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Recensão Crítica
Políticas Educativas e a Violência em meio Escolar
Recensão Crítica
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Recensão Crítica__________________________________________________Psicologia Comunitária
Referências Bibliográficas
Sebastião, J., Alves, G. M. e Campos, J. (2003). Violência na Escola: das Políticas aos
Quotidianos. Sociologia, Problemas e Práticas, nº 41. pp. 37-61.
Palavras-chave
Os dois textos utilizados nesta ficha analítica estão inseridos na área da sociologia
da educação e das políticas educativas.
O texto de Sebastião et al. (2003) pretende clarificar o conceito de violência na
escola, desmontando as diferentes concepções que surgem associadas a essa ideia. A
violência na escola tornou-se mais visível na sociedade portuguesa nos anos mais
recentes devido à sua exploração, quer na perspectiva da comunicação social, quer na
perspectiva da especulação eleitoral por parte dos partidos políticos. A interpretação feita
através do senso comum levou a que o problema analisado se tornasse mais obscuro,
passando-se de uma situação em que raramente era referida a noção de violência e
poucas vezes era abordada a questão da indisciplina, para outro quadro em que se passa
a utilizar a expressão de forma indistinta e generalizada. Este acontecimento gerou um
conjunto de equívocos que são desmontados ao longo do texto e permitiu ainda o
surgimento de pontos de convergência fruto da investigação feita em Portugal sobre o
problema. Os autores analisaram diferentes tipos de documentos oficiais e estatísticas e
constatam a não clarificação do conceito ou a sua não utilização sendo substituído
frequentemente por outros termos com sentido que se crê, sejam semelhantes.
A associação que é feita, a partir do senso comum, entre violência escolar e meio
socialmente desfavorecido que envolve a escola, orientou a pesquisa efectuada para um
estudo de caso, através da recolha de dados numa escola no centro de Lisboa,
caracterizada pela ausência de traços multiculturais vincados na população escolar e pelo
afastamento de bairros sociais problemáticos. Foram entrevistados professores, alunos e
pais, efectuando-se também a caracterização do espaço físico da escola.
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Conceito utilizado nos países do Norte da Europa. Até há pouco tempo não era utilizado em França,
Alemanha e na Grécia. Em Portugal, Almeida (1999) sugere a tradução para “ abusar dos colegas” ou
“vitimizar” ou “ intimidar” ou “violência na escola”.
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Steven Casteleiro
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