Colégio Império Regulamento Interno

REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
REGULAMENTO INTERNO
2019/2021
ÍNDICE
PARTE I – INTRODUÇÃO ……………………………………………………………………………
CAPÍTULO I ……………………………………………………………………………………………...
DISPOSIÇÕES GERAIS………………………………………………………………………………..
CAPÍTULO II………………………………………………………………………………………………
OBJECTO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO………………………………………………………………
PARTE II – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA………………………………

CAPÍTULO I………………………………………………………………………………………………..
DOCUMENTOS ORIENTADORES……………………………………………………………………..
CAPÍTULO II………………………………………………………………………………………………
ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO…………………………………………………………
CAPÍTULO III……………………………………………………………………………………………..
ESTRUTURAS DE ORIENTAÇÃO EDUCATIVO-PEDAGÓGICAS………………………………….
CAPÍTULO IV………………………………………………………………………………………………
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO……………………………………………
CAPÍTULO V ……………………………………………………………………………………………..
ORGANISMOS AUTÓNOMOS…………………………………………………………………………
PARTE III – OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS ………………………………………………

CAPÍTULO I………………………………………………………………………………………………
SERVIÇOS DE APOIO……………………………………………………………………………………
PARTE IV – REGIME DE FUNCIONAMENTO DO COLÉGIO ………………………………………

CAPÍTULO I………………………………………………………………………………………………..
OFERTA EDUCATIVA…………………………………………………………………………………….
CAPÍTULO III………………………………………………………………………………………………
OUTRAS ACTIVIDADES DE APOIO Á FAMÍLIA………………………………………………………
CAPÍTULO IV………………………………………………………………………………………………
OUTROS SERVIÇOS……………………………………………………………………………………..
CAPÍTULO V ……………………………………………………………………………………………….
HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO E ORGANIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES…………………….
PARTE V – ESTATUTO DOS ALUNOS ………………………………………………………………

CAPÍTULO I………………………………………………………………………………………………..
DIREITOS , DEVERES E NORMAS DE CONDUTA…………………………………………………
CAPÍTULO II……………………………………………………………………………………………….
REPRESENTAÇÃO………………………………………………………………………………………
CAPÍTULO III……………………………………………………………………………………………….
REGIME DE FALTAS……………………………………………………………………………………...
CAPÍTULO IV………………………………………………………………………………………………
ACÇÃO DISCIPLINAR……………………………………………………………………………………
CAPÍTULO V……………………………………………………………………………………………….
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Regulamento Interno do Colégio Império da Aprendizagem , rua 35 Lote 1700 Urbanização Nova Vida, Município de Kilamba Kiaxe [2018/2021]
AVALIAÇÃO………………………………………………………………………………………………..
CAPÍTULO VI………………………………………………………………………………………………
VALORIZAÇÃO DE COMPORTAMENTOS MERITÓRIOS…………………………………………..
CAPÍTULO VII………………………………………………………………………………………………
NORMAS DE ACESSO E UTILIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES………………………………………
CAPÍTULO VIII……………………………………………………………………………………………..
OUTRAS NORMAS………………………………………………………………………………………..
PARTE VI – ESTATUTO DO PESSOAL DOCENTE …………………………………………………

CAPÍTULO I………………………………………………………………………………………………...
DIREITOS E DEVERES…………………………………………………………………………………..
PARTE VII – ESTATUTO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ……………………

CAPÍTULO I………………………………………………………………………………………………...
DIREITOS E DEVERES…………………………………………………………………………………...
PARTE VIII – PESSOAL NÃO DOCENTE …………………………………………………………….

CAPÍTULO I………………………………………………………………………………………………...
DIREITOS E DEVERES…………………………………………………………………………………..
PARTE IX – COMUNIDADE EDUCATIVA …………………………………………………………….

CAPÍTULO I………………………………………………………………………………………………l..
DIREITOS E DEVERES ………………………………………………………………………………….
PARTE X – OUTROS ASSUNTOS ……………………………………………………………………..
PARTE XI – DISPOSIÇÕES FINAIS .............................................................................................
PARTE I – INTRODUÇÃO
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Capítulo I
Disposições Gerais
O Colégio IMPÉRIO DA APRENDIZAGEM é uma empresa privada de direito angolano, que opera no ramo do ensino
privado não superior. Funciona em regime de autonomia pedagógica para todos os níveis de ensino, em cooperação
com o estado angolano e em conformidade com a legislação.
Está localizado rua 35 Lote 1700 Urbanização Nova Vida, Município de Kilamba Kiaxe, na cidade de Luanda. Tem a
sua origem em 2018, fruto do esforço e vontade dos seus fundadores e a sua função é desenvolver uma actividade
pedagógica dirigida a crianças dos cinco aos quinze anos de idade.
Este colégio foi uma iniciativa de um grupo de profissionais das áreas da formação e educação, que percepciona o
processo educativo e formativo das crianças como um acto capaz de ser desenvolvido através de uma série de
valores morais e éticos que estarão presentes nas actividades diárias deste espaço educativo.
O colégio foi projectado de modo a tornar todos os espaços funcionais e agradáveis, permitindo uma maior
rentabilização dos recursos físicos existentes, contribuindo assim para uma melhoria da qualidade de ensino.
O colégio pretende educar para a qualidade, preocupando-se em aprender com o passado, vivenciar o presente e
actuar conscientemente no futuro. As suas principais preocupações serão o aprender a aprender e o aprender a ser.
Enquanto estabelecimento que se enquadra nos princípios gerais, finalidades, estruturas e objectivos do sistema
educativo, o Colégio é parte integrante da rede escolar nacional, sendo os estudos nele ministrados e as certificações
de habilitações concedidas oficialmente reconhecidos.
O Colégio IMPÉRIO DA APRENDIZAGEM é uma instituição privada de ensino com práticas e ideais inclusivos, logo
não fará discriminação de espécie alguma para aceitação ou manutenção de alunos nas suas turmas. No entanto,
reserva-se o direito de não aceitar ou não renovar inscrições de alunos que, pelas suas características específicas,
precisem de apoio de profissionais especializados que não integrem os quadros do Colégio; cujos encarregados de
educação não estejam totalmente identificados com a filosofia, prática pedagógica e regulamento do Colégio ou que
tenham um historial de incumprimento das normas e regulamentos do Colégio.
O Colégio IMPÉRIO DA APRENDIZAGEM reserva-se igualmente o direito de excluir da frequência das aulas,
temporária ou definitivamente, alunos cuja conduta própria ou dos seus Encarregados de Educação, sejam, pela
Direcção, considerados graves ou prejudiciais para o bom funcionamento da instituição, para a segurança da
comunidade escolar ou para a imagem do Colégio.
Estabelece-se o presente Regulamento com o objectivo primordial de desenvolver procedimentos regulares,

harmoniosos e coerentes dos diversos órgãos, estruturas e agentes educativos na execução das competências e
atribuições que a lei lhe confere.
O Regulamento Interno é o documento que define o regime de funcionamento do Colégio, determina cada um dos
seus órgãos, estruturas e serviços, bem como os direitos e deveres dos membros da Comunidade Educativa. Através
dele, desenvolve-se o código de conduta da Comunidade Educativa, estabelecem-se normas de convivência e de
disciplina aceites por todos os membros. Parte da necessidade da construção participada de um bom ambiente
educativo, indispensável para a realização de aprendizagens significativas de qualidade, só possíveis com a
prevenção da indisciplina. Para bem educar uma pessoa desde criança, não basta uma família harmoniosa: é preciso
uma Comunidade Educativa. No período da sua formação, e numa dinâmica de construção gradual da sua
personalidade e da formação do seu carácter, as crianças e os jovens dependem muito do apoio que lhes for
proporcionado.
A cidadania vive-se, experimenta-se, aprende-se em cada momento da vida escolar. Sendo a educação cívica um
dos seus eixos, ela dá sentido à integração de todos os membros da Comunidade Educativa e à utilização social dos
saberes. Por isso, a regulação da convivência e da disciplina toma em consideração a escola e o contexto em que se
integra.
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Aos Órgãos de Administração e Gestão caberá assegurar o pleno funcionamento de toda a comunidade escolar
garantindo um ensino de qualidade assente numa cultura de rigor e exigência; fortalecendo os valores da convivência
cívica e de cidadania; valorizando a importância do estudo e do trabalho na formação integral dos alunos e
promovendo a estabilidade de um quadro docente qualificado, bem como garantir a plena concretização das
finalidades/ valores do Projecto Educativo.
O Regulamento Interno é construído por um processo de aprendizagem cívica que fomentará compromissos entre
todos, salvaguardará a participação dos diversos membros da Comunidade Educativa, visando um acordo nas regras
de convivência no espaço escolar, mediante uma disciplina interiorizada. Os seus artigos são claros, consistentes e
explícitos, para que cada membro da Comunidade Educativa reconheça facilmente o seu papel e as suas
responsabilidades.
Este Regulamento Interno foi elaborado e aprovado pelos órgãos do Colégio IMPÉRIO DA APRENDIZAGEM , para
vigorar entre 2019 a 2021, com actualização anual. Fundamenta-se nas orientações e na legislação vigentes do
Ministério da Educação, naquilo que se aplica ao Ensino Particular.
Capítulo II
Objecto e âmbito de aplicação
Artigo 1º
Finalidade
O presente Regulamento Interno tem como finalidade organizar e disciplinar a actividade e as relações da
Comunidade Educativa, bem como definir o modo de utilização das diversas áreas e espaços do Colégio.
Artigo 2º
Objectivos Gerais
O presente Regulamento visa:
.Estabelecer um clima de ordem onde todos se reconheçam como pessoas e, como tais, assumam os seus direitos e
deveres;
.Desenvolver hábitos de convivência e tolerância baseados em princípios normativos para todos os elementos do
grupo, pressuposto de qualquer educação democrática;
.Reconhecer e tomar consciência da necessidade de normas para o regular funcionamento das instituições;
.Possibilitar a vida numa sociedade mais alargada, onde as normas têm de ser respeitadas.
.Só alcançados estes objectivos na fase final do percurso escolar poderemos ajuizar com seriedade da formação
integral da pessoa humana, do incremento dos valores e do desenvolvimento do espírito crítico.
Artigo 3º
Aplicação
As disposições do presente Regulamento Interno dirigem-se a toda a Comunidade Educativa e obrigam não só quem
utiliza as instalações como local de trabalho, mas também todos os que a elas recorrem a qualquer título. Estão
igualmente sujeitos às suas normas os factos praticados ou ocorridos no exterior do Colégio, caso os seus agentes
estejam no desempenho das suas funções ou os factos se verifiquem por causa deles.
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Argumentar o desconhecimento do Regulamento Interno não poderá servir de atenuante em qualquer caso de
conflito ou infracção.
A violação deste Regulamento Interno implica a responsabilidade disciplinar para quem a ele está sujeito e a
proibição de utilização das instalações/serviços nos restantes casos.
Cabe ao Director exigir o cumprimento correcto deste Regulamento Interno; cada elemento da comunidade escolar
deverá também zelar pelo cumprimento do mesmo.
Art.3
Divulgação
O regulamento interno é publicitado no site do Colégio, sendo fornecido ao aluno um extracto da parte que a ele diz
respeito quando inicia a frequência do Colégio e sempre que o regulamento seja objecto de actualização.
Os pais e/ou encarregados de educação devem, no acto da matrícula, assumir, por escrito, o conhecimento e
aceitação do regulamento e o compromisso activo quanto ao seu cumprimento integral.
PARTE II – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA
Capítulo I
Documentos Orientadores
Como comunidade educativa organizada o Colégio tem o seu suporte em documentos que contêm as orientações
gerais da acção educativa e pedagógica: O Projecto Educativo, o Regulamento Interno, oo Projecto Curricular de
Escola, o Projecto Curricular de Turma e o Plano Anual de Actividades.
O Projecto Educativo, periodicamente actualizado com a colaboração de todo o Corpo Docente, orienta a actividade
educativa do Colégio.
.O Regulamento Interno é o conjunto de regras que ajudam a regulamentar o funcionamento da escola e garante a
participação de todos os elementos da Comunidade Educativa.
O Projecto Curricular de Escola é o documento que tem como base o Projecto Educativo, o círculo Nacional e onde
estão definidas as orientações do processo ensino-aprendizagem.
O Projecto Curricular de Turma é um instrumento de trabalho que visa adequar as estratégias de ensino aos
alunos da turma, explorando as suas características, motivações e interesses.
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Capítulo II
Órgãos de Administração e Gestão
A organização pedagógica e administrativa do Colégio Império da Aprendizagem realiza-se através da Direcção e

dos Órgãos de Apoio de âmbito administrativo e pedagógico.
O seu organograma é o seguinte:
Coselho de
Administracção
Direcção Geral
Os órgãos de Direcção asseguram a gestão do Colégio em todas as áreas da sua actividade: formativa, pedagógica,
cultural, científica, administrativa e financeira.
A Direcção é responsável pela definição dos objectivos globais do Colégio, bem como pela sua forma de gestão e
organização.
Art.1º
Conselho de Administração
A Administração é o órgão de gestão do Colégio nas áreas pedagógica, cultural, administrativa e financeira.
Todas as nomeações e exonerações para qualquer cargo, dentro da estrutura pedagógica do Colégio, carecem de
parecer prévio por parte da Administração.
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São suas funções, entre outras:
.Aconselhar o Director em todos os casos que por este lhe sejam postos.
.Decidir sobre a visão e missão educativa do Colégio sob a sua responsabilidade;
.Promover a melhoria contínua e o seguimento de uma política de qualidade;
.Articular e coordenar com a Direcção a execução, acompanhamento e monitorização do orçamento ;
.Colaborar e apoiar a Direcção do Colégio na eficaz gestão dos serviços operacionais.
.Dotar o Colégio de um estatuto e de um regulamento, que salvaguardem os objectivos indicados na

alínea anterior.
.Afectar ao Colégio um património específico em instalações e equipamentos que ficarão exclusivamente

afectos à sustentação e funcionamento do mesmo.
.Prever a contratação de todos os recursos humanos, docentes e não docentes, necessários ao

funcionamento do Colégio e dos serviços que lhe forem afectos.
Art.2º
Director
O Director é o garante de todo o funcionamento do colégio. Coordena os restantes membros, por forma a que,
pedagógica e administrativamente, o Colégio prossiga os objectivos delineados pelo Projecto Educativo, no respeito
pela legislação em vigor.
O Director delega nos Sub- Directores Pedagógicos e Administrativo a gestão ordinária da vida colegial e académica
e, por impedimento ou conveniência de serviço, pode ainda delegar neles a sua representação.
O Director poderá nomear um número de adjuntos/assessores, em função da dimensão do Colégio e da

complexidade e diversidade da sua oferta educativa, nomeadamente dos níveis e ciclos de ensino e das tipologias de
cursos leccionados.
As suas funções são as que a seguir se indicam:
.Administrar o Colégio, cumprindo e fazendo cumprir os regulamentos e orientações que lhe sejam transmitidas pelas
competentes estruturas da Educação bem como os Programas de Ensino, Planos de Estudos, Calendário , Horários
e outros normativos que regulam a actividade da escola;
.Celebrar contratos com organismos estatais e outras instâncias;
.Elaborar e aprovar, com o apoio do Sub-Director para a Área Administrativa, o Orçamento Anual do Colégio.
.Acompanhar, apoiar e verificar o trabalho dos Sub- Directores;
.Definir os critérios de aceitação de alunos, professores, pessoal administrativo e auxiliar;

