Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
• Métodos de medição
– Apesar de existirem diversas formas de classificação é
usual distinguirem-se os seguintes métodos:
» Indirectos - o valor da grandeza a medir é obtido
através da medição de outras grandezas
funcionalmente associadas (exemplo: área, potência...)
» Directos - valor da grandeza obtido de forma imediata.
Os métodos de medida por comparação são
considerados uma variante da medição directa. Os
primeiros são ainda divididos em métodos de medição
por substituição e por zero.
• Métodos de medição
– Por substituição - a grandeza a medir é substituída por
uma grandeza da mesma natureza, de valor conhecido,
escolhida de forma a que os efeitos no dispositivo
indicador sejam os mesmos (ex: medição do valor de
resistências pelo método de comparação de correntes)
– Por zero - o valor da grandeza a medir é determinado por
equilíbrio, ajustando uma ou várias grandezas, de valores
conhecidos, associados à grandeza a medir por uma
relação de equilíbrio conhecida (ex: medição do valor de
resistências usando a ponte de Wheatstone)
• Instrumento de medição
– Um dispositivo ou aparelho que permite determinar o
valor ou a magnitude de uma grandeza ou variável.
• Exactidão
– Proximidade entre a leitura de um aparelho e o verdadeiro
valor da grandeza que se está a medir.
– Implica ter uma ideia do valor correcto da grandeza.
– Aparelhos com a mesma precisão podem ter exactidões
diferentes
• Instrumento de medição
– Um dispositivo ou aparelho que permite determinar o
valor ou a magnitude de uma grandeza ou variável.
• Exactidão
– Proximidade entre a leitura de um aparelho e o verdadeiro
valor da grandeza que se está a medir.
– Implica ter uma ideia do valor correcto da grandeza.
– Aparelhos com a mesma precisão podem ter exactidões
diferentes
• Precisão
– Medida da repetabilidade das medições efectuadas, i. e.
dada uma grandeza fixa, a precisão indica uma medida do
grau em que sucessivas medidas diferem umas das
outras.
– Efectuar várias medidas e determinar as respectivas
diferenças entre elas.
– Ter em atenção o número de algarismos significativos.
• Sensibilidade
– A razão entre o sinal de saída ou resposta do aparelho e
uma variação ou grandeza que se está a medir.
• Resolução
– A mais pequena variação da grandeza ou variável que se
está a medir, que provoca uma variação na resposta do
aparelho.
– O ∆min do sinal de entrada que provoca um ∆ no sinal de
saída
• Erro
– Desvio entre o valor medido e o verdadeiro valor da
grandeza ou variável.
– Tipos de erros - Grandeza do erro
» Grossos
» Sistemáticos Absoluto
» Aleatórios
– Análise estatística Relativo
– Análise probabilística
– Limites dos erros
Características dos
aparelhos de medida
• Comodidade de emprego e portabilidade
• Calibre e gama dinâmica
– Calibre é o valor da grandeza medida que dá, na escala, o
desvio máximo
Características dos
aparelhos de medida
• Robustez e capacidade de sobrecarga
– Um aparelho é robusto desde que não seja susceptível a
estragos devidos aos transportes e trepidações.
– Um aparelho está em sobrecarga quando a grandeza
física aplicada ultrapassa o calibre.
Instrumentos electromecânicos
• O mecanismo de bobina móvel e íman permanente (ou
permanent-magnet moving-coil mechanism, PMMC) é
caracterizado por uma equação de movimento em que a
deflexão (ou torção) é proporcional à corrente que atravessa
a bobina móvel.
Instrumentos electromecânicos
• Amperímetros de C.C.
– O núcleo básico de um amperímetro de C.C. é formado por um
galvanómetro (cujo elemento base é o mecanismo de PMMC). Como
o galvanómetro só suporta correntes pequenas (algumas dezenas de
µA) é necessário desviar parte da corrente que se está a medir por
uma resistência, designada geralmente por resistência de desvio de
corrente (Rd ou Rs de shunt), em paralelo com o elemento motor.
I
Rg = resistência interna do galvanómetro
Ig = corrente de fim-de-escala do galvanómetro Id Ig
Rd = resistência de desvio Rd Rg
Id = corrente desviada
I = corrente de fim-de-escala do amperímetro
• Amperímetros de C.C.
– Um esquema mais prático e universal (designado por Ayrton shunt)
elimina a possibilidade de se utilizar o galvanómetro sem uma
resistência de desvio inserida.
Id Ig
1 A Ra Rg
I
Problema: sabendo que 5 A
Rg = 2 kΩ e Ig =50 µA, +
10 A Rb
calcule os valores de
Ra , Rb e Rc .
