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TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MINAS GERAIS RESOLUCAO TRE N° 1.014, DE 16 DE JUNHO DE 2016 Alterada pelas Resolucées TRE-MG n® 1.018/2016, 1.028/2016, 1.080/2018, 1.117/2019, 1.144/2020, 1.152/2020 e 1.210/2022 Aprova 0 Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, O TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DE MINAS GERAIS, no exercicio que Ihe é atribuido pelo art. 96, inciso |, alinea "a", da Constituigao da Reptiblica Federativa do Brasil e pelo art. 30, inciso I, da Lei n° 4.737, de 15 de julho de 1965 (Codigo Eleitoral), RESOLVE: Timo! ORGANIZACAO E COMPETENCIAS CAPITULO! DA ORGANIZACAO DO TRIBUNAL ‘Art. 1° O Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais - TRE-MG -, com sede na Capital, Belo Horizonte, ¢ jurisdigo em todo o Estado, compée-se de sete membros assim escolhidos: | mediante eleicdo, pelo voto secreto, de a) dois desembargadores do Tribunal de Justica de Minas Gerais; b) dois Juizes do Tribunal de Justica de Minas Gerais em exercicio em 1° grau; | —um Juiz indicado pelo Tribunal Regional Federal; Ill - dois advogados nomeados pelo Presidente da Reptiblica dentre seis advogados de notavel saber juridico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiga do Estado. § 1° Haverd sete Juizes substitutos dos membros titulares do Tribunal, escolhidos em cada categoria, pela forma e em niimero correspondiente ao dos que sero por eles substituidos (Cédigo Eleitoral, art. 15) § 2° Nao podem fazer parte do Tribunal cénjuges, companheiros ou parentes consanguineos ou afins, em linha reta ou colateral, até o quarto grau, excluindo-se, neste caso, o que tiver sido escolhido por tiltimo. § 3° Da homologacao da respectiva convenedo partidaria até a diplomagdo e nos feitos decorrentes do processo eleitoral, no poderao servir como Julzes nos Tribunais Eleitorais, ou como Juiz Eleitoral, 0 cOnjuge ou o parente consanguineo ou afim, até o segundo grau, de candidato a cargo eletivo registrado na circunscrigao (Codigo Eleitoral, art. 14, § 3°). § 4° A nomeagao de que trata 0 inciso Iil do caput deste artigo nao podera recair em advogado que ‘ooupe cargo piiblico de que possa ser exonerado ad nutum, que seja diretor, proprietério ou sécio de empresa beneficiada com subvencdo, privilégio, isengo ou favor em virtude de contrato com a ‘Administracao Publica, ou que exerca mandato de carater pliblico federal, estadual ou municipal (Codigo Eleitoral, art. 25, § 7°) Art. 2° Os Juizes do Tribunal, titulares ou substitutos, salvo motivo justificado, serviréo obrigatoriamente por dois anos e nunca por mais de dois biénios consecutivos (Cédigo Eleitoral, art. 14). § 1° Compete ao Tribunal a apreciagao da justa causa para dispensa da fungdo eleitoral antes do transcurso do biénio. § 2° Perdera a jurisdicao eleitoral, de pleno direito, 0 Juiz que completar o biénio, ou, tendo sido escolhido entre Magistrados, o que se aposentar na Justiga comum ou for promovido para cargo que no corresponda a sua referéncia como membro do Tribunal. ‘Art. 3° Nenhum Juiz podera voltar a integrar o Tribunal, na mesma classe ou em classe diversa, apés servir por dois biénios consecutivos, salvo se transcorridos dois anos do término do segundo biénio (Resolugao TSE n° 20.958, de 2001). § 1° O tempo como Juiz substituto nado sera computado nos biénios relativos a investidura como Juiz titular e nem sera computado para a verificagéio da ordem de antiguidade no Tribunal. § 2° O biénio sera contado ininterruptamente, a partir da data da posse, sem o desconto do tempo de qualquer afastamento, salvo o que ocorrer em virtude do disposto no art. 1°, § 3°, deste regimento (Resolugao TSE n° 20.958, de 2001). § 3° Para os efeitos deste artigo, consideram-se também consecutivos dois biénios quando entre eles tenha havido interrupgao inferior a dois anos (Resolugao TSE n° 20.958, de 2001) § 4° Ocorrendo vaga do cargo de um dos Juizes do Tribunal, o substitute permanecera em exercicio até que seja empossado 0 novo Juiz titular, salvo se ocorrer também o vencimento de seu biénio. Art. 4° Até vinte dias antes do término do mandato do biénio de Juiz da classe dos Magistrados, ou imediatamente apés a vacancia do cargo por motivo diverso, o Presidente comunicara ao Tribunal competente para a escolha, esclarecendo, naquele caso, se se trata de primeiro ou de segundo biénio. Art. 5° Até noventa dias antes do término do biénio de Juiz da classe de advogado, ou imediatamente depois da vacdncia do cargo por motivo diverso, 0 Presidente comunicara ao Tribunal competente para a indicacdo em lista triplice, esclarecendo se se trata de primeiro ou de segundo biénio. Paragrafo tinico. A lista triplice organizada pelo Tribunal de Justiga do Estado sera encaminhada ao Tribunal Superior Eleitoral, fazendo-se acompanhar dos documentos previstos na Resolugao TSE n? 20.958, de 2001 Art. 6° A posse do Juiz titular e do substituto dar-se-4 perante o Tribunal, lavrando-se 0 termo respectivo, sendo 0 prazo para a posse, em ambos os casos, de trinta dias contados da publicagao oficial da escolha ou da nomeagao (Resolugao TSE n° 20.958, de 2001), § 1° O prazo podera ser excepcionalmente prorrogado por mais trinta dias, apés deliberagao da corte. § 2° No ato da posse, 0 Juiz prestara 0 compromisso de bem desempenhar os deveres do cargo e de bem cumprir e fazer cumprir a Constituigao e as leis do Brasil. § 3° Do compromisso, lavrar-se-4, em livro especial, termo que sera assinado pelo Presidente, pelo empossado ¢ pelo Diretor-Geral § 4° No caso de recondugao para o segundo biénio, observar-se-4o as mesmas formalidades indispensaveis a primeira investidura § 5° Quando a recondugo se operar antes do término do primeiro biénio, néo havera necessidade de nova posse, bastando a simples anotagao no termo de investidura inicial, contada para efeito de antiguidade a data da primeira posse (Resolugao TSE n° 20.958, § 2° do art. 5°). § 6° Haverd necessidade de nova posse quando ocorrer interregno do exercicio entre o primeiro e 0 segundo biénios, hipdtese em que, porem, sera contado o periodo ja exercido para efeito de antiguidade (Resolugdo TSE n° 20.958, de 2001, § 2° do att. 5°). Art. 7° Para a substitui¢ao de Juiz titular nos casos de vacéncia do cargo, licenga, férias individuais ou afastamento ou auséncia eventual por outro motivo, sera convocado Juiz substituto da mesma classe, obedecida a data da posse. Paragrafo Unico. Independentemente do perfodo, os Juizes titulares e substitutos comunicarao a Presidéncia do Tribunal as suas auséncias ou impedimentos eventuais. Art. 8° © Magistrado que tenha integrado o Tribunal na qualidade de titular ou substituto, tendo completado o biénio ou ndo, deverd ser incluido no final da lista de antiguidade para a assungao de titularidade de Zona Eleitoral Art. 9° © Magistrado titular de Zona Eleitoral eleito titular ou substituto do Tribunal deixara as fungdes na 1* instancia desde a posse. Art. 10. O Tribunal designara, entre seus Julzes substitutes, trés Juizes Auxiliares para a apreciagao das reclamagSes, das representagdes e dos pedidos de resposta que Ihe forem dirigidos por ocasiao das eleigdes estaduais. § 1° Os Juizes Auxiliares fardo jus a0 recebimento de gratificag2o pelo exercicio de suas fungdes, na forma disciplinada pelo Tribunal Superior Eleitoral, a partir da designagao até a realizagao do segundo tume, inclusive, se houver. § 2° E vedada a percepeao cumulativa das gratificagdes pelo exercicio simultaneo das fungdes de Juiz Auxiliar e Juiz Eleitoral Art. 11. O Tribunal elegera, no minimo sessenta dias antes do término do mandato dos dirigentes em exercicio, mediante votapao seoreta, seu Presidente e seu Vice-Presidente, dentre os Desembargadores do Tribunal de Justiga (Resolugao CNJ n® 95, de 2009, art. 2°, paragrafo tinico). § 1° Cabera ao Vice-Presidente 0 exercicio cumulativo da Corregedoria Regional Eleitoral. § 2° Havendo empate na votacdo, considerar-se-a eleito 0 Desembargador mais antigo no Tribunal de Justica e, se igual a antiguidade, o mais idoso. § 3° Vagando 0 cargo de Presidente, assumira 0 Vice-Presidente até a posse do novo titular, devendo convocar nova elei¢ao no prazo maximo de trinta dias contados da vacancia, Art. 12. A antiguidade no Tribunal é regulada, sucessivamente, pela posse, pela nomeagao ou eleigdo e pela idade. § 1° No caso de Juiz substituto tomar posse como Juiz titular do Tribunal, ndo sera considerada, para efeito de antiguidade, a data da sua primeira posse como substituto. § 2° No caso de recondugao para biénio consecutivo, a antiguidade sera contada da data da primeira posse. Art. 13. No caso de dois Juizes, de igual classe ou n&o, tomarem posse na mesma data, seré considerado mais antigo: Io que tiver servido mais tempo como substituto; lo nomeado ha mais tempo; Ill -o mais idoso. Art. 14, Os membros do Tribunal receberdo gratificagao pré-labore por sesséio a que comparecerem. CAPITULO II DA COMPETENCIA DO TRIBUNAL Art. 15. Compete ao Tribunal: | ~ processar e julger, originariamente: a) 08 pedidos de habeas corpus e de mandado de seguranga, em matéria eleitoral, contra ato de autoridade que responde a processo perante o Tribunal Regional Federal ou o Tribunal de Justica do Estado por crimes comuns e de responsabilidad (Cédigo Eleitoral, art. 29, inciso |, alinea “e”); b) 0s pedidos de habeas corpus quando houver perigo de se consumar a violéncia antes que o Juiz Eleitoral competente possa prover a impetragao (Codigo Eleitoral, art. 29, inciso |, alinea “e’) c) 03 pedidos de mandado de seguranca contra atos administrativos do Tribunal; d) os pedidos de mandado de seguranca contra atos, decisdes e despachos do Presidente, do Corregedor Regional Eleitoral, do Procurador Regional Eleitoral e dos Relatores, dos Juizes Eleitorais e dos 6rgaos do Ministerio Publico Eleitoral de 1° grau no exercicio da fungao eleitoral; €) 08 pedidos de habeas data e de mandado de injungao, nos casos previstos na Constituigao, quando versarem sobre matéria eleitoral; f) 0 registro e a impugnacdio do registro de candidatos aos cargos de Governador, Vice-Governador memibro do Congresso Nacional e da Assembleia Legisiativa (Cédigo Eleitoral, art. 29, inciso I, alinea al); g) as reclamagies, as representagdes e as agdes de investigacdo judicial eleitoral previstas neste regimento, na legislagao eleitoral e nas instruges expedidas pelo Tribunal Superior Eleitoral, ressalvada a competéncia do Tribunal Superior Eleitoral e dos Juizes Eleitorais; h) as agdes de impugnacéo de mandato eletivo apresentadas contra candidato eleito em pleito federal, exceto para os cargos de Presidente e Vice-Presidente da Reptiblica, e em pleito estadual; i) 08 recursos contra expedic&o de diploma apresentados contra candidato diplomado em eleigao municipal; j) 0s crimes eleitorais e os comuns que Ihes forem conexos cometidos pelos membros do Tribunal de Justiga Militar, Juizes Eleitorais, Federais, do Trabalho e Estaduais de 1° grau, por Promotores Eleitorais e de Justiga, Deputados Estaduais, Prefeitos Municipais, Secretarios de Estado, Procurador-Geral de Justiga, Advogado-Geral do Estado e quaisquer outras autoridades estaduais que, pela pratica de crime comum, respondem a processo perante o Tribunal Regional Federal ou 0 Tribunal de Justiga do Estado; k) Os conflitos de competéncia entre Juizes Eleitorais do Estado (Codigo Eleitoral, art. 29, inciso |, alinea “b’) |) a suspeigao ou impedimento de seus membros, do Procurador Regional Eleitoral, dos servidores da Secretaria e dos Juizes de 1° grau (Cédigo Eleitoral, art. 29, inciso |, alinea °c’); m) as reclamagées relativas as obrigagdes impostas por lei aos drgaos regionais dos partidos quanto a contabilidade e a apuragao da origem de seus recursos (Codigo Eleitoral, art. 29, inciso I, alinea *) 1) 08 pedidos de desaforamento dos feitos nao decididos pelos Juizes Eleitorais em trinta dias da sua concluso para julgamento, formulados por partido, candidatos, Ministério Publico ou parte legitimamente interessada, sem prejuizo das sangées decorrentes do excesso de prazo (Codigo Eleitoral, art. 29, inciso |, alinea “g’); 0) as reclamagées para preservar a competéncia do Tribunal ou garantir a autoridade das suas decisdes, e nas hipdteses previstas na legisiagdo eleitoral e nas instrugdes expedidas pelo Tribunal (Resolugao TSE n? 22.676, de 2007); p) as ages rescisorias dos julgados do Tribunal e dos Juizes Eleitorais em matéria nao eleitoral (Resolugéo TSE n° 22.676, de 2007); Q) as prestagdes de contas anuais dos drgaos regionais de diregéo de partido politico e da campanha eleitoral dos candidatos a Governador e Vice-Governador, Senador, Deputados Federal e Estadual e dos partidos politicos; 1) 08 pedidos de veiculagéo de propaganda partidaria prevista em lei: 5) as agdes para a decretagao da perda de cargo eletivo por desfiliacao partidaria sem justa causa ou para 0 reconhecimento da