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Adenoma Pleomórfico / Tumor Misto

Histogênese

A histogênese do adenoma pleomórfico, também chamado de Tumor Misto,


está relacionada com uma proliferação dual (relacionado com 2 elementos) e a um
conjunto de células com características ductais ou mioepiteliais num estroma de
aspeto mucóide, mixóide e, menos comumente, condróide. Isso distingue-o dos
adenomas monomórficos, compostos de apenas um tipo celular e de um estroma mais
homogêneo ou menos variado.
As células de diferenciação mioepitelial assumem um importante papel na
determinação da composição global e na aparência dos tumores mistos.
Uma variedade de tipos celulares e padrões microscópicos é observada nos
tumores mistos: Num extremo temos aqueles compostos quase exclusivamente de
células epiteliais e noutro extremo aqueles compostos quase exclusivamente de
células mioepiteliais; entre estes dois extremos temos células menos diferenciadas
com características tanto de elementos ductais como mioepiteliais podem ser
observadas.
De maneira alternativa, têm-se considerado a hipótese que em vez de uma
proliferação simultânea de células neoplásicas epiteliais e mioepiteliais, sim uma única
célula com o potencial de diferenciar-se tanto em direção a células epiteliais como em
mioepiteliais pode ser responsável por estes tumores.

Características Clínicas

O tumor misto é o tumor mais comum das glândulas salivares major e minor.
A glândula parótida contribui com aproximadamente 85% desses tumores,
enquanto a glândula submandibular e as glândulas salivares minor intrabucais
contribuem com 8% e 7%, respetivamente.
Tumores mistos ocorrem em qualquer idade, acometendo um pouco mais
homens do que mulheres, e sendo mais prevalentes da quarta à sexta décadas de vida.
Constituem aproximadamente 50% de todos os tumores intrabucais de
glândula salivar menor. Geralmente são móveis, exceto quando ocorrem em palato
duro. Apresentam- se como aumento de volume firme, indolor e, na grande maioria
dos casos, não causam ulceração da mucosa suprajacente (Figura 8-15). O palato é o
sítio intrabucal mais comum, seguido por lábio superior e mucosa jugal.
Quando se originam no interior da glândula parótida, os tu- mores mistos são
geralmente indolores e de crescimento lento. Es- tão geralmente localizados abaixo do
ouvido e posteriores à man- díbula. Alguns tumores podem ser sulcados pela extensão
posterior do ramo mandibular, com lesões de longa duração sendo capazes de
produzir atrofia por pressão sobre esse osso. Quando situados no pólo inferior ou na
cauda da parótida, os tumores podem apre- sentar-se abaixo do ângulo da mandíbula
e anteriores ao músculo esternocleidomastóideo.
Os tumores mistos variam em tamanho de poucos milímetros a vários centímetros de
diâmetro e são capazes de assumir pro- porções gigantescas nas glândulas salivares
maiores, especialmen- te na parótida. O tumor é tipicamente lobulado e envolvido por
uma pseudocápsula de tecido conjuntivo que varia em espessura nas glândulas
salivares maiores, enquanto nas glândulas menores a cápsula é de pobremente
definida a ausente em certas áreas. Em áreas nas quais a cápsula é deficiente, o tecido
neoplásico pode re- pousar em contato direto ou estender-se para o interior do tecido
salivar adjacente, podendo contribuir para recidivas se o tratamen- to for
excessivamente conservador (veja o texto seguinte).

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