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No uso das competências que me estão atribuídas nos termos da sub-alínea i) da alínea a) do n.

º 2
do Art.º 20º do Decreto-Lei 75/2008 de 22 de Abril, tendo como referência o Art.º 32º da aludida
lei proponho a seguinte composição para o Conselho Pedagógico, procedendo às alterações
necessárias ao Regulamento Interno actualmente em vigor.

Capítulo I, do RI

Estrutura e organização pedagógica e administrativa.


Órgãos de administração e gestão
Secção II
Conselho Pedagógico
Artigo 19.º
Definição

Nos termos do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril

Artigo 20.º
Composição do Conselho Pedagógico

1. Respeitando o artigo 20.º do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril a composição do Conselho Pedagógico


é a seguinte:

1 - Director
4 – Professores titulares Coordenadores de Departamento
6 - Estruturas de coordenação e supervisão pedagógica e de orientação educativa.
(assegurar representação pluridisciplinar e das diferentes ofertas formativas)

1 – Coordenador da Biblioteca, Plano Nacional de Leitura; Jornal Escolar


1 – Coordenador Educação para a Saúde
1 – SPO, Educação Especial.
1 – Coordenador DT do ensino Regular
1 – Coordenador Novas Oportunidades.
1 – Coordenador TIC, PAM, DE, Segurança.

1 – Pessoal Não docente


1 – Pais/EE
2 -Alunos
1 - Ensino secundário regular
1 – Ensino profissional

Artigo 21.º
Constituição e duração dos mandatos
Nos termos do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril

Artigo 22.º
Competências
Nos termos do Decreto-Lei 75/2008, de 22 de Abril

1
Capítulo II, do RI
Estruturas de Orientação Educativa e Serviços Especializados de Apoio Educativo

Secção I
Estruturas de orientação educativa

Articulação curricular
Artigo 29º
Composição dos Departamentos Curriculares

1- A articulação curricular deve promover a cooperação entre os docentes da Escola, procurando adequar o
currículo aos interesses e necessidades específicas dos alunos.
É assegurada no 3º ciclo do ensino básico e no ensino secundário, por departamentos curriculares
constituídos pela totalidade dos docentes das disciplinas e áreas disciplinares ou de cursos, de acordo
com as dinâmicas da Escola.
2- Tendo em atenção o definido no nº. 3 do Art. 43º do Decreto-Lei nº. 75/2008 de 22 de Abril, são
constituídos quatro departamentos, organizados conforme o quadro seguinte:

Departamento Grupos disciplinares que o integram


Línguas 300, 330, 350
Ciências Sociais e Humanas 290, 400, 410, 420, 430
Matemática e Ciências Experimentais 500,510, 520, 540, 550
Expressões 530 (2º Grupo, Mecanotecnia; 3º grupo, Construção
Civil; 12ºA Grupo, Mecanotecnia, 12ºB
Electrotecnia, 12ºC-Secretariado, todos os outros
ainda não incluídos), 600, 620, 910

3 - As dinâmicas a desenvolver pela escola podem determinar a formação de agrupamentos específicos


constituídos por professores de diferentes Departamentos. Nestes casos, a sua representação no Conselho
Pedagógico compete aos Coordenadores de Departamento respectivos, ao(s) representante(s) de ano ou
ao representante de projectos, conforme a especificidade desses agrupamentos.
4 - A coordenação dos Departamentos curriculares é assegurada por professores titulares, designados pelo
director.
5 - O Coordenador de Departamento não assume a coordenação da sua área disciplinar.
6 - O mandato dos coordenadores dos departamentos curriculares tem a duração de quatro anos e cessa com
o mandato do director, podendo ser exonerados a todo o tempo por despacho fundamentado do director.
7 - Os Coordenadores de Departamento terão redução de 4 horas na componente não lectiva.

