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ci- 1 Sentido e formas da participagao em processos de gestao A participacao, em seu sentido pleno, caracteri- za-se por uma forca de a qual os membros de uma unidade “a eg e assumem seu poder de exercer na deter- minacao da dinamica dessa unidade, de sua cultura e de seus resultados, poder esse resultante de sua competéncia e vontade de compreender, decidir e agir sobre questdes que lhe sao afetas, dando-lhe uni- dade, vigor e direcionamento firme. E. nesse senti- do, portanto, que a participacao assume uma difflene le construcao de bases de pela autoria que @GRSHERT o amtemtiep sentido de auto- ridade, a qual, por sua vez, é qualificada pela parti- cipagao, tendo em vista que, ticipativas competentes no NEO, 2004). Conforme indicado por Marques (1987: 69), “a participagao de todos, nos diferentes niveis de deci- sao e nas sucessivas fases de atividades, é essencial Z i 3 3 LL 30 ‘ogsag ap sowape) 29S A GESTAO PARTICIPATIVA NA ESCOLA volvimento de sua identidade social. Cabe lembrar que toda pessoa tem um poder de influéncia sobre o contexto de que faz parte, exer- cendo-o, independentemente de sua consciéncia des- se fato e da direcao e intengao de sua atividade. To- : que decorrem resultados ne- gativos para a 0 ;/anizagao social e para as préprias pessoas que em os contextos de atuagao em educagao. Faltas, omissdes, descuidos e incompetén- cia so aspectos que exercem esse poder negativo, res- ponsavel por fracassos e involugées. Por conseguinte, a em sentido ple- efetiva dos @@ i para a ' peragao de atitudes de acomodacao, de alienacs , de marginalidade, ¢ re- versao desses aspectos | a , visando 2 fetiv: objetivos so- articipagao, de acordo com suas expressdes Depreen -se nas expressoes de entendimen- to sobre participacao a ocorréncia de diversos signi- ficados, com abrangéncia e alcance variados, indo desde a simples presenga fisica em um contexto até oassumir responsabilidade por eventos, agoes, situa- gGes € resultados. Em vista disso, € coerente 0 reco- nheciménto de que, mesmo na vigéncia da adminis- tragdo cientifica, preconiza-se a pratica da participa- cio, isto é, que em toda e qualquer atividade huma- na, por mais limitado que seja o seu aleance € es- copo, hé a participacao do ser humano, seja seguin- do-a, seja analisando-a, revisando-a ou criticando-a, seja sustentando-a ou determinando seus destinos, mediante 0 exercfcio de acdes especificas. e Uma das circunstancias escolares mais comuns sobre as quais se demanda a participagao de pro- fessores diz respeito a realizacdo de atividades ex- mogoes de campanhas, atividades de campo ou trans- Ski Caderos de Gesto | A GESTAO PARTICIPATIVA NA ESCOLA versalidade do curriculo, ou outras atividades desse género: “Na minha escola, todos os anos temos um espaco garantido de participagao: é a realizagio de festas juninas, uma tradic&o. Todo mundo se dedica, a festa é de todos, a gente se sente unido”, afirmou uma professora, ao ser perguntada sobre as oportu- nidades de participagao em sua escola, nio se refe- rindo a qualquer outra atividade regular em seu es- tabelecimento de ensino. Outra circunstdncia cons- titui-se na tomada de decisées a respeito de proble- mas apontados pela diregdo da escola, cujas solugdes alternativas sd sugeridas pela propria direcio, ser- vindo a assembleia para referendar tais decisées. Assim se pronunciou uma professora a respeit “em nossa escola, os momentos de participagao so para resolver problemas que a diretora ou a Secreta- ria de Educago desejam resolver. Em geral sabem © que querem, mas fazem reuniio para convencer a gente ou para identificar resisténcias. Mais ouvimos que falamos ¢ no fim todo mundo tem a impressio de que a decisao foi coletiva”. Essa forma inadequa- 32 da de participacio é, alias, notéria em assembleias —— de professores (nao é privilégio de dirigentes de sis. g temas e de escolas), quando sao convocados por Ii- © deres de classe para “tirar” mogdes de greve que j4 foram decididas em um férum externo a assembleia, em vista do que qualquer manifestagao em contra- rio é repudiada de plano e/ou manipulada pelos di- rigentes da assembleia. Neste caso, trata-se, portan- to, de participagao