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DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS - Profa. Dra.

Silvia Rösler
2º semestre 2007 - Turma: 4º Gestão Ambiental Noturno - silviarosler@yahoo.com.br

Arquivo: Licenciamento Ambiental e EIA-RIMA – Diretrizes Gerais.pdf


Disponibilizado em 08/08/07

Origem do Estudo de Impacto Ambiental-EIA

O Estudo de Impacto Ambiental foi introduzido no sistema normativo brasileiro, via Lei 6.803/80, da
Política Nacional de Meio Ambiente, no seu artigo 10, § 3º, que tornou obrigatória a apresentação de “estudos
especiais de alternativas e de avaliações de impacto” para a localização de:
• pólos petroquímicos,
• cloroquímicos,
• carboquímicos e
• instalações nucleares.

A Avaliação de Impacto Ambiental - AIA constitui-se num valioso instrumento no processo de decisão para
empreendedores, especialmente no que se refere a:
1) à seleção de alternativas de desenvolvimento da ação proposta, permitindo, entre outros, a redução dos danos
e custos de medidas de controle ambiental;

2) à implantação de políticas ambientais nas empresas, onde os mecanismos da AIA são reforçados inclusive
pelas iniciativas das Normas ISO 14.000; ao Poder Público, face à preocupação com problemas ambientais.

Posteriormente, a Resolução CONAMA 001/86 estabeleceu a exigência de elaboração de Estudo de Impacto


Ambiental-EIA e respectivo Relatório de Impacto Ambiental-RIMA para o licenciamento de diversas atividades
modificadoras do meio ambiente, bem como as diretrizes e atividades técnicas para sua execução.

Estudo de Impacto Ambiental-EIA


É um instrumento constitucional da Política Ambiental um dos elementos do processo de avaliação de impacto
ambiental.

Trata-se da execução, por equipe multidisciplinar, das tarefas técnicas e científicas destinadas a analisar,
sistematicamente, as conseqüências da implantação de um projeto no meio ambiente, por métodos de AIA e
técnicas de previsão dos impactos ambientais.

Relatório de Impacto Ambiental-RIMA


Documento que apresenta os resultados dos estudos técnicos e científicos de avaliação de impacto ambiental em
linguagem acessível aos demais interessados.

Constitui um documento do processo de avaliação de impacto ambiental e deve esclarecer todos os elementos da
proposta em estudo, de modo que possam ser divulgados e apreciados pelos grupos sociais interessados e por
todas as instituições envolvidas na tomada de decisão.

Resolução CONAMA 001/86


Dependerá de elaboração de Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental - RIMA,
a serem submetidos à aprovação do órgão ambiental competente, e do IBAMA em caráter supletivo, o
licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:

I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;


II - Ferrovias;
III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos;
IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de 18.11.66;
V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários;
VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KW;
VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos, acima de
10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de
cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;
VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);
IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração;
X - Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos;
Xl - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW;
XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de
álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos);
XIII - Distritos industriais e Zonas Estritamente Industriais - ZEI;
XIV - Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir
áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental;
XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério
da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes;
XVI - Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez toneladas por dia.

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LICENCIAMENTO AMBIENTAL

As questões ambientais devem estar contempladas desde a concepção do projeto:


quanto maior for o cuidado do empreendedor em antever e dimensionar os impactos ambientais e seus
mecanismos de compensação e controle, menores serão os problemas futuros como, por exemplo, a localização
do empreendimento ou os custos de equipamentos de controle, em relação à opção por locais ou processos
alternativos.

O que é o Licenciamento Ambiental ?

É um procedimento administrativo pelo qual o respectivo Órgão de Meio Ambiente licencia, ou seja, autoriza (ou
não):
- a localização,
- a instalação,
- a ampliação e
- a operação
de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos naturais consideradas efetivas ou potencialmente
poluidoras, ou que ainda, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

Licenciamento Ambiental - Política Nacional de Meio Ambiente

É um instrumento de planejamento, o qual tem como objetivo:


• a preservação,
• a melhoria e
• a recuperação da qualidade ambiental propícia à vida,
• visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento sócio-econômico e à proteção da dignidade da
vida humana.

Para a consecução desse objetivo, a Lei 6.938/81 prevê a Avaliação de Impacto Ambiental - AIA e uma série de
outros instrumentos complementares e inter-relacionados: o LICENCIAMENTO e a revisão de atividades efetivas
ou potencialmente poluidoras, o qual exige a elaboração de EIA/RIMA e/ou de outros documentos técnicos, que
constituem instrumentos básicos de implementação da AIA.