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.Admitir e demitir o pessoal docente e não docente, ouvido o parecer do director pedagógico e o responsável pelo
pessoal não docente, e formalizar os respectivos contratos;
.Colaborar na elaboração e aprovar o projecto educativo, o regulamento interno e suas eventuais alterações, o plano
anual de actividades e o projecto curricular de escola e de turma ;
.Detectar carências, apreciar projectos e participar na definição de melhoramentos, renovação ou criação de novas
instalações e aquisição de novos equipamentos;
.Zelar pelo cumprimento das obrigações contabilísticas, fiscais e perante a Segurança Social;
.Definir os valores das propinas, bem como outras contrapartidas monetárias dos serviços prestados pelo Colégio;
.Desenvolver iniciativas que visem o estreitamento das relações entre o Colégio, outras instituições e o meio
envolvente;
.Dar despacho à correspondência oficial recebida pelo Colégio e assinar a correspondência a expedir, podendo
delegar na sua ausência estas funções a qualquer um dos Sub-Directores.
.Definir linhas de orientação estratégica para toda a actividade do Colégio, especialmente no domínio educativo;
.Assegurar a qualidade de ensino e a prática da interdisciplinaridade;
.Promover acções de acolhimento e integração dos colaboradores, assegurando a sua identificação com a natureza,
os objectivos, as finalidades e a cultura da instituição;
.Proceder ao levantamento de necessidades de formação dos colaboradores não docentes, elaborar e propor os
planos e os programas adequados à valorização profissional dos funcionários, em conexão com as exigências das
suas funções;
.Tratar e difundir de forma sistemática a informação de interesse para o pessoal docente e não docente;
.Informar com periodicidade as estruturas competentes e imediatamente superiores sobre os resultados práticos do
trabalho executado;
.Cooperar com a Inspecção escolar dando-lhe informações de que necessita para o desempenho da sua actividade e
facilitando-lhe a execução dos serviços de orientação e aperfeiçoamento;
.Convocar, presidir e orientar os trabalhos dos Conselhos de Direcção e Pedagógico, das Assembleias de Escola e
de Professores;
.Aprovar os horários e distribuí-los aos Sub-Directores Pedagógicos, Coordenadores de Turno, de Disciplina e aos
Professores;
.Distinguir ou louvar os alunos, professores e demais trabalhadores do colégio, conforme as propostas dos distintos
órgãos, depois de apreciadas em Conselho de Direcção;
. Elaborar o relatório periódico sobre as actividades escolares e extra-escolares realizadas, nos períodos indicados
superiormente, incluindo os resultados do aproveitamento escolar;
.Impedir que no colégio se realizem quaisquer actividades não autorizadas superiormente;
Ser mobilizador e promotor da atenção a dar às crianças com necessidades educativas especiais.
Art.3º
Conselho de direcção
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O Conselho de Direcção é composto pelo Presidente do Conselho Administrativo, Director e Sub- Directores
administrativo e Pedagógicos É o órgão de assessoria do Director na administração e gestão das áreas pedagógica,
cultural e económica do Colégio.
Compete ao Conselho de Direcção:
.Aprovar o Projecto Educativo;
.Aprovar o Plano de Actividades;
.Aprovar o Regulamento Interno;
.Estabelecer critérios para a elaboração do orçamento;
.Aprovar, sob proposta do Sub -Director Administrativo, o projecto de orçamento anual do Colégio;
.Tomar conhecimento da situação económica do Colégio;
.Aprovar o relatório anual de contas
.Ser consultado para a nomeação dos cargos de Coordenação;
Art.4º
Presidência do Conselho de Direcção
A presidência do Conselho de Direcção é assegurada pelo Director que dirige as reuniões.
Art.5º
Periodicidade de Reuniões do Conselho de Direcção
O Conselho de Direcção reúne-se, ordinariamente, ………………. e, extraordinariamente, sempre que o presidente o

convoque, por sua iniciativa ou a requerimento de qualquer dos restantes membros.
Art.6º
Sub-Director Administrativo
O Sub-Director administrativo é o assessor imediato do Director para os assuntos e trâmites próprios da contabilidade
e da gestão económica e financeira do Colégio.
São atribuições e responsabilidades do Sub-Director para a Área Administrativa :
.Dirigir e fiscalizar o serviço da secretaria e tesouraria, velar pela disciplina, pelo cumprimento do horário laboral e
pela limpeza e manutenção do edifício;
. Assegurar o cumprimento de todas as tarefas administrativas de carácter geral e de outras, de seu âmbito que o
Director determine;
.Manter a contabilidade devidamente organizada e actualizada;
.Preparar o orçamento da Direcção;
.Manter o inventário do património do Colégio permanentemente actualizado;
.Garantir toda a logística do Colégio, no que diz respeito a viagens, compras, seguros, manutenção, obras, etc...
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.Garantir a actualização permanente e a segurança absoluta de todos os registos do Colégio, nomeadamente dos
processos individuais de alunos e funcionários, bases de dados, registos diários de faltas e ocorrências,
comunicações externas e actas, etc...
.Elaborar os contratos de trabalho e, de acordo com o Director, aplicar as decisões relativas aos vencimentos e
horários;
.Coordenar e orientar o pessoal administrativo;
.Controlar a movimentação dos veículos, efectuar o pagamento de reparação , anotar em mapas próprios, arquivando
as respectivas facturas;
Elaborar um plano de actividade trimestral e entregar ao director;
.Acompanhar a gestão do economato, cantina, refeitório, papelaria, reprografia, assim como todos os outros serviços
do Colégio;
.Coordenar todos os aspectos relacionados com a segurança e higiene do trabalho;
.Implementar a reparação e compra de equipamento;
.Garantir o bom estado das instalações e acompanhar a realização de benfeitorias;
.Gerir o departamento de Operações, que é composto por diversas equipas especializadas em cada uma das suas
áreas de actuação.
Capítulo III
Estruturas de Orientação Educativo - Pedagógica
Os órgãos de Coordenação e Orientação Educativa actuam em estreita articulação com os Órgãos de Direcção e
têm, de acordo com a sua natureza e as competências que lhe estão atribuídas pelo presente Regulamento, uma
intervenção de carácter consultivo, deliberativo ou executivo, particularmente na aprovação dos documentos
orientadores da vida da escola, na gestão dos domínios pedagógico-didáctico, na planificação, coordenação e
avaliação de actividades, na orientação e acompanhamento dos alunos e na formação de docentes e não docentes.
Art.1º
Constituição do Conselho Pedagógico
O Conselho Pedagógico é um órgão de assessoria do Director no exercício das suas funções de animação e
unificação das actividades do Colégio. É composto pelo Director, pelos Sub-Directores Pedagógicos……e pelo
coordenador das Actividades Extracurriculares. É presidido pelo Director .
O Conselho Pedagógico é, no Colégio, um órgão de coordenação, de consulta e dinamização pedagógica e

educativa.
Dada a especificidade de cada um dos ciclos de estudos, é criado, em cada um dos Núcleos, um Conselho
Pedagógico, presidido pelo Sub-Director Pedagógico respectivo e com as competências adiante designadas.
O Conselho Pedagógico é composto pelos seguintes membros:
• Sub-Directores Pedagógicos;
• Coordenadores de classes, disciplinas e turnos;
• Representantes dos Delegados de Pais (para os assuntos específicos);

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• Representantes de Alunos - um por ciclo - (para os assuntos específicos).
Art.2º
Funcionamento do Conselho Pedagógico
O Conselho Pedagógico reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que seja
convocado pelo Director.
Nos casos em que o Conselho Pedagógico for chamado a assumir decisões, procurará fazê-lo por consenso, tendo
como fundamento os princípios educativos do Colégio;
Das reuniões são lavradas actas, em regime de rotatividade;
Art.3º
Competências do Conselho Pedagógico
Ao Conselho Pedagógico, em cada um dos Núcleos, são atribuídas as seguintes competências:
.Promover a análise e a reflexão sobre os normativos da avaliação e discutir procedimentos e estratégias de

avaliação;
.Propor a adopção de medidas destinadas a melhorar a aprendizagem dos alunos;
.Dinamizar propostas de interdisciplinaridade;
.Elaborar propostas e emitir pareceres nos domínios da orientação, acompanhamento e avaliação dos Alunos, bem
como da gestão de apoios educativos;
.Coordenar as actividades dos Coordenações e definir prioridades na aquisição de materiais didácticos de apoio às
várias disciplinas;
.Emite parecer, por sua iniciativa ou sempre que solicitado, sobre qualquer assunto de natureza pedagógica ou
disciplinar;
Art.4º
Funções dos Sub-Directores Pedagógicos
Aos Sub- Directores Pedagógicos, para além das funções específicas que lhes são atribuídas pela legislação em
geral, por este Regulamento, ou que o Director entenda por bem confiar-lhes, devem, relativamente a cada um dos
ciclos que representam, velar pela qualidade do ensino ministrado, promover a inovação pedagógica e estabelecer
com todo o corpo docente estratégias conducentes à melhoria dos processos de ensino e aprendizagem que
promovam o sucesso dos alunos e a sua plena realização enquanto estudantes e pessoas.
Compete aos Sub - Directores Pedagógicos:
. Apoiar o Director no trabalho metodológico;
.Representar a Direcção perante os diversos elementos da Comunidade Educativa;
.Distribuir o serviço docente;
.Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;
.Convocar e presidir às reuniões dos órgãos da escola, previstos neste regulamento;

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.Propor, sempre que se justifique, alterações ao Projecto Educativo do Colégio e todos os demais documentos que
estruturam a identidade e funcionamento do Colégio;
.Propor ao Director a contratação e despedimento de pessoal docente;
.Promover e coordenar a renovação pedagógico-didáctica da escola;
.Garantir o exercício efectivo da autonomia científica, cultural e pedagógica da escola;
. Assinar as certidões e os documentos académicos da escola relacionados com o seu nível de ensino;
.Cumprir e fazer cumprir as leis e disposições vigentes e operacionalizar a informação entre os membros da
Comunidade Educativa;
.Acompanhar a actuação e desempenho dos respectivos docentes e dos não docentes;
.Garantir a articulação com os restantes níveis do Colégio;
.Reunir o Conselho de Coordenadores para analisar o funcionamento geral do Colégio, no que se refere ao âmbito
pedagógico;
.Coordenar as diversas actividades do respectivo sector;
.Coordenar e dinamizar os Directores de Turma da respectiva Coordenação, reunindo com eles quando for
necessário;
.Manter os professores informados das directrizes emanadas da reunião de Coordenadores ou de Directores de

Turma;
. Zelar pela disciplina no seu sector e participar nos Conselhos Disciplinares;
. Prever e organizar a substituição de professores;
. Apresentar um relatório trimestral sobre o funcionamento actividades da respectiva Coordenação, sendo que o do
terceiro trimestre tem cariz anual;
.Receber em entrevista os pais da sua Coordenação, em assuntos que transcendam as competências do Director de
Turma;
Coordenar os programas de apoio e de complemento educativo;
.Reunir trimestralmente e sempre que necessário os professores da respectiva Coordenação; .Receber em entrevista
os professores da respectiva Coordenação;
.Autorizar saídas excepcionais dos alunos, perante a apresentação da respectiva autorização do encarregado de
educação;
.Colaborar com o Director na avaliação do desempenho dos professores da sua Coordenação;
.Responder pelo bom andamento da escola, sem detrimento das competências que a Lei e este Regulamento
conferem a outros órgãos do Colégio;
.Tomar conhecimento da assiduidade dos professores e alunos;
. Orientar e desencadear procedimentos após a referenciação dos alunos com necessidades educativas especiais;
.Desencadear procedimentos de promoção do sucesso escolar dos alunos, planos de actividades de

acompanhamento pedagógico orientados para a turma ou individualizados, com medidas adequadas à resolução das
dificuldades dos alunos;
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.Os Sub -Directores Pedagógicos podem delegar parte destas funções na (s) pessoa (s) e do modo que julgarem
mais conveniente.
Art.5º
Coordenadores de classe e de disciplina
Os Coordenadores de Classe e de disciplina são nomeados pelos Sub- Directores Pedagógicos, depois de ouvidos
os membros do Departamento pelo período de um ano.
Artigo 6º
Competências dos Coordenadores de Classe e disciplina
Compete ao Coordenador de Classe ou disciplina:
. Convocar e coordenar as reuniões com os docentes do Departamento e/ou Área Disciplinar; .Fazer a coordenação
vertical e horizontal da(s) disciplina(s);
Zelar pelas planificações e cumprimento dos programas;
.Colaborar e coordenar pedagogicamente os professores da disciplina, tendo em vista um melhor desempenho

profissional;
.Coordenar a elaboração de provas e respectivas matrizes;
.Organizar um dossier que reúna as propostas e decisões próprias e as do Conselho Pedagógico, os objectivos
essenciais, as planificações, os critérios e os instrumentos de avaliação, por ano lectivo e por disciplina, bem como
outros materiais considerados indispensáveis pelo Departamento e previstos no seu regimento;
Responsabilizar-se pelas actas do Departamento Disciplinar;
.Elaborar um relatório trimestral das actividades desenvolvidas, sendo que o do 3º trimestre tem cariz anual;
Coordenar a planificação das actividades científico-pedagógicas e promover a troca de experiências e cooperação

entre os professores do Departamento e/ou Área Disciplinar;
.Definir critérios de avaliação e estratégias mais adequadas à consecução dos objectivos programáticos;
.Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação.
Definir critérios de elaboração das provas;
Fazer a análise crítica dos manuais escolares ;
.Sugerir critérios de elaboração dos horários mais condizentes com a especificidade das suas disciplinas;
Zelar pelas instalações específicas ou adstritas ao Departamento.
Art.7º
Director de Turma
Os Directores de Turma são membros do corpo docente nomeado pelos Directores Pedagógicos, pelo período de um
ano, depois de ouvidos os Coordenadores.
Art.8º
Competências do Director de turma:

