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Professor, as sugestbes ou orentagdes para Gencaminhamento das alidadese utra discusses foram numeradas sequenclmente no Manua do W/oessor,que se enconta po inal deste voNime. 1.0 Universo geocéntrico dos gregos: culto aos circulos {As explicagdes dadas pelos gregos inauguraram uma nova forma de pensar o Univer- s0. Ao olharem o céu, eles viram mais do que um palco para suas divindades e, dessa forma, comegaram a se perguntar como seria 0 funcionamento do Cosmos. (Figuras 9.1 €9.2). 9 HISTORIA DA COSMOLOGIA Para os gregos, 0 Uirculo era a forma mats perfelta da natureza; portanto, tudo © que eel meme... estava no céu deveria ser redondo. Com base nessa crenca da perfeic3o das esfe- Bras € nas observagées celestes, Aristételes, um dos alunos mais brilhantes de Be Fat5o (Figura 93), desenveiveu um sistema astrondmico em que a Tera estava parada e todos 0s corpos vistos no céu executavam movimentos Circulares a0 seu redor, por meio de esferas cristalinas que giravam com periodo constante em torno do exo terrestre € catregavam os astros (Figura 9.4). Representacio da Tora plana © do céu festrels incrustacas ‘A pessoa curiosa que tena vsualzar 0 que existe “i ora" pode ser Interpretada comoo clentista que se esforca ‘eve desvendar os 0 epulosa mistérios da natreza, Cabeca de Cavalo, Com noves teorias, madielos €0 desenvalvimento tecnol6gico, nossa concapgio © n0ss0 conheeimento do Cosmos foram ‘amaiados eo longo da historia da Astronomia a:Artototes If (9840.6-322 aC) a0 eco de seu meste. Plato (4201427 ac-3487247 aC) Rafoe! Sanzio.Detae de ama ‘A Escola de Atones, (a I si vince Osistema g de grega fornecia respostas a questées que intr: gavam os homens desde muito tempo, sem a Jade de divindades para explicé-los A duragin ein dia resultava dev movimento, de translagdo do Sol ao redor da Ter ra. 95). AS fai da combinagao conjunta do Sol e da Lua em torno da Terra. \céntrico proposto na Antiguida neces da Lua eram ara 08 reg} cascas esfricas Aestera mais extema continha as esrelas, e as mals internas abrigavem de Lua € do Sol. Esse Universo gre (0 Universo era formace por varias no Maral do Protea Observe, na Figura 96, a tale trl circular das estrelas no céu a0 longo d Segundo o sistema geocéntrico, como esse fenémeno pode ser exnlicado? Traletoia em atco das estrles vistas da Tet Real mente sigdes em relago umas as outras, [sse foto ¢ cristalinas, pois as estrelas pareciam presa: relagdo a Terra, carregando es 08, quando se observam as constelagdes no céu, as estrelas mantém suas po- @ utilizado em favor da concepgio das esferas uma especie ‘movia em. anteparo que ia caieea estore das estes, Polo Nowe PN €o Sul P5}.9 ler (a0 centto. A esfera dente como acBo 0s polos terrestes e carege 0 Sol (5) no Ea) ‘modelo geocentric, variaglo.d3 altura do Sol aolongo de ano e in duracBo entre Alguns planetas, no entanto, tinham movimentos mais complicados de explicar, como 212 0 caso de Marte, que, abservado 20 longo do tempo, parece descrever uma trajetoria em forma de“laco’ em relaco 8s estrelas no céu (Figura 97). Em outras palavras, a posigao do planeta em relagSo as estrelas se adianta ao longo de varias noites para em sequida vol tare novamente avancar em ral A explicacao mais eficiente para esse movimento retrégrado de alguns planetas foi desenvolvida pelo grego Ptolomeu, astrénomo, matemético e cartégrafo (Figura 98), Figura 27: Lagada do planeta Maite ao longo de seu tajeto visto da Terra. O nome “planeta ‘vem de uma palawra graga que