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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS ENSINO PROFISSIONAL MARITIMO CURSO DE FORMAGAO DE AQUAVIARIOS PESCADOR PROF!SSIOANAL CFAQ- IL Cif N41 1° edigao Rio de Janeiro 2014 Componentes do motor Diesel 1. Partes componentes do motor diesel 1.4 Introdugao ‘Considerando a grande importéncia co motor Diesel na sua vida profissional, cesperamos que a0 final desta discplina voce seja capaz de identificar os seus componentes, exolicar 0 seu principio de funcionamento e demonstrar habilidades suficientes para a conduggo segura e eficiente do motor de propulséo de uma pequena embarcagéo. Para tomar o seu estudo mais agradavel, 0 sntetido da disciplina fol desenvolvido de forma bastante clara, sende enriquacido oor um grande némero de figuras que ‘certamente faciliterao 0 seu aprendizado. Para cor: 2lementar seu estudo e também para futuras consultas foi inttoduzido um anexo com exercicios para vo’ lestar os seus conhecimentos. 4.2 Origem Depois de muitos estudos e tentativas de construgéo, o brilhante cientista francés Rodolphe Diesel, nascide em Paris no ano de 1858, apresentou ao mundo 2 sus maravithosa maquina que revolucionou a histone da humenidade. ‘© motor Diesel, como hoje @ conhecido, numa justa homenagem ao seu criador, podia queimar combustivel mais barato, ¢ apresentava um rendimento bastante superior 20 das outras maquinas existentes na época Com 0 passar dos anos, o motor foi tao aperfeigoado que hoje é, sen cvida algurna, a macuinade combust inteina mais ublizada na propulsao de navios de pequeno, medio e granre porte. A figura 1 mostre o invento de Rodolphe Diesel. Observe com atengdo 0s seus componentes. Agora tenha calmat Sabemos que voce esté curoso pra saber como 6 que a maquina funcionava, mas antes disso vamos conhecer alguns dos principais componentes de um motor diesel utlizado em propulsdo de embarcapses. Eixo de manivelas ou virabrequim ~é 2 p3;ana qual articula 0 mancai biparido a biela, e que & responsével pela transmissdo do ‘rovimento rotativo do rotor a0 sex utilizador, que no caso dos navios é 0 eixe propulsor. O eixo de maniveles possui canis de lubriicagSo que comunicam as cartes do «exo que assentam nos mancais fixos com os seus pinos de manivela correspondents. E no pino da manivela que articula uma das extremidades da biela ou conectora Canais de lubrificago Pino de manivela Volante - ¢ um disco bastante pesaco instalado na extremidade do eixo de manivetas, destinado a atmazenar energia ¢ facilitar 2 ccontinuaco do movimento de rotaglo do eixo de manivelas. Para proteger 0 operador, alguns volantes possuem uma capa de protegéo. Extremidads do sixo Turbo-alimentadior - (turbo-compressor) 6 0 ‘componente do motor que abasiace os clindros com a maior massa de ar possivel, permitindo um bom ‘aumento de poténcia. Quando © motor nao possui turbo-alimentador, a sua poténcia 6 menor porque 0 @mbolo aspira ur“a menor quantidade de ar. Observe ue esse compc-ente ¢ consttuido oor uma turbina acionada pelos ..oprios gases de desearga do motor « por um compressor montado ne mesmo eixo, 0 qual aspira oar da atmosfera, eleva a sua presséo e oenvia para os ciindros, Aigm dos componentes aqui citados, o motor Diesel possul ainda muitos outros ‘que poderda ser estudados consuitende © anexo. Entre eles encontram-se: @ bomba @ 0 filco de dleo lubrificante, 0 tanque de combustivel, 08 filtros de dleo combustivel, os ftros Ge ar, 0s bicos injetores, que constituem os diversos sistemas de um motor. ara que os ciclos funcionem corretamente o moor precisa de vavulas que permite aentrada de area saida dos gases da combustdo. Ve} “wos entao como é que as vaivules de admissao e de descarga funcionam. Repare que, por meio de engrenagens, 0 eixo de manivelas faz girar outro eixo denominado eixo de comando de valvulas. Esse componente possui ressaltos (cames) que nos momentos apropriados acionam os luchos e as varetas, sendo que esas atuam ‘or baixo de uma das extremidades dos belancins, possibiltando a abertura das valvulas, cada uma delas no seu devido tempo. Varetas po Tuchos Eixo de comando de valvulas Emboto Conectora Engrenagem do eixo de comando Eixo de manivelas —Engrenagem do eixo de maniveias Bem, agora que voc j tem uma boa idéia do funcionamento do motor diesel, fica