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.Definir, implementar e avaliar formas de supervisão das actividades do serviço de apoio à família;
.Organizar e manter actualizado o processo individual do aluno, facultando a sua consulta ao encarregado de
educação;
.Estabelecer contactos com os encarregados de educação dos alunos;
.Convocar e presidir às reuniões para eleição dos representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos
da turma;
.Gerir conflitos, procurando resolvê-los sempre que possível por recurso ao diálogo com os intervenientes;
.Acompanhar o aluno na sequência da aplicação da suspensão preventiva e/ou de qualquer medida de carácter
disciplinar e assegurar a co-responsabilização dos encarregados de educação, quanto aos efeitos da mesma;
.Facultar uma informação actualizada aos pais e encarregados de educação sobre as actividades escolares,
assiduidade, aproveitamento, comportamento e integração dos seus educandos na comunidade escolar;
.Dar a conhecer o regulamento interno da escola aos pais e encarregados de educação e aos alunos.
Art.9º
Conselho de Directores de Turma
O Conselho de Directores de Turma é composto pelos Directores de Turma, por um elemento do Gabinete
Psicopedagógico(se necessário) e é presidido pelo Coordenador de Ciclo.
Artigo 10º
Competências do Conselho de Directores de Turma
Compete ao Conselho de Directores de Turma:
.Reunir periodicamente em plenário presidido pelo Coordenador de Ciclo;
.Dar resposta às sugestões do Coordenador e responder às suas solicitações;
.Preparar as reuniões de avaliação;
.Propor e planificar formas de actuação junto dos pais e encarregados de educação;
. Promover a interacção Colégio/Comunidade/Pais e encarregados de educação, envolvendo a respectiva

associação, sempre que conveniente.
Artigo 11º
Competências dos Conselhos de Turma
O Conselho de Turma é responsável pelo processo de ensino/aprendizagem dos alunos da turma, pelas actividades
interdisciplinares, pelo processo de avaliação e pela solução de actos de indisciplina, de acordo com o previsto neste
Regulamento e na legislação em vigor.
Para efeitos de avaliação dos alunos, o conselho de turma é constituído por todos os professores da turma.
Para coordenar o trabalho do conselho de turma, o Sub-Director Pedagógico designa um director de turma de entre
os professores da mesma.
Sem prejuízo das competências que lhe sejam cometidas por lei, ao conselho de turma e aos professores titulares de
turma compete:
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.Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de
ensino e aprendizagem;
.Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos em contexto de sala de aula;
.Assegurar o desenvolvimento do plano curricular de forma integrada e numa perspectiva de articulação

interdisciplinar;
.Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de
aprofundamento e sequências adequadas;
.Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a
articulação com os respectivos serviços de apoio educativo, em ordem à sua superação;
.Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;
.Definir e implementar medidas de apoio que visem a melhoria dos resultados;
.Definir e implementar actividades em complemento do currículo proposto;
.Elaborar, implementar e avaliar o Plano de Actividades da Turma;
.Proceder à avaliação dos alunos;
.Analisar situações de irrequietude/indisciplina ocorridas com alunos da turma e implementar as medidas educativas
consideradas mais ajustadas;
.Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de
aprendizagem e de avaliação dos alunos.
.Organizar e manter actualizado o processo individual do aluno, facultando a sua consulta ao aluno e encarregado de
educação;
.Convocar e presidir às reuniões para eleição dos representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos
da turma;
.Gerir conflitos, procurando resolvê-los sempre que possível por recurso ao diálogo com os intervenientes;
.Acompanhar o aluno na sequência da aplicação da suspensão preventiva e/ou de qualquer medida de carácter
disciplinar e assegurar a co-responsabilização dos encarregados de educação, quanto aos efeitos da mesma;
.Facultar uma informação actualizada aos pais e encarregados de educação sobre as actividades escolares,
assiduidade, aproveitamento, comportamento e integração dos seus educandos na comunidade escolar;
.Dar a conhecer o regulamento interno da escola aos pais e encarregados de educação e aos alunos.
Preside ao conselho de turma o Director de Turma.
A convocatória, funcionamento e competências dos Conselhos de Turmas são os previstos na legislação em vigor
para cada um dos níveis de ensino.
Os Conselhos de Turma são convocados pelo Director Pedagógico.
Art.12º
Conselhos de docentes do Ensino Primário

21
Os Conselhos de Docentes do Ensino Primário do Colégio são constituídos pela totalidade dos professores do
ensino primário. São presididos pelo respectivo Coordenador. Podem também estar presentes membros da Direcção
e um elemento do Gabinete Psicopedagógico. Os Conselhos de Docentes podem incluir ainda outros docentes,
designadamente de disciplinas ou áreas disciplinares, de apoio educativo e de educação especial.
Art.13º
Competências dos Conselhos de docentes do Ensino Primário
Sem prejuízo de outras competências, cabe em geral a este Conselho de Docentes:
.Planificar e adequar à realidade do Colégio a aplicação dos planos nacionais de estudo;
.Elaborar e aplicar medidas de reforço no domínio das didácticas das disciplinas;
.Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do Colégio, a adopção de
metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento, quer dos planos de estudo, quer das componentes de
âmbito local do currículo;
.Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos;
.Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de estratégias de

diferenciação pedagógica e de avaliação das aprendizagens;
. Identificar necessidades de formação dos docentes;
. Analisar e reflectir sobre as práticas educativas e o seu contexto.
Art.14º
Competências dos Titulares de Turma do Ensino Primário
Sem prejuízo de outras competências, compete ao professor titular de. turma:
.Analisar a situação da turma e identificar características específicas dos alunos a ter em conta no processo de
ensino e aprendizagem;
Planificar o desenvolvimento das actividades a realizar com os alunos;
.Identificar diferentes ritmos de aprendizagem e necessidades educativas especiais dos alunos, promovendo a
articulação com o Gabinete Psicopedagógico, em ordem à sua superação;
.Assegurar a adequação do currículo às características específicas dos alunos, estabelecendo prioridades, níveis de
aprofundamento e sequências adequadas;
Adoptar estratégias de diferenciação pedagógica que favoreçam as aprendizagens dos alunos;
.Conceber e delinear actividades em complemento do currículo;
. Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de
aprendizagem e avaliação.
Art.15º
Departamentos Curriculares
21
Os Departamentos são agrupamentos de professores da mesma disciplina ou disciplinas afins e constituem um

espaço de formação didáctico-pedagógica permanente dos respectivos docentes. Ao Conselho de cada
departamento curricular pertencem todos os professores que leccionam os grupos de recrutamento e áreas
disciplinares que o constituem, de acordo com o seguinte quadro:
-Departamento de Artes: Educação Visual, Educação Musical
-Departamento de Ciências: Ciências Naturais, Ciências Físico-Químicas
-Departamento de Ciências Humanas e Sociais: História, Geografia
Departamento de Matemática: Matemática
-Departamento de Educação Física e Desporto: Educação Física;
-Departamento de Educação Moral e Cívica: Educação Moral e Cívica
-Departamento de Línguas Estrangeiras: Inglês, Francês
-Departamento de Língua Portuguesa: Língua Portuguesa
-Departamento de Informática: Informática
Art.16º
Funcionamento dos Departamentos Curriculares
O departamento curricular reúne ordinariamente pelo menos uma vez por mês.
As reuniões do departamento curricular são convocadas pelo seu coordenador ou pelo Director, com, pelo menos, 48
horas de antecedência, e são presididas pelo respectivo coordenador.
Os departamentos curriculares orientam-se por regimento próprio.
Cada Departamento Curricular é coordenado por um professor designado pelo Sub -Director Pedagógico, pelo
período de um ano, renovável por iguais períodos de tempo.
O (s) Coordenador (es) de Departamento Curricular beneficia (m) de um bloco semanal no seu horário, para
desempenho das suas tarefas.
Art.17º
Competências do Departamento Curricular
. Elaborar o regimento de funcionamento interno;
.Planificar e adequar à realidade do Colégio a aplicação dos planos de estudo estabelecidos a nível nacional;
.Elaborar propostas curriculares diversificadas, em função da especificidade de grupos de alunos;
.Assegurar a coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de estratégias de

diferenciação pedagógica e da avaliação das aprendizagens;
.Colaborar com o Sub-Director e com o Director na construção/reformulação do Projecto Educativo do Colégio e do

Plano Anual de Actividades;
.Colaborar na inventariação das necessidades de equipamento e material didáctico;

21
.Analisar os resultados escolares dos alunos;
.Definir, implementar e avaliar formas de supervisão das actividades de enriquecimento curricular;
.Coordenar a prática científico-pedagógica dos docentes das disciplinas, áreas disciplinares ou nível de ensino,
consoante os casos;
.Promover a troca de experiências e a cooperação entre os docentes que integram o departamento curricular;
.Instituir mecanismos de articulação curricular horizontal e vertical, entre as disciplinas do departamento e entre estas
e outras;
.Promover a articulação com outras estruturas ou serviços do Colégio, com vista ao desenvolvimento de estratégias
de diferenciação pedagógica;
.Propor ao conselho pedagógico a adopção de medidas destinadas a melhorar as aprendizagens dos alunos.
CAPÍTULO IV
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO
Art.1º
Gabinete Psicopedagógico
O Gabinete Psicopedagógico é constituído por um psicólogo que acompanha o desenvolvimento dos alunos e
coadjuva os professores e os encarregados de educação na solução de problemas no campo da pedagogia
educacional, funcionando numa perspectiva de trabalho de equipa. A marcação de entrevistas dos alunos faz-se
através dos professores , dos Directores de Turma ou do Director.
Artigo 2º
Intervenção do Gabinete Psicopedagógico
O Serviço de Psicologia intervém de acordo com as seguintes modalidades: a consultadoria com os agentes
educativos, a intervenção psicológica (em grupo ou individual), a orientação vocacional, a formação e o apoio a
projectos desenvolvidos na Comunidade Educativa.
São especificamente competências do Serviço de Psicologia as seguintes:
.Colaborar com os educadores, professores e directores de turma na definição de estratégias de actuação face aos
problemas de aprendizagem, à gestão da disciplina e das relações interpessoais no espaço aula;
.Desenvolver acções nos domínios do apoio psicopedagógico a alunos e professores e do apoio ao desenvolvimento
do sistema de relações no contexto da comunidade escolar;
.Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e desenvolvimento pessoal;
.Colaborar no levantamento de necessidades apresentadas pela Comunidade Educativa no intuito de propor a

implementação de acções preventivas e de medidas educativas específicas;
.Assegurar, em colaboração com outros agentes educativos, a identificação de alunos com necessidades educativas
especiais, avaliar da sua situação e planear as intervenções adequadas;
21
.Colaborar no processo de apoio à decisão vocacional e escolar dos alunos;
.Colaborar na organização de acções de formação dirigidas a grupos específicos da Comunidade Educativa;
.Contribuir, em colaboração com os restantes agentes educativos, para o reforço da comunicação entre escola e
família;
.Prestar assessoria à Direcção e restantes órgãos de gestão do Colégio em matérias técnicas do âmbito das suas
competências.
Art.3º
Gabinete de enfermagem
O Colégio dispõe de um Gabinete onde se prestam, diariamente, serviços de enfermagem.
CAPÍTULO V
ORGANISMOS AUTÓNOMOS
Artigo 1º
Associação de Pais (A.P.C.F.)
Existirá no Colégio uma Associação de Pais (A.P.C.F.), devidamente estruturada, com estatuto próprio e com
existência legal, abrangendo a totalidade dos encarregados de educação.
Art.2º
Associação de Alunos
Existirá também no Colégio uma Associação de alunos, devidamente estruturada, com estatuto próprio e com
existência legal, abrangendo a totalidade dos alunos.
PARTE III- OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS
CAPÍTULO I
Serviços de Apoio
Art.1º
Secretaria
A secretaria atende o público em geral, os alunos, os pais e encarregados de educação, o corpo docente e não
docente em tudo o que lhes diz respeito, nomeadamente quanto a inscrições, matrículas, avaliações, exames e
contagem do tempo de serviço.
São atribuições e responsabilidades da Secretaria todos os serviços administrativos de apoio à Direcção e a todas as
actividades do Colégio, nomeadamente
.Calendarizar as reuniões dos órgãos de apoio à Direcção;
.Estabelecer normas e métodos de organização administrativa;

21
.Promover, de forma permanente e sistemática, o aperfeiçoamento das actividades administrativas e a melhoria da

produtividade dos serviços;
.Inventariar as necessidades em matéria docente e não docente e proceder ao respectivo recrutamento de acordo
com o plano aprovado pela Direcção;
.Elaborar, propor e dinamizar medidas de apoio, de carácter sócio -cultural e de higiene e segurança no trabalho que
visem o bem-estar e manutenção da saúde dos trabalhadores;
.Elaborar estudos e apresentar propostas sobre as carreiras e regime jurídico do pessoal docente e não docente;
.Propor critérios indicadores para a elaboração dos planos de formação e de superação profissional;
.Propor ao Director o apoio aos trabalhadores nos casos de doença, óbitos e outros previstos na lei geral do trabalho.
.Manter actualizados os ficheiros com os registos biográficos dos professores e os processos individuais dos alunos e
proceder ao seu arquivo;
.Efectuar a recepção e renovação de matrículas, inscrições em actividades e serviços, inscrições para exames,
anulações de matrícula, pedidos de transferência, emissão de certidões e diplomas, entre outros actos de carácter
administrativo relacionados com o bom funcionamento do Colégio;
.Fazer a gestão do pessoal, assegurando a recolha, disponibilização e arquivo de dados relativos ao controlo de
assiduidade e pontualidade dos colaboradores do Colégio, propor o plano de férias dos colaboradores, o tratamento
de situações de baixas médicas e licenças;
.Elaboração de contratos de trabalho ou de prestação de serviços, envio de mapas salariais e outros documentos de
carácter obrigatório, ou quando solicitados, para as entidades competentes.
Todos os anos, em tempo oportuno, a secretaria informa, por ordem expressa da Direcção, através de circular, as
datas exactas para a matrícula dos alunos e a documentação necessária para renová-la ou efectuá-la. No ato da
matrícula, o encarregado de educação deverá preencher um impresso próprio, no qual expressa a vontade de o
aluno usar ou não os demais serviços que o Colégio oferece. Os alunos só são considerados matriculados quando
tiverem sido entregues na secretaria todos os documentos exigidos e quando tiver sido paga a propina de inscrição e
eventuais mensalidades em atraso.
Art.2º
Serviços de Contabilidade e Tesouraria
O chefe da Tesouraria é o profissional responsável por supervisionar e controlar a equipa e serviços financeiros. Este
actua com emissão de relatórios de fluxo de caixa (proventos e custos), realizando o apuramento de custos,
atendimento a clientes e fornecedores com maior grau de autonomia individual.
A este serviço compete ainda
.Assegurar a cobrança de propinas, processando os respectivos recibos e facturas ;
.Proceder ao tratamento de documentos contabilísticos, assegurando a sua correcta classificação e arquivamento,