sigifca “astro erante” Sem a utllzago de itumentos,o& ‘regos pac observa, além do Sole a Lua, ous cinco estos peregrnande pelo cu Merino, Venus, Marte iptore Satu. Figura 98: uci Motome: De acordo com scu modelo geocéntrica, um planeta se moveria a0 longo de um ello traces chamado epiciclo, cujo centro se movimentaria em um citculo maior, chamado deferente (Figu- is fas 992 9.10). Prolomeu publicou suas teorias em uma obra de 13 volumes intitulada Almagesto, Retrto de Pralomeu. Gravure See. xV1 «que, segundo algumas tradugoes, em drabe sigifica’A grande sintese"ou"O maior compendiot Figura 9.9: Detahe do ccterente © do epic. Figura 810: Modelo ‘gecetnttco de Proiomeu Pace (0s gregos acreditavam que o ciculo era a forma mais perfeita do Universo, Qual é relagio dessa ‘renga com os madelos explcativos dessa ciilzagio? No céu.a Lua € 0 Sol sio astros esféricos. Mesmo as estrelas e os planetas podem ser vstos como ppequenas esferas, eo movimento aparente desses astros no céu é ckcular. Assim, 0 céu €0 lugar da perfeicio e, portanto, das esferas. pee 1. Quas fenomenos celestes de seu cotdiano parecem indicarque Te esta parada? 2. Como Arstételesexplicava os endmenos que voctcitou acima? ‘ 2.A “Fisica” aristotélica voi: Manual do . ‘Como voce 0s estudiosos da Grécia Antiga nao se limitavam a fomecer explicagdes sobre o que eo se via no céu, Na estrutura idealizadi por Aristoteles, os movimentos de objetos terrestres crise ; seope da madeira ‘também eram descritos. O que valla para o céu, porém, néo valia para a Terra “ 2.1. As leis fisicas no céu ena Terra na teoria Aristoteles considerava que 0 céu era o local da perfeicéo e da etetnidade, ja Terra cents ‘elementos era © lugar da corrup;ao, onde nada poderia ser duradouro. A fronteira entre as duas por- rimordiais? bes do Universo era feita pela esfera lunar; assim, havia dois mundos com caracteristicas em distintas: 0 sublunar e o supralunar (Figura 9.11). No céu, ou regigo supralunar, 0s corpos eram formados de éter, um elemento sutil mais perteito que 0 mais perteito dos cristais. Na Terra, ou regio sublunar, os corpos eram formados por quatro elementos basicos, combinados em proporgées diferentes: fogo, ar Sgua e tera or} Figura 811: Elementos do mundo aristotlic, ‘As leis que valiam para o mundo supralunar determinavam uma ordem perfeita: 0s ‘compos se moveriam em trajet6rias citculares e uniformes, em um movimento eterno sem. inicio nem fim. Mas isso no valia para mundo terrestre, entdo os cometas € os meteoros deveriam fazer parte da esfera sublunar ¢ eram considerados fenémenos da atmosfera. No mundo stihlunar, cada elements acupava tim lugar natural: 9 elementa terra ara préxima ao centro de nosso planeta (centro do Universo); &gua ficava acima da terra; ar, acima da gua; e 0 fogo, acima do ar. Essa ordem, porém, era sempre perturbada, pols a regido sublu- nar era olocal da corrupgao. Por diversos motivos, 05 Corpos terrestres encontravam-se com frequéncia fora de seu lugar natural, ea ordem precisava ser constantemente restabelecida. ‘Algumas vezes, a dgua estava acima do ar, ¢a chuva correspondia ao retomno da ordem, pols a dgua caia buscando espontaneamente seu “lugar natural’. Havia também movimen- ‘os violentos. Por exemplo, uma peda, ao ser langada para cima, executava um movimento contra seu lugar natural. © movimento era violento, pois obrigava a deixar seu lugar natural Para Aristételes, a queda dos corpos também dependia de sua massa, pois, quanto mais “pesado” um corpo, maior seria sua tendéncia a buscar seu lugar