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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

DOCENTE

Acção de formação:
As Dinâmicas Organizacionais da Escola e o Modelo de Avaliação
de Desempenho Docente

Módulo 6 (Parte A): Dinamização de processos organizativos

Adriano José Néry de Oliveira


nery@portugalmail.pt

Penafiel, Setembro 2008


Agudização das tensões de um
sistema educativo

mia
no o central
e r o Administração
h et

i a
om
ton ESCOLA o local
a u

Docente (s) o indivíduo

2 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


1.º campo de “tensões”:
heteronomia - autonomia

Avaliação do desempenho surge como uma mudança


híbrida:
- instituída – decisão da administração com um regime
de orientações gerais e universais;
- instituinte – decisão da escola sobre procedimentos
internos e diferenciados.

Problemas:
- qual a latitude de autonomia de cada escola?
- que problemas acarreta a localização do processo?
- qual a pregnância dos instrumentos de autonomia
(trânsito de uma autonomia “formal” para uma
autonomia “substancial”)?

3 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


2.º campo de “tensões”:
paridade - hierarquia

Avaliação do desempenho surge com uma lógica de


verticalização das relações:
- controlo ( lógica de “observação”, classificação, gestão
das carreiras, sumatividade);
- colaboração (lógica de “acompanhamento”, supervisão e
regulação)

Problemas:
- qual a legitimidade científica e política da “avaliação” e
dos avaliadores?
- quais os instrumentos adequados para validar o
processo de avaliação?
- qual a “metodologia” de desenvolvimento e legitimação
do próprio processo de avaliação?

4 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


A autonomia

?!
PEE
escola
ADD
AUTONOMIA

5 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


A autonomia

AUTONOMIA
“…jogo de dependências e
interdependências que os membros de uma
organização estabelecem entre si e com o
meio envolvente com o fim de estruturarem a
sua acção organizada em função de
objectivos próprios, colectivamente
assumidos.”
(BARROSO, 1996, P.20)

Formal & Substancial


6 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008
As mudanças normalmente são
híbridas

instituídas
instituídas instituintes
instituintes

impostas de cima decisões da escola

Surgem problemas de limites: até onde é que as escolas podem ir?


Que tipo de autonomia queremos?

formal substancial

7 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Actividade prática nº 1

Actividade 1
Preencher o seguinte quadro com base no modelo de ADD
(Decreto-Regulamentar n.º 2/2008)
Heteronomia Autonomia
(competências da Administração Central) (competências das escolas)

Tempo destinado: 30 minutos

8 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Heteronomia / Autonomia da ADD

Heteronomia Autonomia
(competências da Administração Central) (competências das escolas)

- Construção dos instrumentos de


- Definição das dimensões da registo (Artigo n.º 6)
avaliação - Elementos de referência da avaliação
de desempenho docente (Artigo n.º 8)
(Artigo n.º 4) - Regulamento do funcionamento da
- Periodicidade da avaliação Comissão de Coordenação de Avaliação
(Artigo n.º 5) de Desempenho da escola (Artigo n.º 13,
- Definição dos parâmetros de ponto 4)
- Calendarização do processo de
classificação (Artigo n.º 17 e n.º 18) avaliação (Artigo n.º 14, ponto 2)
- Construção das Fichas de - Regulamentação da intervenção dos
Avaliação Encarregados de Educação na avaliação
(Artigo n.º 18, ponto 3)
(Artigo n.º 20) - Regulamentação da avaliação do
desempenho do Coordenador de
Departamento pelos docentes (Artigo n.º
29, ponto 6)
9 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008
Avaliar para…

avaliar para mudar a escola


“A mudança em educação depende
daquilo que os professores pensarem dela
e dela fizerem e da maneira como eles a
conseguirem construir activamente.”
(Thurler, 1994, p. 33)

mudar a escola para avaliar

10 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


A mudança

As pessoas detentoras de um dado


paradigma, não compreendem a
necessidade da mudança enquanto não
acolherem nas suas mentes um novo
paradigma
“As pessoas não são capazes de ver, no 
início de um processo adaptativo que a 
nova situação será melhor do que a 
actual; só conseguem ver o potencial de 
perda.”
11 Ron Adriano
Heifezt,
Néry Cambridge Leadership Associates
Penafiel, Setembro de 2008
A mudança

A resistência à mudança:

¾ ausência de confiança;
¾ crença de que a mudança é desnecessária,
¾ crença de que as mudanças não são viáveis;
¾ evitar a incerteza;
¾ ameaças à segurança e aos interesses pessoais;
¾ receios de perda de poder e de status;
¾ alteração de relações sociais;
¾ esforços/custos de natureza pessoal/familiar;
¾ medo do falhanço pessoal;
¾ ausência de participação.

