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Amazônia viva: prioridade global

Maior floresta tropical do mundo, a Amazônia é um imenso estoque de


biodiversidade do planeta, com inúmeras espécies animais e vegetais – muitas
delas ainda desconhecidas pela humanidade. Um tesouro verde que abriga
ainda 20 milhões de pessoas, habitantes de cidades grandes como Manaus e
Belém e pequenos vilarejos ribeirinhos.
Para proteger e desenvolver a região amazônica, é preciso encontrar soluções
ecológica e economicamente viáveis, que ofereçam prosperidade às
populações da floresta bem como como segurança ao meio ambiente.
Um dos principais problemas da Amazônia é sua taxa anual de desmatamento,
que atinge milhares de quilômetros quadrados por dia. De 2000 para cá, os
índices de desmatamento têm se mantido acima dos 20 mil km2, graças
principalmente ao avanço da pecuária e da soja na região.
A proteção da floresta e a busca por soluções para o desenvolvimento da
região é uma prioridade global do Greenpeace. Estamos trabalhando por um
novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia que combine
responsabilidade social e proteção ambiental, permitindo a exploração dos
recursos da floresta de maneira racional e assim garantindo qualidade de vida
para os habitantes da região.
Nessa árdua luta contra a destruição da floresta amazônica, o Greenpeace vem
expondo a derrubada inescrupulosa de árvores feita pela indústria madeireira
na Amazônia e exigindo das autoridades governamentais instrumentos
eficientes de controle e fiscalização. A campanha também visa a educar
consumidores, incentivando-os a escolher produtos florestais que tenham
origem ecologicamente sustentável, como a madeira certificada pelo FSC
(Forest Stewardship Council, ou Conselho de Manejo Florestal).

Queimadas na Amazônia

A Amazônia é a maior floresta tropical do planeta, armazena grandes


quantidades de carbono existente na vegetação, que são liberados na
atmosfera com a retirada da cobertura vegetal. O Brasil é o 4º maior poluidor
do clima no mundo - cerca de 75% das emissões vêm dos desmatamentos e
queimadas, principalmente na região.

Queda no desmatamento na Amazônia

A queda de 20% no desmatamento na Amazônia, anunciada pelo governo


brasileiro é uma boa notícia, mas os números não contam toda a verdade. Nós
sabemos, e o governo também, que a derrubada da floresta voltou a aumentar
a partir de maio, devido ao aumento dos preços agrícolas. O Brasil deveria
aproveitar a Convenção de Clima em Bali para anunciar um programa efetivo
de combate ao desmatamento e acabar com a destruição da floresta.

O que fazer para salvar a floresta?

O Brasil precisa adotar imediatamente um programa nacional de combate ao


desmatamento na Amazônia, com apoio financeiro da comunidade
internacional.
O programa criaria uma força-tarefa interministerial, com a participação de
entidades representativas da sociedade civil e dos setores produtivos, para
deter o avanço do desmatamento e reduzi-lo a zero.
Entre as medidas necessárias para impedir uma maior destruição da Amazônia,
destacamos:
• A implementação dos compromissos nacionais e internacionais assumidos
em 1992 durante a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB);

• A destinação das áreas griladas na região amazônica (que, de acordo com


dados das CPI da Grilagem chegam a 100 milhões de hectares, ou 20% da
Amazônia Legal) para a criação de áreas de proteção como parques e reservas
extrativistas de uso sustentável;

• A implantação das unidades de conservação já aprovadas e que até hoje não


saíram do papel;

• Redirecionamento do programa nacional de reforma agrária para áreas já


desmatadas;

• Fortalecimento das instituições encarregadas da proteção ambiental como


Ibama e secretarias estaduais de Meio Ambiente;

• Adoção de mecanismos fiscais que punam a extração ilegal de madeira e


beneficiem exclusivamente a produção de madeira através de manejo florestal
sustentável e certificado pelo FSC.

• Fortalecimento institucional e financeiro a projetos de manejo florestal


comunitário;

• Expansão dos programas governamentais de combate às queimadas;

• Demarcação de todas as terras indígenas.


Conter a destruição das florestas se tornou uma prioridade mundial, e não
apenas um problema brasileiro. Restam hoje, em todo o planeta, apenas 22%
da cobertura florestal original. A Europa Ocidental já perdeu 99,7% de suas
florestas primárias; a Ásia, 94%; África, 92%; Oceania, 78%; América do Norte,
66%; e América do Sul, 54%. No caso específico da Amazônia brasileira, o
desmatamento que era de 1% até 1970 pulou para quase 15% em 1999 – em
quase 30 anos, uma área equivalente à França foi desmatada na região. É hora
de dar um basta nisso.

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