Rc
Instrumentos electromecânicos
• Voltímetros de C.C.
– A junção de uma resistência em série, converte o galvanómetro num
voltímetro de C.C. Esta resistência limita a corrente que passa no
conjunto de modo a que quando submetido à tensão de fim-de-
escala, este é atravessado pela corrente de fim-de-escala do
galvanómetro.
Instrumentos electromecânicos
• Voltímetros de C.C.
– O seguinte circuito é mais prático pois permite a selecção de várias
escalas, reaproveitando as resistências já inseridas em série.
R3 R2 R1
Ig
Rg
Problema: sabendo que
20 V
Rg = 2 kΩ e Ig =50 µA,
calcule os valores de 200 V 2 V
R1 , R2 e R3 .
• Efeito de carga - 1
– A sensibilidade do voltímetro de CC é um factor
importante quando se pretende seleccionar um aparelho
para se efectuar uma determinada medida. A razão da
escolha prende-se com o circuito equivalente de
Thévenin visto a partir dos dois pontos em que se vai
ligar o voltímetro. A resistência interna deste deverá ser
muito superior à resistência de Thévenin, de forma a
minimizar o efeito de carga.
Instrumentos electromecânicos
• Efeito de carga - 2
– Mede-se uma tensão colocando o voltímetro em paralelo
com os componentes em cujos terminais se pretende
efectuar a medida. Mas, se a corrente através do
voltímetro não for nula...
R
R V
Instrumentos electromecânicos
• Efeito de carga - 3
– Mede-se uma corrente inserindo o amperímetro em série
no percurso em que se pretende efectuar a medida. Mas,
se a queda de tensão no amperímetro não for nula...
R
+
R
• Ohmímetro tipo-série
– Este aparelho é constituído internamente por um galvanómetro em
série com uma resistência e uma bateria, ficando disponível para o
exterior dois terminais, aos quais se liga a resistência cujo valor se
pretende medir. Considerando a equação de corrente do seguinte
circuito, verifica-se que a resistência R1 é calculada a partir da
corrente de f.d.e. do galvanómetro e da f.e.m. da bateria.
A
para Rx =0
Ig
R1
Rx Rg
para Rx = R1 + Rg E
B
Instrumentos electromecânicos
• Ohmímetro tipo-paralelo
– Este aparelho é constituído internamente por um galvanómetro em
série com uma resistência e uma bateria, ficando disponível para o
exterior dois terminais, aos quais se liga a resistência (que neste
caso fica em paralelo com o galvanómetro) cujo valor se pretende
medir. Considerando a equação de corrente do seguinte circuito,
verifica-se que a resistência R1 é calculada a partir da corrente de
f.d.e. do galvanómetro e da f.e.m. da bateria.
A
para Rx =∝
Ig
R1
para Rx = R1 // Rg Rx Rg
E
B
Instrumentos electromecânicos
• Ohmímetro tipo-paralelo
– Este aparelho é particularmente usado para a medição de
resistências de baixo valor. Não é muito utilizado
comercialmente, embora se encontre em certos
laboratórios para aplicações especiais com resistências
de baixo valor.
A equação que
permite graduar Ilido = E ⋅ Rx
Rg ⋅ Rx Rg + Rx
a escala é: 1
R +
Rg + Rx
Instrumentos electrónicos
Instrumentos electrónicos
a) b)
© Gustavo R. Alves IPP-ISEP-DEE
Instrumentos electrónicos
1 T 2
T
Emax
T ∫0
ERMS = ⋅ e dt = Emax 2 2
T ∫0
Emed = ⋅ e ⋅ dt = Emax F.d.f = =1
Emax
Instrumentos electrónicos
Instrumentos electrónicos
• Voltímetros digitais
– O voltímetro digital permite medições de tensões contínuas e
alternadas, indicando o valor num mostrado numérico (ou
alfanumérico), ao invés de deflectir a posição de uma agulha perante
uma escala. A leitura de um valor numérico permite eliminar alguns
erros que se cometem quando se associa a posição de um ponteiro
numa escala graduada.
– O seu princípio de funcionamento baseia-se num conversor
analógico-digital, que converte a tensão medida numa palavra de n
bits, que é posteriormente processada de modo a produzir um valor
que é visualizado no mostrador.
Instrumentos electrónicos
Multímetros
O multímetro
Exemplo de um multímetro
electromecânico com capacidade
para ler tensões e correntes d.c.
e a.c. e resistências.