Artigo 33º
Conselhos de Área Disciplinar

1 - Os Conselhos de Área Disciplinar são subestruturas dos Departamentos Curriculares. São constituídos
por todos os professores que leccionam as disciplinas integradas na Área Disciplinar respectiva.
2 - Os Coordenadores de Área Disciplinar terão 4 horas de redução na componente não lectiva e realizarão
no mínimo reuniões mensais.
3 - Para efeitos de avaliação, as áreas Disciplinares de Geografia e Informática serão cooptadas pelas Áreas
de História e Matemática, respectivamente, visto que não têm Professores Titulares.
4 - São consideradas as seguintes Áreas Disciplinares

Áreas Disciplinares Grupo Código


Língua Portuguesa/Espanhol 8.º A 300/350
Língua Francesa 8.º B 300
Língua Inglesa 9.º 330

2
História 10.º A 400
Filosofia/ EMR Católica 10.º B/EMRC 410/290
Geografia 11.º A 420
Economia e Contabilidade 6.º/7.º 430
Matemática 1.º 500
Física e Química 4.º A/B 510
Biologia e Geologia 11.º B 520
Educação Tecnológica 2ºA,12ºABCE 530
Electrotecnia 2.º B 540
Informática 39.º 550
Artes Visuais/ Educação Especial 1 5.º/EE 600/910
Educação Física 38.º 620

Capítulo III, do RI
Direitos e Deveres dos elementos da comunidade educativa.
Secção I
Direitos e deveres dos alunos

Artigo 80.º
Direitos

Considerando o disposto no Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário

Eliminar o ponto 18 que se repete nos deveres no ponto 35

Secção II
Regras específicas de uso interno aplicáveis aos alunos

Artigo 83.º
As faltas de presença

De acordo com o artigo 18.º da Lei 3/2008, de 18 de Janeiro


1- A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória, ou facultativa,
caso tenha havido lugar a inscrição
2- Decorrendo as aulas em tempos consecutivos, há tantas faltas quantos os tempos de ausência do aluno.
3- As faltas são registadas pelo Professor ou pelo Director de Turma em suportes administrativos
adequados.

Artigo 85º
Justificação de faltas

De acordo com o Artigo 19.º da Lei 3/2008, dos pontos 2 a 5


1. O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos Pais ou Encarregados de Educação, ou
quando o aluno for de maior de idade, pelo próprio, ao Director de Turma ou ao Professor Titular da
Turma, com indicação do dia, hora e da actividade em que a falta ocorreu, referenciando-se os motivos
justificativos da mesma na caderneta escolar, tratando-se de um aluno do ensino básico, ou em impresso
próprio, tratando-se de um aluno do ensino secundário.

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2. O Director de Turma ou o Professor Titular da Turma, deve solicitar, aos Pais e Encarregados de
Educação ou ao aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que entendam necessários à
justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito for contactada,
contribuir para o correcto apuramento dos factos.

3. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível, ou, nos restantes
casos, até ao terceiro dia útil subsequente à verificação da mesma.

4. Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número anterior, não tenha sido apresentada
justificação para as faltas, ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal situação ser comunicada no prazo
máximo de três dias úteis, pelo meio mais expedito, aos Pais ou Encarregados de Educação ou, quando
maior de idade, ao aluno, pelo Director de Turma.

Artigo 86.º
Excesso grave de faltas
De acordo com o Artigo 21.º da Lei 3/2008, de 18 de Janeiro
1 — Quando for atingido o número de faltas correspondente a duas semanas no 1.º ciclo do ensino básico, ou
ao dobro do número de tempos lectivos semanais, por disciplina, nos outros ciclos ou níveis de ensino, os
pais ou o encarregado de educação ou, quando maior de idade, o aluno, são convocados à escola, pelo meio
mais expedito, pelo director de turma ou pelo professor titular de turma, com o objectivo de os alertar para as
consequências do excesso grave de faltas e de se encontrar uma solução que permita garantir o cumprimento
efectivo do dever de frequência, bem como o necessário aproveitamento escolar.
2 — Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não imputáveis à escola, a
respectiva Comissão de Protecção de Crianças e Jovens deverá ser informada do excesso de faltas do aluno,
sempre que a gravidade especial da situação o justifique