em articulação com os responsáveis pelas contas do Colégio;
.Fazer pagamentos, registar e conferir os movimentos de valores do Caixa, processar salários, assegurar o envio de
contribuições e impostos para as entidades competentes e assegurar a relação corrente com os Bancos;
.Atender clientes e fornecedores com maior grau de autonomia individual;
.Elaborar orçamentos de custos, atender as unidades de negócios, esclarecendo dúvidas sobre a locação de custos.
Art.3º
21
Normas Administrativas
O Colégio presta serviços de utilização obrigatória e serviços de utilização facultativa.
Os serviços facultativos são aqueles cuja prestação o encarregado de educação pode obter, optando, livremente,
pela inscrição do seu educando. São serviços facultativos, nomeadamente, o serviço de refeição, as actividades
extracurriculares, os fornecimentos de papelaria, livraria, reprografia, bar, transporte, comunicações individuais e
gastos específicos.
A Direcção do Colégio reserva-se no direito de cobrar uma taxa suplementar quando os pagamentos são efetuados
depois do prazo estipulado.
O quadro das mensalidades não figura neste Regulamento por estar sujeito a alterações anuais e níveis de ensino.
A Tesouraria põe à disposição dos encarregados de educação, por altura das matrículas, a tabela de preços para o
ano lectivo seguinte.
A Direcção do Colégio reserva-se no direito de não facultar documentação ao aluno que não tenha a conta liquidada.
O aluno que não tiver em dia os seus pagamentos poderá ser suspenso ou mesmo excluído do Colégio. Nenhum
aluno poderá iniciar novo período lectivo se não tiver liquidado os débitos anteriores. Os alunos que desistam dos
serviços de utilização facultativa estão sujeitos ao estipulado no Regulamento Próprio das actividades
extracurriculares.
A Direcção só se responsabiliza pelos objectos ou valores quando estes forem devidamente declarados e confiados
à sua guarda.
Os estragos feitos pelos alunos são reparados à sua conta, individual ou colectivamente, segundo a responsabilidade
atribuída.
A pedido do encarregado de educação poderão ser passadas declarações para fins legais, de acordo com os
respectivos suportes documentais e em arquivo.
PARTE IV – REGIME DE FUNCIONAMENTO DO COLÉGIO
CAPÍTULO I
Oferta Educativa
Art.1º
Níveis de ensino/ciclos e anos de escolaridade
O Colégio oferece, este ano lectivo, os seguintes níveis de educação e ensino:
a) Ensino Primário (Pré-escolar;1ª,2ª,3ª,4ª,5ª,6ª classes);
b) 1º Ciclo do Ensino Secundário ( 7ª ,8ª,9ª classes).
A actividade formativa desdobra-se em actividades de carácter curricular, extracurricular, em apoios e complementos

educativos.
Será desenvolvido um Projecto Educativo comum, tendo em conta os seguintes objectivos:
.Favorecer um percurso sequencial e articulado dos discentes que frequentam o Colégio, favorecendo a transição
adequada entre níveis e ciclos de ensino;
21
.Valorizar e partilhar experiências em curso.
Capítulo II
Currículo e Objectivos de cada ciclo
Art.1º
Coordenação do Ensino Primário (Pré-escolar)
O Pré-Escolar é uma etapa privilegiada para novas experiências, logo torna-se bastante enriquecedor na aquisição
de novas aprendizagens e desenvolvimento de várias competências, complementando a acção educativa da família,
com a qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento equilibrado da criança,
tendo em vista a sua plena inserção na sociedade.
Este período caracteriza-se ainda por ser uma fase de adaptação à escola, permitindo à criança ter contacto com os
conteúdos de aprendizagem, e onde o professor se vai apercebendo das aprendizagens já adquiridas, o seu estádio
de desenvolvimento ao nível da linguagem e das suas capacidades motoras e intelectuais.
A equipa educativa das salas do pré-escolar é formada por educadoras de infância e auxiliares de acção educativa,
que diariamente recebem as crianças e as suas famílias de forma a responder às suas necessidades.
O espaço do pré-escolar está preparado para receber cada criança de forma a estimular o seu progressivo
desenvolvimento. As actividades desenvolvidas são planeadas de acordo com as orientações curriculares para o pré-
escolar e os objectivos definidos pelo Ministério da Educação. O objectivo é, em parceria com a família, promover o
desenvolvimento global da criança facilitando a sua integração plena na sociedade.
Art.2º
Objectivos do Ensino Pré-escolar
.Analisar a situação do grupo e identificar características específicas das crianças; estabelecendo prioridades, níveis
de aprofundamento e sequências adequadas;
.Planificar as actividades tendo em conta o nível de desenvolvimento das crianças;
.Coordenar os programas educativos individuais dos alunos com necessidades educativas especiais;
.Preparar informação adequada, a disponibilizar aos pais e encarregados de educação, relativa ao processo de
desenvolvimento das crianças;
.Elaborar, implementar e avaliar o plano de actividades do grupo;
.Assegurar, de forma articulada com outras estruturas de orientação educativa do Colégio, a adopção de
metodologias específicas destinadas ao desenvolvimento da criança;
.Promover o desenvolvimento intelectual, físico, moral, estético e afectivo da criança, garantindo-lhe um estado sadio
por forma a facilitar a sua entrada no subsistema de ensino geral;
21
.Permitir uma melhor integração e participação de crianças através da observação e compreensão do meio natural,
social e cultural que a rodeia;
.Desenvolver as capacidades de expressão, de comunicação, de imaginação criadora e estimular a actividade lúdica

da criança.
.Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida democrática, numa
perspectiva de educação para a cidadania;
.Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito pela pluralidade das culturas, favorecendo
uma progressiva consciência como membro da sociedade;
.Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens múltiplas como meios de relação, de informação,
de sensibilização estética e de compreensão do mundo;
.Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
.Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança, nomeadamente no âmbito da saúde individual e

colectiva;
.Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e promover a melhor orientação da criança;
Incentivar a participação das famílias no processo educativo e estabelecer relações de efectiva colaboração com a
comunidade.
Art.3º
Áreas de conteúdo do Ensino Pré-escolar
-Formação Pessoal e social
-Expressão e Comunicação
-Domínio das Expressões: Expressão Plástica; Expressão Musical; Expressão Motora; Expressão Dramática.
-Domínio da Linguagem e abordagem da Escrita
-Domínio da Matemática e Conhecimento do Mundo.
Art.4º
Componentes do currículo do Ensino Primário
 Língua Portuguesa
 Matemática
 Estudo do Meio
 Formação Manual e Plástica
 Educação Moral e Cívica
 Educação Física
 Educação Musical
 Inglês (a partir da 3ª classe)*
 Informática*
5ª e 6ª Classes
21
 Inglês *
 História
 Geografia
 Matemática
 Ciências da Natureza
 Educação Manual e Plástica
 Educação Musical
 Informática*
 Natação*
*Oferta do Colégio
Art.5º
Organização das actividades da turma e grupos de alunos
A organização, o acompanhamento e a avaliação das actividades a desenvolver com os alunos e a articulação entre
o Colégio e as famílias é assegurada:
a) Pelos educadores de infância, na educação pré-escolar;
b) Pelos professores titulares das turmas, no Ensino Primário;
c) Pelo conselho de turma, no 1.º ciclo do ensino secundário.
Art.6º
Objectivos prioritários para o Ensino primário
.Promover um clima de integração, bem-estar e segurança física e afectiva;
.Promover o desenvolvimento integral das crianças, baseando na educação de valores morais éticos e cidadania;
.Colaborar estreitamente com as famílias, zelando pelo intercâmbio com todos, de forma a facilitar e promover a
educação contínua de cada uma e de todas as crianças;
.Colaborar e promover o despiste precoce de qualquer inadequação ou deficiência, assegurando o seu adequado
encaminhamento.
Art.7º
Coordenação do 1º Ciclo do Ensino secundário (7ª,8ª,9ª classes)
O Ensino Secundário desempenha um importante papel de formação social. Proporciona conhecimentos cada vez
mais complexos, o desenvolvimento de capacidades e aptidões, a par de uma consciencialização dos valores
21
fundamentais para o desenvolvimento do País, quer orientando os alunos para o mundo do trabalho quer para o
prosseguimento de estudos.
Art.8º
Objectivos do Ensino Secundário (1ºCiclo)
.Assegurar o desenvolvimento do raciocínio, da reflexão e da curiosidade científica e o aprofundamento de uma

cultura humanística, artística, científica e técnica que constituam suporte cognitivo e metodológico apropriado para o
eventual prosseguimento de estudos e para a inserção na vida activa;
.Facultar aos jovens conhecimentos necessários à compreensão das manifestações estéticas e culturais e possibilitar
o aperfeiçoamento da sua expressão artística;
.Fomentar a aquisição e aplicação de um saber cada vez mais aprofundado assente no estudo, na reflexão crítica, na
observação e na experimentação;
.Estruturar o ensino-aprendizagem da língua portuguesa a fim de que todas as outras componentes curriculares
contribuam de forma sistemática para o desenvolvimento das capacidades do aluno ao nível da compreensão e
produção de enunciados orais e escritos;
.Formar, a partir da realidade concreta da vida regional e nacional, e no apreço pelos valores permanentes da
cultura, jovens interessados na resolução dos problemas do País e sensibilizados para os problemas da
comunidade internacional;
.Facultar contactos e experiências com o mundo do trabalho, fortalecendo os mecanismos de aproximação entre a
escola, a vida activa e a comunidade e dinamizando a função inovadora e interventora da escola;
.Criar hábitos de trabalho, individual e em grupo, e favorecer o desenvolvimento de atitudes de reflexão metódica,
de abertura de espírito, de sensibilidade e de disponibilidade e adaptação à mudança.
Art.9º
Componentes do currículo do Ensino Secundário (1º Ciclo)
 Inglês
 Francês
 História
 Geografia
 Matemática
 Biologia
 Química
 Física
 Educação Visual e Plástica
 Educação Laboral
 Informática
 Francês
Capítulo III
21
Actividades de Enriquecimento Curricular
O Colégio põe à disposição dos seus alunos uma biblioteca, uma ludoteca e instalações desportivas, que devem ser
aproveitados como instrumentos de cultura e ocasião para uma sã ocupação dos tempos livres. A utilização destes
espaços está sujeita a normas específicas, aplicadas nos diferentes locais.
Art.1º
Clubes
As actividades de complemento ou enriquecimento curricular (também designadas por clubes no nosso colégio), têm
como principal finalidade contribuir para uma consciente formação integral, propiciando experiências educativas
diversas, fomentando a descoberta de dons e capacidades individuais, ocupando utilmente alguns tempos livres dos
alunos e abrindo perspectivas em áreas não curriculares de natureza lúdica, cultural, artística e desportiva. Visam
desenvolver nos alunos competências diversificadas, complementando a sua formação numa perspectiva de
formação integral, de acordo com o Projecto Curricular de Escola.
Estas actividades podem ser alteradas conforme os tempos e a procura e a sua frequência é facultativa,
dependendo de uma inscrição anual, pressupõe o pagamento de uma propina e está sujeita a regras e exigências
próprias de acordo com a natureza das mesmas.
Art.2º
Visitas de Estudo
Por Visitas de Estudo entendem-se todas as actividades decorrentes do Projecto Educativo do Colégio que se
realizam fora do espaço físico da escola e/ou da sala de aula, assumindo-se como estratégias de ensino e
experiências de aprendizagem numa perspectiva transversal e interdisciplinar.
Cada actividade escolar deve ser cuidadosamente planificada, tanto quanto possível ao nível dos departamentos e
do Conselho de Turma, numa perspectiva inter e transdisciplinar. Todas as actividades escolares realizadas em
tempo lectivo deverão estar de acordo com os objectivos educacionais do Colégio, conteúdos programáticos da(s)
disciplina(s) ou integradas no âmbito de outras actividades formativas ou de complemento curricular propostas no
Plano de actividades do Colégio.
A visita de estudo é uma das estratégias pedagógicas que mais estimula os alunos, dado o carácter motivador que
constitui a saída do espaço escolar. A componente lúdica que envolve, bem como a relação professor‐alunos que
propicia, leva a que estes se empenhem na sua realização. Contudo, a visita de estudo é mais do que um passeio.
Constitui uma situação de aprendizagem que favorece a aquisição de conhecimentos de forma prática,
proporcionando o desenvolvimento de técnicas de trabalho e facilitando a sociabilidade. Aos Alunos que participam é
exigido um comportamento que salvaguarde o respeito que devem a si próprios e ao Colégio que representam ou
mesmo a outros intervenientes exteriores ao Colégio. Caso um Aluno falte a uma visita de estudo, ser-lhe-á marcada
falta nas disciplinas respeitantes.
Capítulo IV
Outras Actividades de Apoio à Família