passiva, 083599 ap sousapy Hetoisa Lock importante ressaltar que essas circunstan- cias deixam de caracterizar a participacio efetiva dos professores, uma vez que os mesmos sentem-se usa- dos (e se deixam usar), no primeiro caso como sim- ples mao de obra e, no segundo caso, como avalistas de decisées prévias e exteriores ao grupo. Por outro lado, essa pratica, embora pareca oferecer, do ponto de vista de quem a conduz, alguns resultados posi- tivos, do ponto de vista socioeducacional, a médio prazo, produz resultados altamente negativos que de- terioram a cultura organizacional da escola por va- rias raz6es: a) por destruir qualquer possibilidade de colaboragio benéfica; b) por promover o descrédito nas ages de diregiio e nas pessoas que detém auto- ridade; c) por gerar desconfianca, inseguranca e, ain- da, d) por destruir as sementes e motivagées de par- ticipagao efetiva que existem nas pessoas que, a0 se sentirem usadas, passam a negar esse processo e até mesmo sua legitimidade, conforme exemplificado no depoimento de uma professora: “eu ja no aguen- to mais reunides: sio sempre os mesmos que falam; € uma pura perda de tempo, pois tudo continua co- mo sempre, nada muda”. e qmalisenija problemitica pedagSgica que viven- ciam em same a partir dessa andlise, perar as dificuldades que julgarem mais carentes de Série Cadernos de Gestdo Ba irda uses idee pr. CRS ae a divisao de atividades e tarefas, para diminuir 0 en- & cargo e facilitar o trabalho de todos (inclusive o do i professor que tem menos trabalhos para ler). vibes A GESTAO PARTICIPATIVA NA E de envolvimento e co) promisso apenas fo mento pleno e engaj: 1.2.1. Participagdo como presenca Segundo 0 entendimento da como, por exemplo, quem é membro de uma escola, de um grupo de professores, de associagao de pais e mestres etc. Nesse caso, afiliacdo, associacio e es- tar em um ambiente constituem situag6es concebi- das como participagao. Sao, portanto, considerados como participantes de uma turma de alunos aqueles que, sem mesmo terem ou exercerem voz ativa so- bre o que fazem e o que acontece com e no grupo como um todo e no desenvolvimento das aulas, es- tao fisicamente presentes em suas atividades, Essa participacao pode, muitas vezes, ocorrer por obrigatoriedade, por eventualidade ou por necessi- 36 dade e nao por intencao e vontade propria. Outras % vezes, porém, como mera concessio. Essas circuns- % tancias s4o expressas em casos como, por exemplo, g de alunos que vo para a escola por obrigagao, por 2 determinagio de seus pais, sem entenderem o senti- 3 do dessa necessidade em sua vida e que, durante o g Processo educacional, nao tém seus interesses pr6- 3 Prios ¢ motivacéo despertados para 0 mesmo; no Hevoisa Lick funciondrios que encaram seu m outra alternativa; de pais em Asso- e Mestres ou Conselhos Escolares de existéncia apenas formal, nos quais atuam limitan- do-se a solicitagdes da direc4o da escola, de forma reativa. Devido a atuag’o passiva e de inércia adotada, as pessoas fazem parte, mas no sdo participantes ati- vos, pois nao atuam conscientemente para construir arealidade de que fazem parte. Vale lembrar, no en- tanto, que mesmo sem essa consciéncia € sem essa intengao, produzem seus efeitos no contexto de que fazem parte e que resultam comumente como nega- tivos, contribuindo para a inércia, 0 comodismo e a passividade do grupo, por meio de aco nfo orienta- da para a superagao de limitagées e dificuldades ou enfrentamento de desafios. Identifica-se que a sim- ples presenca de uma pessoa em um ambiente, com expressdes nao verbais de apatia e indiferenga coma dimensio sociocultural de sua realidade, exerce im- pacto negativo no mesmo. Evidencia-se, pois, a significagao inadequada e falsa de participagao, nesse entendimento, que con- sidera a presenga fisica, o estar presente, como 0 bastante para que a pessoa seja considerada parti- cipante, Deixa-se de considerar que 0 termo em si pressupée, além de fazer parte de, a acao efetiva de Siti Padaenne ata actin | 09 A GESTAO PARTICIPATIVA NA ESCOLA olvimento da organizagio maioria sé fica olhando, até mesmo com indiferenga. Nao estao nem ai. No fim a gente toma decisio, mas nao acontece nada, porque as pessoas nio se envol- veram. Muitas