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(A PC et alsa POS Suporte Avangado de Vida eal lhe hha ol Ear a American Heart Associationo Suporte Avangado de Vida Cardiovascular MANUAL DO PROFISSIONAL Editores da verso em Portugués Helio Penna Guimardes, MD, PHD, FACP, FAHA Patricia Howell Monteiro, MO suarez Barbisan, MD, PHD Roberto de Moraes Junior, MD Renato Delascio Lopes, MD, PhD, FACP, FAHA Jodo Paul Biter, MD Editor-executive Sénior de verséo em Portugués ‘Audra A. Benson-Rogers, Nota para a verso em portugués Observe que o conteido fornecido neste manual esta rodigido om portuguée do Brasil, Casos 10s quais a terminologia precisou ser aplicada ‘com base na interpretagao da ciferenciagao das regi6es do idioma portugués, ambos os termos foram usados, separados por uma barra (/). Uma vez que o silo e a gramitica citerem entre Portugal e Brasil, 0 uso do idioma, aqui, oi feito ‘da maneira mais neutra possivel (©2012 Esco em portugués: American Heart Association. Suporte Avangado de Vida Cardiovascular - ‘Manual para Profisionais de Sade: Impresso no Brasil: Bandeiantes Solugées Graficas LTDA - Grafica ‘Bandowantes, Fua Juracy Alto, 24 - Galpto F~ Via Carina ~ Maud - SP ~ Brasil - CEP: 09370-819, '00,504080/0001-58, ISBN: 978-1-61669-131-8. Portugués 90-2208ER, Data de improssao: 1/16 Parte 1 Visdo Geral do Curso - Parte 2 Descrigo e Meta do Curso Objetivos do Curso Concepgao do Curso Pré-Requisitos e Preparacao do Curso Habilidades de SBV Interpretagao dos Ritmos Bésicos de SAVC no Eletrocardiograma (ECG) Conhecimento Basico de Medicamentos e Farmacologia de SAVC ‘Aplicagao Pratica de Ritmos e Medicamentos de SAVC Conceitos de Equipe para uma Ressuscitagao Eficaz Materiais do Curso Manual de SAVC para Profissionais de Sauide Site do Aluno Cartes de Consulta de Bolso Lista de Veriicago para Preparagao Pré-Curso Exigéncias para Aprovacao no Curso Curso de Atualizagao de SAVC Abreviagdes no Manual de SAVC para Profissionais de Saude A Abordagem Sistematica: As Avaliagdes de SBV e SAVC NNN oo ose wveend Wa W Introdugao Objetivos de Aprendizado A Abordagem Sistemética: As Avaliagées de SBV e SAVC Visdo Geral da Abordagem Sistematica A Avaliagéo de SBV Vistio Geral da Avaliagao de SBV A Avaliagdo de SAVC Visdo Geral da Avaliagao de SAVC " " ” " 12 2 14 4 Parte 3 Dinamicas de Equipe para uma Ressuscitacao Eficaz a7 Introdugao 7 Objetivos de Aprendizado 7 Fungées do Lider e dos Membros da Equipe 18 Fungi do Lider da Equipe 18 Fungaio do Membro da Equipe 18 Elementos das Dinamicas de Equipe para uma Ressuscitagao Eficaz 19 Comunicagées em Circuito Fechado 19 Mensagens Claras 19 Fung6es e Responsabilidades Claras 20 Conhecer as Limitagdes de Cada Um_ 21 Compartihar 0 Conhecimento 22 Intervengao Construtiva 2 Reavaliagao e Resumo 23 Respeito Mutuo 23, Parte 4 Sistemas de Tratamento 25 Introdugao 25 Objetivos de Aprendizado 25 Ressuscitagao Cardiopulmonar 25 Melhoria da Qualidade em Sistemas, Processos ¢ Resultados de Ressuscitacao 25 Uma Abordagem Sistemtica 26 ‘Avaliago ar Parametros de Comparagio e Feedback 27 Alteracao 27 Resumo A 27 Cuidados Pés-PCR 28 Hipotermia Terapéutica 28 COtimizagao da Hemodinamica e da Ventilagao 28 Reperfusao Coronaria Imediata com ICP 28 Controle Glicémico 28 ‘Tratamento e Prognéstico Neurolégico 29 Sindromes Coronérias Agudas 29 Comece “Pelo Telefone”, Acionando 0 Servico Médico de Emergéncia 29 ‘Componentes do Servigo Médico de Emergéncia 29 Componentes Hospitalares 29 AVE/AVC Agudo 30 Regionalizagao do Tratamento do AVE/AVC 30 Educacdo Comunitéria © Profissional 30 ‘Servigo Médico de Emergéncia 30 Treinamento, Implementacao e Equipes 30 ‘A Necessidade de Equipes 80 Equipes (Hospitalares) de PCR 31 Sistema de Resposta Rapida 31 Equipes Médicas de Emergéncia © Equipes de Resposta Rapida 31 Sistemas Regionais de Atendimento Cardiovascular de Emergéncia 2 Estudos Publicados 82 Implementacao de um Sistema de Resposta Rapida 32 Parte 5 Os Casos de SAVC 33 Visdo Geral dos Casos 33 Caso de Parada/Paragem Respiratoria 34 ‘A avaliagao de SBV 34 ‘A Avaliagao de SAVC 36 ‘Tratamento da Parada/Paragem Respiratéria 38 ‘Administragao de Oxigénio Suplementar 38 Abertura da Via Aérea 38 Execugao de Ventilagao Basica 40 Equipamentos Adjuntos Bésicos de Via Aérea: Via Aérea Orofaringea 42 Equipamentos Adjuntos Bésicos de Via Aérea: Via Aérea Nasofaringea 43, Aspiragao 45 Execugao de Ventilagdo com uma Via Aérea Avangada 47 Precaugbes com Pacientes Traumatizados 49 Caso de FV Tratada com RCP e DEAIDAE 49 A Avaliagao de SBV 50 Uso do DEA/DAE em Situacdes Especiais 87 Caso de FV/TV sem Pulso 59 Tratamento de FV/TV sem Pulso: Algoritmo de PCR 60 ‘Aplicacao do Algoritmo de POR: Rota de FV/TV 62 Vias de Acesso para os Medicamentos 69 Vasopressores 70 ‘Agentes Antiarrtmicos n Aigoritmo de Cuidados Imediatos Pés-PCR 72 Aplicagao do Algoritmo de Cuidados Imediatos Pés-PCR 73 Caso de Atividade Elétrica sem Pulso 78 Descrigéo da AESP 78 Tratamento de AESP: Algoritmo de PCR 79 ‘Tratamento de AESP: Diagnéstico e Tratamento das Causas de Base a2 Caso de Assistolia 86 Abordagem para Assistolia 86 Tratamento de Assistolia 37 Aplicagao do Algoritmo de PCR: Rota de Assistolia 88 Encerramento dos Esforgos de Ressuscitagaio 89. Caso de Sindromes Coronérias Agudas ot Metas para Pacientes de SCA 92 ‘Tratamento de SCA: Algoritmo para Sindromes Coronérias Agudas 95 Identificagao de Desconforto Torécico Sugestivo de Isquemia (Quadro 1) 96 Avaliagao, Cuidados e Preparagéo do Hospital para Servigo Médico de Emergéncia (Quadro 2) 96 Avaliago e Tratamento Imediatos no Servico de Emergéncia/Urgéncia (Quadro 3) 99 \AMST/EAMCSST (Quadros 5 a 8) 100 Classificar Pacientes de Acordo com 0 Desvio do Segmento ST (Quadros 5, 9 ¢ 13) 101 Caso de Bradicardia 104 Descrigio da Bradicardia 107 Tratamento de Bradicardia: Algoritmo de Bradicardia 108 Aplicagao do Algoritmo de Bradicardia 109 Estimulagao Transcutanea a2 Caso de Taquicardia Instével 114 Abordagem para Taquicardia Instavel 114 Tratamento de Taquicardia Instavel: Algoritmo de Taquicardia 116 ‘Aplicagao do Algoritmo de Taquicardia no Paciente Instavel 118 Cardioverstio 120 ‘Tecnica de Cardioversao Sincronizada 122 Caso de Taquicardia Estavel 124 ‘Abordagem para Taquicardia Estavel 125 Tratamento de Taquicardia Estavel: Algoritmo de Taquicardia 126 Aplicagéo do Algoritmo de Taquicardia no Paciente Estavel 127 Caso de AVE/AVC Agudo 130 ‘Abordagem para AVE/AVG 132 Identiticagao dos Sinais de Possivel AVE/AVC (Quadro 1) 195 Avaliagdes & AgSes Criticas pelo Servico Médico de Emergéncia (Quacro 2) 138 Avaliagao e Estabilizagao Geral Imediata no Hospital (Quadro 3) 139 Avaliagdo Neurolégica Imediata pela Equipe de AVE/AVC ou Encarregado (Quadro 4) 140 Exame de TC: Hemorragia ou Sem Hemorragia (Quadro 5) 141 ‘Tratamento Fibrinoltico 143 Tratamento Geral do AVE/AVC (Quadros 11 e 12) 146 Apéndice 149 Listas de Verificagao dos Testes e das Estacdes de Aprendizado 151 Tabela de Resumo das Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE 163 Tabela de Resumo da Farmacologia de SAVC- 165 Glossdrio 168 Indice Alfabético 71 indice Remissivo 173 Nota sobre Dosagens de Medicagées O atendimento cardiovascular de emergéncia/urgéncia é uma ciéncia dindmica. Os avangos no tratamento e nas terapias com medicamentos ocorrem rapidamente. Os leitores devem usar as seguintes fontes para veriicar se ha alteragdes nas doses recomendadas, indicagbes e contraindicagées: © Manual de ACE, disponivel como material suplementar opcional, @ as informagoes contidas na bula de cada medicamento e no encarte do dispositive médico. Visdo Geral do Curso Descricado e Meta do Curso ‘© Curso de Suporte Avangado de Vida Cardiovascular (SAVO) para Profissionais de ‘Saiide fol elaborado para profissionais de sade que gerenciam o tratamento de PCRS 0u de outras emergéncias/urgéncias cardiovasculares, ou que dele participam. Por meio de instrugdes didticas e participagao ativa em simulagdes de casos, os alunos aperteigoardo suas habilidades no diagnéstico e tratamento de PCR, arritmia aguda, AVE/ AVC e sindromes coronérias agudas (SCAs). ‘Ao final, Se aprovado neste curso, 0s alunos sero capazes de aplicar conceitos importantes, dentre os quais: * A Avallagao de Suporte Basico de Vida (SBV) + Ressuscitacao cardiopulmonar (RCP) de alta qualidade * A Avaliagao de SAVC * Os algoritmos de SAVE * Dinamicas de equipe para uma ressuscitagéo eficaz * Algoritmo de cuidados imediatos pés-PCR ‘A meta do Curso de SAVC para Profissionais de Saiide 6, por meio do treinamento dos profissionais de saude, melhorar os resultados dos pacientes adultos de PCR ou de utras emergéncias cardiopuimonares. Objetivos do Curso Ao final, se aprovado neste curso, os alunos seréo capazes de: ‘+ Reconhecer e iniciar 0 tratamento precoce das condigdes peri-parada/peri-paragem que possam resultar em PCR ou complicar o resultado da ressuscitagao ‘+ Demonstrar proficiéncia na execugao de culdados de SBY, inclusive a priorizagao das, compress6es toracicas e @ integracao do uso de desfibrilador externo automatic (DEA/DAE) ‘+ Reconhecer e tratar paradas/paragens respiratorias ‘+ Reconhecer e tratar PCRs até o término da ressuscitacao ou transferéncia do atendimento, inclusive cuidados imediatos pés-PCR ‘+ Reconhecer ¢ iniciar 0 tratamento precoce de SCA, inclusive 0 correto ‘encaminhamento ‘+ Reconhecer @ iniciar o tratamento precoce de AVE/AVC, inclusive 0 correto ‘encaminhamento ‘+ Demonstrar comunicagao eficaz como membro ou lider de uma equipe de Tessuscitagao e reconhecer o impacto da dinamica de equipe sobre o desempenho geral da equipe Concep¢ao do Curso Como auxtio para que vocé atina esses objetivos, o Curso de SAVG para Profssionais de Satide conta com estacdes de aprencizado pratico e uma estagao de avaliagéo com Megacode. ‘As estacdes de aprendlzado prético dao a oportunidade de participar