justa causa, relativas aos mandatos estaduais e municipais; Il —julgar os recursos interpostos contra: a) 0s atos e as decisées proferidas pelos Juizes e Juntas Eleitorais (Cédigo Eleitoral, art. 29, inciso Il, alinea ‘a’: b) as decisdes dos Juizes Eleitorais que concederam ou denegaram habeas corpus ou mandado de seguranga (Codigo Eleitoral, art. 29, inciso Il, alinea “b’) Att. 16. Sdo atribuigées administrativas e disciplinares do Tribunal: I - elaborar o regimento interno e organizar os servigos da Secretaria e da Corregedoria Regional Eleitoral (CRFB, art. 96, inciso |, alineas ‘a’ e "b’; Cédigo Eleitoral, art. 30, incisos |e Il); Il = eleger o Presidente e 0 Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral entre os Desembargadores que o compoem; Ill — empossar o Presidente, 0 Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral e os demais membros titulares e substitutos; IV —fixar 0 dia e a hora das sess6es ordinarias; V — mediante proposta do Corregedor, afastar, pelo voto de quatro dos seus componentes, os critérios de antiguidade previstos nas normas vigentes para designacao de Juizes em comarcas com mais de uma vara, por conveniéncia objetiva do servigo eleitoral e no interesse da administragao publica (Resolugdo TRE-MG n° 803, de 2009, art. 5°); Vi dispensar a colaboracao de servidor requisitado em caso de falta grave e devolvé-lo a reparticao de origem com a devida justificagao: Vil - aplicar as penas cisciplinares de adverténcia, censura e de suspensao por até trinta dias aos Juizes Eleitorais, comunicando ao Presidente do Tribunal de Justiga e ao Corregedor-Geral de Justiga (Cédigo Eleitoral, art. 30, inciso XV, e art. 42, inciso II, da Lei Organica da Magistratura Nacional - LOMAN): Vill = determinar instauragao de processo administrativo disciplinar contra Juiz membro do Tribunal ou contra Juiz Eleitoral (Resolucao CNJ n° 135, de 2011); IX — decidir fundamentadamente sobre 0 afastamento do cargo do Magistrado até a deciséo final, ou, conforme Ihe parecer conveniente ou oportuno, por prazo determinado, assegurado 0 subsidio integral (Resolugdo CNJ n° 135, de 2011); X — determinar 0 arquivamento da proposta de instauracéo de processo administrative disciplinar apresentada pelo Presidente ou pelo Coregedor Regional Eleitoral (Resolugao CNJ n® 135, de 2011); XI — expedir instrugdes no Ambito de sua competéncia; XII — dividir a circunscrigao em Zonas Eleitorais e submeter a divisdo e a criagao de novas Zonas Eleitorais a aprovagao do Tribunal Superior Eleitoral (Cdigo Eleitoral, art. 30, inciso IX); XIll - responder as consultas que Ihe forem dirigidas, em tese, sobre materia eleitoral, por autoridade publica ou por partido politico, exceto no periodo eleitoral (Cédigo Eleitoral, art. 30, inciso Vill); XIV ~fixar a data de eleigdes suplementares e expedir as respectivas instrugdes; XV — aprovar as Juntas Eleitorais, que sero presididas por um Juiz de Direito e cujos membros, indicados conforme dispuser a legislagdo eleitoral, sero nomeados pelo Presidente do Tribunal, com a indicaco da respectiva sede e jurisdicao: XVI — requisitar forga policial quando necessério ao cumprimento de suas decisdes e solicitar a0 Tribunal Superior Eleitoral a requisigao de forga federal (Codigo Eleitoral, art. 30, inciso XI); XVII ~ apurar os resultados finais das eleigdes para Govemador e Vice-Governador e membros do Congresso Nacional e da Assembleia Legislativa, expedir os respectivos diplomas e encaminhar cépias dos trabalhos ao Tribunal Superior Eleitoral, ao Congresso Nacional e a4 Assembleia Legislativa do Estado, dentro de dez dias contados da data da diplomagao (Codigo Eleitoral, art. 30, inciso VII); XVII ~ emitir pronunciamento sobre as contas do Presidente do Tribunal e o contetido do parecer do controle interno, determinando a remessa ao Tribunal de Contas da Unido; XIX ~ constituir a Comiss&o Apuradora das eleigdes; XX — dar publicidade, no Diario da Justiga Eletronico, de suas resolugées, acérdaos, editais e pautas de julgamento, bem como de determinacdes, despachos, atos e avisos baixados pela Presidéncia, pela Corregedoria e pelos Juizes; XXI — exercer fiscalizagao sobre a prestacao de contas dos rgaos regionais dos partidos politicos e das despesas de campanha eleitoral e, a vista de dentincia fundamentada de filiado ou delegado de partido, de representagao de Procurador Regional Eleitoral ou de iniciativa do Corregedor, determinar © exame da escrituragao do partido e a apuragao de qualquer ato que viole as prescrigBes legais; XXII ~ resolver as dlvidas que Ihe forem submetidas pelo Presidente ou por algum dos membros do Tribunal sobre a interpretagao e a execucao deste regiment. CAPITULO IIL DA COMPETENCIA DO PRESIDENTE Art. 17. Compete ao Presidente do Tribunal: = dirigir os trabalhos do Tribunal, presidir as sessdes de julgamento, propor e encaminhar as questées, registrar e apurar os votos, proclamar o resultado e subscrever a respectiva stimula de julgamento; Il = tomar parte na discussdo sobre a matéria em julgamento, proterir voto no caso de empate e no incidente de inconstitucionalidade, nos termos do art. 97 da CRFB, e nos processos em que servir como Relator; lll — apresentar ao Plenario e relatar projeto de resolugao em matéria administrative; IV ~assinar as resolugdes com os demais membros e o Procurador Regional Eleitoral; \V—convocar sesses extraordinarias; Vi resolver quest6es de ordem ou submeté-las ao Plenario; Vil apreciar as peticdes que Ihe forem dirigidas, ressalvada a competéncia dos Relatores; Vill — exercer 0 juizo de admissibilidade nos recursos especiais, exceto nos processos de requerimento de registro de candidatura e direito de resposta, encaminhando ao Tribunal Superior Eleitoral os que forem admitidos; IX — determinar a formagao de autos suplementares e encaminha-los ao Tribunal Superior Eleitoral quando for apresentado agravo de instrumento contra a decisao que nao admitir recurso especial interposto contra decisdo interlocutéria: X - determinar 0 encaminhamento ao Tribunal Superior Eleitoral dos recursos ordinarios ¢ dos agravos de instrumento: XI — decir a) 08 pedidos de extragao de carta de sentenga, precatéria ou de ordem e de formagao de autos suplementares, ressalvada a competéncia dos Relatores; b) 0s pedidos de suspensdo da execugao de liminar e de sentenga em mandado de seguranga, na forma do art. 15 da Lei n? 12.016, de 2009; ¢) as tutelas provisérias de urgéncia nos dias no Uteis ou durante o recesso do Tribunal, quando nao houver Juiz plantonista designado ou este se encontrar impedido ou suspeito m " 3e-de-Plena fitos-d ’ tades-pelos-H membros: XIl ~ decidir os conflitos de competéncia suscitados pelos Juizes membros ou encaminhar os autos para apreciagdo do Plenatio; (Inciso com redagdo alterada pela Resolugdo TRE-MG n? 1.117/2019) Xill — praticar, ad referendum do Tribunal, todos os atos necessarios ao bom andamento da Corte, submetendo a decisdo 4 homologa¢ao pelo Plenario; XIV = apresentar ao Tribunal, na ultima sesso ordindria que anteceder o término do mandato, relatorio circunstanciado dos trabalhos efetuados em sua gestao; XV — expedir atos, oficios e portarias para cumpprimento das resolugdes do Tribunal XVI—cumprir e fazer cumprir as deliberagées do Tribunal e as suas proprias decisées; XVII — dar posse aos Juizes substitutos do Tribunal e ao Diretor-Geral; ‘XVII — comunicar ao Tribunal Superior Eleitoral 0 afastamento dos Juizes do Tribunal de suas fungdes nos respectivos rgaos de origem XIX — representar 0 Tribunal nas solenidades e atos ofciais, bem como junto as autoridades constituidas ou drgaos federais, estaduais e municipais; XX — prestar informagdes aos Tribunais Superiores e demais érgdos, quando requisitadas; XX! — convocar Juizes de 1° grau para auxilio no 4mbito do Tribunal (Resolugdo CNJ n° 72, de 2009); XXII = nomear os membros das Juntas Eleitorais, depois de aprovados pelo Tribunal (Codigo Eleitoral, art. 36, § 1°); Xxill mandar publicar no Diario da Justiga Eletrénico os resultados finais das eleigbes federais, exceto para 0s cargos de Presidente e Vice-Presidente da Republica, e estaduai XXIV — assinar os diplomas dos candidatos eleitos para cargos estaduais e federais de competéncia do Tribunal (Cédigo Eleitoral, art. 215); XXV - comunicar a diplomacao de militar candidato a cargo eletivo federal e estadual autoridade a que ele esteja subordinado. XXVI — aprovar 0 registro cadastral de habiltag2o de empresas, aplicando aos forecedores ou executantes de obras e servigos, quando inadimplentes, as penalidades previstas em lei, podendo delegar essas atribuigées ao Diretor-Geral; XXVIl_- autorizar a realizagao de licitagdes para compras, obras e servipos, bem como aprové-las, revogé-las ou anula-las, podendo dispensa-las nos casos previstos em lei; XXVIII - aprovar e assinar os contratos que devam ser celebrados com o Tribunal; XXIX ~ aprovar e enoaminhar ao Tribunal Superior Eleitoral a proposta oramentaria e plurianual, solicitando, quando necessdria, a abertura de créditos suplementares; XXX - submeter anualmente ao Tribunal de Contas da Unido 0 relatorio de gestao; XXXI — ordenar 0 empenho de despesas e os pagamentos, dentro dos créditos distribuidos, e providenciar sobre as transferéncias de crédito, dentro dos limites fixados pelo Tribunal; XXXII = conceder suprimento de fundos; XXxill - delegar aos membros do Tribunal, aos Juizes Eleitorais, ao Juiz- Assessor da Presidéncia, a0 Diretor-Geral ou a servidores da Justiga Eleitoral atribuigdes que ndo Ihe sejam exclusivas; XXXIV — promover a apuraco imediata dos fatos de que tiver ciéncia sobre itregularidade atribuida a Juiz membro do Tribunal (Resolugao CNJ n° 135, de 2011, art. 8°, caput); XXXV - instaurar e processar sindicancia contra Juizes membros do Tribunal, submetendo o relatério conclusive apreciago do Plenario (Resolugéo CNJ n? 135, de 2011, arts. 8°, paragrafo unico, € 14, § 1°); XXXVI — relater proposta de abertura de proceso administrativo disciplinar contra Juizes membros do Tribunal, apresentando relatério conclusivo (Resolucdo CNJ n° 135, de 2011, arts. 13 @ 14); XXXVII - volar nos casos de proposta de instauragdo de proceso administrativo disciplinar contra Juizes de 1° grau, relatados pelo Corregedor (Resolucao CNJ n? 135, de 2011, art. 14, § 3°); XXXVIIl - votar no julgamento de processo administrative disciplinar contra Juizes membros e de 1° grau (Resolugdo CNJ n° 135, de 2011, art. 20, § 3°); XXXVII-A — homologar ou revisar, apés o decurso do prazo recursal, em remessa necessaria, a decisao do Diretor-Geral em noticia de irregularidade, sindicancia ou processo administrativo disciplinar; (Inciso acrescentado pela Resolugéo TRE-MG n° 1.080/2018) XXXIX — julgar 0s recursos interpostos de decisées administrativas do Diretor-Geral; XL — aplicar a pena disciplinar de demissdo, cassagdo de aposentadoria ou disponibilidade a servidores integrantes do quadro permanente do Tribunal (Lei n° 8.112, de 1990, art. 141, inciso |); XL-A — julgar recursos das decis6es administrativas disciplinares aplicadas pelo Corregedor Regional Eleitoral, Juizes Eleitorais, Diretores do Foro e Diretor-Geral. (Inciso acrescentado pela Resolugao TRE-MG n° 1.080/2018) XLI — apreciar os pedidos de reconsideragéo formulados contra suas decisées administrativas proferidas no 4mbito de sua competéncia originaria, nao delegada, nos processos disciplinados pelas Leis n°s 8.112, de 1990, 8.666, de 1993, e 9.784, de 1999; XLII — conceder férias e licenca ao Diretor-Geral e designar 0 substituto; XLII — nomear, promover, exonerar e aposentar, nos termos da lei, os servidores do Quadro da Secretaria, bem como conceder-Ihes progressao € promogao; XLIV — nomear e exonerar os ocupantes dos cargos em comisséo e designar e dispensar os ocupantes de fungdes comissionadas da Secretaria, sendo os da Corregedoria previamente indicados pelo Corregedor Regional Eleitoral, bem como designar e dispensar os detentores de fungdes comissionadas dos Cartorios Eleitorais, ouvido 0 respectivo Juiz Eleitoral; XLV — promover a reaciaptagao e declarar a vacncia de cargo ptiblico: XLVI ~estabelecer diretrizes para a prestagao de servigos extraordinarios; XLVIl — conceder vantagens e beneficios aos servidores do Quadro da Secretaria, dispensando 0 deferimento caso a caso nas hipéteses em que a matéria esteja previamente regulada; XLVIII — definir 0 periodo de férias dos servidores da Secretaria e das Zonas Eleitorais no ano em que se realizar pleito eleitoral, revisdo de eleitorado, recadastramento de eleitores, campanhas de alistamento eleitoral ou programas de ago social do Tribunal; XLIX — conceder diarias para o Vice-Presidente, demais membros do Tribunal, Juizes Auxiliares, Juiz-Diretor Executivo da Escola Judiciéria, Juizes Eleitorais, Diretor-Geral e para 0 Juiz que servir como Assessor na Presidéncia; L—expedir atos regulamentares em materia administrativa; LI - exercer 0 poder de policia