vezes até dizem: quem deu a ideia que faca”*, 1.2.2. Participagdo como expressdo verbal e discussdo de ideias E muito frequente interpretar o envolvimento de pessoas na discussao de ideias, como um indicador de sua partis em relago a questo em causa. Peptide dda opas cea 4. Embora no depoimento tenha sido possvel identificar um res- sentimento contra as pessoas que nao se manifestam, é possivel Sis queen rc equine and opranaoe cxntap 2p souapeg 9195 i 8 8 a Hi S 2 2 E = z Hevotsa Lock sarem suas opinides, de falarem, de debaterem, de discutirem sobre ideias ¢ pontos de vista - enfim, o uso da liberdade de expressao—, € considerada como emocratico de participagaéo e, portanto, a » evidéncia de participagao. Porém, a atenta observagio do que acontece no contexto educacio- nal pode demonstrar um espirito totalmente diver- so. Isso porque nao é incomum perceber, como j4 indicado anteriormente, escolas em que as decisbes tomadas por sua diregdo tém no espago de reunides de professores 0 objetivo de referendar decisées stomadas, constituindo-se, desse modo, em processo de falsa democracia e participagao, conforme indi- cado por uma professora: “participar dessas reu- aides. épura perda de e tempo.-A-gente sabe que 636 ta-se, no entanto, de uma situagao aceita e ant por omissGes e expressdes subliminares e até mes- mo explicitas de reforgo. A respeito de reunides promovidas na escola, seja_3° com professores, com pais ou com alunos, com 0 ob- jetivo de discutir situagées, verifica-se com frequén- cia que a reunio é considerada boa quando 0 nivel g de “falagio” é elevado, e os “participantes” ficam até satisfeitos pela oportunidade que tém de se fazerem ouvir, conforme julgam estar ocorrendo: “Sei que nao adianta nada, mas pelo menos a gente tem opor- A\ GESTAO PARTICIPATIVA NA ESCOLA tunidade de conversar todos juntos, de saber o que nossos colegas pensam, e até de saber quem sao aque- les que ficam na deles. Deveria haver mais reu- nides e nds deveriamos aprender a usar melhor esse espago”. A participagao com essas caracteristicas é, por- tanto, muitas vezes limitada. E facil observar que ela no passa, com muita frequéncia, de simples verba- lizagao de opinides, de apresentagao de ideias, de descrigdo de experiéncias pessoais e de fatos obser- vados, sem se promover 0 avanco num processo com- partilhado de entendimento sobre as questées dis- cutidas e de tomada de decisao para o enfrentamen- to de desafios e superagio de limitagdes, que corres- ponda também ao compartilhamento de poder e de responsabilidade por sua realizagio. Nem mesmo ocorre um melhor entendimento sobre as opinides em torno das questdes debatidas quando nao acon- tece o esforgo pela interagao das ideias e opinides, de maneira a se compreender de forma mais apro- fundada e alargada as questées em debate. Verifi- 40 ca-se também que as discussdes se encerram nelas 8 081599 ap sousape5 mesmas quando nao hé o esforgo de sistematizagao dos diferentes aspectos tratados, das conclusées prin- cipais alcangadas e das decisées tomadas. E possfvel observar, em tais reunides, que se ma- nifestam situagdes de tensao e conflito sem que, no entanto, se dé atengio a elas, o que seria necessério para compreendé-las e resolvé-las, de modo que néo Heroisa Lick interfiram nas agdes que devem ser adotadas poste- riormente. ‘Aefetiva int ‘iva, para além do_ discurso, do conhecimento de como as pessoas pen- sam e da oportunidade de se fazerem ouvir, pressu- poe a interacao de pontos de vista, de ideias e de concepeées. Isto é, s6 se torna efetiva essa discussio quando-associada a.um-esforco-de-didlogo-efetivor que permite a compreensao -abrangente da realida- de e das pessoas em sua construgio, 1.2.3. Participacdo como representacao A representacao é considerada como uma forma significativa de participagdo: nossas ideias, nossas ex- pectativas, nossos valores, nossos direitos sao mani- festados e levados em consideragao por meio de um representante acolhido como pessoa capaz de tradu- zi-los em um contexto organizado para esse fim. Essa concepgao é necesséria em grupos sociais grandes que nao permitem a participacao direta de todos, e se efetiva pela instituigdo de organizagées formais em que o car4ter