21
As actividades de Apoio à Família são ofertas, que, tal como o nome indica, auxiliam as famílias na difícil tarefa de
equilibrar a vida familiar e profissional, através da guarda segura e orientada das crianças e dos alunos que
frequentam o ensino primário.
Art.1º
Tempo extra
A Componente de Apoio à Família compreende um período de acolhimento (entre as 07:00 e as 18:15), bem como o
prolongamento do horário (a partir das 18.30), permanecendo as crianças acompanhadas por auxiliares de acção
educativa até que os pais as venham buscar.
Art.2º
Salas de Estudo
São locais onde os Alunos podem preparar as suas aulas para o dia seguinte, ou fazer os trabalhos de casa. O
estudo será vigiado e orientado sempre por um professor de língua portuguesa e um de Matemática. Funcionam
todos os dias em horário a definir.Destinam-se a alunos do Ensino Primário e 1º Ciclo.
Tanto as Salas de Estudo como o Tempo Extra são de inscrição facultativa e implicam o pagamento de uma propina.
Art.3º
ATL
O ATL é um serviço sócio- educativo que recebe crianças a partir dos 5 anos de idade. A equipa educativa das salas
de ATL é formada por professores de diferentes áreas e auxiliares de acção educativa, que diariamente recebem as
crianças e as suas famílias de forma a responder às suas necessidades.
O espaço do ATL está preparado para receber cada criança de forma a estimular o seu progressivo desenvolvimento.
As actividades são desenvolvidas de acordo com as necessidades reveladas pelas crianças e pela sua família e
dividem-se entre actividades de estudo e actividades lúdico-pedagógicas.
O objectivo principal do ATL é, em parceria com o Colégio e a família, estimular o desenvolvimento harmonioso da
criança.
Este serviço tem um Regulamento e um Projecto Educativo próprio que permite aos pais conhecerem melhor as
condições de acesso e o funcionamento dos seus serviços .
CAPÍTULO IV
Outros Serviços
Art.1º
21
Serviços de Refeitório
Os Serviços de Cantina e Refeitório do Colégio disponibilizam, de forma facultativa e mediante o pagamento de uma
propina própria, refeições aos seus alunos e colaboradores administrativos.
Art.2º
Transportes
O Colégio Fermas disponibiliza, em determinadas condições, um serviço de Transporte Escolar. Para benefício de
todos, o transporte deve funcionar sem transtornos, para além daqueles resultantes do trânsito e de imprevistos.
Os pais devem garantir que os alunos se encontram atempadamente preparados de forma a que o transporte não
tenha de esperar muito tempo pelo embarque e instruir os alunos quanto às regras de comportamento, civilidade e
segurança que devem observar no Transporte Escolar.
Não será permitida a entrada no transporte aos alunos que não estejam devidamente uniformizados ou que não
sejam portadores do cartão escolar.
Será negado o uso do Transporte Escolar aos alunos que continuadamente se comportem de forma reprovável, se
atrasem ou de alguma forma perturbem o normal funcionamento do serviço.
. Todos os transportes são operados por motoristas experientes e com instruções rigorosas sobre condução
defensiva. Todas as viaturas dispõem de seguros contra todos os riscos e seguros de responsabilidade civil para os
passageiros.
Art.3º
Papelaria/Reprografia
A Papelaria/Reprografia coloca ao dispor dos alunos algum material escolar básico, bem como a possibilidade de
efectuarem fotocópias.
Art.4º
Biblioteca
No Colégio funciona uma Biblioteca que estará sob orientação dos Directores Pedagógicos e de acordo com um
regimento próprio.
A biblioteca do Colégio está preparada para possibilitar o acesso fácil e rápido a um conjunto
diversificado e organizado de documentos impressos e audiovisuais, bem como permitir a utilização de tecnologias
da informação. Estes são espaços privilegiados para uma adequada apropriação da competência linguística, cujo
domínio está na base da aquisição de todas as competências e que permitem a pesquisa, o estudo e o lazer. A
biblioteca pretende-se viva e promotora do gosto pela leitura, do interesse pela cultura e pelo conhecimento
humanístico, artístico e científico, numa óptica de apoio aos currículos.
Art.5º
21
Normas de Funcionamento da Biblioteca
Para que a biblioteca cumpra a sua missão, e sem prejuízo do constante no seu regimento, definem-se algumas
normas para o seu funcionamento.
A Biblioteca é um local de trabalho, pelo que os alunos deverão manter‐se sempre em silêncio ou, em situações
extraordinárias, falar muito baixo.
Em situação alguma se poderão dobrar os livros ou escrever nas suas páginas, sob pena de aplicação de multa.
Os livros e outros materiais devem ser recolhidos das estantes com a ajuda do responsável e ser colocados, depois
de utilizados, no local indicado.
A devolução dos materiais requisitados deve ser feita dentro do prazo (quinze dias), sob pena de ficar impossibilitado
de requerer novos empréstimos.
A utilização do espaço está condicionada ao seu horário de funcionamento.
Art.6º
Serviço de Operações Gerias /Serviços Técnicos
São atribuições e responsabilidades das Operações todas as tarefas ligadas ao funcionamento do Colégio nas áreas
da segurança, limpeza, transportes, manutenção e refeitório, nomeadamente:
.Operação do transporte escolar;
.Verificação do cumprimento de rotas e horários;
.Listas de transporte;
.Supervisão dos seguranças;
.Organização das equipas de limpeza e verificação do seu trabalho,
.Organização da equipa do refeitório e verificação do seu trabalho;
.Verificação de existências e prazos de validade dos produtos alimentares;
.Supervisão das necessidades de manutenção e reparação de avarias;
.Cumprimento dos contratos de manutenção regular assinados com terceiros.
CAPÍTULO V
Horários de Funcionamento e Organização das Actividades
Art.1º
21
Horário Geral
O horário de funcionamento do Colégio é divulgado no início de cada ano lectivo e encontra-se afixado em locais
próprios.
O estabelecimento funcionará ininterruptamente das 7.00h às 18.30h durante os dias úteis. Aos Sábados, Domingos
e feriados o estabelecimento estará encerrado. Não obstante, o Colégio poderá, extraordinariamente, funcionar ao
Sábado, quer para aulas de recuperação, quer para outras actividades consideradas importantes pela Direcção, mas
com horário estipulado e com a anuência prévia dos alunos, professores e encarregados de educação.
O horário do turno da manhã é das 7.30h às 12.00h e o do turno da tarde e das 13.00h às 18.30h.
O início e fim de cada tempo lectivo serão avisados por um toque de campainha.
Os alunos têm uma tolerância de 10 minutos excepcionalmente ao primeiro tempo.
Art.2º
Horários dos Serviços
O horário de cada serviço do Colégio encontra-se afixado no local respectivo. Ao Sábado não há expediente. As
entrevistas, dentro dos horários de atendimento divulgados no início de cada ano lectivo, deverão ser sempre
solicitadas com uma antecedência mínima de 48 horas. A folha de registo de entrevista do Director de Turma com o
encarregado de educação serve como documento oficial, para todos os efeitos legais.
Art.3º
Início e Fim de Cada Tempo Lectivo
O início de cada tempo lectivo é comunicado por toque de campainha. Com o aviso, professores e alunos deverão
dirigir-se imediatamente às respectivas salas.
As salas de aula são abertas pelo auxiliar de acção educativa do sector ou pelo professor.
Os primeiros a entrar na sala de aula são os professores e os professores são sempre os últimos a sair da sala de
aula, garantindo que a porta fica fechada e a sala arrumada e limpa. Quando falta o professor, os alunos devem
aguardar indicações do Coordenador ou do seu substituto quanto à actividade a realizar.
Artigo 4º
Cumprimento dos horários lectivos
Os alunos, imediatamente após o toque de entrada, devem dirigir-se para junto da sala de aula, devendo o professor
ser o primeiro a entrar na sala de aula e o último a sair.
Após o toque de entrada, caso o professor não se apresente na sala de aula, os alunos devem aguardar junto da
mesma as indicações transmitidas pelo assistente operacional.
A saída antecipada ou a ausência temporária da sala de aula não é permitida, tanto a alunos como a professores,
salvo situações excepcionais.
Os alunos que necessitem de permanecer no colégio para além do horário lectivo e não frequentem o ATL ou alguma
actividade extra-curricular pagam o prolongamento do horário que será de 1500 AKZ.
21
Art.5º
Interrupções das Aulas
Ninguém poderá interromper as aulas, seja para falar com o docente,. seja com os alunos, a não ser por motivo de
força maior ou a pedido do Coordenador de Ciclo ou da Direcção.
A interrupção de uma aula pelo respectivo docente só deverá ocorrer por motivo de força maior. O docente dará
conhecimento da interrupção ao Coordenador do respectivo Ciclo.
Art.6º
Registo dos Horários dos Professores
Existirá uma cópia actualizada dos horários dos professores e dos alunos na Direcção, na secretária da Direcção, na
secretaria, nas salas dos professores, no gabinete de cada Coordenador, na portaria, na recepção e na posse dos
auxiliares de acção educativa. Os horários das turmas encontram-se, também, no site do Colégio.
Artigo 7º
Convocatórias
As convocatórias de reuniões serão afixadas em local próprio, com um mínimo de 48 horas de antecedência.
As convocatórias mencionarão sempre a data/hora, o local, a ordem de trabalhos e as pessoas convocadas.
Artigo 8º
Afixação de Informações
As informações de âmbito escolar serão publicadas ou notificadas pela Direcção ou outras entidades devidamente
autorizadas por ela, nos locais próprios para os diferentes membros da Comunidade Educativa a que se destinam.
Art.9º
Calendário Escolar
O calendário das actividades escolares inclui as pausas de actividades lectivas e é divulgado no início do ano lectivo..
PARTE V- ESTATUTO DO ALUNO
CAPÍTULO I
Direitos , Deveres e Normas de conduta
Art.1º
Princípio geral
O Estatuto dos alunos do Colégio Império da Aprendizagem confere a cada aluno um conjunto de direitos e deveres,
quer da consagração legal, quer da identidade própria deste Colégio.
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Artigo 2º
Valores Nacionais e Cultura de Cidadania
No desenvolvimento dos valores nacionais e de uma cultura de cidadania capaz de fomentar os valores da pessoa
humana, da democracia, do exercício responsável da liberdade individual e da identidade nacional, o aluno tem o
direito e o dever de conhecer e respeitar activamente os valores e os princípios fundamentais inscritos na
Constituição da República de Angola, a Bandeira e o Hino, enquanto símbolos nacionais, a Declaração Universal dos
Direitos do Homem, a Convenção Europeia dos Direitos do Homem e a Convenção sobre os Direitos da Criança,
enquanto matriz de valores e princípios de afirmação da Humanidade.
O aluno tem igualmente o direito e dever de conhecer e respeitar os valores e princípios inscritos no Projecto
Educativo.
Art.3º
Direitos do Aluno
O direito à educação e a uma justa e efectiva igualdade de oportunidade quanto ao acesso e sucesso escolares,
implica as seguintes regalias do aluno:
.Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso
algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, condição económica,
cultural ou social ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;
.Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efectiva
igualdade de oportunidades no acesso, de forma a propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas;
.Encontrar no Colégio um ambiente acolhedor e propostas de trabalho estimulantes, que lhe permitam sentir-se feliz
e realizado em cada fase do seu processo educativo, estimulem o seu pleno desenvolvimento moral, cívico, cultural,
emocional, intelectual e físico, contribuam para a formação da sua personalidade e da sua capacidade de auto-
aprendizagem e de crítica consciente sobre os valores, o conhecimento e a estética;
.Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a dedicação, a assiduidade e o esforço no trabalho e no desempenho

escolar ;
. Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da comunidade em que está inserido ou da
sociedade em geral, praticadas na escola ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido;
.Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planificação equilibrada das
actividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da
comunidade;
.Poder usufruir de prémios ou apoios e meios complementares que reconheçam e distingam o mérito;
.Beneficiar de outros apoios específicos, relevantes para as suas necessidades escolares ou para as suas
aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação ou de outros serviços especializados de apoio
educativo;
.Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral.
.Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita;
.Serem-lhe ministrados os medicamentos, sob prescrição médica e devidamente recomendados pelos pais ou
encarregados de educação
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.Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza
pessoal ou familiar;
Ser ouvido antes que se lhe apliquem quaisquer medidas sancionatórias
.Recorrer ou reclamar, oralmente ou por escrito, junto da Direcção do Colégio, sempre que vir posto em causa
qualquer um dos seus direitos;
.Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento do colégio e ser ouvido pelos professores, directores de
turma e órgãos de administração e gestão da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu
interesse;
. Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e a ocupação de tempos livres;
. Participar nas actividades e reuniões planeadas elos alunos, porém sem prejudicar as actividades lectivas
.Ser informado sobre o Regulamento interno, normas de utilização dos diferentes espaços da escola, normas de
utilização e de segurança dos materiais e equipamento com que tenha de Trabalhar;
.Ser informado sobre a organização do plano de estudos, programas, objectivos, processos e critérios de avaliação
para cada disciplina ou área disciplinar.
Art.4º
Deveres do Aluno
A realização de uma escolaridade bem sucedida, numa perspectiva de formação integral do cidadão, implica a
responsabilização do aluno, enquanto elemento nuclear da Comunidade Educativa e a assunção dos seguintes
deveres gerais:
Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa, não podendo, em caso algum,
discriminar em razão da origem étnica, saúde, sexo, orientação sexual, idade, identidade de género, condição
económica, cultural ou social, ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religiosas;
.Ser pontual, assíduo e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no âmbito das actividades escolares,
onde quer que estas se desenvolvam e na sua formação integral;
.Respeitar a autoridade e as instruções dos professores e do pessoal auxiliar;
.Ter comportamento disciplinado que permita estudar e respeitar o direito ao estudo dos outros alunos;
.Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas no Colégio, bem como nas demais actividades
organizativas que requeiram a participação dos alunos;
Informar previamente a Direcção e a Coordenação Pedagógica sempre que pretenda realizar qualquer actividade ou
praticar na escola qualquer outro acto do seu interesse .
.Respeitar a integridade física e psicológica de todos os membros da comunidade educativa não praticando
quaisquer actos, designadamente violentos, independentemente do local ou dos meios utilizados, que atentem contra
a integridade física, moral ou patrimonial dos professores, pessoal auxiliar e alunos;
.Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa, de acordo com as circunstâncias de
perigo para a integridade física e psicológica dos mesmos;
21
.Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material didáctico, mobiliário e espaços verdes do
Colégio, fazendo uso correcto dos mesmos;
.Participar na eleição dos seus representantes (delegado de turma) e prestar-lhes toda a colaboração;
.Conhecer e cumprir as normas do Regulamento Interno;
.Utilizar uma linguagem ajustada ao contexto escolar e aos valores da Instituição;
.Não utilizar quaisquer equipamentos tecnológicos, designadamente telemóveis, Ipod’s, Ipad’s, equipamentos,
programas ou aplicações informáticas, nos locais onde decorram aulas ou outras actividades formativas, reuniões de
órgãos, estruturas do Colégio em que participe, excepto quando a utilização de qualquer dos meios acima referidos
ou de máquina calculadora esteja directamente relacionada com as actividades a desenvolver e seja expressamente
autorizada;
.Ser portador do seu cartão de estudante e da caderneta escolar e apresentá-los sempre que lhe seja solicitado;
.Permanecer no Colégio durante o seu horário, excepto quando autorizado a sair por algum responsável, e de acordo
com as regras em vigor nesta matéria;
. Apresentar-se nas actividades escolares com o material necessário às mesmas e conservá-lo em boas condições
de apresentação e organização, sendo que as faltas de material serão elemento de penalização de acordo com os
critérios de avaliação de cada disciplina;
.Abster-se de colar ou afixar qualquer espécie de cartazes ou documentos nas paredes, expositores ou outros locais,
sem autorização superior da Direcção;
.Respeitar todos os trabalhos afixados nas salas de aula e demais locais do Colégio;
.Reparar os danos que eventualmente cause e, não sendo possível ou suficiente a reparação, indemnizar os lesados;
.Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e aprendizagem;
Fazer os trabalhos escolares, abstendo-se de cometer fraudes que possam conduzir à sua anulação.
.Abster-se de manifestar qualquer atitude de desobediência perante as decisões emanadas pela Direcção, pela
Coordenação pedagógica, pelo Conselho Disciplinar ou por qualquer outro membro auxiliar da comunidade educativa
.Não abandonar o local da aula sem autorização expressa do professor ou, no caso de ausência deste, do
funcionário ao serviço no local;
.Responsabilizar-se pelos seus bens, dentro e fora da sala de aula;
.Cuidar da sua higiene e apresentação;
.Não mastigar pastilha elástica nem comer durante as aulas;
.Não permanecer nem causar barulho nas proximidades das salas, quando nestas estiverem a decorrer aulas;
.Não captar (sem autorização) e não difundir sons ou imagens, designadamente de actividades lectivas e não
lectivas, via internet ou através de outros meios de comunicação;
.Manter os telemóveis desligados na sala de aula e em todos os demais locais de trabalho;
. Manter as mesmas condutas e atitudes exigidas no Colégio aquando da participação em visitas de estudo ou
qualquer outra actividade no exterior, tendo autorização escrita dos seus pais ou encarregados de educação;
21
.Dirigir-se à sala de aula ao toque da campainha e aguardar, com ordem, a chegada do professor para depois entrar,
ordenadamente, ocupando o respectivo lugar;
.Sair da sala de aula apenas após ordem expressa do professor, deixando a sala arrumada;
.Não brincar com bolas fora do campo de jogos
.Usar um vestuário adequado às actividades em que, em cada momento, está envolvido, nomeadamente os
equipamentos ou uniformes adoptados pelo Colégio;
O uniforme para Educação Física é usado exclusivamente nas aulas de Educação Física.
. Apresentar-se de uma forma decente. Não sendo permitido o uso de cabelos compridos (para os rapazes),
despenteados, cortes ou pinturas extravagantes, brincos no nariz ou nas orelhas(para os rapazes), calças rasgadas,
calções(alunos do 1º e 2º ciclo)
.Não usar boné, gorro ou chapéu na cabeça, na sala de aula, excepto em caso de doença, acidente ou tratamento;
Poderá admitir-se o uso de casaco do colégio em tempo de cacimbo
.Não consumir substâncias aditivas, drogas, tabaco e bebidas alcoólicas, nem promover quaisquer formas de tráfico,
facilitação e consumo das mesmas;
.Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos ou engenhos, passíveis de,
objectivamente, perturbarem o normal funcionamento das actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou
morais aos alunos ou a terceiros.
CAPÍTULO II
Representação
Art. 1º
Assembleia Geral de Alunos
Os alunos podem reunir-se em Assembleia de Alunos, desde que autorizados pela Direcção.
Art. 2º
Delegados de Turma (Delegado e Sub-delegado)
O Delegado é o primeiro responsável da Turma. Compete-lhe:
.Fomentar e desenvolver valores que contribuam para o bom ambiente de trabalho da turma;
.Sempre que faltar um professor, cuidar da ordem da turma enquanto não estiver presente um professor substituto;
.Zelar pela ordem e limpeza da sala de aula, de acordo com o estipulado em cada Ciclo;
.Representar a turma nos Conselhos Disciplinares;
O Subdelegado de turma representa, para todos os efeitos, o Delegado na falta ou impedimento deste e auxilia-o
nas suas tarefas.
21
Capítulo III
REGIME DE FALTAS
Art.1º
Registo de faltas
Existem três tipos de faltas registadas : Falta de Presença ,Falta de Material e Falta Disciplinar
A Falta de Presença será registada sempre que o aluno não compareça a uma aula, ou mesmo que chegando já
depois do período de tolerância o professor permita que assista à aula. O limite de faltas é aquele que está definido
na legislação e, quando excedido, implicará a perda do ano.
A Falta de Material regista-se sempre que o aluno comparece na aula sem se fazer acompanhar do material
necessário para a mesma. O registo das faltas de material é considerado e tem repercussões na nota dos alunos.
a) Tratando-se da 1ª falta – dá lugar a repreensão pelo professor.