O Licenciamento Ambiental está previsto na Lei nº 6.938/81, que estabelece as diretrizes da Política Nacional de
Meio Ambiente e é caracterizado por três fases distintas:
Licença Prévia - LP
Licença de Instalação - LI
Licença de Operação - LO

Posteriormente, a Resolução CONAMA no. 237/97 regulamenta os procedimentos e critérios utilizados no


Licenciamento Ambiental, de forma a efetivar a utilização do sistema de licenciamento como instrumento de
gestão ambiental, instituído pela Política Nacional do Meio Ambiente.

TIPOS DE LICENÇA AMBIENTAL (FASES DO LICENCIAMENTO)


1. LICENÇA PRÉVIA (LP) - É concedida na fase preliminar do planejamento da atividade contendo requisitos
básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação, observados os planos municipais,
estaduais ou federais de usos do solo.

2. LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI) - Será concedida para autorizar o início da implantação do empreendimento,
de acordo com as especificações constantes do projeto executivo aprovado.

3. LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO) - Será autorizada, para o início da atividade, bem como o funcionamento dos
equipamentos de contrato requeridos, após as verificações, pelo órgão responsável do cumprimento dos
condicionamentos da LI.
PROCEDIMENTOS GERAIS PARA LICENCIAR UM EMPREENDIMENTO

• O interessado deve dirigir-se ao Órgão de Meio Ambiente para obter informações sobre a documentação
necessária.
• Após a entrega da documentação solicitada, os técnicos realizarão vistoria no empreendimento a ser
licenciado.
• A licença ambiental será expedida, quando o empreendedor atender a todos os requisitos básicos exigidos
pelo órgão responsável.
• O empreendedor deverá publicar o recebimento da licença no Diário Oficial do Estado e em um periódico de
grande circulação, no prazo de 30 dias, sob pena de invalidação da licença recebida.

O ciclo do Licenciamento envolve quatro fases: Pré-Projeto, Projeto, Construção/Instalação e


Operação/Funcionamento

1 - Durante a fase de PRÉ-PROJETO, em que o empreendedor está esboçando a construção, reforma, instalação
ou ampliação do seu empreendimento, devem ser analisadas alternativas de localização e de produtos e
processos, de acordo com seus objetivos.

Nessa fase, o aspecto ambiental que deve ser considerado constitui-se em eventuais restrições que possam
existir com relação às alternativas de localização disponíveis relativas, por exemplo, a áreas de proteção e de
vizinhança.

O planejamento preliminar dependerá de LICENÇA PRÉVIA, que deverá conter os requisitos básicos a serem
atendidos nas fases de localização, instalação e operação.

2 - Na fase de ELABORAÇÃO DO PROJETO são identificadas as entradas, os processos e as saídas, ou seja:


- as matérias primas a serem utilizadas
- bem como os demais insumos,
- o processo produtivo com ênfase nos equipamentos e nos processos de transformação que serão
realizados, e
- os produtos e resíduos gerados.

3 - CONSTRUÇÃO/INSTALAÇÃO: de posse da LI, o empreendedor está legalmente apto a dar início à construção,
reforma, instalação ou ampliação de seu empreendimento.

4. Tão logo retire a LI, ele deve efetuar o pedido da Licença de Operação - LO.

Nessa fase, deverão ser atendidas as exigências da LP (quando for o caso) e da LI.

Obras de infra-estrutura, uso de materiais específicos, adequação de equipamentos e sistemas de tratamento são
exemplos de medidas que devem ser adotadas e, se necessário, exigem a interação com especialistas.

5 - Concluídas as obras e instalação de equipamentos, de acordo com as exigências da LI, o controle de poluição
deverá estar garantido.
Por meio de inspeção e avaliação técnica do sistema, será verificado pelos técnicos do Órgão Ambiental se as
exigências foram cumpridas.
Quando os requisitos legais e técnicos forem atendidos, será então fornecida a LO.

Caso não seja possível a avaliação da adequação do controle sem o funcionamento do empreendimento, é
fornecida a LO a Título Precário.
Neste caso o empreendimento passa a operar, e se confirmado a eficiência dos sistemas de controle por meio de
uma avaliação, será fornecida a LO.

Alterações de processos produtivos, ampliações e instalação de novos equipamentos também são objetos de
Licenciamento.