representativo é garantido pelo_4t voto. Nas escolas, essas organizagbes so 0s conse= j constitui-se em um principio de gestao democritica definido no artigo 14, inciso II, da Lei de Diretrizes Bases da Educacio Nacional (9,394/96). a 3 ‘sentantes escolhidos mediante 0 voto, Essa situagio | 42 f 3 : e ‘A GESTAO PARTICIPATIVA NA ESCOLA Essa forma'de participagao é, portanto, tipicamen- te praticada nas sociedades e organizagbes demooré. ticas. Ela pode, no entanto, ser expressa como um ar- remedo de participacao e como uma falsa democra- cia, Isso porque, considerando o sentido classico de democracia como 0 governo do povo, pelo povo e para 0 povo, participar no significa simplesmente delegar a alguém poderes para agir em seu nome, desresponsabilizando-se pelo apoio e acompanha- mento ao seu trabalho. Ela implica trabalhar com a pessoa na consecugao das propostas definidas e as- sumir sua parte de responsabilidade pelos resulta- dos desejados. Uma situagao revela os problemas do ente mento distorcido da part conforme relatado por uma professora: “uw de professores reuniu-se para discutir a org que iriam influenciar na eleigao da nova diregao da escola. Concluiram que uma delas deveria candida- tar-se, 0 que veio a ocorrer. Todo 0 grupo empenhou-se em realizar a divulgacdo da proposta de gestio que construjram em conjunto. Finalmente, a diretora foi eleita, com a maioria dos votos. Iniciada sua gestao, pretendeu colocar em pratica a proposta definida, mas passou a sofrer resisténcias até mesmo de cole- gas mais préximos”. Sugere-se, a partir da situacdo relatada, terem os professores julgado que bastaria Hevoisa Luck eleger a diretora e que, ao fazé-lo, delegaram to- talmente a ela a responsabilidade de realizagao das propostas definidas, deixando-a sozinha na realiza- cao de seu trabalho. Atitude semelhante tem orientado as formas de es- colha de dirigentes de escolas em varios sistemas edu- cacionais onde os diretores sao eleitos. Por meio dela, professores e funcionarios da escola, alunos e pais de alunos recebem o direito de manifestar sua opiniaio so- bre quem melhor teria condigdes de promover a ges- tao escolar, elegendo-o(a) pelo voto, porém sem adotar a correspondente responsabilidade do dever de sus- tentagao do trabalho desejado e necessario. E vilido, portanto, destaéar que a eleicgao de diz retores, praticada por varios sistemas de ensino, por» si 86 nao garante uma vivéncia democratica partici- pativayna escola! Isto é, a democratizagao da escola, conforme indicado por Prais (1990), uma vez que dis- sociada de uma pratica de participagio plena, restrin- ge-se a simples substituigdo de pessoas no poder, ou legitimagao de sua permanéncia, sem entrar no mé- rito da forma de atuagao democratica. Trata-se, por- tanto, de um processo que demanda estudos amplos 5.Esta situacdo , alias, muito iedade, qual identificamos a cultura de reclamar dos governos instituidos € politicos eleitos sem, no entanto, reclamar les votamos ou que deixamos de acompanhar 0 seu trabalho e co- A GESTAO PARTICIPATIVA NA ESCOLA e sistematicos, a fim d bre a escola e que re: sentido de melhorar a ver 0 maior envolvimento e co} comunidade escolar com essa qualidade. 1.2.4. Participagéo como tomada de decisdo Participar implica compartilhar poder, vale di- zer, implica compartilhar responsabilidades por de- cis6es tomadas em conjunto como uma coletividade eoenfrentamento dos desafios de promogao de avan- cos, no sentido da melhoria continua e transforma- des necessarias. Observa-se que aumentam, dentro da escola, os momentos em que se tomam, em conjunto, decisées a respeito do encaminhamento de questées even- tuais ou do seu dia a dia. Registra-se a ocorréncia de reunides para discutir, por exemplo, como ser4 or- ganizado um determinado evento e quem assumird quais responsabilidades a respeito do mesmo, em substituicéo @ antiga prética de alguém definir as questées e atribuir responsabilidades, segundo 0 seu julgamento. Essa pratica tem sido, no entanto, muito mais as- sociada a preocupagao com a solugdo de problemas definidos anteriormente pelo dirigente da escola sobre os quais os demais membros da comunidade escolar deixam de ser envolvidos na anilise de seu [3 983595 