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Quarta-feira, 26 de Dezembro de 2018 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1 Série — 2190 Prego deste numero - Kz: 130,00 Todas carespondeocin, quer Ocal, quer ASSINATURA ‘O prego de cada Tan publica nos Dao felaiva » snimcio € asinatras do. «Discio Ano | a Republi 16 2" sie € de Kz: 75.00 para da Repiblicas, deve ser diigida & Imprensa | ste sree Kz-611 79950 | a 3% sie Ke: 95.00, acrescdo do respective [Nacional - EP, em Landa, Run Henrique de (Genus u*2 Class Aba’ Gls Peat oe | Aim Ke: 361 270.00 | imposto do sel, dependendo publicasso da ‘worwimprensacicnal gova0 - End, teleg: | A2! sie Ke: 18915000 | série de depésitprévion feta natesoursrin dnprensa. Ax aie Kz 15011100 | datmprensa Nacional -E.P IMPRENSA NACIONAL- E.P. Raia Henrique de Carvalhon® 2 E-mail: callcenter@inprensanacional gov aoimarketing@ imprensanacional gov.ao'wwwimprensanacional gov.20 CIRCULAR Excelentissimos, ‘Temos a hon de convidé-os a visitar a pagina da internet, no site wowwimprensanacional gov.ao, onde podera online ter acesso, enre outras informagées, aos sumiios dos centetdos de Didios da Republica nas tr series. Hiavendo necessidade de se evitarem os inconveientes que resultam para os nossos servigo do facto de as espectivas ass- naturas no Didrio da Repiiblica nao serem feitas com a devida oportimidade, Para que nio haja iterrupeo no femecimento do Didrio dda Republica aos estimados clientes, temos a honra de informé-los que, até 15 de Dezembro de 2018, starao aber~ tas as respectivas assinaturas para 0 ano 2019, pelo que dleverao providenciar a regularizagao dos seus pagamentes, {junto dos nossos servigos. 1. Enguanto nio for ajustada a nova tabela de pregos, a cobrar pelas assinaturas para o femecimento do Diario da Repiiblica para o ano de 2019, passam, a titulo provisério, a ser cobrados os pregos em vigor, acrescidos do Imposto de Consumo de 29% (dois por cento) As 3 Series Kz: 734.159,40 1 Serie, Kz: 433.524,00 2" Save. Kz: 226.980,00 32 Sate. Kz: 190.133,20 2. Tao logo seja publicado o prego definitive, os ass tes terdo 0 prazo de 45 (quarenta e cinco) dias para liquidar a diferenga apurada, visando assegurar a continuidade do for- necimento durante 0 periodo em referéncia. 3. As assinaturas serio feitas apenas em regime anual, 4, Aas pregos mencionados no n° 1 acrescer-se-é um valor adicional, para portes de correio por via normal das trés séries, para todo 0 ano, no valor de Kz: 95.975,00, que podera sofrer eventuais alteragdes, em fuungao da flutuagao das taxas a praticar pela Empresa Nacional de Correios de Angola-E.P. no ano de 2019. 5. Os clientes que optarem pela recep¢o dos Didrios da Repiiblica através do correio deverio indicar 0 seu enderego completo, incluindo a Caixa Postal, a fim de se evitarem atrasos na sta entrega, devolugdo ou extravio. 6. 0s clientes que optarem pela recepcio dos Dirias da Repiiblica dal Série, atraves do correo electrénico, deverao indicar 0 endereso de e-mail, a fim de se processar 0 envio. Observagdes 4) Estes pregos poderio ser alterados se houver uma desvalorizago da moeda nacional, numa pro- oreo superior base que determinou o set calculo ou outros factores que afectem conside- ravelmente a nossa estrutura de custos; +) As assinaturas que forem feitas depois de 15 de Dezembro de 2018 sofrerdio um acréscimo aos pregos em vigor de uma taxa correspondente a 15% Telf: +244 222 392 793/331 689/Fax: +244 337270 ‘Tim: 948 511 036/913 147 806 E-mail calleentar@imprensanacional gov.aolmarketing@ imprensanacional gov.ao/wwwimprensanacional 0.00 Assembleia Nacional Lain 1918: Aprova a Lei sobre o Repatiamento Coarcivo ¢ Perda Alauada de Bens — Revosa as nommas que conrariem 0 dsposto na presente Let Resolugton. 4018: Aprova pra adesto da Republica de Angola a Convengio sobre Assisténcia ‘an Cas de Acdene Noler a Erni Roni $588 DIARIO DA REPUBLICA ASSEMBLEIA NACIONAL Lein.