Artigo 88.º
Efeitos das faltas
De acordo com o Artigo 22.º da Lei 3/2008, de 18 de Janeiro
1 — Verificada a existência de faltas dos alunos, a escola pode promover a aplicação da medida ou medidas
correctivas previstas no artigo 26.º da Lei 3/2008, de 18 de Janeiro, que se mostrem adequadas.
2 — Sempre que um aluno, independentemente da natureza das faltas, atinja um número total de faltas
correspondente a três semanas no 1.º ciclo do ensino básico, ou ao triplo de tempos lectivos semanais, por
disciplina, nos 2.º e 3.º ciclos no ensino básico, no ensino secundário e no ensino recorrente, ou, tratando -se,
exclusivamente, de faltas injustificadas, duas semanas no 1.º ciclo do ensino básico ou o dobro de tempos
lectivos semanais, por disciplina, nos restantes ciclos e níveis de ensino, deve realizar, logo que avaliados os
efeitos da aplicação das medidas correctivas referidas no número anterior, uma prova de recuperação, na
disciplina ou disciplinas em que ultrapassou aquele limite, competindo ao Conselho Pedagógico fixar os
termos dessa realização.
3 - A realização da prova de recuperação é da competência do(s) Professor(es) da(s) disciplina(s) que
deverá dar conhecimento aos alunos da respectiva matriz.
4 - A prova será realizada fora do horário lectivo do aluno com a duração de 45 minutos.
5 - Os conteúdos avaliados serão aqueles que foram leccionados até à data em que o aluno atingiu o limite
de faltas.
6 — Quando o aluno não obtém aprovação na prova referida no número anterior, o conselho de turma
pondera
a justificação ou injustificação das faltas dadas, o período lectivo e o momento em que a realização da prova
ocorreu e, sendo o caso, os resultados obtidos nas restantes disciplinas, podendo determinar:
a) O cumprimento de um plano de acompanhamento especial e a consequente realização de uma nova prova;
b) A retenção do aluno inserido no âmbito da escolaridade obrigatória ou a frequentar o ensino básico, a qual
consiste na sua manutenção, no ano lectivo seguinte, no mesmo ano de escolaridade que frequenta;
c) A exclusão do aluno que se encontre fora da escolaridade obrigatória, a qual consiste na impossibilidade
de esse aluno frequentar, até ao final do ano lectivo em curso, a disciplina ou disciplinas em relação às quais
não obteve aprovação na referida prova.
7 — Com a aprovação do aluno na prova prevista no n.º 2 ou naquela a que se refere a alínea a) do n.º 3, o
mesmo retoma o seu percurso escolar normal, sem prejuízo do que vier a ser decidido pela escola, em termos
estritamente administrativos, relativamente ao número de faltas consideradas injustificadas.

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8 — A não comparência do aluno à realização da prova de recuperação prevista no n.º 2 ou àquela a que se
refere a sua alínea a) do n.º 6, quando não justificada através da forma prevista do n.º 4 do artigo 19.º, da Lei
3/2008, de 18 de Janeiro, determina a sua retenção ou exclusão, nos termos e para os efeitos constantes nas
alíneas b) ou c) do n.º 6.

Artigo 89º
Sobre o material escolar
1. O Docente deve fazer registar no caderno diário, no início do ano lectivo o material necessário para
respectiva disciplina e verificar que o Encarregado de Educação toma conhecimento
2. Sempre que o aluno compareça na aula sem o material indispensável, o professor depois de esgotados os
seus próprios meios de actuação, comunicará a ocorrência por escrito ao Director de Turma.
3. Recebida a comunicação, o Director de Turma convocará o Encarregado de Educação do aluno ou o
próprio, quando maior de 18 anos, a fim de lhe dar conhecimento da situação e, em conjunto, procurar a
solução mais conveniente.
4. Esgotados os mecanismos referidos e em caso de reincidência sistemática, o Director de Turma
convocará o respectivo Conselho de Turma para procedimento disciplinar nos termos do Lei 3/2008 de
18 de Janeiro.
5. As faltas de material deverão ter incidência na avaliação do aluno.