ativamente de diversas atividades de aprendizado, dentre as quai + Simulagao de cenérios clinicos + Demonstracées pelos instrutores ou por video * Discussao e execucdo das fungées * Pratica de comportamentos em equipe para uma ressuscitagdo eficaz Nessas estagdes de aprendizado, vocé praticara habilidades essenciais tanto individualmente quanto em equipe. Este curso enfatiza habilidades eficazes em equipe ‘como parte vital do esforco de ressuscitagdo. Voc® tera a oportunidade de praticar como lider e membro de uma equipe. ‘Ao final do curso, voce participaré de uma estacdo de avaliagdo com Megacode para validar 0 cumprimento dos objetivas do curso. Um cenario de PCR simulado avaliara 0 seguinte * Conhecimento do material ¢ habilidades bésicas para o caso '* Conhecimento de algoritmos: * Correta interpretacao de arritmias * Uso do tratamiento basico @ adequado com medicamentos para SAVE * Desempenio como lider de uma equips eficaz Pré-Requisitos e Preparacao do Curso ‘A American Heart Association restringe a inscri¢ao no Curso de SAVC para Profissionais de Satide a profissionais de satide que gerenciam a ressuscitagao de pacientes, ou dela participam, em ambiente hospitalar ou extra-hospitalar. Os participantes devem ter conhecimento e habilidades basicos que ihes permitam atuar junto com o instrutor @ os domais alunos. ‘Antes do curso, leia 0 Manual de SAVC para Profissionais de Satide, faga os médulos de autoavaliagao no Site do Aluno (www.heart.org.com/ecestudent), identifique eventuais lacunas em seu conhecimento e corrija-as, estudando 0 contetido correspondente no ‘Manual de SAVC para Profissionais de Saiide ou em outros recursos suplementares, Para aprovagao final no curso, serao exigidos 08 seguintes conhecimentos e habilidades: Habilidades de SBV Interpretacao dos ritmos basicos de SAVC no eletrocardiograma (ECG) * Conhecimento do manejo e do uso de equipamentos @ adjuntos de via aérea, Conhecimento basico de medicamentos e farmacologia de SAVC + Aplicagao pratica de ritmos e medicamentos de SAVC * Conceitos de equipe para uma ressuscitagao eficaz Habilidades de SBY 4 base do suporte avancado de vida 6 a solidez das habllidades de SBV, Para ser aprovado No curso de SAVC, vooé deverd passar na Estagdo de Teste de RCP/DEA/DAE com 1 Sovortsta. Para poder assistir ao curso, vocé deve ser proficiente nas habilidades de SBV. Assista a0 video “Habilidades de ROP/DEA/DAE" que se encontra no Site do ‘Aluno (www.heart.org/eccstudent). Revise a Lista de Verificacao para 0 Teste de FCP/DEA/DAE, contida no Apéndice. Interpretagdo dos —_0s algoritmos basicos de POR e peri-parada/peri-paragem exigam que os alunos sejam Ritmos Basicos de —_capazes de reconhecer estes ritmos de ECG: save “Ritmo sinusal no Eletrocardiograma _ . Fiprlacao e flutter atrial/auricular (ECG) * Bradicardia + Taquicardia * Bloqueio atrioventricular/auriculoventricular (AV) * Assistola Atividade elétrica sem pulso (AESP) + Taquicardia ventricular (TV) Firilagdo ventricular (FV) ‘AHA recomenda que voc’ faca a autoavallacao de identificagao de rtmos de @ ECG no Site do Aluno (wwrmheart.org/ecestudent). Ao final da avaliagdo, voce receberd uma pontuagao e uma avaliagéo como auxiio para identficar éreas de dominio e de deficiéncias. Corrja eventuais lacunas em seu conhecimento antes de se irigir 20 curso. Durante o curso, vocé devera ser capaz de identificare interpretar ritmos nas sess6es praticas e na estagao de avaliagao final com Megacode. Conhecimento Basico Voc? deve conhecer os medicamentos @ doses usados nos algoritmos de SAVC. E Ge Medioamentos predzo turban sabe quano str qu nedearerte de acoo com nahagto circa, ¢ Farmacologia de [AVA recomend cue vod fa eutoaalago de est de amactoga do @| Sacro ste co Aun (wwuteartorglccstadnt Ao al da araagao, voce receberd uma pontuacdo e uma avaliago como auxilio para identificar éreas de dominio e de deficiéncias. Corrija eventuais lacunas em seu conhecimento antes de se dirigir ao curso. Aplicagao Fagaa etarasio da aptcao pra de SAVC no Ste do An wm Praties de © tect crotecestodenn pra avatr sa copectade de rtega aires do Rlimos © ims so de apres famacclgcoe sta avlacteapeseta um condo Medicamentos de chico tim Goa Yeoh rk oo eno’ une ep inate im meow save Inro eapefo ou camara teenie dea eqape, Us ea aomatoro para confirmar que voeé dispée do conhecimento necessério para ser um participante ativo do curso @ ser aprovado no teste final com Megacode. Conceitos de Equipe 10ngo do curso, os instrutores avaliardo a sua eficacia como lider e membro de uma para uma equipe. Uma compreensao clara destes conceitos é essencial para seu bom desempenho Ressuscitagao nas atividades de aprendizado e no teste com Megacode. Revise a Parte 3 do Manual Eficaz de SAVC para Profissionals de Saiide antes do curso. Durante o Megacode, o instrutor avaliara suas habilidades como lider da equipe, com maior énfase em sua capacidade de comandar a integragao das atividades de SBV e SAVC dos membros da equipe. Materiais do Curso Satide, 0 Site do Aluno (www.heart.org/eccstudent), dois cartées de consulta de bolso e uma Lista de Veriicagdo Pré-Curso. O icone a esquerda leva a mais Informagées suplementares no Site do Aluno. (al (Os materiais do curso consistem no Manual de SAVC para Profissionals de Manual de SAVC 0 Manual de SAVC para Profissionais de Satide contém as informagées basicas de que Para Profissionais de voc? nocessita para participar efetivamente do curso, Este importante material contém Satide a abordagem sistematica para uma emergéncia cardiopulmonar, comunicaco para uma equipe de ressuscitagao eficaz © casos e algoritmos de SAVC. Leia este manual antes de assistir ao curso. Leve-o com voc para uso e consultas durante o curso. © manual esta dividido nas seguintes partes: Parte 1 Visio Geral do Curso Parte 2 ‘A Abordagem Sistematica Parte 3 Dinamicas de Equipe para uma Ressuscitacao Eficaz Parte 4 Sistemas de Tratamento Parte § (Os Casos de SAVE Apéndice « Listas de Verificacao dos Testes e das Estagdes de Aprendizado * Tabela de Resumo | Resumo das novas Diretrizes da AHA 2010 para RCP das Diretrizes da AHA | & ACE 2010 para RCP ¢ ACE ‘+ Tabelade Resumo —_| Medicamentos basicos de SAVC, doses, indicacées/ da Farmacologia de | contraindicagoes @ efeitos colaterais SAVC * Glossario Lista alfabética dos termos + indice Aifabético Paginas nas quais se encontram os principais assuntos (p.ex., epinetrina, cardioversao, estimulagao ritmica) indice Remissivo ‘AHA recomenda expressamente que 0s alunos fagam a Autoavallagéo Pré-Curso, que ‘se encontra no Site do Aluno, imprimam a pontuacao obtida e a entreguem ao Instrutor de SAVC. Os topicos suplementares que se encontram no Site do Aluno sAo iteis, mas indo essenciais para a aprovaco no curso. Quadros de Citagao © Manual de SAVC para Profissionais de Sade contém informagées importantes apresentadas em quadros de citacao que exigem a atencdo do leitor. Preste particular atengao aos quadros de citagao relacionados abaixo: * Cuidado * Diretrizes 2010 para a sua Informagao * Fundamentos eRe ers + Preste particular atengao aos quadros de Conceitos Criticos que aparece no Manual de SAVC para Profissionais de Sade. Estes quadros contém as ECCS — informacdes mais importantes que voce At deve saber. eo © Os quadros de Cuidado enfatizarao riscos especificos associados as intervengdes. * Os quadros Diretrizes 2010 para a sua Informagao contém as informacdes das novas Diretrizes da AHA 2010 para RCP @ ACE. Diretrizes 2010 para Pe ered eed voce compreenda os tépicos abordados no curso. * Vooé vera quadros de Fundamentos ao longo de todo 0 Manual de SAVC para Profissionais de Saude. Estes quadros contém informagdes basicas uteis para que Site do Aluno « | Identiticagao de Ritmos em SAVE recursos suplementares e de autoavaliagao: Paes aed Autoavaliagao pela Web: reconhecimento dos ritmos biisicos de ECG Farmacologia de SAVC ‘Autoavaliagao pela Web: ‘medicamentos usados nos algoritmos 0 Site do Aluno de SAVC (www.heartorg/ecestudent) contém os seguintes ed Faga-a antes do curso como apoio para avaliar sua proficiéncia e determinar a necessidade de mais reviséo ou pratica Aplicagao Pratica dos Algoritmos de SAVC ‘Autoavaliagao pela Web: avalia a aplicagao prética do reconhecimento de ritmos e da farmacologia nos algoritmos de SAV Manejo de Via Aérea Basica + Manejo de Via Aérea Avangada Fitmos Basicos de SAVC Desfibritagao * Acesso para Medicamentos ‘Sindromes Coronérias Agudas Dimensées Humanas, Eticas e Juridicas de ACE e SAVC. Informagdes ° Suplomentares de SAVC | Informagées adicionais | para suplementar os conceitos basicos apresentados no curso de SAVC ‘Algumas informagées sao suplementares; as demais reas se destinam aos alunos ou profissionais de saiide com conhecimento avangado (continua) (continua) Peay ed Video de Habilidades de | Recursos suplementares: | Revise as habllidades RCP/DEA/DAE revise as habilidades ea | de SBV para se preparar sequéncia atual de SBV | para a Estagdo de Testes de ROP/DEA/DAE com 1 Socorrista Video sobre SCA Reoursos suplementares: | Assista para se preparar avaliacdo e tratamento de | para a Estagao de SCA Aprendizado de SCA Video sobre AVE/AVC | Recursos suplementares: | Assista para se preparar ‘avaliagao e tratamento de | para a Estado de AVEJAVC, Aprendizado de AVE/AVC Video de Visdo Geral da | Recursos suplementares: | Atualize seu conhecimento Ciéncia do SAV énfase bésica do curso | de SAVC e conhega o que de SAVC na perspectiva | mudou na aplicagao da cientitica ciéncia do SVC: ‘Animagao 10 Recursos suplementares: | Informacdes mais informagoes & etalhadas sobre IO ‘demonstragao da inserca0 intrabssea (10) Cartées de Consulta 0s Cartées de Consulta de Bolso sao dois cartdes separados que acompanham o Manual de Bolso de SAVC para Profissionais de Saide. Leve esses cartées no bolso para