acurdcia Na pratica, dois parametros séo importantes para a estimativa da qualidade dos levantamentos e possuem forte relagao tanto com as condigées do hardware como com as técnicas aplicadas para os levantamentos, e assim se faz necessario entender dois conceitos: preciso e acuracia + Precisdo: é a capacidade de repetir os valores observados com grande coeréncia entre si. O termo precisao esta vinculado apenas a efeitos aleatérios (dispersdo das observagées). * Acurdcia: 6 a capacidade de se aproximar do valor real da grandeza, ou seja, é diretamente associada com o erro da medida, A acuracia vincula- se aos efeitos aleatérios e sistematicos. e=V, verdadeiro — " observado Imagine que um atirador se posiciona a certa distancia de um alvo e dispara em diregao ao centro um ntimero de tiros. Analisando o sistema, temos condigées de contomo associadas tanto ao dispositive usado para os tiros (hardware), como as condigées fisiolégicas, psicolégicas e fisicas do atirador, B 4 bem como da técnica empregada, e isso faz com que varias combinagées de resultados sejam possiveis. Por exemplo, na figura a seguir, tem-se a condigao de dois atiradores, sendo um preciso, pois conseguiu certa repeticéo em sua mira, ¢ ou embora tenha acertado 0 centro do alvo, caracteristica da acurdcia, néo conseguiu a repetigao, que 6 a caracteristica da precisdo. Imaginem que tanto as técnicas aplicadas de tio quanto as condigées visuais dos atiradores podem ter contribuido ao resultado, mas também a arma usada por um ou por outro, poderia ter certa inconsisténcia na mira ou no peso ou da pressdo aplicada as balas, também propagando erros aos resultados. Figura 9 —Diferengas entre precisdo e acuracia _ATIRADOR, PRECISO ATIRADOR, ‘COM ACURACIA Crédito: Pires, 2021. A estimativa da preciso é dada pelo desvio padrao das observacdes. Jura 10 — Cenarios possiveis entre precisdo e acurdcia (relacionados com as fontes de erros das observagées ‘Acurado Acurado Nao Acurado Nao Acurado Nao preciso Preciso Nao Preciso Preciso Crédito: Pires, 2021 Na prética, como nao se conhece o valor verdadeiro da grandeza medida, deve-se entao aferir o instrumento de forma que o desvio padréo das observagdes aproxima-se do erro (real) das observagées. Os instrumentos devem ser periodicamente aferidos e calibrados em relagéo a preciséo nominal de seus projetos, principalmente quando sao submetidos a ambientes ou rotinas que possam afeté-los diretamente, como por exemplo, terrenos acentuados que os tornam suscetiveis a quedas, ou regides com variagdes continuas de pressdo e umidade que interferem apés longos periodos de exposigao, nas condigées eletrénicas dos equipamentos. desvio padrao é estimado pela expresso Sendo: * nontimero de observagées; * Vm &amédia entre os valores observados + V/60 valor individual observado . Vm © Critério de aceitagao A tabela a seguir apresenta como exemplo a classificagdo nominal de instrumentos topograficos em relagao a preciséo e 0 critério de aceutagao baseado no desvio padrao nominal dos fabricantes, Tabela 1 — Classificagao dos instrumentos topograficos INSTRUMENTOS CLASSE DESVIO PADRAO TEODOLITOS Precisdo baa Preciséo média a Precisto alta z ESTAGOES TOTAIS Procisdo baixa —_(mm+10ppm) Precisdo média (Smm+5ppm) Preciséo alta (amm+2ppm) Niveis Procisdo baixa . Classificagao dos usuarios do mapeamento sistematico brasileiro segundo o IBGE (2004): + Usuarios intemos: responsaveis pelas demais fungées do IBGE, para as quais s4o necessérias as cartas topograficas. S40 exemplos: Sistema Cartografico Nacional; Levantamentos geodésicos; Composigao da Mapoteca Topogréfica Digital (Converséo dos documentos cartogréficos para meio digital); Mapeamento de unidades territoriais (Estado, Municipio, outros); Arquivo Grafico Municipal (Limites das Unidades Territoriais); Arquivo Grafico de Areas Especiais (Limites Areas Especiais); Estudo da diviséo politico-administrativa; Mapeamento tematico; Identificagao e classificagao dos estados, territérios e municipios beneficiados com royalties de petréleo, siluados na zona Costeira; Previsdo de safras agricolas entre outras. ‘* Usuarios externos: desenvolvem ividades que necessi m de cartas topograficas. SAo exemplos: Ministério do Exército; Diretoria de Servigo Geogréfico; Superintendéncias de Desenvolvimento Regionais; érgaos governamentais; Empresas publicas e privadas; Orgaos concessionarios de servicos pubblicos e infraestrutura, Instituig6es Educacionais Publicas Privadas e a Sociedade em Geral. Aplicabilidade do mapeamento sistemético brasileiro segundo o IBGE (2004) refere-se ao: + Suporte ao mapeamento tematico e especial; * Suporte ao mapeamento aerondutico rodoviario ¢ ferroviario; * Suporte ao planejamento em diversos niveis; + Legislagdo de estruturas territoriais, regional e setorial; + Base para anteprojetos de engenharia; + Base para projetos ambientais; Autoprotegao do Pais; + Estudos e projetos governamentais; * Projetos de desenvolvimento urbano; * Cadastros e anteprojetos de linha de transmissao Posicionamento e orientagao geografica. As cartas do mapeamento sistematico devem pertencer a classe de mapas de referéncia geral (Cartas Topogréficas). 