Secção III
Infracção Disciplinar

Artigo 91.º
Qualificação da infracção

De acordo com o Artigo 23.º da Lei 3/2008, de 18 de Janeiro


A violação pelo aluno de algum dos deveres previstos no artigo 15.º, da Lei 3/2008, de 18 de Janeiro, ou no
regulamento interno da escola, em termos que se revelem perturbadores do funcionamento normal das
actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, constitui infracção, passível da
aplicação de medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória, nos termos dos artigos seguintes.

Artigo 92.º
Finalidades das medidas correctivas e das disciplinares sancionatórias

De acordo com o Artigo 24.º da Lei 3/2008, de 18 de Janeiro


1 — Todas as medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias prosseguem finalidades
pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de integração, visando, de forma sustentada, o cumprimento dos
deveres do aluno, a preservação do reconhecimento da autoridade e segurança dos professores no exercício
sua actividade profissional
e, de acordo com as suas funções, dos demais funcionários, visando ainda o normal prosseguimento das
actividades da escola, a correcção do comportamento perturbador e o reforço da formação cívica do aluno,
com vista ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade de se relacionar com os
outros, da sua plena integração na comunidade educativa, do seu sentido de responsabilidade e das suas
aprendizagens.
2 — As medidas disciplinares sancionatórias, tendo em conta a especial relevância do dever violado e
gravidade da infracção praticada, prosseguem igualmente, para além das identificadas no número anterior,
finalidades punitivas.
3 — As medidas correctivas e medidas disciplinares sancionatórias, devem ser aplicadas em coerência com
as necessidades educativas do aluno e com os objectivos da sua educação e formação, no âmbito, tanto
quanto possível, do desenvolvimento do plano de trabalho da turma e do projecto educativo da escola, e nos
termos deste regulamento interno.

Artigo 93.º
Determinação da medida disciplinar
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De acordo com o Artigo 25.º da Lei 3/2008, de 18 de Janeiro
1 — Na determinação da medida correctiva ou medida disciplinar sancionatória aplicável deve ser tido em
consideração, a gravidade do incumprimento do dever violado, a idade do aluno, o grau de culpa, o seu
aproveitamento escolar anterior, o meio familiar e social em que o mesmo se insere, os seus antecedentes
disciplinares e todas as demais circunstâncias em que a infracção foi praticada que militem contra ou a seu
favor.
Artigo 94.º
Medidas correctivas
De acordo com o Artigo 26.º da Lei 3/2008, de 18 de Janeiro
1 — As medidas correctivas prosseguem os objectivos referidos no n.º 1 do artigo 24.º, da Lei 3/2008, de 18
de Janeiro , assumindo uma natureza eminentemente cautelar.
2 — São medidas correctivas, sem prejuízo de outras que, obedecendo ao disposto no número anterior, sejam
contempladas no regulamento interno da escola:
a) (Revogada.)
b) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar;
c) A realização de tarefas e actividades de integração escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o
período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola;
d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e
equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades lectivas.
e) A mudança de turma.
3 — Fora da sala de aula, qualquer professor ou funcionário não docente, tem competência para advertir o
aluno, confrontando -o verbalmente com o comportamento perturbador do normal funcionamento das
actividades da escola ou das relações no âmbito da comunidade educativa, alertando -o de que deve evitar tal
tipo de conduta.
4 — A aplicação da medida correctiva da ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva
o trabalho escolar, é da exclusiva competência do professor respectivo e implica a permanência do aluno na
escola, competindo aquele, determinar, o período de tempo durante o qual o aluno deve permanecer fora da
sala de aula, se a aplicação de tal medida correctiva acarreta ou não a marcação de falta ao aluno e quais as
actividades, se for caso disso, que o aluno deve desenvolver no decurso desse período de tempo.
5 — A aplicação, e posterior execução, da medida correctiva prevista na alínea d) do n.º 2, não pode
ultrapassar o período de tempo correspondente a um ano lectivo.
6 — Compete à escola, no âmbito do regulamento interno, identificar as actividades, local e período de
tempo durante o qual as mesmas ocorrem e, bem assim, definir as competências e procedimentos a
observar, tendo em vista a aplicação e posterior execução, da medida correctiva prevista na alínea c)
do n.º 2.
7 — Obedece igualmente ao disposto no número anterior, com as devidas adaptações, a aplicação e posterior
execução das medidas correctivas, previstas nas alíneas d) e e) do n.º 2.
8 — A aplicação das medidas correctivas previstas nas alíneas c), d) e e) do n.º 2 é comunicada aos pais ou
ao encarregado de educação, tratando -se de aluno menor de idade.