12 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


A mudança

mudança é possível

Se…
os professores acreditarem na mudança, se

dispuserem a colaborar e forem capazes de

se identificar com ela…


Thurler, 1994

13 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


A mudança

mudança é possível se …
1.Tiver em conta práticas, interesses,
problemas e sonhos dos professores;

2.Motivar os professores para utilizarem as


soluções já existentes;

3.Preocupação com o método;


4.Definir o campo da inovação tão amplamente
quanto possível;

5.Previr as condições de trabalho necessárias


que permitam a realização das quatro receitas
precedentes. (Thurler, 1994)

14 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


A mudança

¾ A Comissão de Coordenação da Avaliação


Competências - Artigo n.º 43, n.º 6 – Decreto-Lei nº 15/2007
“Garantir o rigor do sistema de avaliação, designadamente através da
emissão de directivas para a sua aplicação”

¾ Conselho Científico para a Avaliação de Professores


www.ccap.min-edu.pt
“… missão de implementar e assegurar o acompanhamento e a
monitorização do novo regime de ADD...”
(Decreto-lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro, artigo 134.º)

15 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Actividade prática nº 2

Conselho Científico para a Avaliação de Professores


“… missão de implementar e assegurar o acompanhamento e a
monitorização do novo regime de ADD...”
(Decreto-lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro, artigo 134.º)

Actividade 2

Analisar as recomendações do CCAP, tendo presente os


conteúdos da acção de formação “Avaliação de Desempenho
Docente e Supervisão Pedagógica”.

Tempo destinado: 45 minutos

16 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


P
C U R R I C U L A R de
O turma
J
E
C U R R I C U L A R
T de escola
E D U C A T I V O

17 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


P a arte de adaptar a acção pedagógica e
educativa à diversidade e
R heterogeneidade do público;
O
J um modo de mobilizar actores locais;
E
C um instrumento para avaliar e
T ajustar as acções à medida que se
desenvolvem.
O Bernad Charlot (1994)

18 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Projectos

Jorge Pinto, 2008

19 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Organização Escolar

Cada um por si?


Uma
colegialidade
assumida?

20 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Pólos determinantes de um Projecto

DESEJO

PRESENTE
FUTURO
(Diagnóstico) (Prospectivo)

ACÇÃO

21 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Trabalho de projecto

Metodologia de Trabalho de Projecto


z Assenta no trabalho em equipa, na cooperação;
z Desenvolve as capacidades heurísticas;
z Privilegia a descoberta e a construção do saber;
z Promove a interligação dos saberes;
z Promove a autonomia;
z Fomenta o trabalho de pesquisa e de investigação.

22 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Trabalho de projecto
9 Parte da identificação de temas e problemas /
áreas de intervenção prioritárias;
9 Implica a elaboração de uma planificação com a
definição de objectivos a atingir e de etapas-
chave;
9 Requer a criação de uma matriz de recursos, um
roteiro de actividades e uma calendarização;
9 Privilegia o registo sistemático das várias fases
(researcher diary) e relatórios intermédios de
progressão;
9 Implica a implementação de acções preventivas e
planos de contingência mediante a avaliação
intermédia;
9 Implica a apresentação do projecto e avaliação
final do grau de exequibilidade e sustentabilidade.
23 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008
Projecto educativo

PROCESSO
• Construir dinâmicas identitárias de
consensualização
• Promover uma cultura de
disponibilidade e cooperação
• Promover a participação eficaz
. Responsabilizar os diferentes
actores
PROJECTO EDUCATIVO . Organizar sistemas de informação
e comunicação
Concretização da
Autonomia
PRODUTO
Instrumento de •Avaliar o grau de concretização
inovação e mudança dos objectivos e metas
• Aferir a utilização dos recursos
• Retirar ilações
• Prestar contas
• Divulgar os dados

24 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Projecto educativo

O produto é importante mas, mais


importante do que o produto, é o
processo ou seja são as dinâmicas
que conduziram
. à sua concepção,
. à sua implementação
. à sua avaliação

25 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Dimensões da gestão de projectos