do Tribunal, podendo requisitar o auxilio de outras autoridades quando necessario; Ll - receber e encaminhar ao Tribunal Superior Eleitoral o recurso contra expedicao de diploma em eleigdes estaduais e federais, excetuados os cargos de Presidente e Vice-Presidente da Republica, apos a abertura de prazo para manifestagao da parte contraria; LIll - autorizar a requisicao de servidores federais, estaduais e municipais, no ambito de sua jurisdic&o, para auxiliar nos Cartérios Eleitorais e na Secretaria do Tribunal, quando 0 exigir 0 actimullo ocasional ou a necessidade do servigo, sendo automatico o desligamento apds esgotado 0 prazo; LIV — abrir concurso piblico para provimento dos cargos efetivos do Quadro de Pessoal do Tribunal por meio de portaria a ser publicada no Diario Oficial da Unio, designando comissao composta por, no minimo, trés servidores ocupantes de cargo efetivo do respectivo Quadro de Pessoal, entre os quais um da Secretaria de Gestéo de Pessoas, que a presidira, bem como expedir as instrugdes necessérias e homologar o resultado do certame; LV = determinar as anotagSes relativas as comissdes provisérias € aos diretérios dos partidos politicos; LVI ~ exercer a fungao de Diretor-Superintendente da Escola Judiciéria Eleitoral de Minas Gerais ou delegar as atribuigdes do Diretor-Superintendente ao seu Diretor Executivo; LVII — nomear e exonerar 0 Diretor Executivo da Escola Judiciaria Eleitoral de Minas Gerais, cuja escolha deverd recair sobre um Magistrado, preferencialmente com experiéncia académica (Resolugéo TRE-MG n° 994, de 2015, art. 4, § 2°); LVIIl ~ receber os documentos que Ihe forem dirigidos, ressalvada a competéncia dos Relatores das unidades administrativas do Tribunal, conforme o caso. Art. 18. Ocorrendo infrago a lei penal na sede ou nas dependéncias do Tribunal, o Presidente requisitard a instaurago de inquérito autoridade competente. ‘Art. 19. Junto & Presidéncia funcionara servigo de controle e ouvidoria em permanente contato com a sociedade, visando ao recebimento de reclamagdes e de sugestdes para o aprimoramento dos servigos do Tribunal § 1° Sempre que tiver conhecimento de desobediéncia a ordem emanada do Tribunal ou de seus Juizes, no exercicio da fungao, ou de desacato ao Tribunal ou aos seus Juizes, o Presidente comunicara 0 fato ao drgo competente do Ministério Publico, provendo-o dos elementos de que dispuser para a propositura da ago penal § 2 Decorrido o prazo de trinta ‘dias sem manifestacdo, o Presidente dara ciéncia ao Tribunal, para as providéncias que julgar necessarias. Art. 20. O Presidente tera direito & gratificagao prevista no art. 1° da Lei n® 8.350, de 1991, se deixar de comparecer a sessdes de julgamento em virtude de estar desenvolvendo, no mesmo horario, atividade especificamente ligada ao exercicio de suas fungSes no Tribunal ou atividade jurisdicional que the é propria. Art. 21. Junto a Presidéncia podera atuar um Juiz-Assessor, que teré as atribuigbes que Ihe forem delegadas pelo Presidente entre as que Ihe nao sejam exclusivas. Pardgrafo Unico. Poderd ainda atuar em auxilio 4 Presidéncia um Juiz de Direito de 1° grau convocado na forma prevista nas normas pertinentes. (Paragrafo Unico acrescentado pela Resolugao TRE-MG n° 1.028/2016) CAPITULO IV DA COMPETENCIA DO VICE-PRESIDENTE Art. 22. Compete ao Vice-Presidente: | ~ substituir 0 Presidente nas ferias, licengas, impedimentos e auséncias ocasionais; Il — assumir a Presidéncia do Tribunal, em caso de vaga, até a posse do novo titular, convocando nova eleigo para ser realizada no prazo maximo de trinta dias contados da abertura de vaga; Art. 23. No caso de férias, licenga e impedimento do Vice-Presidente, seré convocado o respective substituto; no caso de vacdncia, 0 substitute assumird 0 cargo até a posse do novo titular. CAPITULO V DA COMPETENCIA DO CORREGEDOR REGIONAL ELEITORAL Art. 24. © Corregedor Regional Eleitoral terd jurisdiggio em todo 0 Estado, cabendo-the a inspegao e a correicao dos servigos das Zonas Eleitorais. Art. 25. Ao Corregedor Regional Eleitoral incumbe: | — promover a apurago imediata dos fatos de que tiver ciéncia sobre irregularidade atribuida @ Juiz Eleitoral (Resolugao CNJ n° 135, de 2011, art. 8°, caput): Il = instaurar e processar sindicdncia contra Juiz Eleitoral, submetendo o relatério conclusivo apreciagao do Plenario (Resolugao CNJ n° 135, de 2011, arts. 8°, paragrafo Unico, e 14, § 1°); Ill = relatar proposta de abertura de processo administrative disciplinar contra Juiz Eleitoral, apresentando relat6rio conclusivo (Resolugao CNJ n° 135, de 2011, arts. 13 e 1 IV — volar nos casos de proposta de instauragao de processo administrativo disciplinar contra Juiz membro do Tribunal e Juiz Eleitoral (Resolugo CNJ n? 135, de 2011, art. 14, § 3°); IV-A = instaurar e mandar processar sindicancia e proceso administrative disciplinar e aplicar penalidade, exceto as sangdes previstas no inciso XL do art. 17 deste Regimento, aos servidores Iotados nas Zonas Eleitorais, podendo delegar tais atribuicdes ao Juiz Eleitoral da Zona Eleitoral de lotagao do servidor ou a0 Juiz Diretor do Foro, onde houver. (Inciso acrescentado pela Resolugao TRE-MG n? 1.080/2018) V ~ velar pela fiel execugdo das leis e pela boa ordem e celeridade dos servigos e processos eleitorais; VI — verificar se ha erros, abusos ou irregularidades nos servigos eleitorais a serem corrigidos, evitados ou sanados, determinando, por provimento, as providéncias a serem tomadas ou as corregées a se fazerem: Il — comunicar ao Tribunal falta grave ou procedimento que nao couber na sua atribuigo de corrigir; Vill — orientar 0s Juizes Eleitorais sobre a regularidade dos servigos nos respectivos Juizos e Cartérios; IX — indicar, nas comarcas com mais de uma Zona Eleitoral, o Juiz a quem incumbira a dire¢do do Foro; X—conhecer, processar e relatar: a) a agdo de investigacao judicial eleitoral prevista na Lei Complementar n® 64, de 1990: b) as representagdes relativas aos pedidos de veiculagao e as irregularidades na propaganda politico-partidaria, na modalidade de insergdes; c) os pedidos de criagdio de Zona Eleitoral; d) 0s pedidos de correigao do eleitorado e incidentes; e) os pedidos de revisao do eleitorado e incidentes; £) as representagdes relativas a revisao e correigao do eleitorado; XI —determinar a apuragao de noticia de crime eleitoral e verficar se as denuncias ja oferecidas tem curso normal; XII proceder, nos autos que Ihe forem afetos ou nas reoiamagdes, a correigéo que se impuser, para determinar as providéncias cabiveis; XIII — comunicar ao Presidente quando se locomover em correig&o ou inspegdo para qualquer Zona Eleitoral fora da Capital; XIV = convocar a sua presenga o Juiz Eleitoral que deva pessoalmente prestar informagdes de interesse da Justiga Eleitoral ou indispensaveis a solugao de caso conoreto; XV — designar Juizes de Direito para as fungSes de Juizes Eleitorais, bem como dispensé-los, nos termos da legislag4o e das normas aplicaveis: XVI - atribuir, por motivo relevante, 0 exercicio da substituigao a outro Juiz de Direito que nao o da tabela do Judiciario Estadual XVII - decidir, na esfera administrativa, a respeito dos incidentes relativos ao cadastro eleitoral, quando se derem entre Zonas Eleitorais da circunscrigéo; XVill — manter na devida ordem a Secretaria da Corregedoria e exercer a fiscalizagdo de seus servigos; XIX = delegar atribuigdes aos Juizes Eleitorais, para diligéncias que Ihe couberem: XX — apresentar, no més de dezembro de cada ano, relatorio anual das atividades da Corregedoria para o Tribunal e para a Corregedoria-Geral da Justiga Eleitoral, 0 qual sera acompanhado de elementos elucidativos e da oferta de sugestes que devam ser encaminhadas no interesse da Justiga Eleitoral; XXI — delegar ao Secretério da Vice-Presidéncia e Corregedoria Regional Eleitoral fungdes de diregao, coordenagao, planejamento, orientagao, controle e supervisdo das atividades dos orgaos a ele subordinados e dos Cartorios Eleitorais, bem como as fungdes administrativas afetas ao Corregedor Regional Eleitoral de cunho nao decisério, § 1° Fica vedada a delegagao prevista no inciso IV-A deste artigo quando 0 Juiz da Zona Eleitoral de iotagao do servidor ou 0 Juiz Diretor do Foro Eleitoral for 0 autor da representagao. (Paragrafo acrescentado pela Resoluga0 TRE-MG n° 1.080/2018) § 2° Na hipdtese de se tratar de sindicancia em face de servidor requisitado ou cedido, uma vez apurados indicios de autoria e da materialidade que poderiam dar ensejo a abertura de procedimento disciplinar, a sindicancia deveré ser encaminhada para o drgéo cedente, para andlise da possibilidade de abertura de processo administrativo disciplinar e aplicagao de penalidade naquele Orgao. (Paragrafo acrescentado pela Resolugao TRE-MG n° 1.080/2018) § 3° Das decis6es de que trata o inciso IV-A deste artigo, caberd recurso para o Presidente. (Paragrafo acrescentado pela Resolucdo TRE-MG n° 1.080/2018) Art. 26, Nas diligéncias que realizar, o Corregedor Regional Eleitoral podera solicitar o comparecimento do Procurador Regional Eleitoral ou do membro do Ministério Publico por este designado. Art. 27. © Corregedor Regional Eleitoral, quando em correigao fora da sede, tera direito & percepcaio de diaria, aplicando-se-ihe, ainda, o disposto no art. 20 deste regimento. § 1° Conforme a natureza dos trabalhos, 0 Corregedor Regional Eleitoral poderé requisitar ao Presidente do Tribunal servidor da Secretaria para acompanha-lo na diligéncia. § 2° A fim de locomover-se, 0 Corregedor Regional Eleitoral requisitara, com antecedéncia, ao Presidente do Tribunal, a quantia necessaria as despesas que ira efetuar. ‘Art. 28. Cabera ao Corregedor Regional Eleitoral indicar ao Presidente os servidores que exercerao fungao comissionada na Secretaria da Vice-Presidéncia e Corregedoria Regional Eleitoral ‘Art. 29. Quando em correi¢ao em qualquer Zona Eleitoral fora da Capital, 0 Corregedor Regional Eleitoral designara Escrivao entre os serventuarios da Justiga, ou, inexistindo estes, de preferéncia, entre servidores publicos federais iddneos e sem vinculo politico-partidaro. § 1° O Escrivao ad hoc servira independentemente de novo compromisso do seu cargo, sendo seu servigo considerado minus piblico. § 2° Se a cottei¢ao ocorrer na Capital, serviré como Escrivéo um servidor do Gabinete da Corregedoria. Art. 30. Podera atuar em auxilio a Vice-Presidéncia e Corregedoria Regional Eleitoral um Juiz de Direito de 1° grau convocado na forma prevista nas normas pertinentes, mediante indicagao do Vice- Presidente ¢ Corregedor ao Presidente do Tribunal Regional Eleitoral. (Caput com redagao alterada pela Resolugéo TRE-MG n° 1.028/2016) Paragrafo Unico. O Juiz de que trata o caput do artigo tera as atribuiges que Ihe forem delegadas pelo Vice-Presidente e Corregedor Regional Eleitoral entre as que nao Ihe sejam exclusivas. (Paragrafo Unico acrescentado pela Resolugao TRE-MG n? 1.028/2016) _ CAPITULO VI DO MINISTERIO PUBLICO ELEITORAL Art. 31. As fungdes do Ministério Publico junto ao Tribunal seréo exercidas pelo Ministerio Publico Federal, que atuard em todas as fases do processo eleitoral (Lei Complementar n° 75, de 1993, art. 72, caput). Art. 32. O Procurador Regional Eleitoral sera designado pelo Procurador-Geral Eleitoral para um mandato de dois anos, na forma da lei (Lei Complementar n° 75, de 1993, arts. 75 e 76). § 1° O Procurador Regional Eleitoral podera ser reconduzido uma vez. § 2° 0 Procurador Regional Eleitoral tera direito a gratificagdo de presenga devida aos membros do Tribunal Art. 33. Nas faltas ou nos impedimentos do Procurador Regional Eleitoral, funcionard seu substituto legal (Lei Complementar n° 75, de 1993, art. 76) Art. 34, Por indicagao do Procurador Regional Eleitoral, poderé o Procurador-Geral Eleitoral designar para oficiar perante o Tribunal, sob a coordenagéo daquele, outros membros do Ministério Publico Federal, os quais nao terao assento nas sessées (Lei Complementar n? 75, de 1993, art. 77). Art. 35. Compete ao Procurador Regional Eleitoral coordenar e dirigir, no Estado, as atividades do Ministério Publico junto a Justica Eleitoral, bem como: | — tomar assento & mesa, a direita do Presidente, e assinar resolugdes; Il - exercer a agao eleitoral e promové-la até o final em todos 08 feitos de competéncia originaria do Tribunal, assim como requerer seu arquivamento; lll — promover a ago penal nos crimes eleitorais, podendo requisitar diligéncias investigatorias, acompanhando-a até o final, em todos os casos de competéncia originaria do Tribunal, e apresentar provas; IV ~ deliberar sobre os pedidos de prorrogagao de prazo nos inquéritos policiais, assim como requerer seu arquivamento, nos termos da Resolugéo TRE-MG n° 993, de 2015; \V — propor, perante 0 Juizo competente, as acdes que declarem ou decretem nulidade de negocios juridicos ou atos da Administracao Publica que tenham infringido vedacdes legais destinadas a proteger a normalidade e a legitimidade das eleigdes; VI ~ manifestar-se, por escrito ou oralmente, em todos os assuntos submetidos deliberagao do Tribunal, quando solicitada sua audiéncia por qualquer dos Juizes, ou por iniciativa propria, se entender necessario; Vil — acompanhar, obrigatoriamente, por si ou por delegado seu, os inquéritos em que sejam indiciados Juizes Eleitorais. Vill - acompanhar, quando solicitado, o Corregedor Regional Eleitoral, nas diligéncias que realizar, IX — acompanhar, como parte ou como custos legis, as audiéncias no ambito da competéncia do Tribunal. X.