consulta rapida sobre os seguintes topicos: Looe od * Algoritmos de PCR ‘+ Quadro cinza com lembretes de medicamentos & dosagens * Algoritmo de Cuidados Imediatos Pés-PCR * Algoritmo de Bradicardia + Algoritmo de Taquicardia SCA e AVE/AVC * Algoritmo para SCA * Lista de Verificagao Fibrinolitica para |AMST/EAMCSST * Contraindicagdes Fibrinolticas para IAMST/EAMCSST * Algoritmo de Suspeita de AVE/AVC * Avaliagdo de AVE/AVC - CPSS * Uso de API-r IV para AVE/AVC Isquémico Agudo * Tratamento de Hipertensao em AVE/AVC Isquémico Agudo Lista de Verificagao A Lista de Verficacdo para Preparacao Pré-Curso acompanha o Manual de SAVC para para Preparagao Profissionais de Saude. Revise-a © marque os quadrados correspondentes quando estiver Pré-Curso totalmente preparado para cada secao. Exigéncias para Aprovacao no Curso Para ser aprovado no Curso de SAVC para Profissionais de Satide e receber seu certtificado, vocé deverd: ‘+ Ser aprovado no Teste de RCP/DEA/DAE com 1 Socorrista ‘+ Ser aprovado no Teste de Ventilago com Bolsa-Valvula-Mascara/Insuflador Manual ‘+ Demonstrar competéncia nas habilidades das estagdes de aprendizado ** Ser aprovado no Teste de Megacode Ser aprovado no exame escrito individual e sem consultas com pontuagao minima de 84% Curso de Atualizacao de SAVC (© Curso de Atualizagao de SAVC se destina a alunos com certificado de SAVC para Profissionais de Satide valido que necessitam de atualizacao e reciclagem das habilidades de SAVC. Este curso se concentra principalmente em testar a competéncia nas habilidades. ‘+ Periodo maximo de renovagao: 2 anos ‘+ Requisitos para atualizagdo: certificado anterior (vélido) de curso de SAV Abreviacées no Manual de SAVC para Profissionais de Sadde | ABCD Avaliagdo de SAVC: Via Aérea, Respiragao, Circulagdo, | Diagnéstico Diferencial AESP Atividade elétrica sem pulso Al ‘Angina instavel AINES Medicamentos anti-inflamatorios néo esteroides CARES Cardiac Arrest Registry to Enhance Survival (ou Registro de PCR para Melhoria da Sobrevivencia) crss Cincinnati Prehospital Stroke Scale (ou Escala Pré-Hospitalar de Cincinnati para AVE/AVC) DEA/DAE Desfibrilador externo automatico Depto. de Emergéncia | Departamento de Emergéncia/Ugéncia ECA Inibidor da enzima conversora de angiotensina ECG Eletrocardiograma (continua) (continua) Enbolane parr et Enoracial ere Exiapo taroon Ls a ee a FA Food and Ou Amst Fo, Fraflonsptoda de x60 wv Fao vowculr (a TD ci vorietral _ re IAM/EAM Infarto/enfarte (agudo) do miocardio (ANETIEANGEST | hifatofenane do mocrdo com suvaasenvoareno scyreost TANSSTIEAMGSST arora (ido) Go nocd wn spadeovoareno do segmanta st 1a Tsclca carder gud cP ireeo cond perorea ‘0 ratio Nv | Intravenoso oer | 8PM Hepat de bao peso melecur HN Hearne ri Faced i aa eae a mA Miliampéres ace Map advose calc ors (ou Eves avers oar Sits raed wer Medal aren ear Eade enero we) = tos de mio NIK ‘National Institutes of Health (ou Instituto Nacional de Sade dos EUA) NIHSS "National Institutes of Health Stroke Scale (ou Escala do Instituto Nacional de Satide para AVE/AVC) "National Institute of Neurological Disorders and Stroke (ou Instituto Nacional de Distirbios Neurolégicos e AVE/AVC dos EUA) (continua) (continua) NF Via aérea nasofaringoa Nao tentar ressuscitagao Via aérea orofaringea Pressdo parcial de didxido de carbono no sangue arterial Pressao arterial sistolica RCE Retomo da circulagao espontanea ROP essuscitacao cardiopuimonar RIVA Fitmo idioventricular acelerado RNI Razao normatizada internacional Rapid response team (ou Equipe de resposta répida) Suporte avangado de vida cardiovascular sev Suporte basico de vida: Verificar se o paciente responde, acionar 0 Servigo médico de emergéncia, verificar 0 pulso arotideo, fornecer desfibrilaca0 SCA fromes coronéirias agudas| Servigo Médico de | Servigos médicos de emergéncia Emergéncia ‘Tomogratia computadorizada 1 ‘Tempo de protrombina Tsv Taquicardia supraventricular TrPa ‘Tempo de tromboplastina parcial ativada wv Taquicardia ventricular Unidade de terapia intensiva vD Ventriculo direito ou ventricular direito VE Ventriculo esquerdo ou ventricular esquerdo A Abordagem Sistematica: As Avaliagdes de SBV e SAVC Introdugaéo Para fornecer os cuidados ideais, os profissionais de sade usam uma abordagem sistematica para avaliar e tratar pacientes de parada/paragem e agudamente doentes ou feridos. A meta das intervengdes da equipe de ressuscitagdo em um paciente de parada/ paragem respiratoria ou PCR é fomecer suporte e restaurar a oxigenagao, a ventilagao @ a circulagao de forma eficaz, com retorno da fungao neurolégica intacta. Uma meta intermediaria da ressuscitagao 6 o retorno da circulagao espontanea (RCE). As agtes utlizadas se orientam pela seguinte abordagem sistematica: * Avaliago de SBV (etapas designadas pelos nimeros 1, 2, 3, 4) * Avaliagdo de SAVC (etapas designadas pelas letras A, B, C, D) Objetivos de Ao final desta parte, vooé sera capaz de Aprendizado 1. Descrever as agdes fundamentais da Avaliagao de SBV e da Avaliago de SAVC 2. Descrever a avaliagdo @ 0 tratamento que ocorrem em cada etapa da abordagem sistematica 8. Descrever de que maneira a abordagem de avaliagao/tratamento pode ser aplicada & ‘maioria das emergéncias cardiopulmonares: A Abordagem Sistematica: As Avaliagdes de SBV e SAVC Viséo Geral ‘A abordagem sistematica requer que 08 profissionais de SAVC determinem, primeiro, 0 da Abordagem nivel de consciéncia do paciente, Ao se aproximar do paciente: Sistematica * Se o paciente parecer inconsciente... ~ Use a Avaliag3o de SBV para a avaliagdo inicial = Concluidas todas as etapas apropriadas da Avaliagao de SBV, use a Avaliagao de SAVC para avaliagio e tratamiento mais avangados, * Seo paciente parecer consciente. ~ Use a Avaliagao de SAVC para a avaliagéo inicial. Os detahes das Avaliagdes de SBV e SAVC so descritos abalxo. A Avaliacgao de SBV Visdo Geral da Avaliacéo de SBV A avaliacdo de SBV 6 uma abordagem sistemtica para suporte basico de vida que todo profissional de sade treinado ¢ canaz de realizar. Essa abordagem enfatiza a ACP precoce a desfibrilacao precoce. Ela nao inclul intervencdes avancadas, tais como técnicas de via aérea avancada ou a administrago de medicamentos. Usando a Avaliago de SBV, os profissionais de saude podem atingir a meta de fornecer suporte ou restaurar com eficdcia ‘2 oxigenacao, a ventilagao € a circulagao até o RCE ou 0 inicio das intervengdes de SAVC. A execugao das ages da Avaliacao de SBV aumenta substancialmente a chance de sobrevivéncia do paciente ¢ um bom resultado neurolégico. Antes de realizar a Avaliacao de SBV ou SAVC, observe ao redor para se assegurar de que 0 local é seguro. * A Avaliagdo de SBV usa uma série de 4 etapas de avaliagto sequencials, designadas pelos numeros 1, 2, 3 ¢ 4. Simultaneamente a cada etapa de avaliagio, devem- se realizar as ages corretivas apropriadas antes de se passar & etapa seguinte. A avaliagao & um componente fundamental desta abordagem (p. ex., verificar 0 pulso antes de iniciar as compressdes torécicas ou aplicar um DEA/DAE). Lembre-se: primeiro avaliar; depois executar a ago apropriada. Diretrizes 2010 para Peed Ne CE) Cry] ‘Atengao a duas alteragdes importantes em relago as Diretrizes da AHA 2005 para FOP e ACE: * As Diretrizes da AHA 2010 para RCP @ ACE alteram a sequéncia de SBV, eliminando © procedimento de “ver, ouvir e sentir se hé respiracdo”, sequido de 2 ventilagdes de resgate. Esta alteracdo promove o inicio precoce das compressoes tordcicas em pacientes de PCR, ‘A Avaliagao de SBV no & mais representada pelas letras A, B,C, D, mas pelos numeros 1, 2, 3, 4 ar eae eae) eee eR Ce toler Peace) Embora nao haja evidéncia humana ou animal publicada que demonstre que iniiar a RCP com 30 compressoes, em vez de 2 ventilagdes, produz resultados melhores, est claro que o fluxo sanguineo depende das compresses tordcicas. Logo, os profissionals ‘devem minimizar atrasos e interrupgées das compresstes tordcicas ao longo de toda, {2 ressuscitacdo. Posicionar a cabeca, obter vedacao para ventiagoes de resgate boca a boca ou apanhar um dispositivo boisa-valvula-mascara/insuflador manual para administrar as ventiagdes toma tempo. Iniciar a RCP com 30 comoressbes, em vez de 2 ventilagoes, diminui a demora em aplicar a primeira compressao, ‘Assim que um profissional iniciar as compressdes tordcicas, um segundo profissional de sate treinado devera administrar as ventilagOes de resgate para fornecer oxigenacao e ventilacao, da seguinte maneira: ~ Administre cada ventilagéo de resgate por 1 segundo. = Administre um volume corrente suficiente para produzir elevacdo visivel do térax Embora a Avaliago de SBV no requeira equipamentos avancados, os profissionais de saude podem usar qualquer suprimento ou equipamento adjunto de precaugdo universal que estiver 8 disposi¢éo, como um cispositivo de venttiacéo com bolsa-valvula-mascara/insuflador man tual. Sempre que possivel, coloque o paciente sobre uma superficie firme, em posicao supino, pois assim se maximiza a eficdcia das compress6es tordcicas. A Tabela 1 d4 uma visdo geral da Avaliagao de SBV; as Figuras de 1 a 4 jlustram as etapas nacessérias durante a Avalagao de SBV. Antes de abordar o paciente, certifique-se de que o local é seguro. Para obter mais detalhes, consulte 0 Caso de FV Tratada com ROP e DEA/DAE, ing Parte 5 deste manual, e assista ao Video de Habilidades de RCP/DEA/DAE no Site do Aluno (www.heart.org/ecestudent) Tabela 1. A Avaliagdo de S8V ee SO ed 1 | Verificar se | + Toque-o gite “Voce est bem?” ‘paciente | + Vertique se esté sem respiragéo ou com respiraggo, jaca ‘anormal (do respira ou apresenta somente gasping) ‘eservando ou examinando se 0 torax esta se movimentando (de 52 10 segundos) 2 + Acione o Senigo masico de emergéncia e busque um DEA/DAE ou destbriador, se dapenivel, ou encarregue alguém disso. |__Figura 2. Acione 0 Servigo médico de emergéncia. 