Na execução, avaliação e gestão dos projectos, há 3 dimensões


que a gestão de projectos tem de ter:

Participação

Estratégia Liderança

26 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Perigos da falta de participação

Cópia de projectos de outras escolas


Projecto plágio

Do responsável pela gestão. Não


Projecto do chefe sujeito a discussão e negociação
participada dos vários intervenientes
da comunidade educativa

Projecto sectário Representa apenas uma parte da escola


Ou actividade específica ou grupo restrito

27 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Perigos da falta de estratégia

Não pretende a mudança, procura a


manutenção.
Projecto maturação
Propostas minimalistas, rotineiras

Documento de intenções e objectivos


Projecto vago pouco precisos, sem metas e
estratégias definidas e
operacionalizáveis.
Cada um segue o seu caminho

Projecto ficção Projectos irreais, impraticáveis


Desculpa… não há recursos…

Logo, fica tudo na mesma


28 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008
Perigos da falta de liderança

Existe, é para apresentar e enviar


superiormente.
Projecto ofício
Projecto gaveta.

Projecto cerimónia É referido nas festas colocado em


vitrines como ritual de fachada

Quando as lideranças intermédias não o


Projecto inconsequente potencializam, por não estarem em
sintonia com a gestão de topo nem
envolvidas com o projecto
29 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008
Gestão de Projectos

| Análise SWOT
Ferramenta de gestão muito utilizada pelas
organizações para o diagnóstico estratégico.

| CAF (Common Assessment Framework) é


Modelo de auto-avaliação para a Administração
Pública, em que os organismos promovem a
gestão da qualidade através da realização de
diagnósticos que têm por referência um
conjunto de boas práticas e indicadores que
caracterizam o seu organismo.

30 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Modelo de análise de projectos -
SWOT

SWOT é um anagrama que deriva do idioma Inglês:

Strengths (Forças)

Weaknesses (Fraquezas)

Opportunities (Oportunidades)

Threats (Ameaças)

31 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Modelo de análise de projectos -
SWOT

A análise SWOT é uma ferramenta de diagnóstico estratégico


que pode ser aplicada a diferentes entidades: um país, uma
empresa, uma escola, um projecto, uma pessoa, um
desempenho…

implica

Olhares internos Olhares externos


32 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008
Modelo de análise de projectos -
SWOT
•No ambiente interno deveremos ser capazes de identificar
Pontos Fortes e Pontos Fracos
•No ambiente externo procuramos
Oportunidades e Ameaças.
as

É importante que a identificação destes elementos resulte


de um processo de análise criterioso que envolva o
máximo de contributos possíveis.
O envolvimento de pessoas exteriores à organização é
positivo
33
e deverá ser fomentado
Adriano Néry
neste tipo dePenafiel,
análise.
Setembro de 2008
Modelo de análise de projectos -
SWOT

Ambiente interno
Pontos Fortes: aspectos positivos internos que estão sob o nosso
controlo; aquilo que fazemos melhor e deveremos considerar no
planeamento com vista à sua capitalização.

Pontos Fracos: desvantagens internas; aspectos negativos internos


que estão sob o nosso controlo e para os quais podemos planear acções
com vista a atenuá-los ou mesmo eliminá-los.

34 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


adaptado de http://empreendedor.ifdep.pt/index.php
Modelo de análise de projectos -
SWOT

Ambiente externo
Oportunidades: aspectos positivos do contexto envolvente, com o
potencial de fazer crescer a nossa vantagem competitiva. Condições
externas positivas, fora do nosso controlo, mas que deverão ser
consideradas no nosso planeamento.

Ameaças: aspectos negativos do contexto envolvente, com o potencial


de comprometer a nossa vantagem competitiva. Condições externas
negativas, fora do nosso controlo, mas que deverão ser consideradas no
nosso planeamento.