— pedir preferéncia para julgamento de proceso em pauta; XI — fiscalizar a execugo da pena nos processos de competéncia da Justica Eleitoral (Cédigo Eleitoral, art. 24; Lei Complementar n° 75, de 1993, art. 77); XII ~ expedir instrugdes aos Promotores Eleitorais, Xill - funcionar junto & Comisszo Apuradora das Eleig6es constituida pelo Tribunal; XIV — designar membros do Ministério Publico Estadual para exercerem as fungées de Promotor Eleitoral junto aos Julzos e Juntas Eleitorais; XV — assistir, pessoaimente ou por Promotor previamente designado, ao exame, no Tribunal, de urna, quando houver suspeita de ela ter sido violada, e opinar sobre o parecer dos peritos; XVI — acessar as informagdes constantes nos cadastros eleitorais, se necessdrio ao fiel cumprimento de suas atribuigdes, desde que deferido, em deciséo fundamentada, pela autoridade judicial competente; XVII - representar ao Tribunal contra omissdo de providéncia para a realizagdo de nova eleiggio em uma circunscri¢éio, municipio ou distrito. Art. 36, O Procurador Regional Eleitoral, intervindo como fiscal da lei, tera vista dos autos depois das partes, passando a correr 0 prazo para manifestagdo apés sua intimago pessoal, nos termos dos atts. 180 e 183, § 1°, do Cédigo de Processo Civil § 1° Quando nao fixado diversamente em lei, neste regimento ou pelo Relator, serd de cinco dias 0 prazo para o Procurador Regional manifestar-se. § 2° Excedido 0 prazo, 0 Relator podera requisitar os autos, facultando-se, se ainda oportuna, a posterior juntada do parecer. § 3° Caso seja omnitida a vista, considerar-se-4 sanada a falta se esta ndo for arguida até a abertura da sesso de julgamento, § 4° Independentemente da juntada de parecer aos autos e da manifestagdo escrita do Procurador Regional Eleitoral, a este é assegurado manifestar-se oralmente na sesso, ficando, neste caso, suprida eventual falta de manifestagao escrita Art. 37. Nos processos em que atuar como tituler da ago de natureza eleitoral, o Procurador Regional possuiré os mesmos poderes e Snus que as partes, ressalvadas as disposigdes expressas em lei ou neste regimento. CAPITULO VII DA ADVOCACIA Art. 38. © advogado € indispensavel & administragdo da Justia, sendo invioldvel por seus atos e manifestagdes no exercicio da profissao, nos limites da lei (CRFB, art. 133). Paragrafo unico. Ao advogado € facultado 0 encaminhamento de memoriais aos membros do Tribunal, para o fim de subsidiar o julgamento do feito, devendo, nesse caso, protocolizar-se a via original encaminhada ao Relator, sendo permitida a distribuigao de oépias 2os demais membros. Art. 39. Poderao o advogado e o estagiario de advocacia cadastrados nos autos, devidamente inscritos nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil, ter vista de processo na Secretaria ou reiré-lo pelos prazos legais, salvo quando for o caso de prazo comum, hipétese em que os autos poderéo ser retirados em conjunto, ou mediante prévio ajuste, por petig&o nos autos, pelos procuradores de todas as partes oul apenas para a extragdo de copias reprograficas pelo prazo de duas horas, independentemente de ajuste e sem prejuizo da continuidade do prazo. § 1° Cabera ao relator decidir sobre eventual pedido de extensao de prazo, até o limite de 6 (seis) horas. § 2° Nao sera possivel a retirada do proceso da Secretaria: I quando existirem nos autos documentos originals de dificil restauracdo ou ocorrer circunstancia relevante que justifique a permanéncia dos autos na Secretaria, reconhecida pelo Relator em despacho motivado, proferido de oficio, mediante representacéo ou a requerimento da parte interessada; Il ~ até 0 encerramento do processo, ao advogado que houver deixado de devolver os respectivos autos no prazo legal e 56 0 fizer depois de intimado; Ill — pela pessoa indicada pelo advogado ou pelo estagiatio de advocacia inscrito nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil se 0 documento de autorizacao nao for exibido em seu original § 3° Os advogados constituidos apés a remessa do processo ao Tribunal poderao, mediante requerimento, retirar os autos da Secretaria, na oportunidade e pelo prazo que o Relator estabelecer. § 4° Assiste aos advogados 0 direito de examinarem, na Secretaria do Tribunal, autos de processos findos ou em andamento, mesmo sem procuragao, quando n&o estiverem sujeitos a sigilo, assegurada a obtengdo de copias, mediante requerimento, e podendo tomar apontamentos. § 5° Em caso de retenco indevida dos autos, caber4o as providéncias previstas no art. 234 do Cédigo de Processo Civil, por determinaco do Presidente do Tribunal, antes da distribui¢ao ou apés © julgamento do feito; no interregno entre a distribuigéo e a publicacao do acérdao, a deliberagao cabera ao Relator do feito. § 6° Durante 0 periodo previsto no calendatio eleitoral (Lei Complementar n° 64/90) ndo se aplica o prazo previsto no art. 234, § 2°, do Cédigo de Processo Civil, podendo a autoridade judiciaria determinar a imediata busca e apreensdio dos autos se, intimado, 0 advogado nao devolver os autos. TITULO NL DA ORDEM DO SERVICO NO TRIBUNAL CAPITULO | _ DO REGISTRO E DA AUTUACAO Art. 40. As petigdes serdo registradas no mesmo dia do recebimento no Protocolo do Tribunal. Art. 41. A autuagdo sera feita ano a ano em numeragao sequencial e Unica, nas classes processuais seguintes: DENOMINACAO DA CLASSE SIGLA CODIGO ‘Acao Cautelar AC 1 ‘Acdo de Impugnagao de Mandato Eletivo AIME 2 ‘Acao de Investigacao Judicial Eleitoral ANE 3 ‘Agao Penal AP 4 ‘Acao Rescisdria em matéria ndo eleitoral, nos termos da | AR 5 legislagao processual comum ‘Apuracao de Elei¢ao AE 7 Conflito de Competéncia cc 9 Consulta Cta 10 Correigao Cor, 11 Criagao de Zona Eleitoral ou Remanejamento CZER 12 Embargos & Execugao EE 13 Exoegao Exc 14 Execugao Fiscal EF 15 Habeas Corpus HC 16 Habeas Data HD 17 Inguérito Ing 18 Instrugao Inst 19 Mandado de injungao Mi 24 Mandado de Seguranga MS 22 Pedido de Desaforamento PD 23 Petigao Pet 24 Prestagao de Contas PC 25 Processo Administrative PA 26 Propaganda Partidaria PP. 27 Reclamagao Rel 28 Recurso Contra Expedigao de Diploma RCED 29 Recurso Eleitoral RE 30 Recurso Criminal RC 3 Recurso em Habeas Corpus RHC 33 Recurso em Habeas Data RHD 34 Recurso em Mandado de Injungao RMI 35 Recurso em Mandado de Seguranca RMS 36 Registro de Candidatura RCand 38 Registro de Orgao de Partido Politico em Formacao ROPPF 40 Representagao Ro 42 Reviséo Criminal RvC 43, Revisao de Eleitorado RvE 44 ‘Suspensao de Seguranga/Liminar SS) 45 § 1° 0 Presidente resolvera as duvidas que se suscitarem relativas a classificagao dos feitos, § 2° Nao se altera a classe do processo nos seguintes casos: i — pela impugnagdo ao registro de candidatura; Il pela restauragao de autos; Ill — pela interposig&o de Agravo Interno (Aln) e de Embargos de Deciaragao (ED); IV - pela interposigao de Embargos Infringentes (EI) e de Nulidade (EIN) relativos ao processo penal (Resolugao TSE n® 23.119/2009). § 3° A autuagao na respectiva classe processual tera como pardmetro a classe indicada pela parte 1a petic&o inicial ou no recurso, ndo cabendo sua alteragao pelo servigo administrativo, salvo por determinacao do Presidente em solugao de duvida suscitada de acordo com o § 1° deste artigo. § 4° Os expedientes que nao tenham classificagao espectfica nem sejam acessérios ou incidentes serdo clasificados na classe Peticdo (PET). § 5° Far-se-d na autuacdo nota distintiva do recurso ou incidente quando este no alterar a classe e onuimero do proceso. § 6° andamento dos processos referidos neste artigo sera registrado em sistema informatizado Oficial da Justiga Eleitoral § 7° 0 inquérito policial so sera autuado e distribuido apés manifestagao da Procuradoria Regional Eleitoral, observadas as disposigdes da Resolugao TRE-MG n° 993, de 2015, § 8° Os processos jurisdicionais de competéncia da Corregedoria Regional Eleitoral serao registrados na respectiva classe processual e distribuidos pela Secretaria Judioiaria ao Corregedor Regional Eleitoral Art. 42. A classe Proceso Administrativo (PA) compreende os procedimentos que versam sobre requisigdes de servidores, pedidos de créditos @ outras matérias administrativas encaminhadas por Juiz ou Tribunal e que devam ser submetidos a julgamento do Tribunal (Resolugao TSE n° 22.676, de 2007, alterada pela Resolugéo TSE n° 23.119, de 2009) CAPITULO II DA DISTRIBUICAO Art. 43. A distribuigdo e a redistribuigao serao efetuadas no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, em cada classe processual, por sistema computadorizado, de modo a assegurar a equitativa divisdo de trabalho e a observancia dos principios da publicidade, da alternancia e da impessoalidade, permitida a fiscalizagao pelo interessado. § 1° Nao sendo possivel, eventualmente, a utilizagao do sistema computadorizado, os pedidos que exigirem solueao urgente serao distribuidos manualmente, mediante sorteio, na presenca de, no minimo, duas testemunhas, lavrando-se documento que sera mantido na Secretaria Judiciaria e certificando-se, nos autos, tais procedimentos. § 2° Os processos cuja instrugéo dependa de manifestagao das areas técnicas do Tribunal serao encaminhados, de oficio, as unidades correspondentes, antes da conclusao ao Relator. § 3° Nos casos de impedimento ou suspei¢ao do Juiz, o feito sera redistribuldo, procedendo-se a compensagao. § 4° Quando 0 suspeito ou impedido for o Juiz-Relator, havendo previséo de Revisor para o processo, a redistribuigao sera feita a este, caso haja pedido dia ou colocado em mesa para julgamento. § 5° Quando o impedimento for de ordem geral, num pleito eleitoral, os feitos sero distribuidos ao substituto legal, com os direitos e as vantagens da lei § 6° Ocorrendo afastamento de Juiz titular por motivo de férias, ou licenga por periodo igual ou superior a trinta dias, os feitos que ainda se encontrarem em seu poder, excetuados aqueles em que haja pedido de dia ou que tenham sido colocados em mesa para julgamento, sero devolvidos a Secretaria para redistribuigéo ao sucessor ou substituto, conforme o caso. § 7° Afastando-se o Relator, definitivamente ou por periodo igual ou superior a trinta dias, estando pendentes embargos de declarag&o, havera sorteio de novo Relator dentre os Juizes que proferiram voto vencedor no julgamento; havendo Revisor, a redistribuicdo sera feita a ele, se nao tiver ficado vencido. § 8° Nos processos em que houver pedido de tutela provisoria de urgéncia, estando ocasionalmente ausente o Juiz a quem tiver sido feita a distribuigao, 0 processo sera encaminhado ao Juiz que o seguir em antiguidade para decidir a questo urgente, retornando ao Relator assim que cessar 0 motivo do encaminhamento. § 9° Havendo Juiz plantonista designado, a este serao imediatamente conclusos os processos que forem distribuidos e contiverem pedido de tutela provisoria de urgéncia § 10. Nos casos de vacancia, o Gabinete do Juiz afastado devolvera os processos a Secretaria para redistribuig2o. § 11. Os processos que néo estiverem conclusos na data da vacancia sero redistribuldos, caso necessério, por ocasido da pratica do proximo ato que couber & Secretaria. § 12. O Juiz substituto, convocado nos termos do caput do art. 7° deste regimento, concorreré na distribuigo dos processos com os demais Juizes do Tribunal § 13. Enquanto perdurar a vaga de Juiz titular, os feitos serao distribuidos ao Juiz substituto, observada a ordem de antiguidade e a classe; provida a vaga, os feitos serao redistribuidos ao titular, salvo se 0 Relator houver pedido dia ou colocado em mesa para julgamento. § 14. Nas revis6es criminais, no poderd ser Relator ou Revisor 0 Juiz que haja atuado em quaisquer dessas condigSes na agao penal cujo julgado tenha dado causa a revisdo. Art. 44. Nas hipdteses de prevengao, de competéncia absoluta ou de ordem do Presidente, a distribuigao nao observara as regras do sorteio e da altematividade, mas as seguintes modalidades: | a0 Presidente; Il de ordem do Presidente; Ill - ao Corregedor Regional Eleitoral; IV = por prevencéo: a) na forma do art. 260 do Cédigo Eleitoral; b) na forma do art. 54 deste regimento; c) na forma do art. 286 combinado com o art. 54 do Cédigo de Processo Civil; d) na forma dos arts. 76 e 77 do Cédigo de Processo Penal e) na forma do art. 96-B da Lei n® 9.504/1997 Paragrafo Unico. A distribuicao feita na forma do inciso IV deste artigo sera compensada