b) Tratando-se da 2º falta – dá lugar a comunicação à coordenação pedagógica e Director de turma a fim de
ser comunicado o facto ao Encarregado de Educação
c) Tratando-se de 3ª falta e seguintes – dá lugar a marcação de uma falta injustificada assinalada no livro de
ponto.
A Falta Disciplinar regista-se sempre que o aluno, de alguma forma, perturbe o desenrolar das actividades lectivas de
forma considerada grave. Esta deve ser sempre comunicada por escrito à coordenação Pedagógica e ao Director de
turma.
a) A ordem de saída da sala de aula não confere ao aluno legitimidade para se ausentar do colégio.
b) O aluno deve ser encaminhado pelo professor para a Direcção do colégio
 Art.2º
 Infracções de especial gravidade
 São consideradas de gravidade especial as seguintes infracções disciplinares:
 Desobedi~encia às ordens emanadas pela Direcção, professores ou qualquer outro membro da comunidade
educativa;
 Manifestação de desrespeito, ofensas, injúrias ou difamação contra qualquer membro do corpo directivo ou
qualquer outro elemento da comunidada académica;
 Faltas colectivas às actividades escolares;
 Perturbação da ordem nas salas de aulas e nos pátios;
 Prejuízos causados intencionalmente;
 Violência cometida contra colegas ou qualquer outro membro da comunidade educativa;
 Porte ou consumo de bebidas alcoólicas ou qualquer outra substância cujo consum resulte em alienação
mental;
 Práticas comportamentais cuja natureza indiciem atentado ao pudos.
Poderá considerar-se de3especial gravidade outras situações que apesar de não estarem aqui previstas possam
assim considerar-se por força da sua natureza.
Às infracções de gravidade especial são aplicáveis as seguintes medidas:
a) Repreensão pela Direcção ou pelo Conselho disciplinar

b) Castigos sociais ( limpeza aos balneários, pátios, jardins, etc.)
c) Suspensão da frequência escolar por tempo a determinar
21
d) Expulsão do Colégio.
e) A aplicação das medidas acima referidas obedecerá um critério gradual , tendo em atenção todos os
aspectos circunstanciais da infracção em questão.
As faltas são todas registadas em suportes administrativos adequados e no livro de registo de presenças, no caso do
Ensino Primário, discriminadas em faltas de presença (marca-se apenas o n.º do aluno), faltas de atraso (marca-se o
n.º do aluno e FA), faltas de material (marca-se o n.º do aluno e FM) e faltas disciplinares (marca-se o n.º do aluno e
FD
Art.2º
Dever de assiduidade
A este propósito o Colégio segue o disposto na Lei, salvaguardando a possibilidade de, como Escola Particular,
reconhecida e aprovada pelo Ministério da Educação, optar pela adopção de medidas que, eventualmente, possam
ser exigidas pela sua natureza e princípios.
Os Pais e Encarregados de Educação dos alunos são responsáveis conjuntamente com estes pelo cumprimento dos
deveres referidos no número anterior.
O dever de assiduidade implica para o aluno, quer a presença na sala de aula e demais locais onde se desenvolva o
trabalho escolar, respeitando os respectivos horários, quer uma atitude de empenho intelectual e comportamental
adequada, de acordo com a sua idade e o processo de ensino e aprendizagem.
As faltas são registadas pelo professor responsável pela aula ou actividade e pelo Director de Turma em suportes
administrativos adequados.
Art.3º
Justificação de Faltas
As faltas podem ser justificadas ou injustificadas.
As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula ou da medida disciplinar sancionatória de
suspensão do Colégio consideram-se injustificadas.
A falta de pontualidade do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência obrigatória implica a marcação de
uma falta de presença, sempre que a justificação apresentada pelo aluno não seja considerada válida pelo professor.
O aluno terá sempre o direito de participar na aula ou na actividade em que lhe for marcada falta de presença.
O aluno pode ser dispensado temporariamente das actividades de educação física por razões de saúde.
Sempre que, por razões fundamentadas, o aluno se encontre impossibilitado de estar presente no espaço onde
decorre a aula de educação física, deve ser encaminhado para a biblioteca escolar ou outro espaço previamente
definido.
O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos pais ao professor titular da turma ou ao Director
de turma, com indicação do dia, hora e actividade em que a falta ocorreu, referenciando- se os motivos justificativos
da mesma, na caderneta escolar.
Em caso de não apresentação da justificação da falta ou da justificação apresentada não ser aceite, o Director de
turma informa o Encarregado de educação pelo meio mais expedito.
21
O aluno é excluído das actividades de apoio ou complementares, de inscrição ou de frequência facultativa, quando
tiver faltado, injustificadamente a 3 aulas.
Capítulo IV
Acção Disciplinar
Os alunos estão sujeitos a procedimento disciplinar quando não cumprirem as normas constantes do Regulamento
Interno ou praticarem quaisquer actos ou omissões contrários aos seus deveres para com os restantes membros da
Comunidade Educativa, em desrespeito pelos valores e princípios decorrentes do Ideário do Colégio e ou de forma a
perturbar o funcionamento normal das actividades do Colégio ou das relações no âmbito da Comunidade Educativa.
Conforme a relevância do dever violado e a gravidade da infracção praticada, e tendo em conta as necessidades
educativas de cada aluno, a acção disciplinar poderá consubstanciar-se na aplicação de medidas correctivas ou
medidas disciplinares sancionatórias.
Em todos os casos a acção disciplinar é uma intervenção de carácter pedagógico e educativo que tem por objectivo
o ultrapassar das dificuldades apresentadas pelo aluno e/ou pelo grupo em que este está inserido, tendo ainda em
vista o reforço da formação cívica dos alunos, o desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua
capacidade de se relacionar com os outros, da sua plena integração na Comunidade Educativa, do seu sentido de
responsabilidade e das suas aprendizagens.
A acção disciplinar tem também um carácter preventivo e dissuasor, quer em relação ao aluno quer em relação a
toda a Comunidade Educativa, visando evitar consequências mais danosas para o aluno ou para o grupo e futuras
ocorrências do mesmo tipo.
Independentemente de eventual procedimento disciplinar, os estragos provocados nas instalações ou material do

Colégio, com dolo ou por negligência, serão pagos pelos seus autores.
A acção disciplinar não transcende o espaço físico do Colégio, excepto quando fora dele se realizem actividades
escolares ou quando os actos, embora praticados no exterior do Colégio, tenham repercussão directa no interior do
mesmo ou ponham em causa a imagem ou o bom nome da Instituição e ou dos membros da Comunidade Educativa.
Art.1º
Medidas Educativas correctivas
O professor, membro do pessoal auxiliar ou aluno que presencie ou tenha conhecimento de comportamentos
susceptíveis de constituir infracção disciplinar deve participá-los de imediato.
1.São medidas correctivas:
a. A advertência; b. A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar; c. A
realização de tarefas e actividades de integração na escola ou na comunidade, podendo ser aumentado o período
diário e/ou semanal de permanência obrigatória do aluno na escola ou no local onde decorram as tarefas ou
actividades; d. O condicionamento no acesso a certos espaços ou equipamentos escolares, sem prejuízo dos que se
encontrem afectos a actividades lectivas; e. A mudança de turma.
2. A advertência consiste numa chamada verbal de atenção do aluno, perante um comportamento perturbador do
funcionamento normal das actividades escolares ou das relações entre os presentes no local onde elas decorrem,
com vista a alertá-lo para que deve evitar tal tipo de conduta e a responsabilizá-lo pelo cumprimento dos seus
deveres de aluno.
21
Qualquer educador, docente ou não docente, tem competência para advertir verbalmente um aluno, confrontando-o
com um seu comportamento perturbador do normal funcionamento das actividades do Colégio ou das relações no
âmbito da Comunidade Educativa, alertando-o para a incorrecção desse comportamento e que o deve evitar no
futuro.
3. A ordem de saída do local onde se realizam os trabalhos escolares é uma medida cautelar aplicável ao aluno que
aí se comporte de modo que impeça o normal prosseguimento do processo de ensino e aprendizagem, destinada a
prevenir esta situação.
4. A ordem de saída da sala de aula e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar é da exclusiva
competência do professor respectivo e implica o encaminhamento e a permanência do aluno no espaço escolar
designado pelo professor, para onde se dirigirá acompanhado por um funcionário e onde executará as tarefas
propostas pelo professor, bem como a marcação de falta injustificada ao aluno.
A ordem de saída da sala de aula deve ser comunicada ao Encarregado de Educação pelo meio mais expedito, pelo
professor titular da turma ou pelo Director de Turma, o mais brevemente possível.
A aplicação, no decurso do mesmo ano lectivo e ao mesmo aluno, da medida correctiva de ordem de saída da sala
de aula pela terceira vez, implica a análise da situação em Conselho de Turma, tendo em vista a identificação das
causas e a pertinência da proposta de aplicação de outras medidas disciplinares correctivas ou sancionatórias .
5.A execução de actividades de integração na Comunidade Educativa traduz-se no desempenho, pelo aluno que
desenvolva comportamentos passíveis de serem qualificados como infracção disciplinar, de tarefas de carácter
pedagógico, que contribuam para o reforço da sua formação cívica e o desenvolvimento do seu sentido de
responsabilidade e das suas aprendizagens.
As tarefas referidas no número anterior são executadas de forma a não prejudicar o processo de ensino e
aprendizagem do aluno, mas podem implicar para o mesmo a permanência diária ou semanal no Colégio por um
período mais alargado que o seu tempo lectivo.
As actividades de integração na Comunidade Educativa devem, se necessário e sempre que possível, compreender
a reparação do dano provocado pelo aluno.
Consideram-se actividades de integração na Comunidade Educativa:
-qualquer trabalho ao alcance do aluno, de acordo com as suas capacidades e nível etário, que consista na
reparação do dano causado pelo seu comportamento incorrecto;
-arrumo e limpeza dos equipamentos e espaços do Colégio;
-apoio ao funcionamento da Biblioteca;
-apoio ao funcionamento dos serviços de Refeitório e Cantina;
-tarefas diversificadas e adequadas à idade e necessidades educativas do aluno, a desenvolver fora do espaço
escolar em parceria com entidades locais idóneas com as quais a escola tenha estabelecido protocolo para o efeito.
-outras actividades, indicadas pelos educadores ou pelo Conselho de Turma disciplinar, que sejam adequadas aos
fins referidos.
6. O condicionamento no acesso a espaços ou equipamentos consiste em privar o aluno, durante um determinado

período de tempo, de ter acesso a determinados espaços, equipamentos ou materiais do Colégio.
A aplicação das medidas correctivas é sempre comunicada, pelos meios mais expeditos, aos pais ou Encarregado
de Educação, pelo Director de Turma, pelo Sub-Director Pedagógico ou pelo Director.
Art.2º
21
Medidas disciplinares sancionatórias
As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma sanção disciplinar imputada ao comportamento do aluno,
devendo a ocorrência dos factos susceptíveis de a configurar ser participada de imediato, pelo professor ou
funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento, à direcção do Colégio, com conhecimento ao Director de
Turma .
1. São medidas disciplinares sancionatórias:
a. A repreensão registada; b. A suspensão de frequência até 3 dias úteis; e. O impedimento de frequência do

