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Questões Orientadoras

1. A criança tem problemas nas funções fisiológicas ou


psicológicas?

2. A criança tem problemas nos órgãos do corpo, membros ou


em alguma outra estrutura do corpo?

3. A criança tem problemas em realizar tarefas ou acções?

4. A criança tem problemas em envolver-se em papéis próprios


da sua idade?

5.Há factores ambientais que restringem ou facilitam o


funcionamento da criança?
Caso Menina de 3 anos

C é uma menina de 3 anos e nasceu de uma gravidez sem problemas. Tem


história de problemas cardíacos congénitos, mas que foram corrigidos por 2
cirurgias nos primeiros tempos de vida. Continua a ter, com frequência,
infecções respiratórias nas vias superiores e infecções auditivas, que
parecem ter afectado a sua audição.

C e a mãe vivem num apartamento na baixa de uma grande cidade e


recebem cuidados médicos gratuitos num hospital da mesma cidade. O pai
abandonou a família logo após o nascimento de C e não contribui
financeiramente para a família.

A C fica ao cuidado de uma vizinha, durante o dia, enquanto a mãe trabalha


numa local. Quando a mãe trabalha aos fins-de-semana a C. fica com em
casa da avó com os outros irmãos. A C. é uma criança muito séria, que não
sorri nem ri com facilidade. Passa grande parte do tempo em jogo simples
solitária com objectos e não interage muito com as outras crianças. Gosta
de objectos que fazem barulho quando puxados ou empurrados e brinca
com eles durante muito tempo. Para além disso, distrai-se com muita
facilidade. Quando não está envolvida de forma atenta numa actividade,
tem tendência para balancear o corpo. Começou a andar apenas há 3
meses atrás e ainda não é capaz de subir escadas a não se que alguém que
lhe segure a mão.

Tem um vocabulário de cerca de 20 palavras inteligíveis – como “meu”,


“mais” , “blocos”, “sumo”- e um vocabulário mais amplo, mas que não é
inteligível. Uma das suas actividades preferidas é estar ao colo da mãe
enquanto esta lhe lê uma história. Consegue apontar para imagens
familiares, mas tem dificuldades em aprender o nome dos objectos das
imagens.

Muitas vezes quando a chamam pelo nome, ela não responde e,


frequentemente parece não ter consciência das pessoas que estão a falar à
sua volta. A razão destes comportamentos não é clara, mas pode dever-se a
alguma perda auditiva devido às infecções frequentes. Uma avaliação
realizada quando ela tinha 24 meses, revelou que o seu nível
desenvolvimental era equivalente a 17 meses. Um atraso particular era
evidente nas áreas da linguagem receptiva e expressiva. A avaliação
auditiva revelou uma perda bilateral ligeira.

Os problemas que esta criança manifesta, sugerem uma codificação nos


capítulos 1, 2, 4 e 7 da componente Funções do Corpo.

Para as Actividades/Participação os códigos aplicáveis podem ser


considerados nos capítulos 1, 3, 4, 7 e 8. Os códigos que definem a
natureza das barreiras ou dos facilitadores na situação desta criança podem
ser encontrados nos capítulos 1 e 3 da componente Factores Ambientais.
Rapaz de 10 anos

T é um menino de 10 anos que foi referenciado para um serviço público


para ser avaliado devido a dificuldades académicas recorrentes nos dois
últimos anos. Com base na observação efectuada, é claro que ele tem
grandes dificuldades em concentrar-se nas tarefas escolares e distrai-se
com muita facilidade. Os pais dizem que ele está sempre “em movimento” e
parece que não ouve o que lhe dizem. Segundo os pais e os professores, ele
tem dificuldade ficar quieto mesmo durante pequenos períodos de tempo,
quer nas tarefas escolares, quer em casa. Neste momento, isto significa que
ele tem dificuldades em completar os trabalhos na sala de aula. Manifesta
particular dificuldade em lembra-se daquilo que estudou. Neste momento,
tem reprovado a todas as disciplinas e o seu nível de leitura e escrita
corresponde ao esperado para o segundo ano do ensino básico. Tem
mostrado, também, dificuldades em ajustar-se a situações sociais que
envolvam outras crianças.