3 | Cireulagao: + Vorique @ puso carotideo do 5 a 70 sagundos + Se ndo sent puso em 10 segundos, ncie a RCP (902), ‘Somagando com as comressoesforoteas ~ Compra o canto do torax mata infrior do ‘esterno) com frga rapier som, no minima, 100 EmpressBea pot mnvto © auma prefunaldade de obo ~ Permits © retoma total do térax apts cada compressto = Mnmze intorupgées nas compresses (10 segundos oumones) ~ Attornar 0s protesionais a cada 2 minuto, ‘Spronimadamente, para evar fadiga ~ Evitar ventlagdo excessive + Se houver pul, nici a vontlagso de resoate & ‘Requoncia de 1 vetlagio a cada ou 8 segendos (10 21 vortlagdes por minuto) Veriique 0 puso a ada 2 mpuios, abtoxmadamente af: Qa, Figura 3. Veriique 0 pulso carotideo * Se ndo sent pulso, verique se ha ro chocavel/ ‘desibriave! com um BEA/DAE/desfibriador assim que ele ‘chegar + Administre choques, conforme incicado * Inicio a RCP imeciatamente apes cada choque, comepan- 159 pelas Compressoes Figura 4. Desioniacio, Seer ence Os profissionais de SAVC devem fazer todos os esforcos possivels para minimizar interrup¢Ses nas compresses tor Tente limitar as interrupgoes Lala fl le nas compressdes tordcicas (p.ex., desfibrilagdo e via aérea avangada) a ndo mais do ue 10 segundos, salvo em circunstancias extremas, como a remaco do paciente de um local perigoso. Quando vocé cessa as compressdes tordcicas, o fluxo sanguineo para o cérebro e © coragao se interrompe. Evite: * Analise de ritmo prolongada '+ Verificagdes frequentes ou inadequadas do pulso * Demorar a administrar as ventilagdes ao paciente Mover 0 paciente desnecessariamente epee * Profiasionais de satide atuando sozinhos podem adaptar a sequéncia de acdes de resgate para a causa mais provavel da parada/paragem. Por exemplo, se um CIEE EME — profissional de sadde desacompanhado vir um adolescents softer um colapso, seria rE eer ea es légico supor que o paciente sofreu uma PCR. eee ney + O socorrista, estando sozinho, deve pedir ajuda (acionar o Servigo médico de | lemergéncia), buscar o DEA/DAE (se proximo), retornar ao paciente para aplicaro | DEA/DAE e, entéio, executar a RCP. * Por outro lado, se hipéxia for a causa presumida da PCR (como em pacientes afogados), 0 profissional de sauide podera administrar cerca de 6 cicios (aproxima- damente 2 minutos) de RCP antes de acionar o Servigo médico de emergéncia. ‘= Comprimir 0 torax com forca e rapidez. ‘+ Pormitir 0 retorno total do torax apés cada compressa. ‘+ Minimizar interrupgdes nas compressdes (10 segundos ou menos). ** Alternar os profissionais a cada 2 minutos, aproximadamente, para evitar fadiga, Evitar ventilacao excessiva. Ce Ree red Cree eRe Cet A Avaliagao de SAVC Visdo Geral da Para pacientes inconscientes em parada/paragem (cardiaca ou respiratéria Avaliagao de SAVC ‘+ Os profissionais de satide devem realizar a Avaliagao de SAVC apés 0 término da Avaliagdo de SBV. Para pacientes conscientes que possam necessitar de avaliagdo e técnicas de tratamento mais avangadas: + Os profissionais de satide devem realizar a Avaliagao de SAVC primero, ‘Um componente importante dessa avaliagdo 6 0 dlagnéstico diferencial, no qual a identificagao e o tratamento das causas de fundo podem ser fundamentais para o resultado do paciente, Na Avaliago de SAVC, continue avaliando e executando a ago apropriada até a transferéncia para 0 préximo nivel de cuidados. Muitas vezes, os membros da equipe fazem avaliagdes ¢ tomam agdes de SAVC simultaneamente, Sica ake cae SRE ee Lembre-se: primeiro avaliar; depois executar a agéo apropriada. ‘A Tabela 2 da uma visdo geral da Avaliagao de SAVC. Os casos de SAVC fornecem detalhes sobre esses componentes. Tabela 2. & Avaliagio de SAVE err eae Via Aérea * Mantenha a via aérea patente em pacientes inconscientes usando a manobra de incinag3o A via abfee sefd patente’ dda cabeca - elevacdo do queixo, um equipamento = Uma via aérea avancada é agjunto para via aérea orofaringea (VOF) ou via indicada? aérea nasofaringea (VNF) = O correto posicionamento | * Use equipamento adjunto de via aérea avancada do dispositivo de via aévea | — se necessério (p.ex., via aérea com mascara laringea, foi confirmado? tubo laringeo, tubo es6fago-traqueal, tudo ET) | - O tubo estd fixado € 0 Os profissionais de sade devem ponderar o bene- ‘posers. ficio de colocar uma via aérea avancada em relacao reconfirmado com i frequéncia? 405 efeitos adversos de interromper as compresses tordcicas. Se a ventiagao com bolsa-valvula-mascaral | insuflador manual for adequada, os profissionais de saiide poderéo protelar a insercao de uma vie aérea avangada até que o paciente deixe de responder 4 RCP inicial ou até que a circulagéo esponténea retorne. Dispositives de via adrea avangada, como via ‘aérea com mascara laringea, tubo laringeo ou tubo ‘es6fago-traqueal, podem ser colocados sem a inter rupgao das compressées torécicas. Se forem usados dispositivos de via aérea avangada: ‘+ Confirme a integracdo apropriada da RCP e da ventilagao ‘+ Confirme o correto posicionamento dos dispositivos de via aérea avangada, por = Exame fisico ~ Capnografia quantitativa com forma de onda ‘+ Recomendagao de tubo ET Classe | * Aceitavel para vias aéreas supragiéticas * Fie o csposttvo para evitar que ele la deo + Monitore a posigéo do equipamento adjunto da Via aérea continuamente com capnografia quantitativa com forma de onda B - Respiragao + Administre oxigénio suplementar, quando indicado = Aventilagdoe a oxigenagéo | ~ Pata pacientes de PCR, administe oxigénio & cestdo adequadas? id = A capnograta quantiaiva | ~ Para.os demais, tule a administragao de eee ech eacat. | oxigenio até obter valores de saturagao de teams Ge oithonoobeie: oxigénio 2 84%, segundo a oximetria de pulso estdo sendo monitoradas? | * Monitore a adequacao da ventilagao da oxigenagao, por ~ Critérios clnicos (elevagao do térax e cianose) ~ Capnografia quantitativa com forma de onda = Saturagao de oxigénio + Evitar ventilagao excessiva (continua) (continua) Circulagao: '* Monitore a qualidade da RCP deconprecsteetortotes | ~ FGore 10 manila, tt reliore a quuade = Qual é 0 ritmo cardiaco? SBRCR oe ae ~ Pressdo intra-arterial (se a pressdo na fase de ~ Hé indicagéio de relaxamento (diastolica] for < 20 mmHg, tente eso ou melnorar a qualidade da RCP) * Aplique 0 monitor/desfibrilador para arritmias ~ Foi setabeleotc —_— ‘ou ritmos de PCR (p.ex., FV, TV sem pulso, io? assistolia e AESP) ~ Hé presenca de RCE? « Fornega desfibrilagSo/cerdioversso = O paciente esté com pulso. | . Opter acesso IV/I0. inayat: ‘+ Administre os medicamentos apropriados para ~ Sao necessdrias medicagdes | tratar o ritmo e a pressao arterial aero | sepa Tale AS, se cena = O paciente necesita de volume (fluido) para a ressuscitagao? Diagnésticos diferencias | * Procure, localize e trate as causas reversiveis (isto 6, tratamento definitivo) = Por que o paciente desenvolveu sintomas ou parada/paragem? = Ha uma causa reversivel que possa ser tratada? PETCO, 6 a pressio parcial de CO, no ar exalado ao final da fase expiratoria Dinamicas de Equipe para uma Ressuscitagao Eficaz Introdugao TTentativas de ressuscitacdo bem-sucedidas exigem, muitas vezes, que os profissionais de satide executem simultaneamente uma série de intervengoes. Embora uma pessoa ‘reinada em RCP que presencie um colapso possa ressuscitar rapidamente um paciente ‘atuando sozinha, nos primeiros instantes apés 0 colapso, a maioria das tentativas exige esforgos combinados de varios profissionais de saide. © trabalho em equipe eficaz divide 4s tarefas para multipicar as chances de um bom resultado. Equipes bem-sucedidas nao sé tm conhecimento médico e dominio das habllidades de ressuscitagao, como também demonstram eficacia na comunicagao e na dindmica de equipe. A parte 3 deste manual discute a importancia das fung6es na equipe, os. comportamentos dos lideres e membros eficazes ¢ os elementos da dinamica de equipe para uma ressuscitagao eficaz. Durante 0 curso, vooé tera a oportunidade de praticar a atuago nas diversas fungoes, como membro e como lider de uma equipe de ressuscitagao simulada. Objetivos de Aprendizado Ao final desta parte, vocé sera capaz de: 41. Descrever as funcdes do lider e dos membros da equipe 2. Explicar a importancia de o lider e os membros da equipe compreenderem suas fungdes especificas 3. Descrever de que maneira o dominio das habilidades, combinado com a dinamica de equipe, pode levar a um maior sucesso nos resultados das ressuscitacdes 4. Descrever os elementos importantes de uma ressuscitagao eficaz 5. Coordenar as fungdes da equipe sem deixar de garantir uma RCP continua de alta qualidade, a desfibrilagao e a avaliagéo do ritmo ey ‘Ao aluar com lider ou membre da equipe em uma tetatva de ressuscagéo, voce deve compreender nao apenas a sua funcdo, mas também as funcées dos outros ‘membros de equipe. E3sa consciéncia Ine perma prever + Ae proximas ag6es a serem executadas + Como 88 cominicare atuar como membro ou lser da equipe Fungées do Lider e dos Membros da Equipe Fungo do Lider da 4 funcao do lider da equipe é multifacetada. 