facil entender que ele ¢ uma maquina térmica que aproveita a energia gerada pelo calor da queima do dleo combustivel, para produzir trabalho mecénico no eixo de manivelas. O movimento rotativo do eixo de menivelas pode entéo ser aproveitado para acionar um autornével, um eixo propulsor de emoarcacéo, um gerador de energia elétrica, ete Mas além de ser uma maquina térmica e altema’ va, o motor diesel é uma maquina de combustio interna, porque 0 combustivel é queir »do no interior dos seus cilindros. Por tudo 0 que jd dissemas até agore, é que 0 motor class! é considerado, sem divida algume, como uma das mais espetacuiares invengoes do ser humano. ‘Agora, vocé jé sabe alguimas coisas sobre o motor, mas ainda tem muito que aprender sobre ele. Um motor diesel mademo possui, na verdad, um grande nimero de pecas, cada uma delas desempenhanda uma fingao importante para o seu bom funcionemento. Algumas delas so to importantes que, se apresentarem defeito ou forem reliradas do motor, ele ndo poderé funciona. 2.2 Identificagao dos componentes do sistema de partida O sistema de partide do motor diesel é cons:ituide por uma bateria, um motor de arranque ou de partida, uma chave cu boto de partida e alguns cabos elétricos A bateria fomece a energia eltrica necesséria para o motor de arranque dare partida no motor. Para fazer isso. a bateria sofre um processo de descarga, ¢ precisa ser recarregada pelo sistema de geracéo de energia que voo8 pode conhacer com mais detalhes no anexo. Portanto, a bateria é nada mais, nada menos, que um acumulador de energia elétrica, que necessita de alguns cuidados, tais como: + deve ser mantida carregada; + seus terminais devem estar sempre limpos; @ « o nivel da 4gua deve ser compietado com agua destilada; caso esteja baixo. 2.3 Procedimentos na parada ou repouso do motor (0s procedimentos para a parada cu repouso do motor s4o os seguintes: + proximo do local de destino, reduzir cradativamente a marcha pare que o motor arrefega lontamente + apés a atracacao, e a parada total do motor, fechar a valvula de comunicacao de combustivel no tanque: + fechar as valvulas (de fundo, intermediarias e do costado) do sistema de resfriamento; + deixar 0 motor estriare limpé-lo externar ente, procurando aliminar possiveis vazamentos; € + se a parada for longa, verificar a carga da water. 2.4 Instrumentos do painel de controle e suas finalidades Diversos so os instrumentos encontrados no paine! de controle de motor. Vamos definir dois tipos a seguir: 3 Sistemas dos motores propulsao Nas unidades anteriores voc8 adquinu importantes conhecimentos sobre os motores Diosel. Entretanto, ainda ha muito que aprender, c2:to? Voce precisa saber, por exemplo, que um motor ndo pode funcionar, ¢ continuar funcionando por muito lemipo sem a ajuda dos seus. Entre os sistemas do motor encontram-se: 0 de ubriicagao, 0 de restriamento, ode combustivel, o de alimentagao de ar, 0 de partida ¢ o de descarga de gases, Nao vamos nos preocupar ainda com a definigdo de todos esses sistemas, porque cad um doles seré estudado no momento apropriace. 3 Sistema de lubrificagao (Os motores térmicos, ¢ em particular os Diesel apresentam, pela sua propria natureza, problemas de lubrificacao dficeis de serem equacionados, levando-se em conta os sequintes fatores: a} motor desenvolve elevadas temperaturas durante 2 combustéo. b) as pressGes exercidas pelo ar comarimido no final da compressao séio muito alavadas. 6) nao ha como evilar-se a formagda de fulgem e outres matérias carbondceas oriundas da combustéo. d}.o motor consome combustivais com teore de enxofre relativamente superiores ‘208 ulilizados nos motores de exploszo. Por causa desses problemas, os engentieitos especializados em lubrificagdo semore se preocuparam com a obtengéo de lubrificantes com propriedades adequadas a cada tipo de aplicagao. Um moior maritimo de grande porte, por exempio, utiliza varios tipos de éleos lubriicanies, podendo ser um armazenado no pocete para o sistema de lubrificagdo principal, um para 0 eixo de cames, outro para as camisas dos cilindros, um para 0 turbocompressor, outro para o regulador de valocidade, etc. E claro que isso acontece porque procura-se obter os melhores resultados possiveis ulizando-se lubrificantes com propriedades especificas para cada tipo de