5.3 Mapeamento topogréfico e articulacao de cartas Série de cartas + Denominagao genérica utilizada para, fazermos referéncia a um conjunto de cartas, que sao produzidas para cobrir todo, ou parte, de um pais. * Produzida em escalas variadas, de forma sistemdtica e segundo especificagdes padronizadas para todo o territério nacional, visando primeiramente atender as necessidades governamentais em seus diferentes niveis. * Quando a série de cartas se refere as cartas topogréficas, tem-se 0 mapeamento topografico sistematico. + Principal elemento dentro da Cartografia Sistematica Terrestre Basica Carta Internacional ao Milionésimo-CIM * Escala 1/1,000.000 + Possui amplitude de 4° graus de latitude por 6° graus de longitude contada inicialmente a partir do meridiano de Greenwich e da linha do Equador. Figura 34 — Amplitude do fuso de 6 ° e zona de 4 ° UTM usada classificagao e denominagao do mapeamento sistematico r 4° 6° Linha do: Equador Meridiano de ‘Greenwich Cada carta topogréfica é identificada por um nome, que se refere a localidade, ou ao acidente geogréfico de "maior importancia’, que esté contido pela carta. igura 35 — Cartas topogrdficas ao milionésimo que cobrem o territério iNOICE DE NOMENCLATURA OAS FOLHAS BEER EEE ( 2] eet oY 7 : eet | [ Por exemplo, a Carta topografica ao milionésimo, que contém os dados: a1 * Canto inferior esquerdo com, @ = 28 °S e A =-54 °W * Canto superior direto com @ 4°S eh=48 °W E denominada “Curitiba” Figura 36 - Exemplo de denominagao de Carta Topogréfica ao Milionésimo Curitiba Nomeaclatn | * sz Curitiba 4m" t 24° L Nome 2 A Curitiba, PR Para adquirir uma carta topogréfica deve ser feita solicitagéo usando a nomenclatura da carta topografica ao milionésimo que é determinada por 3 cédigos alfanuméricos. * Primeiro oédigo: identifica o hemisfério em que a carta esta (cédigos S e N). + Segundo cédigo: identifica a zona em se encontra a carta. o Hemisfério Sul = Primeira zona entre os paralelos de 0 °S e 4 °S = cédigo A. = Segunda zona entre os paralelos de 4 °S e 8 °S = cédigo B. = Ultima zona entre os paralelos de 32 °S e 36 °S = cédigo I. © Hemisfério Norte = Primeira zona entre os paralelos de 0 °S e 4 °N = cédigo A. = Segunda zona entre os paralelos de 4 °S e 8 °N = cédigo B. ‘*Terceiro cédigo: identifica o fuso que contém a carta. 42 Figura 37 — Cédigos de Zonas para nomenciatura de cartas topogréficas Cliigo do Fuso fey isy cao esi ass 43: B Linha do equador a Cédkigo E * ee ; hv ¢ ; } 5 242s 7 G * A partir de cada carta ao milionésimo 6 feita a sua articulagéo (ou decomposigao) visando identificar as outras cartas topograficas em escalas maiores: 1/500.000; 1/250.000; 1/100.000; 1/50.000 e 1/25.000 conforme a figura 33. Figura 38 — Articulagao sistematica das cartas topogréficas na sua Crédito: Pires, 2021 As organizagées responsaveis pelo mapeamento topografico sistematico brasileiro consideram que a escala de 1/25.000 é a maior escala de carta a ser produzida, entretanto, existe uma enorme demanda por mapeamento topogréfico em escalas maiores do que 1/25.000, que so as escalas 1/20.000, 43 44 1/10.000, 1/5.000, 1/2.000, podendo incluir também as escalas de 1/1.000 1/500, principalmente para projetos de engenharia No Brasil 6 comum usar-se a denominagdo de Carta Cadastral para fazer referéncia as cartas topograficas com escalas maiores do que 1/25.000, porém, normalmente as especificagdes para este tipo de produto cartografico sao estabelecidas por Institutos Estaduais de Cartografia ou entéo com base no consenso entre contratante e contratada. FINALIZANDO © assunto é vasto, mesmo por que a geografia e as atividades de mapeamento existem & mais de 2500 anos e as reas de aplicagao sao as mais variadas dentro da Engenharia Assim, os contetidos ministrados foram selecionados com base em uma linha de tempo de inovagao tecnolégica e aplicabilidade direta das técnicas metodologias no periodo contemporaneo, considerando a disponibilidade atual de recursos tecnolégicos e das formas mais abrangentes de demanda na Engenharia. Isso significa que algumas técnicas cléssicas, embora usuais, no geram a agilidade solicitada pelo Engenharia atual, que esta focada na digitalizagao da realidade © das plataformas digitais, fazendo-se om que as técnicas por exemplo de uso de mangueiras e para “bater o nivel’ e a trena, sejam substituidas pelos dispositivos de medigdo eletrénica, laser, fotogrametria terrestre tridimensional ¢ drones, primeiro pela precisdo e acurdcia e segundo pela condigao atual de captura e dados em tempo real e recorréncia espago temporal nos sistemas BIM multidimensées. Figura 39 — Topografia por drones 45 io Créditos: Zephyr_PiShutterstock. 46 REFERENCIAS ANAC-Agéncia Nacional de Aviagao, Disponivel em: http:/www.anac.gov.bri, Acesso em: 29/03/2017. ANDRADE, J.B.; Fotogrametria. Curitiba: Editora SBEE, 1998. ANEEL. Diretrizes Para Elaboragao de Servigos de Cartografia e Topografia, Relativos A Estudos e Projetos de Aproveitamentos Hidrelétricos. ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (ABNT). 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