* 1818 8e26 de Dezembro Considerando que © legislador angolano aprovou 0 Regime de Repatriamento de Recursos Financeiros, com vista a permitir 0 retomo voluntario de capitais domici dos no exterior, ‘Tomando-se necessiria a recuperagdo intearal, por parte do Estado, dos bens resltantes de crimes an que tenha sido lesado; A Assembleia Nacional aprova, por mandato do povo, nos termos das alineas c) e ¢) do artigo 164° e da alinea d) don: 2 do attigo 166. ambos da Constituigio da Reptilica de Angola, a seguinte LEI SOBRE 0 REPATRIAMENTO COERCIVO E PERDA ALARGADADE BENS ARTIGO L* (Object) A presente Lei estabelece as condigdes para o repatria- mento coercivo de activos financeiros ¢ a perda de bens a favor do Estado, decorrentes de condenagao em processo penal, independentemente de estarem domiciliados ou sedeados no estrangeiro ou em territério nacional, ARTIGO 2° mbitoy 1. A presente Lei ¢ aplicdvel a todas as situagdes que configurem crimes de natureza patrimonial em que o Estado tenha sido lesado, 2. Sem prejuizo do disposto na Lein® 9/18, de 26 de Junho, Lei de Repatriamento de Recursos Financeiros, a presente Lei abrange os bans iméveis, méveis e activos financeiros ARTIGO 3° (epatriamento coereivo) © repatriamento coercivo incide sobre os actives finan- ceiros ou o remanescente destes que nao tenham sido twansferidos voluntariamente. ARTIGO 4° (Perda de bens) Por efeitos de condenagao por crime de natureza patri- ‘monial que tenha lesado o Estado, os seus agentes incomem na perda, a favor daquele, do seu patriménio incongruente. ARTIGO 5" (Patriménde incongrnente) Para efeitos da presente Lei, considera-se patriménio incongruente a diferenga entre 0 valor do patriménio do agente e o que seria compativel com o seu rendimento licito. ARTIGO 6° (Patriénio do Agente) Integram o patriménio do agente: @) Os bens que estejam na sua titularidade ou em rrelago aos quais tenha o dominio ¢ o beneficio; +b) Os bens do agente ou a ele associados transferidos para terceiros a titulo gratuito ou mediante con- traprestagio consideravelmente inferior ao seu valor real ¢ os juros, Iucros e outros beneficios obtidos com quaisquer dos mencionados bens ARTIGO 7° (Pramocto da perda de bens) 1, © Ministerio Pablico liquida, na acusago, o montante apurado como devendo ser perdido a favor do Estado, 2. Seno for possivel a liquidago no momento da acusa- ‘¢80, ela pode ainda ser efectuada até a0 30.° dia anterior a data dsignada para a realizagio da primeira audiéncia de discu do e julgamento, sendo deduzida nos préprios autos. 3. Efectuadaa liquidago, pode esta ser alterada dentro do prazo previsto no mimero anterior, se houver conhecimento ssuperveniente da inexactidio do valor antes determinado. 4. Recebida a liquidagio, ou a respectiva alterac%0, no tribunal, & imediatamente notificada a0 agente € a0 seu defensor ARTIGO = ova) 1. Sem prejuizo da considerag30 pelo tribunal, nos termos gers, de toda aprova produzidano processo, pode o agente pro- ‘vara crigem lita dos bens referidos no atigo 6° da presente Lei. 2. Para efeitos do nimero anterior ¢ admissivel qualquer meio de prova vilido em processo penal 3. 08 titulares de bens que thes tenham sido transfer dos pelo Agente, nos termos do artigo 6.° da presente Lei também podem provar a licitude da aquisiso dos bens em ‘causa, por parte deste. 4. Se a liquidagio do valor a perder a favor do Estado for deduzida na acusagao, a defesa deve ser apresentada na ccontestagao. 5. Se a liquidagdo for posterior & acusago, 0 prazo para defesa é de 30 dias, contados da notificagto da liquidagao. 6. Aprova referida nos n™ 1 a3 do presente artigo € of- recida em conjuunto com a defesa 7. A perda a favor do Estado nao abrange os bens que © agente tenha adquirido por via sucessoria e tenha posterior- mente alienado. ARTIGO 9° Crresto) 1. Para garantia do pagamento do valor determinado nos termos do artigo 4° da presente Lei ¢ decretado o atresto de bens do Agente, 2..A todo o tempo, o Ministério Publico requer 0 arresto de bens do agente no valor correspondente a0 apurado como constituindo vantagem de actividade criminosa. 3. O arresto ¢ decretado pelo juiz, independentemente da vverificagao dos pressupostos referidos no Cédigo do Processo Penal, se existirem fortes indicios da pratica do crime. I SERIE —N° 190~ DE 26 DE DEZEMBRO DE 2018 $589 4, Em tudo que nao contrarie o disposto na presente Lei é aplicivel ao arresto o regime do arresto preventive previsto na legislagao processual ARTIGO 10° (Moditcasio eextnsie do arrest) 1. O arresto cessa se for prestada cau pelo valor refe- ido non. 1 do artigo anterior, 2 Se, em qualquer momento do processo, for apurado que o valor susceptivel de perda € menor ou maior do que 0 inicialmente apurado, o Ministério Pablico requer a redugao do arresto ou a sua ampliagao. 