ap sowsapey auu9g Heotsa Lock ntos. Nao se discute, mui- 0 papel de todos e de qual o significado pedag6- das solugées apontadas na decisao; que ros encaminhamentos poderiam ser adotados de modo a obter resultados mais significativos. Portanto, sem tais questionamentos, e 0 compromisso com 0 encaminhamento de agées transformadoras, pode-se sugerir que a tomada de decisio fica circunscrita e li- mitada apenas a questées operacionais, ao que fazer, endo ao significado das questées em si, condi¢ao fun- damental para que as pessoas envolvidas se apropri- em das ideias orientadoras das acdes e, ao realiza- Tem-na, o fagam a partir da compreens4o a respeito do que as acées representariam e quais as implica- g6es quanto ao seu impacto sobre os processos so- ciais e educacionais da escola. Uma tal situagao de- mandaria atitudes de transparéncia, abertura e flexi- bilidade, fundamentais & gestao democritica. Identifica-se que a préticalparticipativanatoma- docente\(ou nao se decide pela falta de espago para realizar reuniGes) até Sem considerararelevancia da eset S & 983599 ap sousapey au195 ‘A GESTAO PARTICIPATIVA NA ESCOLA fissional; se vaio muitas vezes sem rias, uma série de aspect: a) O gasto do tempo precioso de todos e da ener- gia coletiva para discutir questdes secundarias e operacionais, que poderiam ser decididas a par- tir do bom-senso pela pessoa responsavel pela ges- tao da unidade social para o que ela recebeu uma delegacao funcional. b) O enfraquecimento do poder e da responsabi- lidade de discernimento na tomada de decisao na gest4o escolar. c) Adelonga na tomada de decisao colegiada que, por ser morosa, torna-se inoperante e enfraque- cida, quando as questées a ela relacionadas so urgentes. d) A delonga e hesitacdo em assumir decisées mais fandamentais da problematica educacional — 6 pos- sivel até mesmo sugerir que o objetivo sublimi- nar de tendéncias a prender-se em questées se- cundarias seja justamente o de evitar responsa- bilidades maiores. e) A criagao de um clima ficticio de participagao e desgaste desse processo. Hevoisa Lock y 1.2.5. Participagdo como engajamento ento representa o nivel mais pleno de io. Sua pratica envolve o estar presente, 0 oferecer ideias e opinides, o expressar o pensamen- to, o isar de forma interativa as situagées, 0 to- mar decisées sobre o encaminhamento de questoes, com base em andlises compartilhadas e envolver-se de forma comprometida no encaminhamento e nas agdes necessdrias e adequadas para a efetivacao das decisées tomadas. Em suma, participagao como en- gajamento implica envolver-se dinamicamente nos processos sociais ¢ assumir responsabilidade por agir com empenho, competéncia e dedicacao visan- do promover os resultados propostos e desejados. Portanto, é muito mais que adesao, é empreendedo- rismo comprometido. Participacao, em seu sentido pleno, correspon- de, portanto, a uma atuagao conjunta superadora das) expressdes de alienacao e passividade, de um lado, e autoritarismo e centralizagao, de outro, intermedia- dos por cobranga e controle. Conforme indicado na discussio sobre as expres- soes de poder na escola, a separaco entre toma- da de decisio e aco, entre o pensar e o fazer, pro- duz fragmentagao e resultados negativos no proces- so pedagégico e na cultura escolar, de que resulta vi- rem todos a pagar o prego desse resultado, dentre os quais, além da baixa efetividade, o desperdicio de iE Catlermne da hasten | \ A GESTAO PARTICIPATIVA NA ESCOLA oportunidade de desenvolvimento de competéncia profissional e institucional e autonomia. A qualidade do ensino depende de que as pes- soas afetadas por decisées institucionais exergam o direito de participar desse processo de decisées, as- sim Gomo tenham o dever de agir para implemen- “tilas. Em vista dessas questées, a ago competente do dirigente escolar é a de assumir um sentido de res- ponsabilidade politica, mediante sensibilidade e born- senso, que lhe permita discernir a relevancia e a am- plitude da repercussao da tomada de decisao para a escola como uma coletividade, para a qualidade de seu processo educacional e para o sentido de auto- nomia e desenvolvimento de seus profissionais.

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