trabalho, Finalidade do sistema de lubrificagao A principal finalidade do sistema de lubrificagao do motor é reduzir o atito entre as pegas que trabalham com movimento reiativa. Isto € conseguido mediante o estabelecimento de um fuxo continuo de ubriicante sntre essas pegas, Ocorre,entretanto, que além de desempenhar sua fungao principal, 0 ibrificante acaba realizando fungdes secundarias de particular importancia para o motor. Entre as fungdes secundérias desempenhadas pelo iubrificante do motor Diesel destacamos: a) resfriamento ) vedagao c}limpeza dj amortecimento de choques ©) protegao contra ataques quimicos. c) Abomba do sistema tem por finalidadee manterc lubrfcante sob pressdo circulando no sistema, Ela aspira o 6leo do carter ou do poceto (a) através de um ralo (hb) eo envia ‘208 pontos do motor onde a lubriicagdo se faz necessérie. Pode ser acionada pelo préprio ‘motor, como no caso do de pequeno porte, ou por motor elétrico, quando se trata de motores de médio e de grande porte. E dai que vem a idéie de bombas dependentes independentes do funcionamento do motor. 0 tipo de bomba mais empregado nos sistemas de lubrificagdo forgada ¢ 0 de engrenagens mostrado na figura. Nesse tipo, o liquide € conduzido entre os dentes das, engrenagens e a carcaca da bomba. No caso da figure, a engrenagem de cima gira no sentido anti-horério e a de baixo gira no sentido horério. Uma dessas engrenager:. recebe 0 movimento do seu acionador (engrenagem acionad), fazendo irar a outra em sentido contrério (engrenagem conduzida). Abomba dispoe de uma vélvula reguladora de presséo que permite manter constante @ presséo do dleo no sistema. Em caso de elevagso excessiva da presséo, a vélvula abre, comunicando a descarga com a admisséo de bomba ‘ou com 0 carter e mantendo @ presséo desejada no sistema. A figuras A e 8 mostram claramente como isso ocorre. 1 4) O filtro de éleo fubrificante tem por finalidade reter as impurezas sélidas menores que ‘conseguem passar pelo ralo, garantindo o formecimento de uma pelicula de dleo isenta de impurezas entre as pegas a lubrificar. O filtro de O.L. é do tipo descartével nos motores de pequeno porte, devendo ser substtuldo apés determinaco tempo de funcionamento prevista ‘no manual do fabricante, ou sempre que se suspeltar que o mesmo encontra-se incapacitado de realizar satisfatoriamente a sua funco. A figura mostra um sistema completo de ‘ubrificago forgada utlizado no motor MWM.-DT-232-VP. Observe com muita calma ¢ redobrada atengéo os varios dispositivos de seguranga e controle. 4. carter 2. bomba de dleo lubrificante 3. bomba de dleo de arrefecimento do émbolo 4. resfriador de leo lubrificante 5. valvula termostatica (desvio do resfriador) 6. filtro de dleo lubrificante 7. linha de retorno para o cérter 8. eixo de manivelas 9, eixo de comando de valvulas 10. émbalo 14, bico de arrefecimento: 2. tucho 3, haste ou vareta 14, balancim 16. tubulagdo para a bomba injetore 16. turbocompressor 17, manometro de dieo 18. ratomo de dleo 49, admissao da agua de resiriamento 20, saida da agua de resfriamento Pincipais agentes resfriadores Os sistemas de resfriamento dos motores de pequeno porte utiizam normaimente somente ar, ou ar e agua doce como agentes arrstsosdores. Nos motores maritimos de médio ¢ de grande porte, o usual ¢ utiizer a Agua doce circulando no motor, sendo este resfriada posteriormente por Agua do mar ou do rio, conforme a regio em que onavio se encontra, Nos grandes motores maritimos de propulséo, nfo apenas a Agua, mas também proprio dleo lubrficante do motor pode ser utiizado como agente arrefecedor dos émibolos. Assim, podemos encontrar diferentes arranjos de sistemas de resfriamento, sendo que os mais comuns serao descritos a partir de agora. 