- 4 terminais (comum + 3)
- Pesado e frágil
- Características no visor
© Gustavo R. Alves IPP-ISEP-DEE
Multímetro Digital
• Vantagens
– Precisão elevada (pelo menos em algumas escalas)
– Leitura clara, não ambígua
– Resolução elevada
– Possibilidades de automação e ligação a barramentos
de instrumentação
» Indicação automática de polaridade
» Selecção automática de escala
» Ajuste automático de zero (pontas de prova em curto-circuito)
OFF V^
Hz
Permite seleccionar o
V
tipo de grandeza a
mV
medir e por vezes
também a sua escala.
•
²
Osciloscópios
• Pontas de prova
– Possibilidade de atenuação
– Resistência de entrada depende da atenuação
– Necessidade de ajustar a capacidade
C1
R2 = 1M Ω
R1
Ri = R1 + R2
C2 = 30pF
GND
© Gustavo R. Alves IPP-ISEP-DEE
Osciloscópios analógicos
Canal de entrada
Constituição AC
Atenuador Amplificador Atraso
Para placas
verticais
• Canal de entrada
Sinal DC
• Canal de de
varrimento entrada GND Posição Calibração
• Circuito de
disparo da base Atenuador Amplificador
Entrada
de tempo externa de
varrimento Para placas
• Circuito da base horizontais
de tempo Canal de varrimento
v Ajustes:
• base de tempo (ms/div)
• escala vertical (V/div)
• nível de trigger
• posição do traço
t
(horizontal, vertical)
Osciloscópios analógicos
• Canal de entrada
– Comanda o sinal a aplicar às placas horizontais
– O atenuador e o amplificador permitem regular a
amplitude da forma de onda visualizada
– A regulação pode ser discreta ou contínua
– O circuito de HoldOFF permite regular o intervalo de
tempo em que o sinal de entrada não provoca um novo
varrimento
– Acoplamento AC, DC e GND
A escala vertical
permite ajustar as
condições de
x V/div
visualização à
amplitude do sinal.
t
• Canal de varrimento
– Comanda o sinal a aplicar às placas verticais
– O sinal de varrimento é comandado por um circuito de
disparo (trigger)
– O sinal de varrimento é tipicamente um sinal de dente
de serra
– A duração do sinal é regulado por um botão de uma
forma discreta (sistema 1 - 2 - 5, com submúltiplos e
múltiplos de 10) ou contínua
A base de tempo
permite ajustar as
condições de
visualização à
frequência do sinal.
t
x ms/div
Osciloscópios analógicos
Permite escolher a
amplitude e o declive
que disparam (fazem
o trigger) do
varrimento.
t
Osciloscópios analógicos
O ajuste da posição
do traço (de cada
canal) permite ajustar
os 0 V (vertical) ou o
ponto de início do
varrimento
t (horizontal).
• A posição do
feixe de
electrões, num
dado instante,
depende dos
valores em
tensão dos sinais
de entrada e da
base de tempo +
...
© Gustavo R. Alves IPP-ISEP-DEE
• Relação de fases
• Relação de frequências
entre duas ondas -
canal X e canal Y
Osciloscópios digitais
• Elementos constituintes
• Circuitos A/D
• Controlo de
aquisição
• Memória
• Unidade
Central de
Processament
o (CPU)
© Gustavo R. Alves IPP-ISEP-DEE
Osciloscópios digitais
• Facilidades actuais
– Tecla GO/NO-GO (sinais isolados ou não repetitivos)
– Possibilidade de Scroll e Zoom
– Cálculos efectuados sobre a forma de onda (valor
médio, máximo, mínimo, …)
– Possibilidade de armazenar sinais na memória
– Possibilidade de inserção de comentários no visor
– Possibilidade de ter um relógio no visor
• Facilidades actuais
– Impressora incorporada
– Leitor de uma carta de memória (memory card)
– Possibilidade de controlo remoto
– Ligação a um barramento de instrumentação (exemplo:
interface GPIB)
– Possibilidade de ligação tipo ponto-a-ponto (RS-232C)
– Regulação de intensidade luminosa selectiva
• Conceitos gerais
Programas de interface / controlo
• Conceitos gerais
Medição Teste
Normas e interfaces
• RS-232C • SCSI
• Porta paralela • PCMCIA
• USB • PCI
• RS-485 • VMEbus
• Ethernet • VXI
• HP-IB / GPIB / IEEE 488.1 • PXI
• EISA / ISA • FireWire / IEEE 1394
• SCSI • FieldBus
© Gustavo R. Alves IPP-ISEP-DEE