Artigo 95.º
Medidas disciplinares sancionatórias

De acordo com o Artigo 27.º da Lei 3/2008, de 18 de Janeiro


1 — As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do comportamento assumido
pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos em que tal comportamento se traduz, ser participada, pelo
professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, ao respectivo director de
turma, para efeitos da posterior comunicação ao presidente do conselho executivo ou ao director da escola.

Artigo 96.º
Cumulação de medidas disciplinares

De acordo com os artigos 27 e 28 da Lei 3/2008

Artigo 103.º
Suspensão da Escola

De acordo com o Artigo 47.º da Lei 3/2008, de 18 de Janeiro


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1 — No momento da instauração do procedimento disciplinar, mediante decisão da entidade que o instaurou,
ou no decurso da sua instrução, por proposta do instrutor, o aluno pode ser suspenso preventivamente da
frequência da escola, mediante despacho fundamentado a proferir pelo presidente do conselho executivo ou
pelo director, se a presença dele na escola se revelar gravemente perturbadora da instrução do processo ou do
funcionamento normal das actividades da escola, garantindo -se ao aluno um plano de actividades
pedagógicas durante o período de ausência da escola, nos termos a definir pelo regulamento da escola.
2 — A suspensão preventiva tem a duração que o presidente do conselho executivo ou o director considerar
adequada na situação em concreto, não podendo ser superior a cinco dias úteis, nem continuar para além da
data da decisão do procedimento disciplinar.
3 — Os efeitos decorrentes das faltas dadas pelo aluno no decurso do período de suspensão preventiva, no
que respeita, nomeadamente, à sua assiduidade e avaliação, são determinados em função da decisão que a
final vier a ser proferida no procedimento disciplinar, nos termos estabelecidos no regulamento interno da
escola.

Secção V
Procedimento disciplinar

Artigo 112.º
Execução das medidas correctivas ou disciplinares sancionatórias

De acordo com o Artigo 49.º da Lei 3/2008, de 18 de Janeiro


1 — Compete ao director de turma ou ao professor titular da turma, o acompanhamento do aluno na
execução da medida correctiva ou disciplinar sancionatória a que foi sujeito, devendo aquele articular a sua
actuação com os pais e encarregados de educação e com os professores da turma, em função das
necessidades educativas identificadas e de forma a assegurar a co-responsabilização de todos os
intervenientes nos efeitos educativos da medida.
2 — A competência referida no número anterior é especialmente relevante aquando da execução da medida
correctiva de actividades de integração na escola ou no momento do regresso à escola do aluno a quem foi
aplicada a medida disciplinar sancionatória de suspensão da escola.
3 — O disposto no número anterior aplica -se também aquando da integração do aluno na nova escola para
que foi transferido na sequência da aplicação dessa medida disciplinar sancionatória.
Na prossecução das finalidades referidas no n.º 1, a escola conta com a colaboração dos serviços
especializados de apoio educativo e ou de equipas de integração a definir no regulamento interno.

Capítulo IV

Avaliação do Pessoal Docente


Avaliação do desempenho dos docentes integrados na carreira
Princípios orientadores, âmbito e periodicidade

O Decreto -Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro, procedeu à alteração ao Estatuto da Carreira dos Educadores
de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, consagrando um regime de avaliação de
desempenho mais exigente e com efeitos no desenvolvimento da carreira que permita identificar, promover e
premiar o mérito e valorizar a actividade lectiva.
O Decreto Regulamentar n.º 2/2008 de 10 de Janeiro, regulamenta o que se refere ao sistema de avaliação
do desempenho do pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário.