Colégio.
2.A repreensão registada consiste numa censura escrita ao aluno e arquivada no seu processo individual, perante um
seu comportamento perturbador do funcionamento normal das actividades do Colégio ou das relações no âmbito da
Comunidade Educativa, quando a gravidade ou a reiteração do comportamento o justifiquem.
Esta medida pode ser aplicada pelo professor respectivo, quando a infracção for praticada dentro da sala de aula,
sendo da competência do Director ou do Director Pedagógico em todas as demais situações. Deve ser sempre
comunicada à Direclão do colégio e ao Encarregado de educação.
Sempre que seja aplicada esta medida a um aluno, tal deve ser registado no processo individual do mesmo,
devendo ser mencionado o autor da aplicação, a data e a fundamentação que justificou a aplicação da mesma.
3.A suspensão da frequência consiste em impedir o aluno, de idade não inferior a dez anos, de frequentar as
actividades lectivas, o que pode incluir a proibição de entrar nas instalações do Colégio, quando, perante um seu
comportamento perturbador do funcionamento normal das actividades ou das relações no âmbito da Comunidade
Educativa, constituinte de uma infracção disciplinar grave, tal suspensão seja, na perspectiva de quem a aplica, a
única medida apta a responsabilizá-lo no sentido do cumprimento dos seus deveres como aluno.
A aplicação da medida disciplinar de suspensão da frequência é da competência do
Director, que deve, previamente, ouvir o Conselho de Turma .
4.O impedimento de frequência do Colégio consiste na proibição do acesso ao espaço escolar e de frequência das
actividades lectivas.
Esta medida disciplinar será aplicada ao aluno que transgrida gravemente os princípios decorrentes do
Compromisso Educativo ou tenha um comportamento incorrecto reiterado, que se torne prejudicial para o próprio ou
para o grupo em que está inserido.
A partir do momento em que é aplicada esta medida, o aluno deixa de ser considerado como estando a frequentar o
Colégio, pelo que cessam todas as obrigações do Colégio para com o mesmo, nomeadamente a de proceder à sua
avaliação.
A aplicação da medida disciplinar de impedimento de frequência do Colégio é da competência do Director que pode,
previamente, ouvir o Conselho de Turma .
A aplicação de medidas correctivas ou medidas disciplinares sancionatórias não isenta o aluno e o respectivo
representante legal da responsabilidade civil e criminal a que, nos termos gerais de direito, haja lugar.
Art.3º
Acesso ao Processo Individual do Aluno
O Colégio assegura o acesso ao processo individual dos alunos ao respectivo encarregado de educação, aos
professores do aluno, ao aluno e aos outros intervenientes no processo de aprendizagem do aluno, estando estes ao
abrigo do dever de sigilo quanto aos dados nele contidos, de forma a garantir a confidencialidade do mesmo. O
acesso deve ser solicitado por escrito, com cinco dias úteis de antecedência, ao respectivo Coordenador de Ciclo. A
21
consulta tem de ser efetuada na presença do respectivo Director de Turma. Em tudo o que não está contemplado
neste artigo aplica-se subsidiariamente a lei geral.
CAPÍTULO V
Avaliação
A avaliação de toda a acção educativa faz parte da organização educativa do Colégio, como forma de regular todo o
processo de ensino-aprendizagem, contribuindo para a Qualidade de Escola.
Tendo ainda por referência os parâmetros “Conhecimento” e “Atitudes e valores” e a ponderação dos mesmos
em cada área disciplinar e não disciplinar, o aluno obterá no final de cada período uma das classificações seguintes:
Média final Nível atribuído Nível de desempenho

Áreas Disciplinares
0% a 19% 1 Fraco
20% a 49% 2 Insuficiente
50% a 69% 3 Suficiente
70% a 89% 4 Bom
90% a 100% 5 Muito Bom
A frequência compreende a presença, aproveitamento e comportamento dos alunos e será registada em livros
próprios.
Art.1º
Aproveitamento e Comportamento
O aproveitamento dos alunos nas diferentes disciplinas é obrigatoriamente classificado no fim de cada mês, sendo o
Encarregado de Educação informado do rendimento escolar do seu educando.
O aproveitamento dos alunos nas diferentes disciplinas é obrigatoriamente classificado no fim de cada semestre, em
reuniões dos professores que tenham a seu cargo o ensino de cada turma, sob presidência do Director de Turma.
As classificações trimestrais serão afixadas na escola e comunicadas aos encarregados de educação.
Nas reuniões para o efeito será classificado o comportamento dos alunos e serão também apreciadas as suas
faculdades e aptidões tendo em vista a assistência à vigência especial que carecem
As classificações de frequência escolar e das provas são expressas na escala de valores de 0 a 10 no ensino
primário e de 0 a 20 no 1º ciclo
Em seguimento à classificação do último trimestre procede-se ao apuramento da média anual de cada disciplina que
será determinada com aproximação às unidades a partir das classificações obtidas. As classes de exame carecem
de orientação superior.
O comportamento dos alunos é avaliado dentro e fora das aulas, sendo-lhe atribuída, nos momentos de avaliação,
por cada professor e em cada uma das suas disciplinas, uma das seguintes classificações:
 Mau e Insuficiente, para comportamentos negativos;
 Suficiente, Bom e Muito Bom, para comportamentos positivos.
21
 Quanto ao parâmetro “Atitudes e valores” o aluno é avaliado tendo como base três critérios: participação,
empenho e comportamento.
 Estes critérios serão classificados cada um deles com zero pontos correspondentes a um desempenho
insuficiente, com um ponto correspondentes a um desempenho suficiente, com dois pontos correspondentes
a um desempenho bom/muito bom.
 A classificação da participação do aluno dependerá da participação do aluno na aula, quer oralmente quer
na realização das tarefas propostas no decorrer da mesma (nomeadamente do ritmo de trabalho).
 A classificação do empenho do aluno dependerá do esforço e interesse por si revelados, consubstanciado
na realização dos trabalhos de casa, na manutenção de um bom caderno diário, no cumprimento com o
material, na apresentação de trabalhos facultativos/produto de estudo, no cumprimento de prazos de entrega
de trabalhos e na pontualidade do aluno.
 A classificação do comportamento do aluno dependerá do seu cumprimento das regras da escola, numa
postura de respeito para com os professores, auxiliares e colegas.
No 1.º Ciclo, o comportamento geral de um aluno será classificado de:

 Muito Bom: Se lhe foi atribuída esta classificação por todos os professores, ou por todos à excepção de um
cuja classificação é de Bom (aluno respeitador, pontual, empenhado, responsável e que tenha uma boa
relação com a comunidade);
 Bom: Se o aluno, não tendo atingido a classificação anterior, não tem qualquer classificação negativa e tem
no máximo duas classificações de Suficiente (1.º Ciclo) que, embora não cumprindo excepcionalmente os
deveres dispostos no Regulamento Interno, se empenhe em consegui-lo;
 Suficiente: se o aluno tem mais de duas classificações de Suficiente
 Insuficiente: se o aluno tem pelo menos duas classificações de Insuficiente e acumula no máximo três
infracções graves ou uma muito grave;
 Mau: em casos excepcionais de comportamento. Esta situação exige uma reunião de Conselho Disciplinar.
Art. 2º
Objecto e intervenientes
A avaliação incide sobre as aprendizagens tendo em conta as orientações curriculares para as várias áreas e
disciplinas em cada ano de escolaridade e deve ser entendida como um elemento regulador da prática educativa.
A avaliação do desempenho dos alunos é conduzida pelo professor titular (ensino primário), no (1.º Ciclo) pelos
professores das disciplinas e pelo Conselho de Turma, envolvendo os alunos, através da sua auto-avaliação, os
técnicos dos serviços especializados de apoio educativo e/ou outros docentes implicados no processo de
aprendizagem.
O aluno tem o direito, ao longo do ano lectivo, a ser esclarecido sobre dúvidas que se lhe apresentem, relativamente
à sua avaliação, primeiro pelos professores e, depois, se necessário, pelo Director de Turma.
Art.3º
21
Classificação no Ensino Primário

1. A classificação dos alunos da 1ª, 3ª e 5ª classes, será feita através de uma apreciação global qualitativa e de
um relatório descritivo sobre o percurso escolar do aluno durante o ano lectivo, evidenciando tudo aquilo que
que já sabe e é capaz de fazer bem como os pontos fracos em que o seu rendimento deverá melhorar.
2. Todos os alunos que frequentam a 2ª, 4ª e 6ª classe deverão possuir uma classificação quantitativa do
professor por cada disciplina em cada trimestre.
3. A classificação referida no parágrafo anterior, resulta essencialmente dos dados da avaliação continua e de
uma prova do professor.
Art.4º
Provas
1. Todos os alunos devem realizar em cada trimestre uma prova do professor por cada disciplina.
2. Os alunos da 2ª e 4ª classe realizam uma prova de escola ao fim de 3º trimestre.
Art.5º
Critérios de Avaliação das Áreas Curriculares
Cada Departamento Curricular define os seus critérios de avaliação, que devem ser comunicados aos alunos e
Encarregados de Educação no início do ano lectivo.
Art.6º
Condições de transição
Em qualquer uma das áreas de ensino (Ensino Primário e 1.ºciclo), a decisão de progressão verifica-se quando os
Conselhos de Docentes considerem que o aluno desenvolveu as aprendizagens necessárias, tendo em conta as
orientações curriculares, para prosseguir com sucesso os seus estudos – nos anos terminais de Ciclo – ou quando as
aprendizagens demonstradas por este mesmo aluno lhe permitam progredir e atingir os objectivos previstos para o
espaço temporal do seu ciclo de estudos – nos anos não terminais de Ciclo.
1. Todos os alunos que frequentem a 1ª,3ª e 5ª classes transitam automaticamente para a classe seguinte
independentemente da apreciação global qualitativa e do relatório descritivo sobre o percurso escolar feito
pelo professor, devendo continuar com o mesmo professor.
2. Os alunos que frequentem a 2ª e 4ª classes transitam imediatamente para classe seguinte se obtiverem
classificação final igual ou superior a 5 valores em todas as disciplinas.
3. Os alunos que frequentem a 2ª e 4ª classe podem transitar com duas deficiências independentemente da sua
classificação, desde que não seja a Língua Portuguesa e a Matemática.
4. Os alunos que frequentem a 6ª classe só transitam para seguinte se obtiverem classificação igual ou superior
5 valores em todas as disciplinas.
Art.7º
Condições de Reprovação ou Retenção
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Em situação de retenção, no caso do Ensino Primário, o aluno só integrará a mesma Turma no ano lectivo
subsequente caso tal seja benéfico para o mesmo, segundo decisão unânime do Conselho de Docentes.
Em situações de retenção, o Conselho de Turma deverá elaborar um plano de acompanhamento, para o ano lectivo
seguinte, que identifique as aprendizagens não realizadas pelo aluno.
Os alunos que frequentem a 2ª, 4ª e 6ª classes, reprovam numa das seguintes situações:
a) Com mais de duas deficiências;
b) Com deficiência concomitante a Língua Portuguesa e a Matemática.
Art.º 8º
Avaliação no 1º Ciclo
1. Classificação
a) Os alunos do ensino Secundário deverão possuir uma classificação do professor por disciplina em cada
trimestre.
b) A classificação referida na alínea anterior resulta essencialmente dos dados de avaliação contínua e de
uma prova do professor.
c) As classes de transição realizam uma prova de Escola no fim do 3º trimestre.
d) Os alunos que frequentam a 9ª classe, no fim do ano, serão alvo de doisexames (oral e escrito) às
línguas portuguesa e estrangeira(s) e um exme escrito em cada uma das outras disciplinas.
2. Condições de transição
a) Os alunos que frequentem a 7ª e 8º classe transitam para a classe seguinte se obtiverem classificação
final igual ou superior a dez (10) valores em todas as disciplinas.
b) Os alunos que frequentem a 7ª e 8ª classe podem transitar com duas deficiências desde que não se trate
de Língua Portuguesa ou Matemática.
c) Os alunos que frequentem a 9ª classe só transitam para a classe seguinte desde que obtenham a
classificação igual ou superior a dez (10) valores em todas as disciplinas.
3. Condições de reprovação
3.1. Os alunos que frequentem a 7ª e 8ª classe reprovam numa das seguintes condições:
a) Com mais de duas deficiências
b) Com duas deficiências caso uma delas seja a Língua Portuguesa ou a Matemática
c) Com uma negativa, caso se trate de Língua Portuguesa ou Matemática.
3.2. Os alunos que frequentem a 9ª classe reprovam numa das seguintes condições:
a) Com mais de três deficiências
b) Com duas deficiênciascaso uma delas seja a Língua Portuguesa ou Matemática
c) Com uma negativa casose trate de Língua Portuguesa ou Matemática
Art.9º
Instrumentos de Avaliação
1.Tendo em vista a promoção do sucesso escolar dos alunos, serão implementadas diversas medidas, de
acordo com os critérios dos professores.
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2.Sempre que possível, os testes deverão ser feitos em folhas próprias e os alunos devem apresentar os
seus testes de uma forma cuidada, com caligrafia legível, não sendo permitido o uso de corrector.
3.Aos alunos que durante o teste copiem ou deixem copiar ser-lhes-ão anulados os respectivos testes, com
repercussão na avaliação.
4.Sempre que um aluno falte a um teste sumativo, deverá apresentar ao Director de Turma/Professor Titular
a justificação da falta, devidamente comprovada.
5.No caso da justificação ser aceite, será proporcionada ao aluno alternativa de avaliação.
6.O aluno tem direito a ser avaliado com equidade e transparência. Assim, quando comete ou tenta cometer
alguma fraude ou quando é co-responsável, inequivocamente, por qualquer fraude que outro comete, a sua
prova (ou qualquer outro elemento de avaliação) é anulada, ou seja, tem classificação zero, com repercussão
na avaliação.
Art.9º
Procedimentos relativos à avaliação
1.No final de cada período realizar-se-ão provas globais, com o objectivo de preparar o aluno para o futuro.
2.Nunca se poderá proceder à realização de um teste de avaliação sem que tenha sido feita a entrega do
anterior.
3.Deve evitar-se realizar provas de avaliação sumativa na última semana de aulas de cada período.
4.A entrega das provas de avaliação, ou de qualquer trabalho, deverá fazer-se no mais curto intervalo de
tempo possível.
5.A entrega dos testes não poderá nunca transitar para o período seguinte.
6.A entrega dos testes deverá ser feita pelo próprio professor durante a aula da respectiva disciplina.
Art.10º
Reapreciação dos resultados de avaliação
Quanto à reapreciação dos resultados de avaliação, as decisões decorrentes da avaliação de um aluno no 3.º
período podem ser alvo de um pedido de reapreciação, devidamente fundamentado, dirigido pelo encarregado de
educação à Direcção Pedagógica do Colégio, no prazo de 3 dias úteis a contar da data de afixação das pautas (1.º
Ciclo) ou data marcada de entrega de registos de avaliação (Ensino Primário).
O professor titular, no Ensino Primário, em articulação com o competente conselho de docentes, ou o conselho de
turma, no 1.º Ciclo, procede, no prazo de cinco dias úteis após a recepção do pedido de reapreciação, à análise do
21
mesmo, com base em todos os documentos relevantes para o efeito, e toma uma decisão que pode confirmar ou
modificar a avaliação inicial.
A decisão referida no número anterior deve, no prazo de cinco dias úteis, ser submetida a decisão final do conselho
pedagógico do Colégio.
Da decisão tomada, que se constitui como definitiva, o órgão de direcção executiva do Colégio notifica o encarregado
de educação através de carta registada com aviso de recepção, no prazo de cinco dias úteis.
O encarregado de educação poderá ainda, se assim o entender, no prazo de cinco dias úteis após a data de
recepção da resposta, interpor recurso hierárquico para o director regional de educação, quando o mesmo for
baseado em vício de forma existente no processo.
Da decisão do recurso hierárquico não cabe qualquer outra forma de impugnação administrativa.
CAPÍTULO IV
VALORIZAÇÃO DE COMPORTAMENTOS MERITÓRIOS
Art. 1º
Reconhecimento da Excelência- Prémios de Mérito
Estes prémios têm como objectivo reconhecer, valorizar e premiar o mérito a nível pessoal e social, promovendo uma
cultura de rigor e exigência, através das seguintes modalidades: Prémio de Mérito Científico; Prémio de Mérito de
Comportamento e Empenho; Prémio de Mérito Desportivo.
CAPÍTULO V
NORMAS DE ACESSO E UTILIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
Art.1º
Cartão de Estudante
No início de cada ano lectivo, será distribuído a cada aluno um cartão de identificação pessoal e intransmissível.
O “Cartão de Estudante” deve ser prontamente exibido, em bom estado de conservação, quando solicitado. Em caso
de perda ou deterioração, o aluno deve requerer prontamente, na secretaria, a emissão de um novo exemplar.
Se um aluno não puder exibir o “Cartão de Estudante” quando este lhe for pedido, só poderá entrar ou permanecer
em qualquer dependência do Colégio caso a sua identidade e qualidade de aluno seja avalizada por um Educador do
colégio. Esta identificação deve ser inequívoca e a não apresentação do cartão de estudante deve ser entendida
como excepcional. Esta falta deve ser comunicada ao encarregado de educação para que ele regularize a situação.
Art.2º
Caderneta escolar
A caderneta escolar é um elo de ligação entre a Família e o Colégio.
No início do ano lectivo, cada aluno recebe uma caderneta escolar pessoa que será intransmissível.
A caderneta escolar deve acompanhar o aluno sempre que se encontre no Colégio.