0 lider da equipe Equipe * Organiza 0 grupo * Monitora a atuagdo de cada membro da equipe * Da assisténcia aos membros da equipe + E um excelente exempio de comportamento em equipe * Treina @ orienta * Facilta 0 entendimento * Concentra-se no tratamento abrangente do paciente Toda equipe de ressuscitacao precisa de um lider que organize os estorgos do grupo. O lider da equipe & responsavel por garantir que tudo seja feito no tempo certo e da maneira certa, monitorando e integrando a atuagao de cada membro da equipe. O papel do lider da equipe é similar ao de um maestro regendo cada um dos miisicos de uma ‘orquestra. Como o regente, 0 lider da equipe nao toca os instrumentos, porém sabe 0 ‘que cada membro da orquestra deve executar para que a musica soe como um todo. O lider da equipe também deve ser, ele mesmo, um excelente exemplo de ‘comportamento em equipe e ter habilidades de lideranga de equipes e de outras pessoas ‘envolvidas ou interessadas na ressuscitacao. O lider da equipe deve atuar como um professor ou guia para ajudar a treinar futuros lideres e aumentar a eficdcia da equipe. Apés a ressuscitacdo, o lider pode moderar a andlise, as crticas e a prética para preparar ‘a equine para a préxima tentativa de ressuscitacao. O lider também ajuda os membros da equipe a compreenderem por que determinadas tarefas devem ser executadas de uma maneira especfica. O lider da equipe deve ser ccapaz de explicar por que ¢ essencial * Comprimir com forga e rapidez + Permitir 0 retorno total do t6rax. * Minimizar interrupgdes nas compresses toracicas * Evitar ventiiagdes excessivas Enquanto os membros da equipe se concentram em tarefas individuals, o lider deve se ‘concentrar no tratamento do paciente como um todo, Aas a vido Vo Ger a lca de SAC ro Sto do Aturo | renteecrglecestuden como api par se prepara para a ne. Fungéo do Membro 0s membros da equipe devem ser profcientes na execugdo das habilidades autorizadas da Equipe por seu escopo de pratica. & essencial, para 0 sucesso da tentativa de ressuscitacéo, que (0s membros da equipe ‘+ Tenham clareza das atribuigées de sua fungdo + Estejam preparados para cumprir as responsabilidades de sua fungao ‘+ Tenham praticado bem as habilidades de ressuscitagao * Conhegam os algoritmos ‘+ Tenham um compromisso com 0 éxito Elementos das Dinamicas de Equipe para uma Ressuscita¢ao Eficaz Comunicagées em Na comunicagao com os membros da equipe de ressuscitagao, o lider deve usar Circuito Fechado ‘comunicagao em circuito fechado, seguindo estas etapas: 1. O lider da equipe transmite uma mensagem, ordem ou atribuigao a um membro da equipe. 2. Ao raceber uma resposta clara e contato visual, 0 lider confirma que o membro da equipe ouviu ¢ entendeu a mensagem. 3, O lider da equipe aguarda a confirmacao verbal da execugo da tarefa pelo membro da equipe antes de Ihe atribuir outra tarefa. Lider da equipe ‘+ Atribua outra tarefa depois de receber confirmagao verbal de que uma tarefa foi concluida, como, por exemplo, "Agora que temos acesso IV, aciministre 1 mg de epinefrina” Membros da equipe ++ Feche 0 cicuito: informe ao lider da equipe quando uma tarefa é iniciada ou concluida, como *Acesso IV instalaco!” © Que Nao Fazer Lider da equipe * Nao dé mais tarefas a um membro da equipe sem pedir ou receber confirmiacdo da execucdo da tarefa anterior ‘Membros da equipe ‘+ Administrar farmacos sem confirmar verbalmente a fordem com o lider da equipe ‘+ Esquecer-se de informar ao lider da equipe depois de administrar 0 farmaco ou executar 0 procedimento Mensagens Claras —_Mensagens claras consistem em comunicagao verbal concisa com fala nitida em tom de voz controlado. Todos os profissionals de sadde devem comunicar mensagens @ ordens cde maneira calma e direta, sem grtar ou berrar. Comunicagao confusa pode levar a atrasos desnecessérios no tratamiento ou a efros na medicagao. Por exemplo: “O paciente recebeu propofol IV? Posso continuar a cardioversao?” “Nao, entendi que era para administrar propranolol”. Berros ou gritos podem prejudicar a interagao eficaz da equipe. Uma unica pessoa por vvez deve falar. © Que Fazer Lider da equipe * Incentive os membros da equipe a falar claramente Membros da equipe ‘= Repita a ordem de medicagao para confirma-la ‘+ Questione qualquer ordem, por menor que seja a divida © Que Nao Fazer Lider da equipe ‘+ Nao murmure nem fale com frases incompietas Nao trangmita mensagens e/ou ordens de tarmacos/ medicagao confusas + Nao berre nem rite ‘Membros da equipe ‘+ Nao se sinta ofendido por receber mensagens diretas, e concisas Fungées e Todo membro da equipe deve conhecer sua fung6es e suas responsabiidades. Assim Responsabilidades como um quebra-cabegas é formado por pacas de formatos diferentes, a fungao de cada Claras membro da equipe 6 tnica e fundamental para o desempenho eficaz da equipe. A Figura 5 identifica 6 fungdes na equipe de ressuscitagdo. Quando houver menos de 6 pessoas, todas as tarefas deverdo ser atribuldas aos protissionais de sauide presentes. Quando as fungdes nao esto claras, o desempenho da equipe sotre, Sao sinals de fungdes pouco claras * Executar a mesma tarefa mais de uma vez + Nao executar tarefas essenciais ‘+ Atuagao auténoma dos membros da equipe Para evitar ineficiéncia, 0 lider da equipe deve delegar as tarefas claramente, Os membros da equipe devem comunicar quando e se podem assumir mais responsabllidades. O lider eve incentivar 0s membros da equipe a participarem da lideranga, e ndo apenas seguir ‘cegamente 0 comando, © Que Fazer Lider da equipe ** Defina claramente as fungdes de todos os membros da equipe no ambiente clinico ‘Membros da equipe * Procure execute tarefas que estejam claramente efinidas e apropriadas a seu nivel de competéncia ** Poca uma nova tarefa ou funcao se voo8 nao for capaz de executar a que Ihe fo! atribuida, por estar além de seu nivel de experiéncia ou competéncia © Que Nao Fazer Lider da equipe * Nao se recuse a atribuir tarefas a membros da equipe disponiveis ‘+ Nao atribua tarefas a membros da equipe inseguros quanto as suas respectivas responsabilidades ‘+ Nao faga atribuigdes de maneira desigual, deixando uns sobrecarregados e outros, ociosos ‘Membros da equipe ‘+ Nao evite assumir tarefas ‘+ Nao assuma tarefas além de seu nivel de | _competéncia ou conhecimento Conhecer as Limitagoes de Cada Um Meds 1/10 | Monitor! Desfibrilador Figura 8, Sugestio de posicionamento para o lider # 0s membros da equ durante as imulagbes de casos, Nao 86 todos na equipe devem conhecer suas proprias limitagdes, como também © lider da equipe deve estar ciente das limitagdes de cada um. Isso permite ao lider avaliar 0s recursos da equipe e pedir apoio aos membros quando estes necessitarem de assisténcia. Os membros da equipe devem prever as situagdes nas quais podem precisar de assisténcia e informar o lider da equipe a respeito, Durante a tensao de uma tentativa de ressuscitacao, nao pratique nem tente explorar uma nova habilidade. Se precisar de aluda extra, pega-a logo. Pedir ajuda nao é sinal de fraqueza ou incompetancia; 6 melhor ter ajuda disponivel em excesso do que ajuda insuficiente, pois isto poderia afetar negativamente os resultados do paciente. © Que Fazer Lider e membros da * Pega ajuda logo, em vez de esperar que a condi¢ao clinica do paciente se agrave a um ponto eritico. * Peca o conselho de pessoal mais experiente quando a condigao do paciente piorar apesar do tratamento primario © Que Nao Fazer Lider e membros da + Nao rejeite ofertas de ajuda dos demais para executar ‘squipe uma tarefa que vocé no consegue, especialmente se tal tarefa for essencial para o tratamento Membros da equipe *+ Nao use nem inicie um tratamento ou terapia com © qual voc nao tenha familaridade sem buscar 0 conselho de pessoal mais experiente * Nao acumule tarefas excessivas, havendo assisténcia imediata disponivel Compartithar 0 Comparthar informagdes 6 um componente fundamental para o desempenho eticaz Conhecimento {da equipe. Os lideres de equipes podem se prender a uma abordagem de tratamento ‘0 iagnéstico especfica; € um ero humano comum, canhecide por "Yixagao". So ‘exemplos de 3 tipos comuns de erros por fxagao: + “Esta tudo bem’. + "Esta é a Unica maneira correta” Tudo, menos isso" Quando os esforgos de ressuscitagto se mostrarem ineficazes, volte ao basico & converse como uma equipe. “Bem, fizemos 0 seguinte na Avalagao de SAVC. Esquecemos alguma coisa?” (Os membros da equipe devem informar ao lider toda e qualquer alterago na condigao do paciente para assegurar que as decisées tomadas estejam embasadas em todas as informagées disponiveis. O Que Fazer Lider da equipe * Incentive um ambiente de troca de informagoes e pega sugestées se estiver inseguro sobre o que é melhor como préxima intervengao ‘= Peca boas ideias para diagnésticos diferenciais * Pergunte se alguma coisa foi negligenciada (p.¢x., 0 ‘acesso IV deve ter sido obtido e os medicamentos, administrados) Membros da equipe + Compartine informagdes com os outros membros da equipe © Que Nao Fazer Lider da equipe * Nao ignore as sugestées de tratamento dadas pelos outros = Nao negligencie nem deixe de examinar os sinais clinicos relevantes para o tratamento Membros da equipe ‘* Nao ignore informagoes importantes para o melhor desempenho de sua fungao Intervengao Durante a tentativa de ressuscitagio, o lider ou um membro da equipe pode precisar Construtiva intervir caso uma agao prestes a ocorrer possa ser inadequada naquele momento. Embora necessaria, a intervengao construtiva deve ser diplomética. Os lideres de equipes devem evitar controntagdo com os membros da equipe. Em vez disso, convoque um debriefing posterior, se for necesséria uma critica construtiva. O Que Fazer Lider da equipe ‘+ Pega que uma intervengao diferente seja iniciada, se ela tiver prioridade mais alta Membros da equipe ‘+ Sugira um férmaco ou dose alternativa, de maneira segura ‘+ Questione um colega prestes a cometer um erro © Que Nao Fazer Lider da equipe ‘+ Nao deixe de transferir de fungao um membro da equipe que esteja tentando atuar além de seu nivel de habilidade ‘Membros da equipe ‘+ Nao ignore um membro da equipe que esteja prestes a administrar um medicamento incorretaments Reavaliacao e Resumo Uma fungao essencial do lider da equipe é monitorar e reavaliar + O estado do paciente ‘+ As intervengoes realizadas * 0s achados da avaliagao Uma boa pratica para 0 lider da equipe 6 resumir essas informagdes em voz alta atualizando periodicamente os fatos para a equipe. Analise a tentativa de ressuscitaga0 «@ anuncie o plano das etapas seguintes. Lembre-se de que