Art. 45. Ao Presidente sero distribuidas as seguintes matérias: 1 ~ suspensao de seguranga ou de liminar: Il - pedidos de efeito suspensivo em recurso especial, no periodo compreendido entre a interposigao do recurso especial e a publicagao da decisao de admissao do recurso. ‘Art. 46. Ao Corregedor Regional Eleitoral serao distribuidas as seguintes matérias: | — representagées relativas a afronta a direito de transmissao e a irregularidades na propaganda politico-partidaria, na modalidade de inserodes regionais; Il — agdes de investigagao judicial eleitoral para apurar uso indevido, desvio ou abuso do poder econémico ou do poder de autoridade, ou utilizagao indevida de veiculos ou meios de comunicagao social, em beneficio de candidato ou de partido politico; Il — reclamagoes e representagées relativas aos pedidos de veiculag4o dos programas politico- partidarios, na modalidade de insergdes regionais; IV ~representagées relativas a revisao e correicao do eleitorado; V - pedidos de criagao de Zona Eleitoral; VI ~pedidos de correigao do eleitorado e seus incidentes; VI ~ pedidos de revisao do eleitorado e seus incidentes. Paragrafo Unico. A cumulag&o de pedidos de direito de resposta ou aplicago de multa por propaganda eleitoral extemporanea com desvio de finalidade da propaganda partidaria nao alterara a competéncia do Corregedor Regional Eleitoral para conhecer da matéria, Art. 47. A publicagao dos processos distribuidos ser efetivada no Diario da Justia EletrOnico e dela constarao tipo de distribuigao, numero, classe, zona eleitoral, municipio, nomes das partes, dos advogados e do Relator. Paragrafo Unico. Quando se tratar de segredo de Justiga, sera publicada, em lugar dos nomes das partes, do municipio e do assunto, a expressdo SIGILOSO (Resolugdo TSE n° 23326, de 2010, art. 11, inciso |). Art. 48. A partir do més em que se realizarem as conveng6es paridarias e até noventa dias depois do 1° tumo da eleig&o, ndo haverd distribuig&o de feitos ao Vice-Presidente, na modalidade sorteio, nao cabendo compensagdo para a distribuigao que, nesses periodos, deixar de the ser feita Art. 49. Distribuidos os autos, serao eles imediatamente encaminhados @ Procuradoria Regional Eleitoral, exceto os de competéncia originaria, que serdo conclusos ao Relator. Paragrafo Unico. Havendo pedido de medida urgente, apés a distribuigéo, os autos sero imediatamente conclusos ao Relator. CAPITULO III DA PREVENCAO Art. 50. A prevengdo podera ser verificada de offcio pela Secretaria, por ocasido da distribuigao do proceso, ou reconhecida pelo Relator. Paragrafo unico. A simples indicagao de prevencdo na petigao inicial ou no recurso, pelas partes, ndo vincula a Secretaria do Tribunal na efetivagao da distribuicao Art. 51. A distribuiggo de processos ligados por continéncia ou conexéo seré feita mediante compensagao, sendo prevento o Relator sorteado em primeiro lugar. Art. 52. Na distribuigo de acdo rescis6ria, a escolha de Relator recairé, sempre que possivel, em Juiz que nao haja participado do julgamento rescindendo. Art. 53. Na distribuigéo de reviséo criminal, a escolha de Relator recaira, sempre que possivel, em Juiz que nao haja perticipado do julgamento objeto da revisao. Paragrafo Unico. Sempre que existir mais de um pedido de reviséo do mesmo réu, todos serao distribuidos ao mesmo Relator, que mandaré reuni-los em um s6 processo Art. 54. A distribuigdo também seré por prevengdo: Ino caso de restauragdo de autos; II na exeougao, em feito de competéncia origindria: lil —na situagao de ter ocorrido julgamento anterior no mesmo processo; IV ~nas agdes ou recursos posteriores relacionados a ago anulatéria, agravo de instrumento, carta testemunhavel, exce¢4o, habeas corpus, habeas data, mandado de injunodo, mandado de seguranca, reclamacao, recurso eleitoral, recurso em sentido estrito, representag&o e tutela provisoria antecedent, independentemente da questo decidida; \V — nos provessos acessorios, ao Juiz competente para a acao principal; VI — no conflito de competéncia, quando houver outro processo da mesma natureza, entre os mesmos Juizes e sob 0 mesmo fundamento; Vil— na ago prevista no art. 304, § 2°, do CPC, ao Juiz que concedeu a tutela antecipada; Vill — na reiteragao de pedido de habeas corpus IX — nas agdes e nos recursos de qualquer natureza quando, tendo havido desisténcia ou extingao do processo sem resolugao de mérito, 0 pedido for reiterado, mesmo que em litisconsdrcio com outros autores, ou com alteragao parcial dos réus da demanda, ou com modificagéo dos fundamentos ou da causa de pedir, X— nas agSes de justificagao de desfiliagdo partidaria e de perda de cargo por infidelidade partidaria que envolverem o mesmo detentor do cargo eletivo. At. 55. A distribuicao do inguérito policial torna preventa a da ago penal. Art, 56, O Juiz sucessor funcionaré como Relator dos feitos distribuldos ao seu antecessor, ficando prevento para as questées relacionadas com os feitos relatados pelo sucedido. Paragrafo Unico. As prevengdes e as compensagdes se comunicarao com o Sucessor. Art. 87. A distribuicao do primeiro recurso que chegar ao Tribunal prevenira a competéncia do Relator para todos os demals casos do mesmo municipio (Codigo Eleitoral, art 260), Shshnteae pon . vicada-atod: ig pI ass LOCOSS! tk ? plicar—al rr Made—das—el circunsericao: Paragrafo unico. A distribuicéo por prevengao, na forma deste artigo, sera aplicada a todas as classes processuais cujo julgamento possa implicar alteragao do resultado das eleigdes na circunscrigao e & classe Recurso Eleitoral, quando se tratar de RRC, RRCI ou DRAP relative ao cargo de prefeito ou vice-prefeito, (Paragrafo Unico alterado pela Resolugdo TRE-MG n’ 1.182/2020) Art, 58. Nas eleigdes estaduais, a distribuigao do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidarios = DRAP - requerido por partido politico ou coligacao tora prevento o Relator para todos os respectivos Requerimentos de Registro de Candidatura — RRC - ou Requerimentos de Registro de Candidatura Individual — RCI Art. 59, Na distribuigéio de agéo contra ato do préprio Tribunal, ou de seus Juizes, sera excluido 0 Relator da decisdo impugnada. Paragrafo unico, Nas acdes anulatorias, a distribuicdo sera feita, sempre que possivel, ao Relator do processo principal Art. 60. Vencido 0 Relator, o processo sera redistribuldo ao Juiz redator para o acdrdao 40 5 redistrbuid ide-o Relator exch 4 de-ordk § 1° O processo nao sera recistribuido se vencido o Relator exclusivamente em questo de ordem ou materia preliminar, salvo quando 0 acolhimento extinguir 0 processo. (Inciso com redagao alterada pela Resolugao TRE-MG n° 1.117/2019) § 2° No julgamento de agravo interno contra decisées interlocutérias, vencido o Relator, e havendo a Oposigao de embargos de declaragao, o feito sera redistribuido ao Juiz que proferiu o primeiro voto vencedor téo somente para o julgamento dos embargos; terminado o julgamento, o feito retornara ao Relator originario Art. 61. O Juiz eleito Presidente continuara como Relator ou Revisor dos processos em que tiver pedido dia ou que tiver apresentado em mesa para julgamento. Paragrafo unico. O Juiz eleito Presidente continuara como Relator dos embargos de declaragao opostos as suas decisGes ‘Art. 62. Quando 0 Relator suscitar a redistribuigao do feito I — com a indicagéo do Juiz competente para sua apreciado, os autos devem a este ser imediatamente redistribuidos e conclusos para apreciacdo da questo; Il — sem indicagao do Juiz a quem cabe sua apreciaco, ou nos casos em que se julgar impedido ou suspeito, os autos serdo redistribuidos livremente entre os demais Juizes Paragrafo Unico. Havendo conflito de competéncia, os autos devem ser conclusos ao Presidente, que decidira ou os encaminhara ao Tribunal. CAPITULO IV DA FORMA DOS ATOS PROCESSUAIS, DOS PRAZOS E DAS INTIMACOES Art. 63. A forma dos atos processuais so aplicaveis as regras de direito comum, referidas ou nao neste regimento, bem como as regras estabelecidas nas instrugSes do Tribunal Superior Eleitoral. Paragrafo unico. As citagdes, as notificacdes e as intimagdes obedecerao ao disposto nas leis processuais e nas instrugdes do Tribunal Superior Eleitoral. Art. 64. Nao seré admitida a autocomposigao em matéria eleitoral. Art. 65. Os prazos processuais observarao as diretrizes estabelecidas na Resolugao TSE n° 23.478/2016. Att. 66. Os prazos no Tribunal sao peremptorios e terminam no fim do expediente normal, salvo as excegdes de lei ou deste regimento. § 1° A pratica eletronica de ato processual pode ovorrer em qualquer horario até as 24 (vinte e quatro) horas do ultimo dia do prazo. § 2° Os prazos somente comegam a correr a partir do primeiro dia titil apds a intimagao. § 3° Os prazos fixados em horas serao contados minuto a minuto, a partir da intimagao. § 4° Os prazos fixados em horas que porventura vencerem em periodo compreendido entre 0 horario de fechamento e 0 de abertura do Protocolo Judiciério ficam automaticamente prorrogados para 0 término da primeira hora de inicio de seu funcionamento. § 5° Aplica-se a regra estabelecida no § 4° deste artigo se 0 término dos prazos fixados em horas para 0 ajuizamento das representagdes por direito de resposta ocorrer no periodo compreendido entre 0 horario de fechamento e o de abertura do Protocolo Judiciario. § 6 Os dias do comego e do vencimento do prazo serdo adiados para o primeiro dia util seguinte quando: for determinado o fechamento da Secretaria do Tribunal; Il — 0 expediente forense for encerrado antes ou iniciado depois da hora normal ou houver indisponibilidade da comunicacao eletrOnica Att. 67. Fica suspenso 0 curso do prazo processual no periodo de 20 de dezembro a 20 de janeiro, inclusive. Art. 68. Os prazos para a Secretaria praticar os atos necessdrios ao cumprimento das diligéncias determinadas pelo Juiz sero fixados nos atos que as ordenarem Paragrafo Unico. Sera de trés dias 0 prazo previsto no caput deste artigo se outro nao tiver sido fixado pelo Juiz. Art. 69. Os prazos para editais so os fixados nas leis especificas. Art. 70. Tratando-se de matéria no eleitoral, sero aplicados os prazos previstos no Codigo de Processo Civil ou em outras leis especificas. Art. 71. Sera simples 0 prazo para a pratica de ato processual a cargo do Ministério Pubico Eleitoral, da Defensoria Publica da Unido e da Fazenda Publica nos feitos de natureza eleitoral Art. 72. As intimag6es decorrentes de publicagéo de atos ou decisées consideram-se feitas, conforme 0 caso, no dia da publicacdo do Diario da Justiga Eletrénico, da divulgago em mural eletronico ou da proclamagao do resultado de julgamento em sessao. § 1° Se a intimacao se der em dia em que nao haja expediente, ou apds 0 horario do término do expediente normal, ela sera considerada realizada no primeiro dia util seguinte. § 2° Na hipotese do disposto no § 1° deste artigo, sendo os prazos em horas, a intimagao sera considerada realizada na hora fixada para a abertura do Protocolo Judiciario. § 3° A intimagao do Ministério Publico Eleitoral, do Defensor Dativo, da Advocacia-Geral da Unido, da Procuradoria Federal, da Defensoria Publica da Unido e da Procutadoria da Fazenda Nacional, em qualquer caso, sera feita pessoalmente. § 4° As intimagdes dos partidos politicos obedecerao ao disposto na Resolugao TSE n° 23.328, de 2010. CAPITULO V DO RELATOR Att. 73. O Juiz a quem tiver sido distribuido o proceso é 0 seu Relator, sendo de sua competéncia 1 ordenar e dirigir 0 proceso; Il — determinar as autoridades judiciérias e administrativas, sujeitas a jurisdi¢o do Tribunal, providéncias relativas ao andamento e a instrugao do processo, bem como a execucdo de suas decisdes e despachos; Ill - submeter ao Tribunal questdes de ordem para o bom andamento dos processos; IV — apreciar 0 pedido de tutela proviséria nos recursos € nos processos de competéncia originaria do Tribunal, facultada a apresentagéio do pedido em mesa para decisdo colegiada (Codigo de Processo Civil, art. 932, inciso Il); V = homologar a desisténcia da ago ou do recurso, ainda que, no caso deste, o feito se ache em pauta ou em mesa para julgamento; VI-= determinar a inclusao em pauta, para julgamento, dos feitos que Ihe couberem por distribuigao, salvo daqueles em que houver Juiz-Revisor; Vil decidir sobre a legalidade da prisdo em flagrante; Vill - conceder e arbitrar ou denegar fiangar IX — decretar prisdo preventiva; delegar-aitibuigoes,-modianto-carta pracat a-de-ordem,-aos Tb aos Juizes Eleitorais. X - delegar atribuigdes, mediante carta precatéria aos Tribunais ou por meio de carta de ordem aos Juizes das zonas eleitorais do local de residéncia das partes e testemunhas informado nos autos, observando-se nos demais casos, 0 disposto na legislagdo de regéncia; (|nciso com redagao alterada pela Resolugao TRE-MG n° 1.210/2022) XI presidir audiéncias necessarias a instrugao do feito; Xi —nomear curador ao réu, quando for o caso; Xill — nomear defensor dativo XIV ~ expedir