3.3.1 Tipos de sistemas de resfriamento Os sistemas de resiriamento utlizados nos motores Diesel ¢ de explosdo podem ser divididos em diretos ¢ indiretos. Entre os sistemas de resfriamento do tipo direto encontramos: o resfriamento por af, que por sua vez pode utlizer @ ventilagao natural ou a ventilagao forgada, e o resfriamento por gua, que utiliza apenas a €gua do mar ou do rio. a) Resfriamento direte por ar Trata-se de um sistema pouso utilizado nos dias de hoje. Costuma aparecer em motores de motocicletas e pequenos vetoulos. © sistema pode apresentar-se de duas formas: com ventilago natural ou com ventilag&c ‘orgada. Em qualquer das formas, os cllindros do motor sdio dotados de aletas para aurentar a superficie de contato com 0 ar. No sistema de resfriamento com ventilagao natural, utilizado em alguns tipos de motocicietas, a eficiéncia do resfriamento depende fundamentalmente do deslocamento do veiculo. No sistema de resfriamento por ar com ventilacao forgada, uma ventoinha é instalada na extremidade do eixo de manivetas, forgando o ar por um canduto em diregao 4s aletas dos cilindros. As figuras mostram os arranjos que acabamos de descrever. a he natural b) Resfriamento direto por agua Foto primeiro sistema de resfriamento por agua utilizado nas embarcagées. Trata- sede um sistema rudimentar e obsoleto que hoje 56 é uilizado em motores de embarcagdes miédas que navegam em rios, pois 0 efeito da corrosdo ndo é muilo acertuado. Na sua forma mais comum, o resitiamento direto por gua é obtide da mansira mostrada na figura. © radiador & um tanque constituido de um reservatério superior e um inferior ligados entre si por ‘um conjunto de tubos aletados denominado coimeia. ‘Como nao poderia deixar de ser, a agua trabalha no interior dos tubos ¢ 0 ar envolve os mesmos e as suas aletas. Estas serve para aumentar a superficie de contato com o ar, aumentando dessa feita a eficiénoia do sistema de resfriamento. A figure ao lado mostra um tadiador completo. A valvula termostética (a), por sua vez, tem por finalidade controlar o fluxo da 4gua de resfriamento por dentro ou por fora do radiador, quando 2 temperatura ds mesma 6 muito alta ou muito baixa para o sistema. Assim, ela deve manter a temperature da radiador aqua de circulagdo dentro das condigées desejedes. Observe a mudanga na diregao do fluxo na figura. DR is Sa ee = : é cometa a atitude de um mec4nico que elimina a vaivula termostatica do 9. Certo mesmo & substitul-ta, pois ela desempenha Jente no momento do arranque ou quando 0 motor ae a ok No caso dos motores estacionatios, a ventoinha do radiador funciona direto e serve para aumentar o fluxo de ar através da colmeia. No caso dos motores automotivos ™modemos, o funcionamento da ventoinha (que 6 acionada por motor eléttica), & controlado por um sensor da temperatura da agua do motor. Com o veiculo em movimento, 0 préprio deslocamento permite uma boa corrente de ar através da colmeia. Assim, ventoinha pode entrar e sair automaticamente de funcionamento, de acordo com a necessidade do sistema, Com 0 velculo parado @ 0 motor funcic tendo, 2 corrente de ar é insuficiente, © esse caso o sistema automatico deve ligar e rinter @ ventoinha furcionando até que @ temperatura da agus atinja 0 valor desejado. 4) Resfriamento indireto combinado por agua doce e Agua do mar (ou do rio) Este €, sem divida alguma, o sistema mais empregado a borde dos navios mercantes. Nele, uma bomba centrifuga, acionada por motor elétrico ou pelo préprio motor de combustao ¢ utiizada para circular 4qua doce pelos espagos apropriacios no interior do Valvula termostatica Controla a temperatura ideal da Agua doce do o motor, deixando passer mais ov menos agua pelo radiador ou do rio. Valvula de fundo Fixada com parafusos no casco da embarcagao, serve para permitir a entrada da ‘Agua do mar no sistema. Ralo Serve para protager a bombs, impedinde a entrada no sistema de sujeira, peixes: mididos e outras espécies marinhas. Bomba de agua salgada ‘Também do tipo centrifuga, sua finalidade é aspirar a 4gua do mar para circular 0 resfriador de agua doce do motor. Valvula de descarga para o mar Situada no costado da embarcaco, serve para descarregar a agua salgada de volta ao mar. Além dos sistemas de resfriamento ja esiuciados, ha um outro bastante conhecido chamado resfriamento sob quilha. E um sistema muito interessante para barcos que navegam em aguas lamacentas ou arenosas, pois @ 4gua do mar ou do rie envoive os tubos pelo interior dos quais circula a 4gua doce do motor. O sistema é simples e a difereniga mais acentuada entre ele e o que acabamos de estudar & que o restriador & constituico de varios tubos montados longitudinalmente sob 0 casco do navio ficando, portant, mergulhado na égua do mar ou do rio. A figura mostra o referido sisterna empregado em uma instalagao com motor Scania DS 11 2) valvula de comunicagao ~ utiizada para comunicar ou cortar 0 combustivel para o motor. 