Artigo 134.º
Princípios orientadores

De acordo com o Artigo 3.º da Lei 2/2008, de 10 de Janeiro


1 — A avaliação de desempenho do pessoal docente desenvolve -se de acordo com os princípios
consagrados no artigo 39.º da Lei de Bases do Sistema Educativo e no respeito pelos princípios e objectivos
que enformam o sistema integrado de avaliação de desempenho da Administração Pública.
2 — A avaliação de desempenho do pessoal docente visa a melhoria dos resultados escolares dos alunos e da
qualidade das aprendizagens e proporcionar orientações para o desenvolvimento pessoal e profissional no
quadro de um sistema de reconhecimento do mérito e da excelência, constituindo ainda seus objectivos os
fixados no n.º 3 do artigo 40.º do ECD.
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3 — A aplicação do sistema de avaliação de desempenho regulado no ECD e no presente decreto
regulamentar deve ainda permitir:
a) Identificar o potencial de evolução e desenvolvimento profissional do docente;
b) Diagnosticar as respectivas necessidades de formação, devendo estas ser consideradas no plano de
formação anual de cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, sem prejuízo do direito a auto -
formação.
4 — As perspectivas de desenvolvimento profissional do docente e as exigências da função exercida devem
estar associadas à identificação das necessidades de formação e ter em conta os recursos disponíveis para
esse efeito.

Artigo 135.º
Intervenientes
Avaliado

De acordo com o Artigo 11.º da Lei 2/2008, de 10 de Janeiro


1 — O docente tem direito à avaliação do seu desempenho a qual deve contribuir para o seu
desenvolvimento profissional.
2 — O docente tem direito a que lhe sejam garantidos os meios e condições necessários ao seu desempenho,
em harmonia com os objectivos que tenha acordado.
3 — Constitui dever do docente proceder à respectiva auto -avaliação como garantia do envolvimento activo
e responsabilização no processo avaliativo e melhorar o seu desempenho em função da informação recolhida
durante o processo de avaliação.
4 — É garantido ao docente o conhecimento dos objectivos, fundamentos, conteúdo e funcionamento do
sistema de avaliação do desempenho.
5 — É garantido ao avaliado o direito de reclamação e recurso.

Artigo 136.º
Avaliadores

De acordo com o Artigo 12.º da Lei 2/2008, de 10 de Janeiro


1 — Em cada agrupamento de escolas ou escola não agrupada, são avaliadores:
a) O coordenador do departamento curricular;
b) O presidente do conselho executivo ou o director.
2 — O coordenador do departamento curricular pode delegar as suas competências de avaliador noutros
professores titulares, em termos a definir por despacho do membro do Governo responsável pela área da
educação.
3 — A delegação prevista no número anterior é efectuada em professores titulares que pertençam, sempre
que possível, ao mesmo grupo de recrutamento dos docentes a avaliar.
4 — O presidente do conselho executivo ou o director pode delegar noutros membros da direcção executiva
a sua competência para a avaliação de docentes.
5 — Na ausência ou impedimento de qualquer dos avaliadores a que se refere o n.º 1, a avaliação é
assegurada pela comissão de coordenação da avaliação do desempenho.

Artigo 137.º
Comissão de coordenação da avaliação do desempenho

De acordo com o Artigo 13.º da Lei 2/2008, de 10 de Janeiro


1 — Integram a comissão de coordenação da avaliação do desempenho:
a) O presidente do conselho pedagógico do agrupamento de escolas ou escola não agrupada, que coordena;
b) Quatro outros membros do mesmo conselho com a categoria de professor titular, designados pelo
conselho pedagógico.
2 — Os objectivos fixados e os resultados a atingir pelo agrupamento de escolas ou escola não agrupada no
âmbito do respectivo projecto educativo ou plano de actividades são considerados pela comissão de
coordenação da avaliação do desempenho no estabelecimento de directivas para uma aplicação objectiva e
harmónica do sistema de avaliação do desempenho e ainda para validação das classificações que apresentem
as menções de Excelente, Muito bom ou Insuficiente.