A Licença de Operação tem prazo de validade estabelecido de acordo com a atividade do empreendimento. Uma
vez expirado o prazo de validade, o empreendedor deve solicitar nova Licença de Operação.

A operação do empreendimento antes do cumprimento de cada uma das fases do Licenciamento constitui-se em
crime ambiental, e estará sujeita às penalidades previstas na legislação.

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PLANO DE CONTROLE AMBIENTAL-PCA

É exigido pela Resolução CONAMA 009/90 para concessão de Licença de Instalação-LI de atividade de extração
mineral de todas as classes previstas no Decreto-Lei 227/67.

• O PCA é uma exigência adicional ao EIA/RIMA apresentado na fase anterior (Licença Prévia-LP).

• O PCA tem sido exigido por alguns órgãos estaduais de meio ambiente também para o licenciamento de
outros tipos de atividade.

RELATÓRIO DE CONTROLE AMBIENTAL - RCA

É exigido pela Resolução CONAMA 010/90, na hipótese de dispensa do EIA/RIMA, para a obtenção de Licença
Prévia-LP de atividade de extração mineral da Classe II, prevista no Decreto-Lei 227/67.

• Deve ser elaborado de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo órgão ambiental competente.

• O RCA tem sido exigido por alguns órgãos de meio ambiente também para o licenciamento de outros tipos de
atividade.

PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS – PRAD

• Utilizado para a recomposição de áreas degradadas pela atividade de mineração.


• É elaborado de acordo com as diretrizes fixadas pela NBR 13030, da Associação Brasileira de Normas
Técnicas, e outras normas pertinentes.
• Não há diretrizes para outros tipos de atividade.

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CONTROLE AMBIENTAL e LICENCIAMENTO em nosso Município

• A Prefeitura Municipal de Curitiba, através da SMMA - Secretaria Municipal do Meio Ambiente, é integrante do
SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente, sendo responsável, no Município, pela execução da Política
Ambiental.

• Com base na Constituição Federal, bem como na Resolução 237/97 do CONAMA – Conselho Nacional do
Meio Ambiente, a SMMA é quem executa o CONTROLE AMBIENTAL, sendo responsável pelos
procedimentos de LICENCIAMENTO e pela FISCALIZAÇÃO, tanto para as atividades ou empreendimentos
considerados de risco ambiental, ou seja, com potencial de causar poluição de qualquer forma (atmosférica,
hídrica, sonora, do solo e residual) quanto para a proteção das árvores e áreas verdes, públicas ou privadas.

No município de Curitiba, o licenciamento ambiental é regido pelo Decreto 1153/2004.


• Entende-se por licenciamento ambiental o procedimento administrativo pelo qual a SMMA
• licencia a localização, construção, instalação ampliação modificação, desativação, reativação e operação
• de empreendimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais,
• as consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras e
• as capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental,
• considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

a) Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), conforme definido em
regulamento próprio e termo de referência;
b) Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV), a ser definido em regulamento próprio e termo de referência;
c) Relatório ambiental Prévio (RAP), conforme definido em regulamento próprio e termo de referência;
d) Licenças Ambientais;
e) Autorizações Ambientais;
f) Plano de Recuperação ambiental, conforme termo de referência;
g) Automonitoramento Ambiental, a ser definida em regulamento próprio.

http://www.curitiba.pr.gov.br/Secretaria.aspx?o=5

MATERIAL DE APOIO ÀS AULAS - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ƒ CONAMA: Resoluções 01/86 e 237/97


ƒ FOGLIATTI, Maria Cristina; FILIPPO, Sandro; GOUDARD, Beatriz. Avaliação de Impactos Ambientais: aplicação aos
sistemas de transportes. RJ: Interciência. 2004. 249p. (Xerox 3: Cap. 3)
ƒ BRAGA, Benedito; HESPANHOL, Ivanildo; CONEJO, João G. Lotufo; BARROS, Mário Thadeu L.; SPENCER, Milton; PORTO,
Mônica; NUCCI, Nelson; JULIANO, Neusa; EIGER, Sérgio. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice
Hall. 2002. 305p. (Xerox 1: Cap. 1 e Xerox 2: Cap. 14)
ƒ BITAR, Omar Yazbek. Curso de Geologia Aplicada ao Meio Ambiente. Série Meio Ambiente. São Paulo: Associação
Brasileira de Geologia e Engenharia. 1995. 247p. (Xerox 4: p. 151-63)
ƒ Sites da CETESB e da Prefeitura Municipal de Curitiba

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