ordens de prisdo e de soltura; XV — decidir os incidentes, ressalvada a competéncia do Tribunal; XVI = decidir os requerimentos de intervencdo de terceiros nos processos de sua relatoria, observado 0 procedimento previsto no Cédigo de Processo Civil e aplicados os prazos da agao respectiva: XVII - determinar a remessa do inquérito & Zona Eleitoral quando o investigado nao mais for detentor de foro privilegiado; XVIII = determinar 0 arquivamento do inquérito policial ou de pegas informativas, quando assim o requerer 0 Ministério Publico, ou, na hipétese do art. 28 do Cédigo de Processo Penal, submeter os autos & apreciacdio do Tribunal; XIX — indeferir iminarmente as revises criminais, nos casos previstos em lei; XX — executar ou mandar executar a deciso proferida pelo Tribunal; XX! — extinguir a punibilidade na hipstese de cumprimento do sursis processual previsto no art. 89, § 5°, da Lei n? 9,099, de 1995; XXII - nao conhecer de pedido ou recurso intempestivo subscrito por quem nao possuir a capacidade postulatoria exigida em lei, que haja perdido 0 objeto, que nao tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisao recorrida ou que seja, por outro fundamento, inadmissivel; XXIII — negar provimento a pedido ou recurso que for contrario a: a) sumula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiga, do Tribunal Superior Eleitoral ou do proprio Tribunal; b) jurisprudéncia dominante do préprio Tribunal, do Supremo Tribunal Federal ou dos Tribunais Superiores; (Inciso com redag&o alterada pela Resolugdo TRE-MG n° 1.018/2016) °F dep pr racorridafor-contraria.a: Ja-de Supreme Tribunal Federal_de Tribunal Eleitoral cu-de proprio Tabunal: b)-acérdiae_proferide pe i “Fribunal_Faderal_ou_pelo Superior Tribunal_de—Justi XXIV — dar provimento a recurso, depois de facultada a apresentagao de contrarrazGes, se a decisio recorrida for contraria a: a) sUmula do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiga, do Tribunal Superior Eleitoral ou do proprio Tribunal; b) jurisprudéncia dominante do proprio Tribunal, do Supremo Tribunal Federal ou dos Tribunais Superiores,; (Inciso com redagdo alterada pela Resolugéo TRE-MG n° 1.018/2016) XXV — marcar prazo para 0 saneamento da incapacidade processual ou da irregularidade de representagdo das partes e, nao sendo cumprida a determinagdo dentro do prazo, aplicar as sangdes estabelecidas nos §§ 1° e 2° do art. 76 do Codigo de Processo Civil, conforme o caso; XXVI - assegurar a regularizagéo da capacidade postulatéria no prazo de 15 dias, quando o advogado, sem a apresentagao de instrumento de mandato, comparecer em Juizo a fim de evitar decadéncia ou prescricéo ou para praticar ato considerado urgente, podendo o Relator deferir a prorrogagao do prazo por igual periodo, hipétese na qual advertiré o advogado de que a auséncia de fatificago acarretard a ineficacia dos atos praticados (Codigo de Processo Civil, art. 104, §§ 1° e 2°). § 1° Antes de considerar inadmissivel o recurso, o Relator concedera o prazo de 24 (vine e quatro) horas ao recorrente para que seja sanado vicio ou complementada a documentagao exigivel § 2° O Relator podera diferir a vista ao Procurador Regional Eleitoral quando houver urgéncia ou quando sobre a matéria versada no processo jé houver o Plenario firmado jurisprudéncia, salvo na ago penal originatia. § 3° Na hipdtese do inciso X deste artigo, havendo mais de um Juiz competente na circunscrigo territorial onde devam ser cumpridas as diligéncias, as cartas de ordem serdo distribuidas equitativamente, por sorteio, a todos os Juizes Eleitorais que compéem o municipio de seu cumprimento, (Paragrafo acrescentado pela Resolugao TRE-MG n° 1.210/2022) Art. 74, Sempre que couber ao Procurador Regional Eleitoral manifestar-se, o Relator mandara abrit= ihe vista antes de pedir a inclusdo do feito em pauta para julgamento. Art. 75. A atividade do Relator finda com o julgamento do feito, salvo se houver necessidade de executar a deciséo Paragrafo Unico. Na hipdtese de haver redator para 0 acdrdao, caberd a este conduzir a fase de cumprimento da sentenga Art. 76. O Relator poderé decidir monocraticamente os seguintes feitos a ele submetidos: I = Prestago de Contas Anuais dos Partidos Politicos, se néo houver impugnag&o ou contiver manifestagao da unidade técnica e do Ministério PUblico Eleitoral favoravel & aprovacao, total ou com ressalvas; Il -Prestagéo de Contas de Campanha Eleitoral; lil — Propaganda Partidaria; IV ~ Processo Administrativo; \V— Consulta, nos casos em que for formulada por parte ilegitima ou versar sobre caso concreto; VI Registro de Candidatura; VII — Inquérito Policial; 1d — Recurse Betoral, nas hipoteses da at 73. ISOS OK) 2 OUY caste raqumente ‘Vill — Recurso Eleitoral, nas hipoteses do art. 73, incisos XXII a XXIV, deste regimento; (inciso com redago alterada pela Resolugao TRE-MG n° 1.018/2016) IX — Confito de Competéncia, na hipstese do disposto no paragrafo unico do art. 955 do Cédigo de Processo Civil. CAPITULO VI DO REVISOR Art. 77. Havera Revisor exclusivamente nos seguintes processos: |—agdes penais originarias, relativas a inftagdes punidas com reclusdo: Il —recursos criminais, relatives a infragdes punidas com reclusao; Il = reviséo criminal Att. 78. A redistribuigao do feito a outro Relator implicard na correspondent substituigio do Revisor. Art. 79. Sera Revisor 0 Juiz que se seguir ao Relator na ordem decrescente de antiguidade no Tribunal. Paragrafo Unico. Em casos de impedimento, suspeigao ou incompatibilidade do Revisor, sera este substituido pelo Juiz seguinte em ordem decrescente de antiguidade. Art. 80. Compete ao Revisor: I sugerir ao Relator medidas ordinatérias do processo que tenham sido omitidas; lI —confirmar, completar ou retificar 0 relatrio; lll - pedir dia para julgamento; IV ~ determinar a juntada de peticéo, enquanto 0s autos Ihe estiverem conclusos, submetendo a matéria, conforme 0 caso, desde logo, & consideragao do Relator. CAPITULO VIL DAS SESSOES Art. 81. O Tribunal reunir-se-é ordinariamente oito vezes por més e extraordinariamente tantas vezes quantas forem necessarias, mediante convocagao do Presidente ou do proprio Tribunal. § 1° No més em que se iniciarem as convengGes partidarias e até noventa dias depois do 1° turno da elei¢do, 0 Tribunal reunir-se-d ordinariamente até quinze vezes por més. § 2° As sessdes serdo piiblicas, exceto se 0 interesse publico exigir que se limite a presenga em determinados atos as proprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, nos casos de le! § 3° As sessies serao gravadas, podendo ser transmitidas ao vivo, salvo determinagdo em contrario do Presidente do Tribunal § 4° Nao serdo realizadas sess6es ordinarias no periodo de 20 de dezembro a 20 de janeiro. Art. 82. As sessGes serdo iniciadas em horario estabelecido pelo Tribunal Paragrafo Unico. Os trabalhos sero abertos com a presenga de cinco de seus membros. Art. 83. As sessdes extraordindrias serdo realizadas em dia e horério previamente designados pelo Presidente, dos quais se dard publicidade; terdo inicio na hora marcada e sero encerradas quando cumprido o fim a que se destinarem Art. 84, Durante as sessGes, o Presidente ocupara 0 centro da mesa; a sua direita, sentar-se-8 0 Procurador Regional Eleitoral e, @ sua esquerda, o Secretario das sessdes; seguit-se-do, no lado direito, o Vice-Presidente e, no lado esquerdo, o Juiz de maior antiguidade no Tribunal, sentando-se os demais Juizes na ordem de antiguidade, alternadamente a direita e a esquerda do Presidente § 1° Nas auséncias eventuais, impedimentos ou suspeigGes de Juiz titular, ou em caso de exigéncia de quérum qualificado, serd convocado Juiz substituto § 2° O substituto convocado ocupara o lugar do substituido, exceto o substituto do Presidente, que tomara assento no lugar do Juiz que assumir a Presidéncia § 3° Em caso de afastamento definitivo de Juiz titular e no havendo sucessor designado, o Juiz Substitute convocado ocupara o tiltimo lugar, la permanecendo até a posse do titular. ‘Art. 85. Na auséncia ou impedimento do Presidente, as sessées serao presididas pelo Vice- Presidente. § 1° Nos processos em que o Vice-Presidente for Relator ou Revisor, presidira o julgamento o Desembargador substitute convocado ou o Juiz mais antigo que estiver presente. § 2° Nos demais feitos, 0 Vice-Presidente, no exercicio da Presidéncia, nao tera voto, exceto em Caso de empate e de incidente de inconstitucionalidade (CRFB, art. 97). § 3° Na falta do Presidente © do Vice-Presidente, sero convocados os Desembargadores Substitutos, cabendo o exercicio da presidéncia ao Desembargador substituto mais antigo. § 4° Na auséncia de inopino do Vice-Presidente, ou em casos de seu impedimento ou suspeicdo, a presidéncia da sesso sera exercida pelo Juiz mais antigo que estiver presente. Art. 86. Os advogados poderao ocupar a tribuna para formular requerimento, produzir sustentagao oral ou para prestar esclarecimentos sobre fatos e circunstancias pertinentes a materia em debate Paragrafo Unico. Aos advogados é facultado requerer que conste de ata sua presenga na sesséo de julgamento. Art. 87. Os Juizes do Tribunal, o Procurador Regional Eleitoral, os advogados e servidores, durante as sess6es, usarao vestes talares. Art. 88. Sera observada, nas sessées, a seguinte ordem de trabalho: | - verificagao do numero de presentes; Il - discussao e aprovagao da ata da sessao anterior; Ill - discussao, votagao e decisdo dos processos constantes na pauta ou dos que se acharem em mesa, bem como a proclamacao dos respectivos resultados, na ordem a que se refere o art. 96 deste regimentor IV — leitura do expediente; V—comunicagées ao Tribunal; VI assinatura e publicagdo de acérddos, quando for 0 caso, e assinatura de resolugdes. Paragrafo tnico. Por conveniéncia do servigo, a juizo do Presidente, essa ordem podera ser alterada. Art. 89, Serd solene a sesso destinada a diplomagao dos eleitos para cargos estaduais e federais, a comemoragdes ou a recepedio de pessoas eminentes. CAPITULO VII DA PAUTA DE JULGAMENTOS Art. 90, O julgamento dos feitos seré realizado de acordo com a relagao constante da pauta que sera organizada pela Secretaria Judiciaria, com aprovagao do Presidente. Paragrafo Unico. Havendo conveniéncia do servico, o Presidente podera modificar a ordem da pauta Art. 91. A pauta sera publicada no Digrio da Justiga Eletrénico com pelo menos cinco dias de antecedéncia, computados entre a data da publicagdo e a da sesso de julgamente, incluindo-se em nova paula os processos que néo tenham sido juigados, salvo aqueles cujo julgamento tiver sido expressamente adiado para a primeira sesso seguinte § 1° As partes sera permitida vista dos autos em cartério apés a publicacao da pauta de julgamento. § 2° Independerao de publicagdo de pauta os julgamentos de: habeas corpus; Il -conflito de competéncia; Ill - excegao; IV — apuracao de eleicdo; \V ~ registro de 6rgao de partido politico em formacao; VI = inquérito policial; VII — pedido de reconsideragéo. § 3° No agravo interno, ndo havendo retratagao, 0 Relator o levaré a julgamento pelo orgao colegiado, com inclusao em pauta § 4° O Relator apresentara os embargos de declaragao em mesa na sessdo subsequente a Conclusdo, proferindo voto, e, no havendo julgamento nessa sesso, sera o recurso incluido em pauta: § 5° Para 0s feitos proprios do periodo eleitoral serdo observadas as instrugdes estabelecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral quanto @ publicagao da pauta Art. 92. A pauta de julgamento sera afixada na entrada da Sala de Sessdes do Tribunal pelo menos 15 minutos antes de iniciar-se a sessao. Art. 93. A inclus&io dos processos que dispensarem publicagao de pauta devera ser indicada pelos espectivos Relatores até quatro horas antes do horario estabelecido para o inicio da sessao ordinaria, ressalvadas as hipdteses de feitos que exigirem solugdes urgentes, bem como de feitos pertinentes ao calendario eleitoral. Att. 94. Quando 0 Tribunal houver convertido o julgamento em diligéncia, o feito sera novamente inclufdo em pauta, com publicagao no Diario da Justiga Eletrénico. CAPITULO IX DO JULGAMENTO Art. 95. © Tribunal delibera por maioria de votos, com a presenga de cinco dos seus membros (Cédigo Eleitoral, art. 28, caput). § 1° As decisdes do Tribunal sobre quaisquer apdes que importem cassacdo de registro, anulagao geral de eleigdes ou perda de diplomas somente poderao ser tomadas com a presenga de todos os seus membros. § 2 Somente pelo volo da maioria absoluta de seus membros poderé o Tribunal deciarar a inconstitucionalidade de lei ou de ato do poder publico (CRFB, art. 97). § 3° Nas hipdteses dos §§ 1° e 2° deste artigo, ndo estando presentes todos os membros, 0 julgamento, caso iniciado, sera suspenso, até que se atinja o quorum qualificado. § 4° Nas hipdteses dos §§ 1° e 2° deste artigo, nao sendo possivel alcangar 0 quérum qualificado, em razao da inexisténcia de substituto para os casos