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3 — O membro da comissão de coordenação da avaliação do desempenho que exerça também funções de
avaliador, não pode intervir na emissão do parecer daquele órgão sobre a proposta de avaliação ou a
apreciação da reclamação relativa ao docente que avaliou.
4 — A comissão de coordenação da avaliação do desempenho aprova o respectivo regulamento de
funcionamento.

Artigo 138.º
Processo
Calendarização do processo de avaliação

De acordo com o Artigo 14.º da Lei 2/2008, de 10 de Janeiro


1 — A avaliação de desempenho realiza -se até ao termo do ano civil em que se completar o módulo de
tempo de serviço a que se refere o artigo 5.º
2 — O agrupamento de escolas ou escola não agrupada estabelece no respectivo regulamento interno o
calendário anual de desenvolvimento do processo de avaliação, incluindo os prazos máximos de duração das
fases previstas no artigo seguinte.
3 — No estabelecimento do prazo para a fixação dos objectivos deve o agrupamento de escolas ou escola
não agrupada ter em conta a necessidade dos docentes conhecerem os alunos de forma a possibilitar a
adequada formulação da proposta de objectivo previsto na alínea a) do n.º 2 do artigo 9.º
4 – As aulas assistidas deverão ser uma por cada período lectivo, a acordar entre avaliador e avaliado, mas
sem prejuízo de possíveis alterações por motivos devidamente justificados.

Artigo 139.º
Auto –avaliação

De acordo com o Artigo 16.º da Lei 2/2008, de 10 de Janeiro


1 — A auto -avaliação tem como objectivo envolver o avaliado no processo de avaliação, de modo a
identificar oportunidades de desenvolvimento profissional e de melhoria do grau de cumprimento dos
objectivos fixados.
2 — A auto -avaliação é obrigatória e concretiza -se através do preenchimento, pelo avaliado, de uma ficha
própria a analisar pelos avaliadores conjuntamente com aquele na entrevista individual.
3 — A ficha de auto -avaliação é entregue aos avaliadores em momento anterior ao preenchimento, por estes,
das fichas de avaliação, constituindo elemento a considerar na avaliação de desempenho mas não sendo os
seus resultados vinculativos para a classificação a atribuir.
4 — A ficha de auto -avaliação deve explicitar o contributo do docente, durante o exercício das suas funções,
para o cumprimento dos objectivos individuais fixados, em particular os relativos à melhoria dos resultados
escolares obtidos pelos seus alunos.
5 — Para o efeito da parte final do número anterior o docente apresenta, na ficha de auto -avaliação, os
seguintes elementos:
a) Resultados do progresso de cada um dos seus alunos nos anos lectivos em avaliação:
i) Por ano, quando se trate da educação pré -escolar e do 1.º ciclo do ensino básico;
ii) Por disciplina, quando se trate dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário;
b) A evolução dos resultados dos seus alunos face à evolução média dos resultados:
i) Dos alunos daquele ano de escolaridade ou daquela disciplina naquele agrupamento de escolas ou escola
não agrupada;
ii) Dos mesmos alunos no conjunto das outras disciplinas da turma no caso de alunos dos 2.º e 3.º ciclos do
ensino básico e do ensino secundário;
c) Resultados dos seus alunos nas provas de avaliação externa, tendo presente a diferença entre as
classificações internas e externas.
6 — Além dos referidos no número anterior, pode o docente apresentar outros elementos para o efeito do n.º
4 designadamente que permitam comprovar o seu contributo para o progresso dos resultados escolares dos
alunos, a redução das taxas de abandono escolar e a apreciação do respectivo contexto socioeducativo.

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Capítulo V
Disposições Gerais

Todo o anterior capítulo IV


Renumeram-se os artigos iniciando no n.º 140, isto é o n.º 134 passa a n.º 140 e assim
sucessivamente

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