a condi¢ao do paciente pode mudar. Mantenha-se flexivel para mudar 0s planos de tratamento e reavaliar o diagnostic diferencial iniclal. Pega informagées e resumos também ao anotador de cédigos. © Que Fazer Lider da equipe ‘+ Pega atencao permanente as decisées acerca de diagnésticos diferencias * Revise ou atualize um registro continuo dos farmacos ¢ tratamentos administrados e a resposta do paciente Lider e membros da ‘+ Chame claramente a atengao para alteracdes equips: significativas no estado clinico do paciente ‘+ Intensifique a monitorizacdo (p.ex., frequéncia de respiragdes e pressao arterial) quando a condi¢ao do paciente se deteriorar O Que Nao Fazer Lider da equipe ** Nao deixe de modificar a estratégia de tratamento ‘quando novas informagées justificarem tal modificagao + Nao deixe de informar aos membros da equipe, na ‘medida em que se agregarem ao time, a situagao do tratamento e os planos de agdes Respeito Mituo ‘As melhores equipes so formadas por membros que demonstram respeito mutuo © trabalham juntos de maneira amistosa e prestativa. Para haver uma equipe de alto des- tempenno, todos devem deixar 0 ego de lado e respeitar o outro durante a tentativa de ressuscitagao, a despeito de qualquer treinamento ou experiéncia adicional que o lider ou ‘membros especificos da equipe possam ter. © Que Fazer Lider e membros da ‘+ Fale com um tom de voz amistoso e controlado equipe * Evite gritar ou reagir agressivamente se no ‘compreender algo iniciaimente Lider da equipe * Reconheca tarefas executades corretamente, dizendo “Obrigado, bom trabalho!” © Que Nao Fazer Lider © membros da * Nao grite nem berre com membros da equipe — equipe ‘quando uma pessoa levanta a voz, os demais respondem de forma similar ‘+ Nao se comporte com agressividade nem confunda ordens com agressao ‘= Nao seja inaiferente em relagao aos outros Sistemas de Tratamento Introdugao Um sistema é um grupo de componentes interdependentes e com regularidade de Interagao. O sistema fornece 0s elos da cadela e determina a forga de cada elo e da cadeia como um todo. Por definicdo, o sistema determina o resultado final @ a forca da cadeia e fornece apoio e organizagao coletiva. No caso de pacientes com possivel SCA, 0 sistema 0s tra rapidamente, determina um diagnéstico possivel ou provisérro ¢ inicia uma estratégia calcada nas caracteristicas clinicas iniciais. Objetivos de Aprendizado Ao final desta parte, vooé sera capaz de: 1. Descrever como os sistemas de tratamento se coordenam segundo as necessidades da satide do paciente 2, Definir sistemas de tratamento que proporcionam acesso precoce a angiografia ccoronéiria, hipotermia terapéutica pés-PCR e internagao em unidades de tratamento especializadas 3. Descrever os componentes de um sistema de resposta répida 4, Discutir de que maneira 0 uso de uma equipe de resposta répida (RRT) ou equipe de ‘emergéncia médica (MET) pode melhorar os resultados dos pacientes Ressuscitag¢do Cardiopulmonar Methoria da Qualidade em Sistemas, Processos e Resultados de Ressuscitacao ‘A ressuscitagdo cardiopulmonar & uma série de agdes de salvamento que aumentam a chance de sobrevivéncia apés uma PCR. Embora a abordagem ideal a PCR possa variar, dependendo do socorrista, do paciente e dos recursos disponiveis, o desafio fundamental permanece o mesmo: como obter uma ROP precoce e eficaz. Uma Abordagem Sistematica Uma ressuscitagao bem-sucedida apés uma PCR requer uma série de agdes coordenadas, representadas pelos elos da Cadsia de Sobrevivencia do Adulto (Figura 6). (0s elos representam o seguinte: ‘+ Reconhecimento imediato da PCR e ativacao do Servigo médico de emergéncia ‘= RCP precoce, com énfase nas compressées tordcicas Rapida desfibrilacao ‘= Suporte avangado de vida eficaz ‘+ Cuidados pés-PCR integrados Uma ressuscitagao eficaz requer uma resposta integrada, conhecida como sistema de tratamento. Fundamental para o éxito dos esforgos de ressuscitagao do sistema de tratamento 6 a avaliagao coletiva dos desafios e das oportunidades representados pela Cadeia de Sobrevivencia. Logo, individuos e grupos devem trabalhar juntos, compartilhando ideias e informagées, para avaliar © aperfeicoar o sistema de ressuscitaedo. Lideranca e responsabilidade sao, componentes importantes desta abordagem em equipe. Para melhorar o tratamento, os lideres devem avaliar o desempenho de cada componente do sisterna. Somente quando o desempenho ¢ avaliado & que os participantes de um sistema podem intervir com eficdcia para melhorar o tratamento, Este processo de melhoria da qualidade consiste em um ciclo iterativo e continuo de: ‘+ Avaliacdo sistematica da execucao e dos resultados das ressuscitacoes ‘= Parametros comparativos, com feedback das partes interessadas, ‘+ Esforcos estratégicos para resolver as deficiéncias identificadas. Figura 6. A Cadeia de Sobrevivencia do Adulto, eed ee ae ar) Pea ested Oc arte) (RRTs) ‘+ Muitos hospitais implementaram 0 uso de METS ou RATS. O objetivo de tals equines 6 melhorar os resultados do paciente pela identificagao e tratamento precoce da deterioragao clinica (Figura 7). E comum que a POR intra-hospitalar seja precedida de alteracées fisioligicas. Em um estudo, quase 80% dos pacientes hospitalizados com PCR tinham sinais vitais anormais documentados até 8 horas antes da parada/ paragem propriamente dita, Muitas dessas alteragdes podem ser reconhecidas pela ‘monitorizagao de rotina dos sinais vitals. Pode ser possivel a intervencao antes da deterioragao clinica ou da parada/paragem. Considiere esta questdo: “Voc’ teria feito alguma coisa diferente se soubesse, 15 minutos antes da PCR, que...2” Figura 7. 0 tratamento de emergéncias potencialmente fats requer a integragdo de equipes multiis- Clpinares que podem envolver equines de resposta répida, equipes de POR e especialidades de terania Intensiva, para lograr a sobrevivéncia do paciente. Os lderes das equipes tém um papel essarcial na coo ‘GenacSo dos membros da equipe © de outros especiaistas durante 0 tratamento. Avaliagéo Parametros de ‘Amelhoria da qualidade depende de uma verdadeira avaliagao do desempenho e do resultado da ressuscitacao. + As Diretrizes de Utstein fornecem orientagdes para as principals medidas de desempenho, dentre as quais: ~ Taxa de RCP administrada por pessoa presente no local = Tempo até a desfibrilagao ~ Sobrevivencia & alta hospitalar * Importancia da troca de informagées entre todos os elos do sistema de tratamento = Registros de atendimentos Relatérios de tratamento de pacientes do sistema médico de emergéncia/urgéncia (Servigo Médico de Emergéncia) ~ Registros hospitalares (Os dados deve ser examinados de forma sistemtica e comparados internamente com Comparacao dasempenhos anteriores, assim como com sistemas similares externos. A existéncia de e Feedback registros pode faciltar esse esforgo comparativo. Sao exemplos: * Cardiac Arrest Registry to Enhance Survival (CARES, ou Registro de PCR para Melhoria da Sobrevivéncia), para PCR extra-hospitalar * Programa de ressuscitacao Get With The Guidelines” para PCR hospitalar Alteragéo Q simples fato de medir 0 desempenho e comparar parametros jé influencia Positivamente os resultados. Contudo, séo necessdrias revisdo e interpretagao continuas Para identificar areas a serem aperieicoadas, tais como: ‘= Aumentar as taxas de resposta a PCR por pessoas presentes no local * Melhor execugao de RCP ‘= Menor tempo até a destibrilagao = Conscientizagao dos cidaddos ** Formar e treinar profissionais de sade e cidadaos Resumo Nos ultimos 50 anos, os modernos fundamentos do suporte basico de vida - presteza de reconhecimento e acionamento, administragao de ROP e destibrilacao - salvaram centenas de milhares de vidas em todo © mundo. Contudo, resta ainda um longo caminho a percorrer se quisermos aproveitar 0 potencial oferecido pela Cadeia de ‘Sobrevivencia. As disparidades de sobrevivéncia presentes ha uma geragao parecem persisti, Felizmente, possuimos, hoje, o conhecimento e as ferramentas — representados, pela Cadela de Sobrevivencia — para resolver muitas dessas lacunas de tratamento, ¢ as descobertas futuras oferecerao oportunidades de melhorar a sobrevivéncia. @Q Cuidados Pés-PCR O ssistema de satide deve implementar uma unidade de tratamento multidisciplinar, estruturada e abrangente, de maneira consistente, para o tratamento de pacientes 6s-PCR. Os programas devern abordar a hipotermia terapéutica, otimizacao da hemodinamica e da ventilagdo, a reperfusdo coronéria imediata com intervengao coronéiia percutanea (ICP), 0 controle glicémico, o tratamento e prognéstico neurolégico © outras intervengées estruturadas. Os hospitais com alta frequéncia de tratamento de pacientes de PCR apresentam uma maior probabilidade de sobrevivéncia quando forecem essas intervencdes. Hipotermia [As Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE recomendam resfriar pacientes adultos coma- Terapéutica tosos (isto 6, sem resposta signiticaiva a comandos verbais) com ROE apés PCR por FV hospitalar entre 32°C e 34°C por 12 @ 24 horas. Os profissionais de sade também deve cconsiderar hipotermia induzida para pacientes adultos comatosos com RCE apés PCR intra-hospitalar com qualquer ritmo inicial ou PCR extra-hospitalar com um ritmo inicial de AESP ou assistolia Otimizacao da Embora, frequentemente, os profissionais usem oxigénio a 100% durante a ressuscitagao Hemodinamica e da _ inicia, durante a fase p6s-PCR, 0 oxigénio deve ser titulado até o nivel mais baixo Ventilag¢ao necessario para se obter uma saturacao de oxigénio arterial 2 94%. Isto ajuda a evitar possiveis complicagbes associadas a toxicidade do oxigénio. Evite ventilagio excessiva do paciente em vista dos possiveis efeitos hemodinamicos ‘adversos quando as pressdes intratoracicas aumentam e das possiveis redugées do fluxo sanguineo cerebral quando 0 PaCO; diminul Os