natural. Assim, uma pedra cai mais rapidamente que uma pluma porque é muito mais pesada do que esta Exercicio resolvido Porque. Universo aristotéce-ptolomaico ea fit, ou sea, sua tina camadk tha as estas fas? Um dos argumentos & que um Universe infinito no teria centra, Entdo, a Terra no ocuparia ‘um Juaar especial e no poderia estar no centro de tudo, o que comprometeria a teoria do lugar natural dos elementos. espostas na Manual do Professor 1. Quais sto as dferengas entre 0 mundo supralunar eo | 3. Nocademo,faga um desenho representandoa iajet6ra -_ sublunar? Qual é a justificativa para essa disting3o?_ de uma pedra langada em um lago. Represente nela os 2. Como Aristoteles explicaria © movimento das aguas de escheat tase cenit Luma cachoeira? E 0 movimento das chamas de uma | 4, Peraastuacto-apresentadana questaoacma explique por foguera? ‘que ocariamosmavnentos segundo asides asics 2.2. Arelacdo entre “forca” e movimento para Aristételes ‘Acconcepgio aristotélica da relagéo entre as aces violentas sobre os corpos e 0 mo- vimento dlferia muito daquela apresentada posteriormente nas leis de Newton. Na“Fisica’ aristatélica,o mavimento nao era pensado coma estado (movimento uniforme, mavimen- to acelerado), mas como um processo ou uma transigo entre a situagSo presente e a si- tuacdo seguinte. Assim, quando uma pedra cai, seu movimento é a transi¢ao para seu lugar natural, Quando ela é levada pela mio para 6 lado, scu movimento reflete a violencia do ago de quem a empurra; entdo, finda a aco, esse movimento cessa Para Aristteles, qualquer ago exercida sobre um corpo que o obriga a sair de seu lugar natural era uma agao motora (M). Por exemplo, uma rocha em uma superficie plana naoten- deria a se mover a ndo ser sob uma acao violenta. Além das aces motoras sobre os corpos, Aristételes reconhecia a existéncia de resisténcias (R) a0 movimento, coma. atria com 0 ar, a dgua eo solo. 0s tetmos aristotélicos'aczo motora’e“esisténcia’ podem ser traduzidos pelo conceito moderno que temos de forca a ‘Avelocidade de um corpo seria 0 resultado de uma combinagao de ambas atuando sobre ele, ou seja, se a ago motora fosse maior que a resistencia haveria movimento, mas se fosse menor, ndo haveria movimento (Figura 9.12). Figura 912: acto rmotora 6 afore: aresisténcia € 0 atte ‘com 0 soo. ‘AetieteeFte Reon Embora engenhoso, 0 sistema aristotélico continha algumas questées sem explica- (0, reconhecidas por ele mesmo come limites de sua teoria, Por exemplo, quando se langa lum objeto para o alto, o movimento é forgado pela agdo motora produzida pela mao de quem realiza a acao. Mas, depois que o objeto deixa a mao do lancador, que motor continua ’@ mové-lo um pouco mais para alto? Supenhamos que 0 corpo langada seja uma flecha. Quando livre da age motera do arco, ela deveria buscar seu lugar natural embaixo do ar. Entio, por que primero a flecha sobe durante parte de sua trajetoria para somiente depois iniciar @ queda? Para Aristételes, o movimento do objeto continuava aracas a um process que ele chamau de antiperistasis: quando o corpo se movimenta para a frente, ele ocupa um lugar ‘que antes era preenchido somente por ar. O.ar comprimide flui ao redor do corpo, tormando oespac0 vazio que 0 objeto delxou. Assim, 0 objeto é impelido para a frente (Figura 9.13). Como esse processo nao perfeito, pois existe resistencia, o objeto tende a voltar a seu lugar natural, caindo gradualmente. Figura 913: Aantinerstesis de + Auistoteles, visinecaceoncogs coos

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