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Pablo Picasso nasceu em Málaga, na Espanha, em 1881. Seu pai, José Ruiz
Blasco, era professor de pintura e restaurador de quadros e sua mãe, Maria Picasso
López, era dona de casa e encorajava o menino nas aventuras artísticas e não se
importava quando ele rabiscava todas as paredes.
Desde muito cedo, o menino Picasso começou a desenhar e o que ele mais
gostava era de desenhar as pombas e as touradas.
Quando chegou o momento de ir para a escola, Picasso detestou, mas seu pai
obrigou-o a freqüentar as aulas. Nas aulas, o menino vivia aprontando e não prestava
atenção e por este motivo ficava constantemente de castigo. O castigo era ficar sozinho
no porão da escola, o que ele adorava, porque levava um caderninho e ficava o tempo
todo desenhando.
Picasso era uma criança muito criativa. Certo dia inventou um jornal com notícias
da cidade, que ele mesmo escrevia e ilustrava um a um e depois distribuía entre os
colegas de escola.
Percebendo que seu filho desenhava cada vez melhor, seu pai começou a lhe dar
aulas de pintura e depois enviou-o para academia de pintura de Madri.
O jovem Picasso sonhava em ir para Paris, na França, pois esta cidade era o
centro artístico, onde estavam os mais famosos e importantes pintores da época. Com
dezenove anos, ele conseguiu realizar seu sonho e fez sua primeira visita a cidade, onde
ficava estudando as obras dos grandes pintores nos museus.
Em Paris, Picasso tem uma vida muito pobre e difícil, tinha poucos amigos e em
alguns momentos teve que queimar seus desenhos para se aquecer durante o inverno e
não morrer de frio. Para piorar a situação seu melhor amigo, Carlos Casagemas,
apaixonou-se perdidamente por uma jovem que não quis saber de namorá-lo. Então
Casagemas suicidou-se deixando Picasso sozinho.
Picasso sentiu uma profunda tristeza com a morte do amigo. Essa tristeza
aumentou com a saudade de seus familiares e de seu país. A tristeza chegou até a sua
pintura, e ele resolveu escolher uma cor para representar sua tristeza: a cor azul. Então
começa a pintar temas tristes (a pobreza, a cegueira, o desespero) nas tonalidades da cor
azul. Todos esses trabalhos em tons de azul foram chamados de fase azul.
Um dia esta tristeza chegou ao fim, Picasso foi ao circo e lá viu palhaços,
malabaristas, mágico, mulher barbada e trapezistas. E foi no circo que ele conheceu uma
jovem muito linda e apaixonou-se. A paixão foi tão forte que chegou até sua pintura, e
Picasso escolheu uma cor para representar a sua paixão: a cor de rosa. Ele começou a
ver a vida toda rosa, e começou a pintar temas mais alegres inspirados na vida circense:
acrobatas, bailarinos, palhaços, todos amigos de sua amada. Essas pinturas foram
chamadas de fase rosa.
O jovem Picasso continuou sua vida estudando, pintando e inventando. Em alguns
momentos ele estava triste, em outros, muito feliz, assim como todo mundo. Picasso criou
um novo jeito de mostrar os objetos e pessoas chamado Cubismo, mas isto é uma outra
história.
FASE AZUL – TRISTEZA
QUADRO A TRAGÉDIA
Rubens Gonçalves de Aniz, professor de Artes, Rua Reverendo Paulo Lício Rizzo,183, Osasco -
São Paulo, tel. (0_ _11) 7091-0633 aniz@bn.com.br
É importante lembrar que, ao estabelecer conceitos e associações para as cores, o aluno estará
fazendo uso dos valores de sua cultura e, portanto, não existe certo ou errado ao atribuir ou
construir um conceito a uma cor.
Verifique se o aluno resgata os conceitos desenvolvidos nas discussões e na execução dos
desenhos nos cartões e no desenrolar dos jogos.
Verifique se o aluno estabelece relação entre a cor, o sentimento e a expressividade através do
desenho no cartão.
Estude a biografia do pintor espanhol Pablo Picasso antes iniciar as atividades com seus alunos.
Além disso, faça uma pesquisa sobre a organização das cores (primárias, secundárias e
terciárias).
Por Dentro da Arte - Picasso - Sylvie Girardet, Clarie Merdeau-Ponty e Nestor Salas - Compania
das Letrinhas