35 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


adaptado de http://empreendedor.ifdep.pt/index.php
externa
Análise

36 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


externa
Análise

Questões orientadoras do próximo


adaptado de http://www.jiscinfonet.ac.uk/infokits/analytical-tools/pestle-swot
processo de planificação
37 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008
Modelo de análise de projectos -
SWOT

| No final da análise SWOT pretende-se


definir as relações existentes entre os
pontos fortes e fracos com as
tendências mais importantes que se
verificam na envolvente da
organização, seja a nível global,
específico, da conjuntura tecnológica,
social e demográfica, bem como das
imposições legais.
38 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008
Modelo de análise de projectos -
CAF

Estrutura CAF. Fonte: Manual da CAF – DGAP


39 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008
Modelo de análise de projectos -
CAF

A Auto-Avaliação, com base na CAF, permite à


organização proceder a um diagnóstico do seu
funcionamento e dos seus resultados,
adoptando nove critérios:
MEIOS RESULTADOS
Liderança Relativos às pessoas
Pessoas Orientados para os
cidadãos/clientes
Planeamento e estratégia Impacto na sociedade
Parcerias e recursos Desempenho-chave
Processos
40 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008
Actividade prática nº 3

Actividade 3
Com base na realidade da sua escola, faça a respectiva análise
SWOT à sua instituição.

Tempo destinado: 30 minutos

41 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Modelo de análise de projectos -
SWOT

PONTOS FORTES Impacto na organização


Elevado Médio Fraco

42 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Modelo de análise de projectos -
SWOT

PONTOS FRACOS Impacto na organização


Elevado Médio Fraco

43 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Modelo de análise de projectos -
SWOT

OPORTUNIDADES Impacto na organização


Elevado Médio Fraco

44 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Modelo de análise de projectos -
SWOT

AMEAÇAS Impacto na organização


Elevado Médio Fraco

45 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Constituição de Equipas de
Trabalho

Mais valias do trabalho em equipa


9 Interacção / interdependência de um grupo de indivíduos, que
se juntam para atingir objectivos específicos
9 Sentimento de pertença a um grupo
9 Criação de sinergias provocadas pela interdependência entre
os seus membros
9 Partilha de informação / conhecimento
9 Responsabilidade colectiva

Quanto maior é a sua polivalência, mais e melhores


oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento
pessoal são proporcionadas aos seus membros

46 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Constituição de Equipas de
Trabalho

Análise da situação Definição das Constituição de


actual: diagnóstico acções de melhoria equipas de
a implementar trabalho

Planeamento e Reformulação/
implementação das Avaliação Correcção
acções de melhoria

47 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Constituição de Equipas de
Trabalho

48 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Constituição de Equipas de
Trabalho

Objectivos do Equipa Calendarização Avaliação


Plano de
Acção 1

……. Coordenador Início Instrumentos


……. (nomeado) a utilizar
…….

Restante Fim
equipa

49 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


O Consenso

Existem duas formas de atingir o consenso:


9 uma é através da negociação, em que ambos os lados
vão cedendo gradualmente nas suas posições até
atingirem um acordo satisfatório para ambos os lados.
9 a outra é através da votação, que espelha a vontade de
uma maioria, mas não necessariamente a de todo o
grupo ou comunidade.

50 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


O Consenso

51 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Negociação

Estratégias Distributivas ou de Competição


(ganhar versus perder)

JOGO DE SOMA NULA


Cada uma das partes pretende maximizar os seus resultados em
detrimento dos da outra.

Estratégias Integrativas ou de Cooperação

JOGO DE SOMA POSITIVA


Pretende-se obter uma solução mutuamente vantajosa.

52 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Gestão de Conflitos

O conflito no seio das equipas deve ser entendido como um mecanismo


potenciador de elevados níveis de desenvolvimento e eficácia.

Vantagens Desvantagens

- Revela problemas existentes – - Desvia a atenção dos objectivos


oportunidade para resolvê-los - Gera ressentimentos
- Gera novas ideias - Contribui para a insatisfação no
- Altera o status quo – o modelo de trabalho
funcionamento - Transmite uma deficiente
- Contribui para a redistribuição do imagem grupal
poder e influência
- Aumenta o stress

53 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Gestão de Conflitos

54 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


instrumento de
P E mudança, autonomia

Artigo 8.º
Elementos de referência da avaliação
1. A avaliação do desempenho tem por referência:
a) Os objectivos e metas fixados no projecto educativo e
no plano anual de actividades para o agrupamento de escolas
ou escola não agrupada;
b) Os indicadores de medida previamente estabelecidos pelo
agrupamento de escolas ou escola não agrupada,
nomeadamente quanto ao progresso dos resultados escolares
esperados para os alunos e a redução das taxas de abandono
escolar tendo em conta o contexto socioeducativo.

D-R 2/ 2008

55 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


instrumento de
P E mudança, autonomia

metas
algo que se deseja atingir,
“marca real ou imaginária” que localiza e
identifica o fim a atingir,… a descrição
detalhada de resultado final para qual
cada esforço é direccionado

objectivos
Relacionado e validado pelas
metas/finalidades e que traduzem
característica desejáveis.

