Sei sulla pagina 1di 3

A IMPORTÂNCIA DA AÇÃO TUTORIAL NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA:

DISCUSSÃO DAS COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS AO TUTOR


Eloiza da Silva Gomes de Oliveira
eloizaoliveira@uol.com.br
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Alessandra Cardoso Soares Dias
ale_csdias@yahoo.com.br
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
Aline Campos da Rocha Ferreira
aline.crf@terra.com.br
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

A importância da tutoria para a Educação a Distância


Para ilustrar a significância do professor / tutor na Educação a Distância (EAD),
tomamos a colocação de Armengol (1987, p. 22-24), em cuja obra encontramos uma correta
caracterização da Educação a Distância, que resumimos em alguns tópicos:
- população estudantil geralmente adulta e normalmente dispersa;
- cursos pré - produzidos, utilizando textos impressos, entre outros recursos
instrucionais, produzidos massivamente;
- cursos que promovem a aprendizagem independente e autônoma e estimulam o
estudo individualizado;
- utilização de comunicações massivas e organizadas em duas direções (a dupla via de
que falava Keegan), entre os estudantes e o centro que produziu o curso;
- comunicação caracterizada pela “conversação guiada” (ou mediada pelo tutor);
- utilização crescente das chamadas “tecnologias de informação e comunicação”
(TIC);
- flexibilidade da estrutura curricular;
- e custos decrescentes por estudante, estabelecidos após um investimento inicial
elevado (derivados da produção e elaboração do material didático, da produção do
ambiente físico e do estabelecimento de condições de distribuição e transmissão dos
cursos).
VII Congresso Iberoamericano de Informática Educativa 21
Na abordagem de Armengol fica evidente a importância da atuação do tutor, como a
ênfase na conversação guiada ou mediatizada pela ação do mesmo.
Na Educação a distância são muitas as denominações recebidas pelo tutor: assistente,
assessor, professor acompanhante, mentor, mediador, facilitador, e com certeza outras ainda
surgirão. Em todas elas, no entanto, há a demanda de procedimentos, estratégias e
competências comuns.
Os modelos interacionistas levaram à superação progressiva de um risco, vivido nos
primeiros modelos de cursos na modalidade a distância, e duramente criticado por autores
como Renner (1995): a réplica do modelo industrial (fordista), em que o estudante
corresponde à matéria prima, o professor ao trabalhador, a tecnologia de informação e
comunicação às ferramentas e o currículo ao plano de confecção do produto. Neste enfoque, o
aluno educado é uma espécie de “produto final do processo de produção”.
Temos que reconhecer, ainda, que não existe um protótipo universal de tutoria, passível
de ser aplicado a qualquer situação de ensino – aprendizagem a distância. Mantido o aspecto
de “dupla via” na comunicação com o aluno, temos variadas modalidades tutoriais: a
presencial (em que pode persistir até mesmo a mediação pela exposição oral docente), por
correspondência, por telefone, por fax, pela Internet (em chats, ou através de mensagens
trocadas por e-mail), por exemplo.

Na abordagem de Armengol fica evidente a importância da atuação do tutor, como a


ênfase na conversação guiada ou mediatizada pela ação do mesmo.
Na Educação a distância são muitas as denominações recebidas pelo tutor: assistente,
assessor, professor acompanhante, mentor, mediador, facilitador, e com certeza outras ainda
surgirão. Em todas elas, no entanto, há a demanda de procedimentos, estratégias e
competências comuns.

O PAPEL DA TUTORIA EM
AMBIENTES DE EAD
Abril/2004

Liliana Dias Machado, MS


Universidade Federal do Ceará
lilianadias@fortalnet.com.br

Elian de Castro Machado, PhD


Universidade Federal do Ceará
elian@ufc.br

A diferença entre o docente e o tutor é institucional, que leva a conseqüências pedagógicas


importantes. As intervenções do tutor na educação a distância, demarcadas em um quadro
institucional diferente distinguem-se em função de três dimensões de análise (Litwin,
2001:102), conforme está na seqüência.

• Tempo – o tutor deverá ter a habilidade de aproveitar bem seu tempo, sempre
escasso. Ao contrário do docente, o tutor não sabe se o aluno assistirá à próxima
tutoria ou se voltará a entrar em contato para consultá-lo; por esse motivo
aumentam o compromisso e o risco da sua tarefa.
• Oportunidade – em uma situação presencial, o docente sabe que o aluno retornará;
que caso este não encontre uma resposta que o satisfaça, perguntará de novo ao
docente ou a seus colegas. Entretanto, o tutor não tem essa certeza. Tem de oferecer
a resposta específica quando tem a oportunidade de fazer isso, porque não sabe se
voltará a ter.
• Risco – aparece como conseqüência de privilegiar a dimensão tempo e de não
aproveitar as oportunidades. O risco consiste em permitir que os alunos sigam com
uma compreensão parcial, que pode se converter em uma construção errônea sem
que o tutor tenha a oportunidade de adverti-lo. “O tutor deve aproveitar a
oportunidade para o aprofundamento do tema e promover processos de
reconstrução, começando por assinalar uma contradição” (idem).

Potrebbero piacerti anche