de vacancia, impedimento ou suspeicao de Juiz titular, 0 julgamento sera realizado com 0 quérum possivel. Art. 96. No julgamento dos feitos, sera observada a seguinte ordem de preferéncia: | habeas corpus, recursos em habeas corpus e mandados de seguranga (Codigo Eleitoral, art. 257, § 2°); il - processos em que haja Juiz convocado; Ill — processos em que haja advogado inscrito para assistir ao julgamento ou para sustentagao oral; IV ~ processos adiados ou cujo julgamento houver sido suspenso; \V—mandados de injun¢ao, habeas data, tutelas proviscrias de urgéncia e seus recursos. Pardgrafo Unico. As advogadas gestantes ou lactantes terdo preferéncia para a sustentago oral, caso requeiram, Art. 97. Havendo necessidade, 0 Relator podera indicar preferéncia para o julgamento de feitos de sua relatoria que estiverem em pauta, Paragrafo tnico, Poderd ser deferida a preferéncia, a requerimento do Procurador Regional Eleitoral, de julgamento relativo a processos em que haja tutela provisoria de urgéncia e em que o Ministério Publico seja parte Art. 98. Havendo conexo ou continéncia, os processos poderdo ser objeto de um sé julgamento. Art. 99. Os processos que versarem sobre causas de pedir conexas, ainda que apresentem peculiaridades, poderdo ser julgados conjuntamente Paragrafo tinico. Até 0 inicio do julgamento, as partes poderéo requerer que o julgamento do processo seja feito de forma destacada, a fim de que seja proferida sustentagdo oral Art. 100. Nas situagdes previstas nos arts. 98 e 99 deste regimento, quando houver mais de um Relator, os relatorios sero feitos sucessivamente, antes do julgamento. Art. 101. Anunciado 0 processo e concluido 0 relatorio, se solicitada sua leitura, sera ouvido 0 Procurador Regional Eleitoral, se for 0 caso, e posta a matéria em julgamento, votando em primeiro lugar o Relator, depois o Revisor, quando houver, e os demais Juizes. § 1° No julgamento dos processos, concluido o relatorio, os advogados das partes poderdo usar da palavra uma s6 vez, por: I~ 45 (quinze) minutos, nos feitos originarios Il — 10 (dez) minutos, nos recursos eleitorais: Ill - 20 (vinte) minutos, no recurso contra expedicao de diploma. § 2° Nas aces penais de competéncia originaria, acusacao e defesa terao, sucessivamente, nessa ordem, quinze minutos para sustentacao oral na deliberagao sobre o recebimento ou rejeigao da denuincia ou improcedéncia da acusagao, se a decisao nao depender de outras provas, e uma hora no julgamento do feito (Lei n® 8.038, de 1990, arts. 6° e 12, inciso |) § 3° No julgamento das agées penais origindrias € obrigatoria a presenga do defensor do réu, devendo, em caso de auséncia, ser nomeado defensor ad hoc. § 4° As sustentagdes orais poderao ser requeridas a Secretaria do Tribunal até o horario de inicio da sessao. § 5° Nas acdes penais de competéncia origindria, sera assegurado a assisténcia da acusagao 0 tempo de um quarto daquele atribuido ao Ministério Publico Eleitoral, se por ambos n&o for apresentada outra forma de divisdo do tempo entre si (Lei n® 8.038, de 1990, art. 12, inciso I) § 6° Se houver litisconsorte ou assistente litisconsorcial nao representado pelo mesmo advogado, 0 prazo sera contado em dobro e dividido igualmente entre os advogados do mesmo grupo, se diversamente nao for convencionado pelos defensores, desde que ndo excedam o tempo previsto. § 7° Se houver assistente simples, representado por advogado diverso daquele nomeado pelo assistido, 0 prazo sera dividido igualmente entre os advogados do mesmo grupo. se diversamente 1ndo for convencionado pelos defensores, desde que nao extrapolem o tempo previsto. § 8° Sendo a parte representada por mais de um advogado, 0 tempo sera dividido igualmente entre eles, salvo se acordarem de outro modo. § 9° Quando houver mais de um recorrente, falar cada qual na ordem de interposi¢ao dos recursos, mesmo que figurem também como recorridos. § 10. Nao poderdo ser aparteados os advogados e o Procurador Regional Eleitoral § 11. Somente sera permitida interferéncia dos procuradores das partes ou do Procurador Regional Eleitoral no curso do julgamento para prestarem esciarecimento sobre materia de fato relevante desde que autorizada pelo Presidente § 12. Na sustentacdo oral é permitida a consulta a notas e apontamentos, sendo vedada a leitura de memoriais. § 13. E permitida, a critério do Tribunal, a renovagao da sustentagao oral sempre que o feito retorne & mesa, aps 0 cumprimento de diligéncia ou em julgamento adiado, quando dele participar novo Juiz § 14. Nao haverd sustentaco oral nos embargos de declarago, nos contflitos de competéncia, nas arguigdes de incompeténcia ou de suspeicao, nas excegdes, nos casos relativos a urnas impugnadas ou anuladas, nos recursos administrativos, nas cartas testemunhaveis, nas consultas, nas representagGes e nas reclamagdes que versarem sobre matéria administrativa § 15. Nos processos de competéncia originaria cabera sustentagao oral no agravo interno, interposto contra decisAo do relator que os extinga (CPC, art. 937, § 3°) § 16. Caberd sustentacao oral no agravo de instrumento interposto contra decisdes interlocutorias que versem sobre tutelas provisorias de urgéncia ou da evidéncia (CPC, art. 937, Vill) § 17. Quando a ago ou 0 recurso for de autoria do Procurador Regional Eleitoral, este falar em primeiro lugar. Art. 102. Ap6s a sustentagao oral, usard da palavra o Procurador Regional Eleitoral quando este nao for parte no feito Art. 103. Os apartes sero solicitados pelos Juizes ao Presidente para obtengao de esclarecimentos em matéria relevante do julgamento. § 1° Deferido e pronunciado o aparte, a palavra sera devolvida ao Juiz a quem se dirigiu a indagagao. § 2° Prestados os esclarecimentos, a palavra continuard com o Juiz aparteado para a concluso de seu pronunciamento. ‘Art. 104. Qualquer dos Juizes podera suscitar, de oficio, alguma preliminar ao inicio do julgamento e sobre ela sera facultado pronunciar-se o Procurador Regional Eleitoral Art. 105. Encerrada a discussao, o Presidente tomara 0s votos do Relator ¢ dos demais Juizes na ordem decrescente de antiguidade. Paragrafo tinico. Caso 0 Relator ou qualquer Juiz pretenda modificar ou confirmar 0 voto, com novos fundamentos, deverd aguardar o ultimo voto, na sequéncia estabelecida neste artigo. Art. 106. O julgamento das preliminares prefere a0 do mérito, observando-se nos julgamentos os seguintes critérios: | —rejeitada a preliminar ou se a decisao liminar for compativel com a apreciagao do mérito, seguir- se-d 0 julgamento da matéria principal; Il — 0 acolhimento da preliminar, se incompativel com o exame da materia principal, impedira 0 conhecimento do mérito; e Ill — na hipétese de haver mais de uma preliminar no processo, a preliminar que se constituir em prejudicial em relagao as demais sera destacada e julgada com precedéncia. § 1° Se houver preliminares ou prejudiciais destacadas, podera falar sobre cada uma, se assim convencionarem os procuradores das partes, 0 advogado do autor ou do recorrente e depois 0 do réu ou do recortido, salvo se este for o suscitante, caso em que Ihe sera dada a palavra em primeiro lugar. § 2 Na hipotese de passar-se ao exame do mérito, apds a votagao das preliminares ou prejudiciais, havera desconto do tempo utilizado em relagao a estas, pelos advogados das partes. Art. 107. O Relator ou outro Juiz que ndo se considerar habilitado a proferir imediatamente seu voto poderd solicitar vista dos autos pelo prazo maximo de 10 (dez) dias, apés 0 qual o recurso sera reincluido em pauta para julgamento na sessdio seguinte a data da devolugdo, independentemente de publicagao (Codigo de Processo Civil, art. 940). § 1° Se 0s autos nao forem devolvidos tempestivamente ou se n&o for solicitada pelo Juiz prorrogagao de prazo de, no maximo, mais 10 (dez) dias, 0 Presidente os requisitara para julgamento ina sesso ordindria subsequente, com publicagao da pauta em que eles forem inoluidos (CPC, art. 940, § 1°) § 2° Quando se requisitarem os autos na forma do § 1° deste artigo, se aquele que fez 0 pedido de vista ainda nao se sentir habiltado a votar, o Presidente convocara substituto para proferir voto (CPG, art, 940, § 2°). § 3° Retomado 0 julgamento, sero computados todos os votos ja proferidos pelos Juizes, ainda que ndo estejam presentes a sesséo de prosseguimento ou que tenhiam deixado o exercicio do cargo, ou votado na condigéo de substituto. § 4° Nao havendo necessidade de quérum qualificado, na hipétese de retomada do julgamento, Poderé participar o Juiz que se der por esclarecido, ainda que nao tenha assistido ao relatério, 8 sustentagao ou aos debates orais. § 5° Se, para efeito de quérum qualificado, for necessario 0 voto de Juiz que no tenha participado do inicio do julgamento e que nao se sinta em condigdes de votar, serdo renovados 0 relatério e a sustentagao oral, computando-se os votos anteriormente proferidos. § 6° O pedido de vista nao impede que votem os julgadores habilitados a fazé-lo. Art. 108. Havendo empate na votacéo, 0 Presidente dara o voto de desempate Pardgrafo Unico. No julgamento de habeas corpus, 0 Presidente nao teré voto, exceto em matéria constitucional, proclamando-se, na hipétese de empate, a decisao mais favoravel ao paciente. Art. 109. As decis6es do Tribunal serdo lavradas sob 0 titulo de acérdao, redigido pelo Relator, salvo quando for vencido, caso em que a redacao caberd ao Juiz que proferiu o primeiro voto vencedor. § 1° Vencido, em parte, 0 Relator firmara 0 acérdéo, a menos que a divergénoia parcial afete substancialmente a fundamentacdo do julgado, caso em que a assinatura competiré ao primeiro vencedor. § 2° O acordao contera: | ~a classe, 0 ntimero do feito © os nomes das partes; Il a ementa, que tera inicio com a palavra ou expresso designativa do tema principal objeto do julgamento, o ano da eleigao a que se refere o julgamento, se for o caso, bem como a sintese do que foi decidido: Ill — 0 dispositivo; IV — declaragao de que a decisdo foi unanime ou nao, mencionando, sempre que possivel, os nomes ou as fungdes dos julgadores vencidos; \V ~a data em que foi concluido o julgamento; VI —a assinatura do Relator ou do redator para o acérdao. § 3° Do acérdao podera constar a transcri¢do do apanhamento taquigrafico referente a voto oral divergente, nos termos dos §§ 4°, 5° e 6° deste artigo, e a retificacdo de parecer do Procurador Regional Eleitoral, quando houver, nao sendo realizada a degravacao de arquivos de audio, que sero destinados exclusivamente aos servigos de conferéncia da Secretaria Judiciaria, salvo autorizagao expressa do Presidente. § 4° Apenas 0 volo do Relator sera juntado ao acérdéio, quando o julgamento for unanime e os demais julgadores se limitarem a aquiescer ao voto por ele proferido. § 5° As razdes de voto dos demais julgadores somente serao juntadas ao acérdao quando forem divergentes ou apresentarem fundamentacao diversa dos votos antecedentes, ressalvas ou esclarecimentos. § 6° Em caso de voto divergente proferido oralmente, a Secretaria Judicidtia terd o prazo de até és dias teis para reduzi-o a termo. § 7° Se o Relator, por auséncia ou outro motivo relevante, nao puder lavrar o acérdao, este sera lavrado pelo Juiz que primeiro proferiu voto vencedor. § 8 0 resultado de julgamento que implicar cassagéo de registro, diploma ou mandato sera Comunicado imediatamente aos Juizes Eleitorais, devendo constar da comunicagao 0 momento determinado para @ sua execugdo, se houver. § 9° Em sede de recurso eleitoral, a execugao do julgado que cassar registro, diploma ou mandato ocorreré apos publicago de eventuais primeiros embargos de declaracdo, salvo deliberagao contraria do Tribunal § 10. As demais deliberacdes do Tribunal constarao da respectiva ata da sesso e sero informadas, Nos casos em que houver determinagao, mediante comunicagéo aos Juizos Eleitorais ou aos interessados. Art. 110. As decises do Tribunal de cardter normativo levaréo 0 titulo de resolugo e serao Publicadas no Diario da Justiga Eletronico. Art. 111. Findo o julgamento, o Presidente anunciara a decisao, que sera registrada em sistema computadorizado oficial da Justiga Eleitoral, mencionando-se todos os aspectos relevantes da votacao. Pardgrafo Unico. Extrato da ata do julgamento ser anexado aos autos, contendo o dispositivo da decisdo, os nomes do Presidente, dos Juizes que patticiparam do julgamento, do Procurador Regional Eleitoral e dos procuradores das partes. Art. 112. Proclamado 0 resultado da votag&o, néo poderé mais o julgador modificar o seu voto, admitindo-se apenas corregao de erro material ou retificagao de engano havido na prociamacao. CAPITULO X DAATA Art. 113. De cada sesso serd lavrada ata circunstanciada em que se mencionem quem a presidiu, a presenca dos Juizes, do Procurador Regional Eleitoral e do Secretario de SessGes, a relagdo dos feitos submetidos a julgamento e o respectivo resultado, além de outras quest6es relevantes. Paragrafo tinico. As