3) bomba alimentadora — aspire o combustivel do tanque € © envia sob presse para a admisséo da bomba injetora. E acionada mecanicamente pelo proprio motor. 4) comando manual da bomba alimentaciora —utlizado quando se deseja retirar ar do sistema, 5) filtro de combustivel —tem a finalidade de nao deixar, {que impurezas sélidas no combustivel passem para 08 injetores. H4 varios tipos de filttos, como os de tela fina e os de papel prensado, sendo alguns deles descartaveis. A figura ao lado mostra um conjunto de filtro de combustivel com elemento ce feltro para motores de pequeno porte 6) bomba injetora de combustivel - tem a finelidade de dosar a quantidade de combustivai, de acorde com a carga do motor, @ envié-lo em alta pressdo para abrir os injstores. ‘7)injetor— também chamado de bico injetor, € 0 elemento que introduz.o combustivel ‘no Gliindro de forma pulverizada. 8) linha de retorno - permite que @ sobra de combustivel do injetor retorne para o sistema 9) regulador de velocidade — embora no seja considerado como elemento do sistema de combustivel, esse dispositive regula a velocidade do motor atuando na cremalheira da bomba injetora. E dessa maneira que @ bomba aumenta ou diminui 2 quantidade de combustivel env ade 20s injetores. Pelo nimero de saidas de combustivel da bombe injetore, voce deve ter reparado ‘que o arranjo mostrado na figura anterior é de um motor de 4 ciindros. © sistema, eniretanto, ‘86 estd completo para um. A bomba injetora que voc vé no sistema 6, na verdade, um conjunto de 4 pequenas bombas alternatives montadas em uma Unica carcega. Esse conjunto de bombas @ acionado por um eixo de ressaltos, que por sua vez & acionado pelo préprio motor. A figura a seguir mostra um conjunto formado pela bomba Injetora, bomba alimentadora, oré fro e requlador de velocidade para motores de pequeno porte. ‘Observe, pelo numero de saidas de combustivel, que se trata de ume bomba injetora para motores de 6 cilindros, 4) omba injetora 2) bomba alimertadora 3) pre-tivo 4) regulador ds velocidade 5) engrenagem de ‘acopiamento da bomba Para isso, acompanhe a nossa explicagao observando as trés figuras. Quando 0 émbolo no seu curso descendentte descobre as janelas o combustivel penetra no cifindro. ‘Ao movimentar-se para cima (b), 0 émbolo cobre as janelas do cilindro, iniciando a compress do éleo combustivel. Este, sob alta presséo, vence a resisténcia de mola da valvula de retenedo na descarga da boma, levantando-2 de sua sede e permitindo a descarga do combustivel. Quando o émbolo alcanga a posiggo mostrada na figura (c), 0 rebeixo helicoidal descobre a janela de contorno e o combustivel, que estava sendo comprimido, escapa do ilindro pelo seguinte caminho: rasgo vertical, rebaixo halicoidal e janala de contorno. ‘Assim termina a injegdo. Como a pressao no interior do cilindro cal bastante, @ valvula de retengo, na descarga da bomba, fecha imediatamente por ago da sua mola, Na etapa que acabamos de descraver, consideramos apenas o movimento alteriado do émbolo, na situago de débito maximo da bornba. E facil perceber que, entre o débito nulo e « débite maximo da bomba, existe uma infinidade de débitos diferentes, Para cada nova co digo de carga do motor, a cremaiheira tem que ser movimentada para fazer girar um pouco o €mbolo num ou noutro sentido, aproximando ou afastando o rebaixo helicoidal da janela de contorno, variando dessa forma a quantidade de combustive! enviada ao injetor. 3.5 Sistema de admissao de ar De acordo com o processo de alimentaga0 de ar, o motor Diesel pode ser classificaco coma: de aspiragao natural ou superalimentado. Motor de aspiragao natural & aquele que aspira 0 ar nas condigdes em que ele se encontra na atmosfera: ou seja, na presséo ¢ temperatura que nds, seres humanos, aspiramos. Por sua vez, 0 motor superalimentado ¢ aquele em que 0 ar aspirado da atmosfera 6 comprimido antes de ser enviado aos cilindras do motor. Essa compresséo, na maioria das vezes, é feita por meio de um compressor rotativo acionado por uma turbina, como mostra a figura. © conjunto formado por essas duas maquinas & denominado turbocompressor. ‘Quando esse dispositivo ¢ usado, os motores superalimentados so também denominados

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