56 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


instrumento de
P E mudança, autonomia

indicadores
Forma observável, tangível, manipulável e
quantificável
Constitui um sinal, vestígio, presença de um
fenómeno

metas e objectivos
Desafiantes mas exequíveis,
Indicam a direcção e a intencionalidade
da acção,
Facilitam a comunicação,
Clarificam a avaliação.

57 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


instrumento de
P E mudança, autonomia

Quem somos?
Caracterização da escola…,
Pontos fortes e fragilidades
Onde estamos?
Enquadramento do MEIO
Que pretendemos?
Conceptualização de Problema,
Metas atingir, objectivos
Que meios dispomos?
Estrutura organizacional
Como nos organizamos?
RI

58 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


instrumento de
P E mudança, autonomia

¾ Cada escola é uma realidade singular;

¾ O seu projecto é sempre um processo único,


construído a partir dela própria;

¾ O PE é um documento de natureza prognóstica,


pelo que deve elencar intenções formuladas a partir
da avaliação efectuada pela comunidade educativa;

¾ Implica a articulação entre projectos individuais e


organizacionais.

59 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


instrumento de
P E mudança, autonomia
Etapas do processo de planeamento

Diagnóstico
Diagnóstico Finalidades
Finalidades ee Objectivos
Objectivos ee
Orientações
Orientações Metas
Metas

Recursos
Recursos Planos
Planos de
de
Acção
Acção

Realização
Realização das
das Promoção/controlo
Promoção/controlo Gestão
Gestão
Actividades
Actividades da
da execução
execução
Capucha, 2008

60 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


instrumento de
P E mudança, autonomia
PLANOS DE ACÇÃO

PROBLEMA
PROBLEMA 11 PROBLEMA
PROBLEMA 22 PROBLEMA
PROBLEMA 33

Objectivo geral 1 Objectivo geral 2

Objectivo Objectivo Objectivo


Específico / Específico / Específico /
Meta a) Meta b) Meta c)

Acção
Acção 11 Acção
Acção 22 Acção
Acção 33 Acção
Acção 44

Grupo-alvo
Grupo-alvo 11 Grupo-alvo
Grupo-alvo 22 Capucha, 2008

61 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


instrumento de
P E mudança, autonomia

Singular, próprio de cada E/AE

Aberto, dinâmico e flexível


Construção
colectiva
Orientador, em conformidade com o contexto

Abrangente, global

62 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


instrumento de
P E mudança, autonomia

O Projecto
O Projecto Educativo
Educativo

Instrumentode
Instrumento deexercício
exercíciode
deautonomia
autonomia

Instrumentode
Instrumento deinovação
inovaçãoeemudança
mudança

Instrumentode
Instrumento degestão,
gestão,de
deplaneamento
planeamentoorganizacional
organizacional

Referentecentral
Referente centralde
deorientação
orientaçãoeducativa
educativa
princípios,valores,
- -princípios, valores,metas
metaseeestratégias
estratégias

Referentecentral
Referente centralda
daavaliação
avaliaçãode
dedesempenho
desempenhodocente
docente

63 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


instrumento de
P E mudança, autonomia
Projecto Educativo: o ‘hipocentro’ de uma
política contextualizada de ADD

Define os valores,
Define os objectivos e
finalidades e
metas que servem de
objectivos do
referência à ADD
processo ADD
PROJECTO
EDUCATIVO

Constitui-se como É o referente para a


referente dos outros definição de
referentes: PAA, PCE, objectivos individuais
PCT, RI

64 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


instrumento de
P E mudança, autonomia

- " É um instrumento de gestão participada, promotor de


autonomia;

- É simultaneamente um processo e um produto que se


consubstancia num documento orientador da acção da
escola, onde se registam:
- os objectivos a atingir
- as opções estratégicas a seguir, em função do
diagnóstico realizado e dos valores partilhados.”
(Barroso, 1992)

65 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


instrumento de
P E mudança, autonomia

Tem como
objectivo a
Projecto intervenção
organizacional na escola
como sua
totalidade
66 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008
instrumento de
P E mudança, autonomia