Tanto em casa como na escola, o Professor e os Pais, estão preocupados


com o seu alto nível de actividade e com o facto de ele não parecer ser
capaz de pensar antes de agir. Isto é particularmente evidente no seu
comportamento social, quando ele não consegue esperar pela sua vez nos
jogos e desportos e, em casa, quando anda de bicicleta numa rua muito
movimentada sem sequer olhar para os carros. Foram tentadas diferentes
tipos de intervenções foram tentadas no sentido de ajudar o T. a melhorar o
desempenho na sala de aula, mas não tiveram qualquer resultado.

Embora a família estivesse relutante em dar-lhe medicação, o T. foi,


recentemente, a uma consulta com o seu Pediatra, que lhe receitou
estimulantes para controlar o seu elevado nível de actividade. Em conjunto
com a tentativa de medicação, a escola está a desenvolver um plano de
intervenção abrangente para apoiar o T. na sala de aula.

Os problemas deste rapaz de 10 anos envolvem um número de códigos nos


capítulos 1 da componente Funções do Corpo. Para a componente
Actividade/Participação, os capítulos 1, 2, 3, 7 e 8 têm códigos que servem
para documentar o seu alto nível de actividade e as suas dificuldades em
responder aos pedidos situacionais e académicos da sala de aula. Alguns
dos códigos adequados para descrever os Factores Ambientais mais
relevantes estão incluídos nos Capítulos 1 e 5.
Adolescente de 14 anos

J. é uma adolescente que vive com os pais numa cidade pequena.


Tem asma grave que foi detectada quando ela era muito jovem. Para além
das suas crises de asma serem despoletadas em reacção a determinados
factores alergénicos, também podem acontecer quando ela faz exercício
físico, apanha frio ou se sente ansiosa. As crises duram entre 1 e duas horas
e ocorrem várias vezes por semana. Neste momento, ela está medicada
com um broncodilatador e deve usar o nebulizador para prevenir as crises.

No entanto, no último ano, a J. não tem feito a medicação de forma


consistente, o que fez com que tivesse crises agudas mais frequentes.
Desde que frequentava o JI até agora, a sua escolaridade tem sido marcada
por um grande absentismo. Como resultado disso, o seu desempenho
escolar tem sido consistentemente fraco e, embora não tenha reprovado em
nenhum dos níveis de ensino, o seu rendimento está cada vez mais baixo
relativamente ao dos seus colegas.

Neste momento, ela frequenta o 8.º ano de escolaridade. Como o exercício


físico despoleta crises de asma, ela não participa nas aulas de Educação
Física, nem faz actividade física regularmente. Ela não tem ido à escola e
fica em casa a ver televisão e a comer “snacks”. Como resultado disso,
aumentou muito de peso no último ano. Devido ás suas ausências
frequentes da escola, a J. não em um grupo de amigos consistente na escola

Ela diz que se sente diferente e isolada dos seus pares. Os pais estão a ficar
muito preocupados com a sua saúde física e emocional e vão procurar
algum tipo de ajuda junto do médico.

A condição de saúde crónica desta adolescente manifesta-se por problemas


que podem ser caracterizados, principalmente, usando os códigos dos
capítulos 1, 4 e 5 da componente Funções do Corpo.

No que diz respeito à componente Actividades/Participação, os códigos mais


aplicáveis estão nos capítulos 2, 5, 7, 8 e 9.

Finalmente, relativamente ao papel predominante do ambiente natural e da


medicação para asma, os capítulos 1, 2, e 3 da componente Factores
Ambientai podem fornecer códigos adequados para documentar as
barreiras e facilitadores enfrentados por esta adolescente.

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