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Colégio Estadual – desde 1955 Semeando Sabedoria

EDUARDO MALACHIAS DA SILVA


ANA CAROLINA DA SILVA

EDIFÍCIO JOELMA

Campo Mourão
2023
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EDUARDO MALACHIAS DA SILVA

ANA CAROLINA DA SILVA

Trabalho sobre o edifício Joelma apresentado ao


Curso Técnico em Segurança do Trabalho do
Colégio Estadual como requisito para obtenção de
nota parcial na disciplina de Prev. A sinistros com
fogo.

Coordenadora e Supervisora: Debora Maressa da


Silva.

Campo Mourão
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2023

INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir trata sobre o incêndio ao edifício Joelma, que ocorreu em 01 de


fevereiro 1974 na capital paulista.
Fala sobre como ocorreu, as negligencias e imprudências cometidas na época e as
medidas de segurança que poderiam ter sido tomadas para evitar tal tragédia.
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Edifício Joelma

Dados do Edifício:
Nome: Edifício Joelma
Ano Construção: 1971
Andares: 25
Elevadores: 4

Dados da Tragédia
Dia: 01/02/1974
Mortos: 188 pessoas
Feridos: 300 pessoas (número
aproximado)

Inaugurado em 1971, o edifício Joelma estava localizado em uma das avenidas mais
movimentadas da capital paulista, o prédio tinha 25 andares, sendo 10 apenas de
garagem.
O edifício Joelma ainda era um jovem perto da maioria de seus vizinhos, erguidos
décadas antes, mas desde a sua inauguração, o Joelma chamava atenção pelas suas
linhas modernas e pela altura imponente. Tão logo foi inaugurado e alugado ao Banco
Crefisul.
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No
dia 01 de
fevereiro
de 1974,
São
Paulo
parou, a
abafada
sexta-
feira que
apenas
estava

começando, aproximadamente as 08:54min, um curto-circuito transformou totalmente a


rotina da cidade e mudou totalmente a vida de centenas de pessoas.
O curto-circuito não poderia ter acontecido em andar pior, no decimo segundo
pavimento, justamente no meio do edifício. Para piorar, as salas do edifício eram repletas
de materiais que colaboravam com a propagação do fogo, como divisórias, carpetes,
cortinas e moveis de madeira, além dos forros que eram de fibra.
Poucos minutos após o início do incêndio, a fumaça e o calor já tomavam conta do
interior do prédio e principalmente impedindo que as pessoas fugissem pelas escadas, já
que elas são localizadas no centro da construção. A instalação não possuía escadas de
emergência.
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Muitas pessoas arriscaram descer pelos elevadores do prédio, e mesmo sendo a


opção mais arriscada, muitos se salvaram, até que um colapso no sistema elétrico fez
com que os elevadores parassem, ocasionando a morte de um ascensorista no vigésimo
andar.
Sem muitas alternativas e com medo, as pessoas que ainda estavam no Joelma se
dividiram. Muitos foram para o terraço na esperança de um resgate de helicóptero e
outros foram para os parapeitos das janelas. Para complicar ainda mais a situação, o
edifício não possuía heliporto e as telhas e a fumaça impediram um pouco ou
aproximação maior dos helicópteros.
As pessoas apavoradas, com medo e sem saída, não enxergaram outra solução para
se salvarem que não fosse pular, e assim fizeram, mais de vinte pessoas optaram por
essa “solução” e nenhum deles sobreviveram.

Cerca de uma hora e meia após o início do incêndio, todo material inflamável do prédio
já havia sido consumido pelas chamas, assim o incêndio finalmente terminou. Os resgates
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continuaram por mais algumas horas, até que as 13:30 todos os serviços de socorro e
resgate aos sobreviventes foram concluídos. Terminava assim o mais terrível incêndio da
história de São Paulo.
As investigações das causas que levaram o edifício a incendiar-se apontaram falhas na
execução da manutenção do sistema elétrico do edifício, cujo sistema era precário, estava
muito sobrecarregado. Tanto a empresa responsável pela manutenção na época como o
próprio banco e seus representantes, diretamente ligados ao ocorrido, receberam
condenações.

Existe muitas ações que poderiam ter sido tomadas para que não ocorresse esse
incêndio catastrófico, como a adoção de manutenções periódicas para o sistema elétrico e
de refrigeração, afinal, esse foi o real motivo do incêndio. E mesmo que o incêndio não
pudesse ter sido evitado (que poderia sim), o fato de a instalação não possuir um
heliporto, escadas de emergência, portas corta-fogo, alarmes de incêndio, corrimão, luzes
de emergência, portas antipânico, extintores, hidrantes, rotas de fuga e planos de
evacuação, entre muitas outras possibilidades, impactou muito no resgate das vítimas,
são medidas de segurança que evitariam ou minimizariam as consequências desse
acidente terrível.
O desastre no Edifício Joelma, levou a uma mudança completa nos padrões de
segurança predial e prevenção de incêndios. Uma semana depois da tragédia, um decreto
da Prefeitura de São Paulo fixou normas sobre o tema. E, naquele mesmo ano, foram
retomados os debates para revisar o Código de Obras de São Paulo, de 1934, que nunca
havia passado por uma revisão, que atualizasse a lei para a nova estrutura urbana.

Conclusão:

Concluímos que a tragédia no Edifício Joelma poderia ter sido evitada se fosse
adotada medidas de prevenção e manutenções periódicas, mas devido a imprudência,
muitas pessoas pagaram com a vida.
Após a tragédia, foram adotadas medidas de proteção, com fiscalizações rigorosas
aos prédios, a fim de excluir qualquer possibilidade de um outro incêndio tão grandioso
quanto ao do edifício Joelma.

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