atas serdo redigidas pela Secretaria Judiciéria, armazenadas em arquivos digitais e publicadas no Diario da Justiga Eletrénico. CAPITULO XI DA PUBLICACAO DOS ACORDAOS: Art. 114. Lavrado e assinado 0 acérdao, sua ementa e conclusées sero encaminhadas para publicagao no Diario da Justica Eletr6nico nas quarenta e oito horas sequintes, certificando-se nos autos a data da publicagao, excetuados os casos previstos em lei e nas instrugdes do Tribunal Superior Eleitoral § 1° Erros materiais contidos no acérdao poderao ser corrigidos por despacho do Relator, de oficio, devendo o acérdao ser republicado. § 2° Ocorrendo erro somente na publicagdo, e ndo no acérdao lavrado e assinado pelo julgador, devera o setor responsavel promover, to logo conhecido o fato, a republicagdo nos termos adequados. CAPITULO XII DAS SESSOES ADMINISTRATIVAS Art. 115. As sessdes administrativas terao inicio logo apés o encerramento das sessdes jurisdicionais. Art. 116, Serdo julgados nas sessées administrativas os feitos das classes a seguir enumeradas, sem prejuizo de inclusdo, pelo Presidente ou pelo Relator, de outros feitos: 1 — Consulta; ll - Criagao de Zona Eleitoral ou Remanejamento; lll - Corteicao; IV -Processo Administrativo; \V — Propaganda Partidaria; VI—Revisdo de Eleitorado; VIl— Instrugao. Art. 117. Serdo aplicadas as sessGes administrativas, no que couber, as regras previstas no Capitulo Vil deste Titulo. TITULO IIL DOS PROCESSOS NO TRIBUNAL. CAPITULO | DO INCIDENTE DE ARGUICAO DE INCONSTITUCIONALIDADE Art. 118. Arguida, em controle difuso, a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder publico, 0 Relator, apés ouvir o Ministerio Publico Eleitoral, se este no for o arguente, e as demais partes, conforme o caso, submeterd o incidente ao Plenério, para decisdo. § 1° O Relator poderé decidir monocraticamente, apos ouvido 0 Ministerio Publico Eleitoral, se este no for o arguente, @ argui¢ao de inconstitucionalidade quando ja houver pronunciamento do Plenario do Tribunal ou do Plendrio do Tribunal Superior Eleitoral ou do Supremo Tribunal Federal sobre a questo § 2° A arguicdo de inconstitucionalidade poder ser formulada pelo Relator do processo, por qualquer dos Juizes ou pelo Procurador Regional Eleitoral, logo em seguida a apresentacéio do relatorio, § 3°. Arguida a inconstitucionalidade por ocasiao da sessao de julgamento do feito, 0 Presidente consultaré a Corte sobre a possibilidade de analise imediata da matéria e, havendo aquiescéncia, estando presentes os procuradores das partes, ser-lhes-4 facultado manifestar-se e, apds, a0 Ministério Publico Eleitoral, se este no for o arguente '§ 4° Consoante a solucdo adotada no julgamento do incidente, o Tribunal decidira o caso conereto, em sessdo. CAPITULO IL DO HABEAS CORPUS Art. 119. O Tribunal concedera habeas corpus originariamente, ou em grau de recurso, sempre que alguém sofrer ou se achar ameagado de sofrer violéncia ou coagao em sua liberdade de locomogao, de que dependa o exercicio de direitos ou deveres eleitorais, Art. 120. No proceso e julgamento, quer dos pedidos de competéncia originaria do Tribunal, quer dos recursos das decisées dos Juizes Eleitorais, denegatorias da ordem, observar-se-4o, no que Ines forem aplicaveis, 0 disposto no Cédigo de Processo Penal e as regras complementares estabelecidas no Regimento Intemo do Supremo Tribunal Federal. CAPITULO III DO HABEAS DATA Art. 121. O Tribunal concedera habeas data: | para assegurar 0 conhecimento de informagées relativas pessoa do impetrante, constantes nos registros ou bancos de dados do Tribunal; I~ para retificagao de dados, mediante processo legal. Paragrafo Unico. No habeas data sero observadas as normas da Lei n® 9.507, de 1997. CAPITULO IV DO MANDADO DE SEGURANGA Art. 122. No processo e julgamento do mandado de seguranga de competéncia originaria do Tribunal, bem como no de recurso das decisdes de Juiz Eleitoral, observar-se-é a legislagao vigente sobre a materia. CAPITULO V DO MANDADO DE INJUNCAO Art. 123. © Tribunal concedera mandado de injuncao sempre que a falta de norma regulamentadora totnar inviaveis a organizagdo € 0 exercicio de direitos politicos, precipuamente o de voter e 0 de ser votado, aplicando-se as normas da legislagao comum e, enquanto estas nao forem promulgadas, 0 Codigo de Processo Civil e a Lei n? 12.016, de 2009. CAPITULO VI DA ACAO DE IMPUGNACAO DE MANDATO ELETIVO Art. 124. Caberé ao Tribunal o juigamento origindrio da agao de impugnacéio de mandato eletivo de Governador, Vice-Governador, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual CAPITULO VII DO RECURSO CONTRA EXPEDICAO DE DIPLOMA Art. 125. Cabera ao Tribunal o julgamento dos recursos contra expedi¢ao de diploma de Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador. CAPITULO Vill DO REGISTRO DE CANDIDATURA Art. 126. O Tribunal registrara os candidatos a Senador e respectivos suplentes, Deputado Federal, Governador, Vice-Governador e Deputado Estadual Art. 127. Os pedidos de registro de candidatura serao processados nos termos e prazos fixados pela legislagao eleitoral e pelas instrugdes do Tribunal Superior Eleitoral CAPITULO IX DA ACAO DE INVESTIGAGAO JUDICIAL ELEITORAL Art. 128. As ages de investigacdo judicial eleitoral para apurar abuso do poder econdmico, abuso do poder politico ou uso indevido de meio de comunicago social, em beneficio de candidato ou partido politico, nas eleigdes estaduais, observarao 0 disposto no art. 22 da Lei Complementar n° 64, de 1990. CAPITULO X _ DA REPRESENTACAO Art. 129. As representagdes previstas na Lei n° 9.504, de 1997, observardo, em cada caso, 0 rito previsto em lei ou instrugao do Tribunal Superior Eleitoral. CAPITULO XI DA ACAO PENAL DE COMPETENCIA ORIGINARIA Art. 130. Nas agdes penais de competéncia originaria do Tribunal serao observadas as disposigbes da Lei n® 8.038, de 1990, na forma do disposto pela Lei n° 8.658, de 1993, aplicando-se ainda, no que couber, a Lei n? 9.099, de 1995, Art. 131. O réu sera intimado pessoalmente da decisdo que o condenar. CAPITULO XII DA REVISAO CRIMINAL Art. 132. A reviséo criminal seré admitida nos casos previstos em lei, cabendo ao Tribunal o reexame de seus proprios julgados e dos de Juizes Eleitorais. § 1° Sera vedada a revisao conjunta dos processos, salvo em caso de conexao. § 2° O Relator podera determinar que se apensem ao processo de reviséo os autos originals, se dai ndo advier dificuldade a execugdo normal da sentenga, § 3° Nao estando a peticdo suficientemente instruida, o Relator indeferird in limine 0 pedido de revisdo. Art. 133, Procedente a reviso, a execugdo do julgado sera imediata, Art. 134, Anulado 0 processo, sera determinada sua renovacao. Art. 135. Juntar-se-a ao processo original c6pia do acérddo que julgar a revisdo e, sendo modificativo da sentenga, outra cdpia sera enviada ao Juizo da execugao. CAPITULO XII _ DO CONFLITO DE COMPETENCIA Art. 136. Dar-se-a conflito nos casos previstos nas leis processuais. Art. 137. O rito a ser observado serd o constante nos arts. 951 a 959 do Cédigo de Processo Civil e nos arts. 113 a 116 do Codigo de Processo Penal. ‘Art. 138. O Tribunal podera suscitar conflito de competéncia ou de atribuigdes perante o Tribunal Superior Eleitoral, com Juizes Eleitorais de outras circunscriges ou com outro Tribunal Regional Eleitoral, ou, ainda, perante o Superior Tribunal de Justiga, com Juizes e Tribunais de Justiga diversa CAPITULO XIV DO IMPEDIMENTO, DA SUSPEICAO E DA INCOMPETENCIA Secao! Do Impedimento e da Suspeicéo Art. 139. Os Juizes do Tribunal declarar-se-4o impedidos ou suspeitos nos casos previstos na lei processual civil e na lei processual penal. Paragrafo tnico, Podera ainda o Juiz dar-se por suspeito se afirmar a existéncia de motivo de ordem intima que 0 iniba de julgar. Art. 140. Se 0 impedimento ou a suspeigéo forem do Relator ou do Revisor, tal fato devera ser declarado nos autos mediante despacho, e estes sero redistribuidos, observado o disposto nos arts. 43, §§ 3° 4°, e 79, paragrafo Unico, deste regiment, Paragrafo tinico. Nos demais casos, 0 Juiz podera: | declarar, verbalmente, na sesso do julgamento, seu impedimento ou suspeigao, registrando-se 0 fato na ata; I — encaminhar comunicagao escrita a0 Relator do processo declarando seu impediment ou suspeigdo. Art. 141. A arguigdo de suspeigao ou de impedimento do Relator ou do Revisor podera ser suscitada até quarenta e oito horas apés a publicagao da distribuigao do feito, quando for fundada em motivo preexistente, § 1° Quando o impedimento ou a suspeigdo recair sobre 0 Juiz substituto, 0 prazo serd contado do momento do seu primeiro ato no processo. § 2° Quando oposta suspeigao ou impedimento contra servidor da Secretaria, o prazo sera contado da data de sua intervencao no feito. § 3° No caso de motivo superveniente, a suspei¢do ou o impedimento poderao ser alegados em qualquer fase do processo, porém 0 prazo de quarenta e oito horas sera contado do fato que os ocasionou. § 4° A arguicdo de suspeigao ou de impedimento dos demais Juizes podera ser oposta até 0 inicio do julgamento. Art. 142. A suspeigdo ou o impedimento deverdo ser deduzidos em petigdo articulada, contendo os fatos que os motivaram e acompanhados de prova documental e rol de testemunhas, se os houver § 1° Qualquer interessado podera arguir a suspeigao ou o impedimento dos Juizes do Tribunal, do Procurador Regional Eleitoral e dos servidores da Secretaria do Tribunal, bem como dos Auxiiares de Justica, nos casos previstos na lei processual civil e na lei processual penal, ou por motivo de parcialidade partidaria. § 2 Sera ilegitima a suspeigao ou o impedimento que 0 arguente haja provocado ou quando este praticar ato, depois de ter manifestado a causa da suspeig4o ou do impedimento, que importe a aceitagdo do arguido. Art. 143. O Presidente determinara autuagdo da arguigéo em apenso aos autos principais e a conclusdo ao Relator do processo, salvo se este for 0 arguido, caso em que sera sorteado Relator para o incidente. § 1° Se o Relator considerar manifestamente sem fundamento a arguicao, podera rejeita-ta, liminarmente, em decisao fundamentada, da qual caberé agravo interno em trés dias. § 2° Recebida a arguigao, o Relator determinara que, em trés dias, se pronuncie o arguido. § 3° Se 0 arguido reconhecer a suspeigdo ou o impedimento, o Relator da excecdo determinaré: i que os autos voltem a Secretaria do Tribunal para redistribuigao do feito mediante compensagao, se 0 arguido for o Relator do processo, caso em que se ter&o por nulos os atos praticados pelo suspeito ou impedido; Il — que 08 autos voltem a Secretaria do Tribunal, se 0 arguido for o Revisor, para a sua substituigao. § 4° Caso 0 arguido deixe de responder ou nao reconhega a suspeigao ou o impedimento, o Relator da excego ordenaré 0 proceso, inquirindo as testemunhas arroladas e mandando os autos 4 mesa para julgamento. § 5° Nos casos de suspeicao ou impedimento do Procurador Regional Eleitoral ou de servidores do Tribunal, o Presidente providenciara para que passe a servir no feito o respectivo substituto Art. 144. Na hipétese de o arguido ser 0 Presidente, a petigéio sera dirigida ao Vioe-Presidente, que procederd na conformidade das normas anteriores. Art. 145. O julgamento do feito ficara sobrestado até a decisdo da arguigo, salvo quando o arguido for funcionario do Tribunal. Art. 146. O Juiz arguido poderd assistir as diligéncias do processo, mas ndo participara da sessao que o decidir, Art. 147. Reconhecida a procedéncia da arguigéo, ficaréo nulos os atos praticados pelo Juiz recusado, apds 0 fato que a houver ocasionado. Art. 148, A arguigdo de suspeig&o ou de impedimento sera sempre individual, no ficando os demais Juizes impedidos de aprecid-la, ainda que recusados. Art. 149. Julgada procedente a arguicdo, sera sorteado novo Relator, compensando-se a distribuicao. § 1° Havendo Revisor, a redistribuigo sera feita a ele se houver pedido dia ou colocado em mesa para julgamento. § 2° Se a suspeicdo ou o impedimento for do Revisor, este sera substituido pelo primeiro Vogal. Art. 150. A arguigéio de suspeigéo ou de impedimento de Juiz Eleitoral e de Chefe de Cartério Eleitoral obedece ao disposto nas leis processuais civis e penais, conforme 0 caso. Seciio Il Da Incompeténcia Art. 151. A incompeténcia de Juiz do Tribunal poderé ser arguida, nos casos previstos em lei, em petigdo fundamentada e devidamente instruida, com a indicagao daquele para o qual deciina, sob pena de indeferimento liminar. § 1° A arguigao de incompeténcia podera ser formulada pelo réu no prazo da defesa. § 2° A incompeténcia superveniente podera ser arguida pelas partes no prazo de quarenta e oito horas, contado do fato que a houver originado CAPITULO XV DA RECLAMACAO Art. 152. A parte interessada ou 0 Ministério Publico Eleitoral podera reclamar ao Tribunal a preservacdo de sua competéncia ou a garantia da autoridade das suas decisGes.

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