3. O arresto ou a caugo extinguem-se com a decisto final absolutéria, ARTIGO 11° (Declaragso de perda) 1. Na sentenga condenatéria, o tribunal declara o valor que deve ser perdido a favor do Estado, nos termos do artigo 4° da presente Lei 2. Se este valor for inferior ao dos bens arrestados ou a caugaio prestada, sao reduzidos até esse montante 3. Senao tiver sido prestada caugao econsmica, oarguiido pode pagar voluntariamente o montante referido no nimero, anterior, nos trinta dias subsequentes ao transito em julgado da sentenga, extinguindo-se o arresto com esse pagamento, 4. Nao se verificando o pagamento, sto perdidos a favor do Estado os bens arrestados, .RTIGO 12° (Entidade competente para a recuperagio de setves) Para arecuperagio de activos € criado 0 Servigo Nacional deRecuperagao de Actives, integrado na Procuradoria Geral, da Repiiblica ARTIGO 13° (Atrivuicoes do Servigo Nacional de Recuperaeao de Activos) 1. 0 Servigo Nacional de Recuperagao de Activos tem as seguintes atribuig@es: 4) Proceder & identificagao, localizagao e apreensao de bens, activos financeiros ou produtos relacio- nados com crimes que se encontrem no Pais ou no estrangeiro; 'b) Assegurar a cooperagao com os Gabinetes de ‘Recuperagio de Activos ou similares criados por outros Estados, ) Exercer as demais atribuigdes conferidas por lei 2. O Servigo Nacional de Recuperagao de Activos dirigido por um Magistrado do Ministerio Publico com a categoria de Procurador Geral-Adjunto da Repiiblica 3. © Director do Servigo Nacional de Recuperagao de Activos é nomeado pelo Conselho Superior da Magistratura do Ministério Piblico. 4. Sem prejuizo da sua composigio permanente, podem integrar o Servigo Nacional de Recuperagio de Activos, pelo tempo que for nevessirio, téenicos especialistas, do sector piblico ou privado. aRTIGO Me (eveeacty Sto revogadas as normas que contrariem o disposto na presente Lei aRTIGO1s° (Divide omer) As dividas e as omissdes resultantes da interpretagio € 4a aplicagao da presente Lei sao resolvidas pela Assembleia Nacional ARTIGO 16" (entrada em vig) ‘A presente Lei entra em vigor data da sua publicagSo. Vista e aprovada pela Assembleia Nacional, em Luanda, ‘08 21 de Novembro de 2018. (O Presidente da Assemblein Nacional, Fernand da Piedale Dias dos Senos Promulgada, aos 29 de Novembro de 2018 Publiquesse. © Presidente da Repiblica, JoXo Manure Goncatves Lourmco. Resolucio n.° 44/18 ide 26 de Dezembro Considerando que a Convengio sobre assisténcia em Caso de Acidente Nuclear ou Emergéncia Radiolégica foi adoptada em Conferéncia Geral da Agéncia Intemacional de Energia Atémica (AIEA), tendo esta sido criada no ambito da Organizagao das Nagdes Unidas em 23 de Outubro de 1956 dda qual a Repiblica de Angola é membro desde 1999, Considerando que a Convengao sobre Assisténcia em Caso de Acidente Nuclear ou Emergéncia Radiologica é de capital importincia para a Repiiblica de Angola, como garantia e reforgo dos mecanismos bilaterais © multilate- rais de assistencia € na aplicagio de directrizes e principios fimndamentais de seguranca das instalagdes nucleares € da ‘cooperagao entre os paises membros ¢ organizages inter- nacionais especializadas, em caso de acidente nuclear ou ‘emergéncia radiolégica; ‘Tendo em conta que a presente Convengio recomenda a tomada de medidas que permitam a assisténcia e garantam @ mitigagao de acidentes que possam advir de actividades nucleares como consequéncias de desvios, furtos, roubos e/ ‘ou qualquer outra forma de apropriago ou utilizagao inde- vida de materiais nucleares, caso ocorram no teritério nacional © permitam ainda a protecgao e assegurar a assis- téncia das pessoas expostas aos efeitos nocivos da radiago ionizante causadas pelo manuseio e/ou transporte de mate- js mucleares durante a situago de emergéncia; ‘Atendendo, por outro lado, que em caso de acidente ou fem todas as cireunstincias ope- 4 exposigdo do piblico, as radiagdes ionizantes sejam mantidas t80 baixos quando razoavelmente possi-

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