Documento que consagra a orientação


educativa do agrupamento elaborado e
aprovado pelos seus órgãos de administração e
gestão para um horizonte de três anos no qual
se explicitam os princípios, os valores, as metas
e as estratégias segundo os quais o
agrupamento se propõe cumprir a sua função
educativa
Dec. Lei n.º 75/08 ( Art.º 9º, nº 1, al) a)

67 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Projecto
P C E Curricular de Escola

As estratégias de desenvolvimento do
currículo nacional, visando adequá-lo ao
contexto de cada escola, são objecto de
um projecto curricular de escola,
concebido, aprovado e avaliado pelos
respectivos órgãos de administração e
gestão.
( Dec. Lei nº 6/01, art.º 2.º)

68 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Projecto
PC T Curricular de Turma

As estratégias de desenvolvimento do currículo


nacional, e do projecto curricular de escola
visando adequá-los ao contexto de cada turma,turma
são objecto de um projecto curricular de turma,
concebido, aprovado e avaliado pelo professor
titular da turma em articulação com o conselho de
docentes ou pelo Conselho de turma, consoante
os ciclos.
(Dec. Lei nº 6/01 art.º 2.º)

69 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


PC T instrumento de
mudança, autonomia e ADD

Artigo 8.º
Elementos de referência da avaliação

2.Pode ainda o agrupamento de escolas ou escola não


agrupada, por decisão fixada no respectivo
regulamento interno, estabelecer que a avaliação
de desempenho tenha também por referência os
objectivos fixados no projecto curricular de
turma.

D-R 2/ 2008

70 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


PC T instrumento de
mudança, autonomia e ADD

PCT PEE/A
PCE

PCE PCT

PEE/A

71 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


Actividade prática nº 4

Elaboração do Projecto Curricular de Turma

Metodologia Geral:
Desenvolver uma actividade de simulação, recorrendo à técnica
de “Role Play”. Trata-se da imitação de uma dinâmica
interpessoal, utilizando papéis para ajudar os participantes a
sentir e compreender questões complexas postas em situação.
.
Situação/Contexto:
Cada elemento simulará estar presente numa reunião do
Conselho de Turma, convocada para debater uma proposta
concreta de elaboração do Projecto Curricular de Turma, de
modo a ser um instrumento viável na ADD.
A ordem das intervenções é arbitrária, excepto a inicial, que
deverá ser do Director de Turma.

Tempo destinado: 45 minutos


72 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008
PC T alguns objectivos

Organizar o processo de ensino/aprendizagem


Centrar a acção educativa na aprendizagem dos
alunos ;
Adequar as estratégias de ensino ;
Promover o trabalho em equipa dos professores
dos mesmos alunos ;
Congregar interesses de docentes, alunos e E.E.;
Agrupar informação sobre a turma.

73 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


PC T
Que ensinar?
Competências/ objectivos/ conteúdos
Disciplinas/ ACND/actividades de
enriquecimento curricular…
Quando ensinar?
Sequencialização vertical e horizontal
Como ensinar?
Metodologias/ recursos educativos
Que avaliar? alunos/ docentes/ PCT/PAA...
Quando avaliar?Momentos
Como avaliar? Critérios/ instrumentos

74 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


PC T ROTEIRO
1.PERFIL DA TURMA…DIAGNÓSTICO
2.IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS E DE PRIORIDADES

Análise dos registos individuais/ PCT do ano transacto


Análise de actas, relatórios….
Tratamento da Ficha de Registo do Aluno,
Colheita de informação pertinente
sobre os alunos individualmente e
sobre estes enquanto "grupo turma"
Situações anómalas…
Preparação de meios de diagnóstico
para aferição do desempenho de
competências
Julho/Setembro, … antes
das aulas começarem!

75 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


PC T ROTEIRO

3.Identificação dos potencialidades/ recursos


Alunos Famílias, Escola,
4. Estratégia educativa global para a turma

critérios de orientação e actuação pedagógica


para as relações interpessoais
diferenciação pedagógica, aferindo de critérios de
avaliação
actividades articuladas, envolvendo todos os
"sub-projectos" em que a turma participa,
desenvolvendo-se acções concretas

Setembro, Outubro,…

76 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008


PC T ROTEIRO
5.Avaliação

Avaliação do plano de trabalho deve ser feita


por todos os intervenientes
Pode ser feita através do diálogo .. Ou usando
outras estratégias… no momentos previamente
Definidos .

Mas deve ser sempre registada em actas


Relatórios…

Ao longo do ano

77 Adriano Néry Penafiel, Setembro de 2008

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