profissionais de satide podem iniciar a ventilagao a frequéncia de 10 a 12 ventilagées por ‘minuto e titular até obter um PETCO, de 35 a 40 mmHg ou um PaCO, de 40 a 45 mmHg. Os profissionais de sauide devem titular a administragao de fluidos e agentes vasoativos ou inotrépicos, contorme a necessidade, para otimizar a pressao arterial, 0 débito cardiaco © a perfusdo sistémica. Ainda se desconhece a pressao arterial ideal pés-PCR; todavia, uma pressdo arterial média > 65 mmHg 6 uma meta plausivel Reperfuséo ‘Apés 0 RCE, os socorristas devem transportar 0 paciente para uma instituigao capacitada Corondria a realizar reperfusao coronéria (p.ex., IOP) conflavel, assim como outros tratamentos de Imediata ‘culdados pés-PCR orientados por metas. A decisfio de executar uma ICP independe da com ICP presenga de coma ou da decisdo de induzir hipotermia, uma vez que estao evidenciados Viabilidade, a seguranga e os bons resultados da IGP e da hipotermia simultaneas. Controle Glicémico —_Considere estratégias visando ao controle glicémico moderado (144 a 180 mg/dl [8 a 10 ‘mmoV/L] em pacientes adultos com RCE apés PCR. Os profissionais de satide ndo devem tentar alterar a concentragao de glicose em uma faixa mais baixa (80 a 110 mg/L. [4,4 a 6,1 mmoV/L), devido ao risco elevado de hipoglicemia, Tratamento e ‘A meta do tratamento pés-PCR é fazer com que os pacientes retornem ao nivel Prognéstico funcional pré-PCR. O prognéstico precoce @ contidvel dos resultados neurolégicos Neurolégico um componente essencial do tratamento pds-POR. O mais importante, quando se consideram as decisées para limitar ou suspender 0 tratamento de suporte de vida, que as ferramentas usadas para prognosticar resultados ruins devem ser precisas confiéveis, com uma taxa de falso positive proxima de 0%. Sindromes Coronarias Agudas As principals metas do tratamento de pacientes com SCA so 1, Reduzir a extensio da necrose miocérdica que ocorre em pacientes com infarto/ enfarte agudo do miocérdio (AM/EAM) para, assim, preservar a fungao ventricular esquerda (VE) e prevenir insuficiéncia cardiaca e limitar outras complicagées cardiovasculares 2. Prevenir eventos adversos cardiovasculares maiores (MACE): morte, |AM/EAM nao fatal e necessidade de revascularizagao urgente 3, Tratar complicagées agudas ¢ potencialmente fatais da SCA, como FV, TV sem puso, taquicardias instaveis, bradicardias sintomaticas, eclema pulmonar, choque cardiogénico e complicagSes mecanicas do IAWEAM Comece “Pelo diagnéstico e 0 tratamento imediatos oferecem maior beneficio para a preservagao Telefone”, Acionando miccérdica. Logo, é imperativo que os profissionals de sade reconhegam pacientes com © Servigo Médico de _ possivel SCA para iniciar a avaliagao, a triagem adequada e o tratamento com a maior Emergéncia presteza possivel. Componentes do * ECGs pré-hospitalares Servico Médico de ‘+ Notificago da instituigéo receptora de um paciente com possivel infarto/entarte do Emergéncia ‘miocardio com supradesnivelamento do segmento ST (‘alerta de IAMST/EAMCSST") ‘= Acionamento da equipe de cateterizagao cardiaca, para diminuir 0 tempo até a reperfusao * Revisdo continua e melhoria da qualidade Componentes + Protocolos do Departamento de Emergéncia/Urgéncia Hospitalares — Acionamento do laboratério de cateterizagéo cardiaca ~ Internagao na unidade de terapia intensiva (UTI) coronaria ~ Garaa de qualidade, feedback em temo ea formaglo ds protssonas de saide Médico da Emergéncia = Autonomia para selecionar a estratégia de reperfuséo mais adequada Autonomia para acionar a equipe de cateterizagao cardiaca, conforme indicagao Diregao do hospital ~ Deve estar envolvida no proceso e comprometida em providenciar 0 rapido ‘acesso ao tratamento de reperfusdo de |AMST/EAMCSST AVE/AVC Agudo O sistema de saiide obteve methorias significativas no tratamento do AVE/AVG, através da integraco de educacao publica, atendimento de emergéncia, deteccao e triagem pré- hospitalar, desenvolvimento de sistemas hospitalares de AVE/AVC e administragao de unidades de AVE/AVC. Nao s6 as taxas de tratamento fibrinoltico apropriado aumentaram, ‘os uitimos 5 anos, como também o tratamento geral do AVE/AVC melhorou, em parte devido & criago dos centros de AVE/AVC. Regionalizagao do —_ Com o teste de plasminogénio tecidual recombinante (APt-r) do Instituto Nacional de Tratamento do AVE/ _ Distirbios Neurolégicos e AVE/AVC dos Estados Unidos (NINDS, na sigla em inglés), ave ficou clara a necessidade crucial de parcerias locais entre centros médicos universitarios hospitals pablicos. A natureza urgente do AVE/AVC requer tal abordagem, mesmo em centros metropolitanos densamente povoados. Educagao {A educagio comunitria e profssional é essencial e conseguiu, com éxito, aumentar a Comunitéria e proporgao de pacientes de AVE/AVC tratados com tratamento fibrinolitico. Profissional + 05 esforgos de educago dos pacientes sao mais eticazes quando a mensagem & clara esucinta * 0s esforgos educativos precisam combinar o conhecimento dos sinais sintomas do AVE/AVC a ago - acionar o sistema de emergéncia/urgéncia, Servigo Médico de A integracao do Servigo Médico de Emergéncia em modelos regionais para AVE/AVC é Emergéncia ‘crucial para a melhoria dos resultados dos pacientes: + Pessoal de socorro do Servigo Médico de Emergéncia treinado no reconhecimento de AVE/AVG ‘+ Hospitais preparados para AVE/AVC - centros primarios de AVE/AVC ‘+ Acesso a conhecimento especializado em AVE/AVC via servigos médicos por telecomunicagao no centro de AVE/AVC mais proximo Treinamento, Implementa¢ao e Equipes ‘A Cadeia de Sobrevivencia 6 uma metafora usada para organizar e descrever 0 conjunto integrado de agdes urgentes coordenadas necessério para maximizar a sobrevivéncia & PCR. 0 uso de treinamento e estratégias de implementacao baseados em evidéncias pode otimizar os elos da cadeia. A Necessidade de ‘A mortalidade por PCR intra-hospitalar continua alta. A taxa de sobrevivéncia média é de Equipes aproximadamente 21%, apesar dos avangos significativos nos tratamentos. As taxas de sobrevivéncia so particularmente ruins em parada/paragem associada @ outros ritmos exceto FV/TV. Ritmos que ndo FV/TV esto presentes em mais de 75% das PCRs em ambiente hospitalar. ‘Muitas PCRs intra-hospitalares sdio precedidas de alterac6es fisiol6gicas de facil reconhecimento, muites das quais ficam evidentes na monitoriza¢ao de rotina dos sinais vitais. Em estudos recentes, quase 80% dos pacientes hospitalizados com PCR tinham sinais vitais anormais docurentados até 8 horas antes da parada/paragem propriamente dita. Tais achados sugerem que existe um periodo de crescente instabilidade antes da parada/paragem. Do pequeno percentual de pacientes de PCR hospitalar que experimentam ROE e séo intemados na UTI, 80% acabam morrendo antes da alta. Em comparagao, somente 44% de pacientes ndo-PCR internados na UTI em condigdo de urgéncia (isto 6, antes de ocor- rer uma parada/parager) morrem antes da alta Equipes € improvavel que as equipes de POR possam impedir paradas/paragens, porque, (Hospitalares) tradicionalmente, elas se concentram na resposta somente depois da ocorréncia da PCR de PCR Infelizmente, uma vez que a parada/paragem ocorre, a taxa de mortalidade 6 de cerca de 80%. Nos uiltimos anos, os hospitais destocaram o foco das equipes de PCR para a seguranga do paciente e a prevencao da parada/paragem. A melhor forma de melhorar a chance de sobrevivéncia de um paciente de PCR 6 impedir que ela aconteca. ‘A maior parte das PCRs em ambiente hospitalar devia ser classificada como “fracasso de resgate”, em vez de uma ocorréncia isolada, inesperada e aleatoria. Isso, porém, requer uma expressiva mudanga cultural nas instituigdes. As agGes e intervengdes precisam ser proativas, com a meta de melhorar as taxas de morbidez e mortalidade, em vez de reagir a.um evento catastfico. A rdpida avaliagdo e intervengao de diversas variéveis fisioldgicas anormais podem redutzir 0 ndmero de ocorréncias de POR no hospital. Sistema de Resposta Na titima década, hospitais de varios pa'ses conceberam sistemas para a identificagao Rapida © 0 tratamento precoces da deterioragao clinica dos pacientes. A finalidade desses sistemas de resposta rapida 6 melhorar os resultados dos pacientes, levando aos pacientes 0 conhecimento especializado em cuidados intensivos. O ssistema de resposta rapida tem varios componentes: * Braco de detecao de eventos e acionamento de respostas ‘+ Um brago de resposta planejado, como o RAT ‘+ Monitorizacao da qualidade * Apoio administrative Muitos sistemas de resposta rapida permitem o acionamento por um enfermeiro, médico ou familiar preocupado que o quadro do paciente estaja se deteriorando, Alguns sistemas de resposta répida utilizam critérios fisiol6gicos especificos para determinar quando chamar a equipe. A lista a seguir fornece exempios de tais critérios para pacientes adultos: * Via aérea ameagada Frequéncia respiratéria < 6 ou > 30 respiragées por minuto * Frequéncia cardiaca < 40/min ou > 140/min * Pressao arterial sistélica (PAS) < 90 mmHg * Hipertensdo sintomstica + Reducao inesperada do nivel de consciéncia * Agitagao inexplicavel © Convulso * Queda significativa no débito urinario * Consideragoes subjetivas acerca do paciente Equipes Médicas —_Os 9436, segundo a oximetria de pulso hhemogiobina esto sendo | « Monitore a adequacao da ventilagio © da ‘monitoradas? oxigenagao, por = Critérios clinicos (elevacao do térax e cianose) = Capnografia quantitativa com forma de onda = Saturagao de oxigénio Evitar ventilagao excessiva Circulagao * Monitore @ qualidade da RCP = Qual 0 ritmo cardiaco? | ~ Caprografa quanttatva com forma de onda (2 Parco s Opa i : oe Ae ronda? <10 mmHg, tente melhorar a qualidade da RCP) = Ha nccanto de cesfbria. | ~ Presslo intra-arterial (@ a pressdo na fase de (io ou cardioversto? relaxamento — As compressées torécicas [diastolica] for < 20 mmHg, tente melhorar a Gaooneaces? {ualdade da RCP) — Hi presenga de RCE? _| + Aplique o monltordesfibilador para aritmias cree to tceco wr | ouritmos de PCR (pcx, FV TY sem pulso, {or assstola © AESP) ~ Sto necesséias medicagées | + Desfbrilagbo/cardioversso para leno ou pressto + Obter acesso IV/IO. bt? : + Administre os medicamentos apropriados para ~ Opacentenecessie de |” rata o ritmo @ a pressao arterial ressusclagdo? + Ministre fuidos 1V/IO, se necessério Diagnésticos dferenciais | + ito 6, tratamento definitive = Por que o paciente desenvoiveu sintomas ou parada/paragem? ~ Hé uma causa reversivel que possa ser tratada? PeTCO,: E a pressao parcial do CO; no final da expiragao; uma medida da quantidade de diéxido de carbono presente no ar expirado, Ventilacées Neste caso, 0 paciente esté em parada/paragem respiratéria, mas continua a ter pulso. Voce deve ventilar o paciente uma vez a cada 5 ou 6 segundos (10 a 12 vezes por ‘minuto). Cada ventiiagao deve demorar 1 segundo e produzir elevacao visivel do trax. ‘Tome 0 cuidado de evitar ventilagao excessiva (ventilagées demais por minuto ou volume ‘muito grande a cada ventilagao). Te Tey eet) Perens Ateneo * AHA recomenda capnogratia continua com forma de onda, além da avaliago dlinica, como método mais confidvel de confirmar e monitorar 0 correto posiciona- mento de um tubo ET. Tratamento da Parada/Paragem Respiratéria Viséo Geral eee va Cue) ace} 0 tratamento de parada/paragem respiratoria compreende intervencdes de SBV ¢ SAVC. Tais intervengdes podem compreender: ‘+ Administragao de oxigénio suplementar ‘= Abertura da via aérea ‘+ Execugdo de ventilagao basica '* Uso de equipamentos adjuntos bésicos de via aérea (VOF e VNF) ‘= Aspiragao ‘Segundo as Diretrizes da AHA 2010 para RCP e ACE, para pacientes com ritmo de perfuso, administre 1 ventilacao a cada 5 ou 6 segundos (10 a 12 ventilagdes por minuto). ‘+ Ao usar qualquer forma de ventiiagao assistida, vocé deve evitar acministrar ventiiagao excessiva (ventilagdes demais por minuto ou volume excessivo por ventilagao). A ventilacao excessiva pode ser nociva, pois aumenta a pressao Intratoracica, diminui o retorno venoso para 0 coracao e reduz 0 débito cardiaco. ‘Tambem pode causar distensao gastrica e predispor 0 paciente a vomitos © aspiragao de contetido gastrico. Administragado de Oxigénio Suplementar Manter a Saturacéo ‘Administre oxigénio aos pacientes com sintomas cardiacos agudos ou desconforto de Oxigénio respiratrio, Monitore a saturagao de oxigénio etitule 0 oxigénio suplementar para manter uma saturagao 2 94%. Consuite 0 Site do Aluno (www.heartorg/ecestudent) para obter detalhes sobre © uso de oxigénio em pacientes que nao estejam em parada/paragem respiratria ou POR, Abertura da Via Aérea Causa Comum de ‘A Figura 8 demonstra a anatomia da via aérea. A causa mais comum de obstrugao da via Obstrugao da Via aérea superior em paciente inconsciente/sem resposta 6 a perda de ténus nos misculos nares’ da garganta, Nesse caso, a lingua cai para trés e oclui a via aérea no nivel da faringe (Figura 9A. | sescaringe |— oreteinge Laningotainge Figura 8. Anstoria das vias areas, A B c Figura 9. obstrucio da va aérea pola lingua a epiglote. Quando um paciante no responds, 6 possvel qu lingua esteja obstrundo a via abrea, A inclinagdo da cabega -elevacio do quexe ava a cbstrucio no paciente que ndo responde. A, A lingua esté obstruindo a via sere, B, ‘Armanabra de inclnagso da cabeca- elevacio do queixo ergue a ingua,aiviando a obstrugdo. C, Se houver suspeita de traumatismo da col cena 08 protssionais de saike deverdo usar anterorizapdo/subluxagao da mandibula, sem extensdo da cabeca. Técnicas Basicas de 4s técnicas bésicas de abertura da via aérea aliviardo com eficécia a obstrugao causada Abertura de Via pela lingua ou pelo relaxamento dos misculos na via aérea superior. A técnica basica de ‘Aérea abertura da via aérea é a inclinagdo da cabeca com deslocamento anterior da mandibula, isto é, inclinagao da cabega - elevacao do queixo (Figura 9B}. No paciente traumatizado com suspeita de lesdo cervical, use a anteriorizagHo/subluxa- (go da mandibula sem extensao da cabega (Figura 9C). Como manter a via aérea aberta @ fornecer ventilago so uma prioridade, use a manobra de inclinagao da cabega - eleva- (G40 do queixo se a anteriorizagao/subluxagao da mandibula ndo abrir a via aérea. Os pro- fissionais de SAVC devem estar cientes de que os cursos de treinamento em SBV atuais ensinam a técnica de anteriorizacao/subluxagao da mandibula a profissionais de saide, mas no a socortistas leigos. Manejo de Via Aérea 0 posicionamento correto da via aérea pode ser tudo 0 que os pacientes precisam para conseguirem respirar espontaneamente. Em pacientes inconscientes, sem reflexo de ‘tosse ou vomito, insira uma VOF ou VNF para manter a via aérea patente. Se encontrar um paciente inconsciente/incapaz de responder que tenha obviamente sotrido asfixia e, no momento, nao responde e se encontra em parada/paragem respiratoria, abra bem a boca e procure algum objeto estranho. Se vir algum, remova-o ‘com os dedos. Se nao conseguir ver nenhum objeto estranho, inicie a RCP. Toda vez que abrir a via aérea para administrar ventilagdes, abra bem a boca e procure algum objeto estranho. Remova-o com os dedos, se estiver presente. Se nao houver nenhum objeto ‘stranho, reinicie a RCP. Execugao de Ventilagao Basica Habilidades Basicas As hablidades bésicas de via aérea utlizadas para ventilar um paciente s80 de Via Aérea + Inctinagao da cabeca-elovagao do queixo ‘+ Anteriorizagao/subluxago da mandibula sem extensao da cabega (suspeita de traumatismo da coluna cervical) Ventilagao boca a boca Ventitagao boca a nariz Ventilacao boca a dispositive de barreira (usando uma mascara de bolso) (Figura 10) Ventilagao com bolsa-valvula-mascara/insuflador manual (Figuras 11 © 12) Figura 10. Ventiacao boca-a-mascara, 1 socorrta.O socomrista exccuta a RCP com 1 eocorrsta Postado ao lado do paciente, Execute a manabra de incinagdo da cabeca -elevagdo do quelxo para abrir via afroa segurando a mascara fememente conta 0 rost. Figura 14. Técnica C-£ de segurar a méscara e, simutansamente, elevar a manditula. Posicione-se na ‘cabega do paciante, Forme um arco com o polega@ 0 dedo indicador por sobre a mascara foemando um *C7}e use 0 tercer, © quarto @ 0 quinto dedos formando um “E”) para eleva a mandibula. Figura 12. Us0 da bolea-vavuia-méscara/nsuflador manual com dols socortstas. O socontsta que {esta na cabega do paciente incina a caboca 0 voca a mascara contra orosto do paciente com o polager {© 0 dede indicador da mao, formando um “C", aim de produ total vedagdo ras bordas da mascara, (0 socorrsta usa 08 3 dedos restantes (0 “E") para elevar @ mandibula aso mantém aberta a via aérea), © segundo socorrsta bombeia a bolsa devagar (em 1 segundo) at que 0 torax se elve. Ambos 08, ‘rofssionals devem observa a slevaco do trax Ventilacéo com Um cisposttivo de ventilagao com bolsa-valvula-méscaravinsuflador manual consiste em Bolsa-Valvula- uma boisa de ventilagao acoplada a uma mascara facial. Hé décadas, tais dispositives Mascara/Insuflador —_°40 a base da ventiagao de emergéncia. Os cispositives bolsa-valvula-méscara/insuflador Manual ‘manual s0 0 método mais comum de fornecer ventilagdo por pressio positiva, Ao usar um dispositive bolsa-valvula-mascara/insuflador manual, forneca volume expiratorio de aproximadamente 600 mL. para produzir a elevagao do térax em 1 segundo. ‘As conexGes universais presentes em todos 0s dispositivos de vie aérea permitem conectar qualquer bolsa de ventilacao a inumeros equipamentos adjuntes. As valvulas e 8 acessos podem compreender + Valvulas unidirecionais para impedir que o paciente reinale o ar expirado + Acessos de oxigénio para a administragdo de oxigénio suplementar * Acessos de medicagao para a administragao de medicamentos em aerosol & outros: ‘+ Acessos de aspiragio para a limpeza da via aérea ‘+ Acessos para amostragem quantitativa do CO; no final da expiragao E possivel acoplar outros equipamentos adjuntos a extremidade da valvula proxima ao Paciente, inclusive uma mascara facial de bolso, via aérea com mascara laringea, tubo laringeo, tubo es6fago-traqueal e tudo ET. Consuite o site do aluno (www:heart.org/ecestudent) para obter mais informa- ‘Ges sobre ventilagao com bolsa-vélvula-mascara/insuflador manual, Equipamentos Adjuntos Basicos de Via Aérea: Via Aérea Orofaringea a Introdugao AVOF ¢ usada em pacientes sob risco de desenvolver obstrugdo de via aérea provocada pola lingua ou por misculos relaxados na via aérea superior. Este dispositivo em forma, de J (Figura 13A) se encaixa sobre a lingua para manté-la, junto com as estruturas moles hipofaringeas, afastada da parede posterior da fringe. AVOF 6 usada em pacientes inconscientes quando os procedimentos de abertura da via aérea (p.ex., inclinacao da cabega - elevacao do queixo ou anteriorizagao/subluxacao da mandibula) nao conseguem proporcionar @ manter uma via aérea clara e desobstruida. A OF nao deve ser usada em paciente consciente ou semiconsciente, pois pode estimu- lar ansia e vomitos. A principal avaliagao ¢ verificar se o paciente tem reflexo de tosse & vomito intactos. Em caso afirmativo, ndo use a VOF. AVOF pode ser usada para manter a via aérea aberta durante uma ventilagéio com bolsa- -valvula-mascara/insuflador manual, durante a qual os profissionais podem pressionar © queixo inadvertidamente para baixo, bloqueando a via aérea. A VOF também é usada durante a aspiracao da boca e da garganta e em paciente intubados, para impedi-los de morder @ ociuir 0 tubo ET. a Figura 13. vias aéreas oroaringeas. A, Dspositivos de via aérea orfaringes. 8, Dispostvo de via aérea orotaringea inseido.

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