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Acção

É difícil não ficar perplexo com a leviandade com que 1200 milhões de Euros foram
dispensados em prol da conservação de uma companhia aérea. O povo pode não
compreender a fundo todas as minudências e consequências resultantes das decisões na TAP,
mas habituou-se a viajar em segurança e a baixo custo não devendo nenhuma das duas à
empresa estatal mas à proliferação de low-costs que socializaram o paradigma da deslocação
internacional e do turismo. Entende também a dimensão do dinheiro e os benefícios que
podiam dele resultar. 1200 milhões de euros pagariam mais de dois projetos ferroviários de
ligação à rede de alta-velocidade Europeia (TGV), 18 anos de manutenção e reabilitação da
ferrovia, várias vezes os custos de finalização da construção do Bairro do Jamaica no Seixal.
Podíamos elencar muitos outros aspectos da gestão pública e/ou organismos do aparelho de
Estado carentes (assustadoramente carentes) de meios monetários, mas limitámos-mos às que
o ministro que tutela a TAP podia solucionar com uma decisão e uma assinatura.

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