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CAPITULO O periodo regencial (1831-1840) Atualmente, o Brasil é uma republica presidencialista. Nessa forma de governo, quando o presidente renuncia a0 cargo ou € destituido, 0 vice-presidente assume © poder. Caso ocorra algum impedimento para a posse do vice -presidente, o presidente da Camara dos Deputados, o do Senado ou o do Supremo Tribunal Federal assume o cargo em carater provisério, até que uma eleicio defina o novo presidente do pais. No inicio do século XIX, o Brasil era uma monarquia, e 0 poder era transmitido hereditariamente. Em abril de 1831, D. Pedro | abdicou do trono em favor de seu filho, Pedro de Alcantara, que tinha apenas 5 anos de idade. No entanto, de acordo com a Constituigao da época, 0 parente mais préximo do imperador com mais de 25 anos deveria assumir 0 poder. Como nenhum outro membro da familia real estava habilitado a ocu- par trono no lugar do joven her- deiro, o Império do Brasil passou a ser governado, temporariamente, por trés regentes. Apés pouco mais de dois meses da abdicacao de D. Pedro |, deputados e senadores reuniram-se em Assembleia Geral e elegeram a Regéncia Trina Permanente. PALLIERE, Armand-Julien. Dom Pedro I, ‘menino. c. 1830. Oleo sobre tela, 45 cm x 39 cm, De acordo coma CConstituicdo imperial, o pais deveria ser governado por regentes até que o herdeiro do trono atingisse a maioridade, Museu Imperial, Petropots. Unidade Vil ~ Sri da Regdnia a0 Segundo Reinado AS REGENCIAS No periodo das regéncias, a elite brasileira estava dividida em trés grandes grupos politicos: restauradores, liberais moderados e liberais exaltados. Os restauradores eram um grupo formado por comerciantes portugueses e fun- ciondrios publicos. Desejavam que D. Pedro | voltasse ao pais e assumisse o trono. ‘Compunham o Partido Portugués e eram contrarios a reformas sociais e econémicas. ‘Além disso, a ideia de o Brasil ser governado por nativos, e nao por portugueses, nao thes agradava Os liberais moderados representavam a aristocracia rural e defendiam o estabeleci- mento da monarquia constitucional. Eles dominavam a vida politica do periodo J 0s liberais exaltados eram ligados 4s camadas médias urbanas, mas também tinham vinculos com grandes proprietérios rurais. A principal reivindicagao desse grupo era a monarquia federativa, uma forma de governo que garantiria autonomia &s provincias. Alguns integrantes desse grupo também defendiam a instauracao da repuiblica, O governo regencial adotou medidas decisivas para a construsao do Estado nacio- nal brasileiro e agia de acordo com os interesses das elites provinciais. Por isso, a reivindicagao de autonomia para as provincias esteve presente nos principais debates politicos e nas insurreicBes que marcaram o periodo. Diante desse contexto, a regéncia instituiu 0 Ato Adicional de 1834, que reformava a Constituigdo de 1824 e conciliava 0 abjetivo de garantir a unidade nacional com a autonomia desejada pelas elites provinciais. O ato criou as Assembleias Legislativas Provinciais, por meio das quais as provincias poderiam decidir quest6es que antes eram atribuigGes do governo imperial, como a criacao de tributos e a instrugao publica ato adicional também substituiu a Regéncia Trina Permanente pela Regéncia Una. PORTO ALEGRE, Manoel de Aragjo, Juramento da Regéncia Trina Permanente. Oleo sobre tela ‘Compunham a regéncia: Francisco deLimae Silva, José da Costa Carvalho e José Braulio Muniz Capitulo 15 ~ 0 peredo regencial 18311840) ARegéncia Una ‘As mudancas intraduzidas pelo Ato Adicional de 1834 criaram no Brasil, que naquele tempo era uma monarquia, um modelo de governo que ficou conhecido coma "expe- riéncia republicana’. O pais passou a ser governado por uma pessoa, eleita pelo voto secreto e com mandato de quatro, anos. A criacao das Assembleias Provinciais também repre- sentou uma experiéncia federativa, geralmente associada aos regimes republicanos. Essas reformas desagradaram aos mais conservadores, que eram contrérios & autonomia das provincias. Assim, dois novos grupos politicos surgiram: 0 dos regressistas, que defendia um governo forte e centralizado, e 0 dos pro- gressistas, favordvel & manutencao das reformas liberais Em 1835, o padre progressista Diogo Anténio Feij6 ven- ceu as eleicdes para a regéncia. Durante seu governo, Feijé despertou inimizades em todos os grupos politicos e entrou em confronto com a lgreja catdlica, por defender a extingao, das ordens religiosas e do celibato clerical A Guarda Nacional ea Revolta de Manoel Congo No ini da Regéncia Una, por decisao do pace Fei oi cada a Guarda Nacio- nal, uma frca paramiltarencaregada de ‘combater 0s quilombolas e movimentos «considers “ameacas a nacdo". Del, 56 podiam participa brasilers com dade entre 21 € 60 anos que tvessem renda superior 2 100 mits, ‘A Guarda Nacional ps fim ao maior levente de escravos ocorido na raid de Vassoues, no Val do Paraiba fuminense.idrada pelo fester aficano Manoel Congo e sua compa shea Mariana Cd, a revo comegou em rover de 1838, nafazenda Fequesi, cm fuga de cerca de 80 escrans ese espalhou para outs fzenasincetvando novasugas Centenas de escraves saquearam propie- dade eassassinaram feitores.Olevante fo Aspecto dos uniformes utiizados pelos membros cdo Corpo de Cavalaria da Guarda Nacional da provincia do Rio de Janeiro. 1851-1854. Litogravura, Scat €o let Manoel Cong, enforcado 45,5 cm x 62 cm, Fundacao Biblioteca Nacional, em praca pblica em 6 de setembyo de 1839, Rio de Janeiro.

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