21
A caderneta escolar deve ser prontamente exibida, em bom estado de conservação, quando solicitada por qualquer
docente ou não docente. Em caso de perda ou deterioração, o aluno deve adquirir, sem demora, um novo exemplar
na papelaria.
A não apresentação da caderneta escolar deve ser sancionada com uma falta de material.
A caderneta escolar contém diferentes reflexões que ajudam os alunos e contém os impressos para justificação de
faltas.
É dever do Aluno, dos Professores e dos Pais mantê-la devidamente assinada e actualizada, cabendo ao Aluno o
cuidado especial da sua boa apresentação.
Art.3º
Sala de aula
A utilização da sala de aula, bem como dos materiais e equipamentos nela existentes ou previamente requisitados, é
da inteira responsabilidade do professor, o qual deve assegurar que a mesma fique em condições de funcionamento
normal.
É vedada, tanto aos professores como aos alunos, a utilização de telemóveis ou de quaisquer outros aparelhos não
relacionados com as actividades lectivas. Quando ocorre incumprimento desse dever, o telemóvel será confiscado e
entregue, em mão, ao Director de Turma que dele ficará fiel depositário até o devolver ao encarregado de educação.
A utilização de outros espaços específicos para actividades lectivas ou outras é condicionada a marcação .
Os alunos aguardarão a chegada do professor dentro da sala de aula, devendo respeitar as indicações do Delegado
de turma ou do vigilante, levantando-se aquando da entrada do professor.
A entrada do aluno no período de tolerância implica a marcação de uma falta de atraso.
Dentro da aula não pode ser utilizado material que não seja referente à respectiva disciplina.
Os alunos são responsáveis pelo lugar que ocupam na Sala de Aula. Devem conservá-lo limpo e arrumado.
O aluno deverá levantar-se perante a presença de qualquer pessoa estranha à aula que está a decorrer.
Art.4º
Recreio
Os alunos devem manter o Colégio limpo.
Ao toque da campainha para o termo do recreio, os alunos devem dirigir- se imediatamente, de uma forma ordeira,
para a sala de aula.
Os Vigilantes que acompanham os alunos no recreio devem ser respeitados e as suas orientações acatadas. A
desobediência aos mesmos será considerada em termos de avaliação geral do comportamento do respectivo aluno,
podendo impedir o acesso ao Quadro de Honra e sendo adequadamente sancionada.
Os alunos devem estimar o material que usam no recreio e devolvê-lo no final ao responsável pela sua guarda.
Os alunos devem respeitar as zonas da Escola que estão ao serviço de outros grupos.
Art.5º
Uniformes
É obrigatório o uso do uniforme instituído no Colégio. O uniforme é adquirido na secretaria do Colégio. Existem
uniformes determinados e diferenciados para cada ciclo. Existem igualmente uniformes para Educação Física.
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O uso do uniforme é obrigatório durante toda a permanência do aluno no Colégio. Se tal não acontecer o aluno ficará
confinado à sala de aula, saindo apenas para ir à casa de banho e comer.
Nos dias em que têm Educação Física, os alunos devem trazer, além do uniforme, o kit de Educação Física (T ‐ shirt
e calções) e sapatilhas.
Nos casos em que a aula do primeiro tempo seja Educação Física, aceita-se que os alunos entrem no Colégio já
equipados, devendo no fim da aula vestir o uniforme regular.
Nos dias de Natação, os alunos devem trazer o kit de Natação e uma muda de roupa interior, para ser vestida após a
aula. O uniforme, as toucas de Natação, mochilas e lancheiras devem estar devidamente identificados, para evitar
trocas entre os alunos.
Art.6º
Interdições e restrições
Atendendo às condições especiais de higiene exigidas, as pessoas responsáveis pelas crianças só deverão entrar
nos espaços usados pelas crianças com conhecimento prévio do técnico responsável, observando as regras de
higiene exigidas e não interferindo ou perturbando o normal desenvolvimento de actividades.
As crianças só serão entregues a pessoas devidamente identificadas que constem de lista fornecida pelos seus
responsáveis.
Na entrada e na saída o acompanhante da criança deverá dirigir-se expressamente à funcionária responsável pelo
acolhimento ou entrega.
Todas as informações consideradas pertinentes para o desenvolvimento e bem-estar da criança a fornecer pelas
pessoas responsáveis pelas crianças e pela instituição no acto da entrega/recepção deverão ser registadas na
Caderneta Individual da criança.
CAPÍTULO VI
OUTRAS NORMAS
Art.1º
Responsabilização pelo Aluno
O Colégio só se responsabiliza pelo aluno se este permanecer nele dentro do tempo previsto para a sua presença,
determinada pelo horário global de todas as suas actividades (curriculares ou não), incluindo o horário de
prolongamento (se tiver) ou fora deste, na ausência de actividades como visitas de estudo
Art.2º
Responsabilização pelo Extravio de Bens
O Colégio não se responsabiliza pelo extravio de bens no seu recinto, quando o mesmo resulta de incúria por parte
do aluno. Durante oito dias, após as aulas terminarem, o material “abandonado” nas salas de aula será colocado em
lugar a definir pela Direcção/ Coordenações. Após este período, o Colégio canalizará esses objectos para instituições
de solidariedade
PARTE IV – ESTATUTO DO ESSOAL DOCENTE
Art.1º
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Direitos do Pessoal Docente
.Intervir na tomada de decisões relativas ao funcionamento do Colégio;
.Ser apoiado, no exercício das suas funções, pelos órgãos e estruturas competentes;
.Recorrer ao coordenador de departamento, a fim de resolver qualquer dificuldade de carácter pedagógico ou

didáctico;
.Participar em acções de formação contínua, destinadas a actualizar e aprofundar os conhecimentos e competências

profissionais;
.Ser informado e esclarecido sobre os assuntos que lhe digam respeito, designadamente sobre os relacionados com
as suas funções;
.Ver reconhecida a sua autoridade pelos alunos, pais e Encarregados de Educação e demais membros da
comunidade educativa;
.Conhecer e assumir de forma personalizada as perspectivas educativas, valores e atitudes decorrentes do

Compromisso Educativo;
.Encontrar, na sua actividade de educador, condições de trabalho e um ambiente em que se possa realizar pessoal e
profissionalmente;
.Respeitar e ser respeitado por todos os membros da Comunidade Educativa e colaborar activamente na sua
construção;
.Ser ouvido por todos os membros e órgãos da Comunidade Educativa com os quais se relacione no
desenvolvimento das suas competências;
.Ter a colaboração dos pais e Encarregados de Educação e da comunidade educativa no processo de educação dos
alunos.
Art.2º
Deveres do Pessoal Docente
.Conhecer, cumprir e fazer cumprir as normas do Regulamento Interno;
.Tomar conhecimento das ordens de serviço, convocatórias, circulares ou quaisquer documentos afixados ou
comunicados por escrito e actuar em conformidade com os mesmos;
.Gerir o processo de ensino/aprendizagem, tendo por referência o Projecto Curricular do Colégio, as Competências
Gerais nele definidas, os programas previstos para a sua disciplina e as orientações resultantes dos órgãos de
direcção ou de orientação e coordenação educativa;
.Utilizar os recursos educativos disponíveis, numa perspectiva de abertura à inovação e de reforço da qualidade da
educação e do processo de ensino/aprendizagem;
.Trabalhar em equipa, com espírito colaborativo, contribuindo para o reforço das relações interpessoais e
profissionais no seio do grupo em que está inserido e, em geral, em todo o Colégio;
.Procurar inteirar-se e ser informado de quaisquer circunstâncias relativas aos seus alunos que possibilitem a
melhoria do exercício da sua acção educativa;
.Respeitar a natureza confidencial das informações a que tenha acesso no exercício das suas funções;
21
.Estar disponível para dialogar com os Encarregados de Educação, quando estes o solicitem ou quando tal se revele
necessário;
.Resolver com bom senso e, de acordo com os princípios que norteiam a Instituição, os problemas que surjam com
os alunos, em colaboração com os órgãos de Direcção, os Directores de Turma e, se necessário, com os
Encarregados de Educação;
.Participar por escrito à Direcção e ao Director de Turma qualquer sanção disciplinar aplicada aos alunos bem como
qualquer infracção passível de acção disciplinar;
.Respeitar as normas de funcionamento dos diferentes serviços;
.Exigir aos alunos o cumprimento de todas as normas acordadas e indispensáveis ao bom funcionamento da aula,
nomeadamente a apresentação do material necessário à realização dos trabalhos;
.Orientar o exercício das suas funções pelos princípios do rigor, da isenção, da justiça e da equidade;
.Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação de laços de cooperação e o
desenvolvimento de relações de respeito e reconhecimento mútuo, em especial entre docentes, alunos, EE e pessoal
não docente;
.Actualizar e aperfeiçoar os seus conhecimentos, capacidades e competências;
.Promover medidas de carácter pedagógico que estimulem o harmonioso desenvolvimento da educação, quer nas
actividades na sala de aula quer nas demais actividades do Colégio;
.Dinamizar e participar em actividades inseridas no Plano de Actividades;
.Zelar pela conservação do material em geral, verificando o seu estado e não permitindo que alguém o utilize de
forma inadequada ou menos cuidada;
.Respeitar nas suas planificações, os objectivos gerais e específicos acordados e justificar o seu não cumprimento
em acta de CT e de departamento;
.Exercer a sua autoridade no domínio disciplinar, dentro e fora da sala de aula, no âmbito das instalações escolares
ou fora delas, no exercício das suas funções;
.Ser assíduo e pontual;
.Entregar e corrigir as provas / testes de avaliação dos alunos antes da realização de nova prova;
.Empenhar-se na criação de um ambiente tranquilo e disciplinado que seja propício à aprendizagem e formação
integral do Aluno;
• Assumir o seu papel de referência junto dos Alunos, exigindo de si próprio procedimentos coerentes, com plena
convicção da importância do exemplo na educação.
PARTE V – ESTATUTO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
CAPÍTULO I
Direitos e Deveres
Art.1º
Princípio Geral
Aos pais e encarregados de educação é reconhecido o direito de participação na vida do Colégio, de acordo com o
disposto no Regulamento Interno, no Estatuto do Ensino Particular e demais legislação em vigor.
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Art.2º
Direitos dos Pais e Encarregados de Educação
As famílias são parte integrante do processo de formação dos alunos e por isso o Colégio procurará estabelecer uma
relação de grande proximidade com os pais e encarregados de educação, envolvendo-os nesta partilha das
responsabilidades educativas.
Para além da representação nos órgãos formalmente constituídos, várias oportunidades de diálogo formal com os
pais e muitas outras informais se irão sucedendo ao longo do ano.
São seus direitos:
.Conhecer o Projecto Educativo e o Regulamento Interno do Colégio;
.Ser esclarecido acerca do funcionamento do Colégio, dos recursos e serviços existentes, dos critérios de avaliação
adoptados, bem como sobre outras matérias e implicações no percurso escolar dos seu educandos;
.Ser informado sobre aspectos que lhe permitam acompanhar o processo educativo do seu filho, nomeadamente os
relacionados com os objectivos da aprendizagem em cada ciclo de ensino, normas e critérios que presidem à
avaliação e formas de participação na avaliação do seu educando;
.Ser informado das actividades desenvolvidas pelo Colégio;
.Ser informado em caso de doença súbita ou acidente do seu educando;
.Cooperar com os professores no desempenho da sua missão pedagógica, em especial quando tal lhes for solicitado,
colaborando no processo de ensino e aprendizagem do seu educando;
.Ser recebido pelo educador/professor titular/ director de turma sempre que considere pertinente, nas horas de
atendimento estipuladas;
.Ser recebido pela Direcção no horário para o efeito;
.Conhecer o comportamento do seu educando;
.Contactar regularmente com a Educadora, Professor ou Director de Turma do seu educando;
.Retirar a todo o momento, se assim o entender, o seu educando da frequência do Colégio, avisando previamente o
professor titular ou o Director de Turma e a Secretaria, indicando qual a escola para onde se vai processar a
transferência.
Art.3º
Deveres dos Pais e Encarregados de Educação
• Conhecer e identificar-se com o Ideário do Colégio, colaborando na sua missão educativa e cumprindo o
regulamento, em coerência com a opção feita;
.Proceder à inscrição e renovação da matrícula do seu educando, dentro dos prazos estipulados, apresentando os
documentos necessários para o efeito e pagando os valores correspondentes;
. Respeitar as restrições de acesso aos espaços do Colégio, nomeadamente no período de funcionamento das aulas;
.Diligenciar para que o seu educando beneficie efectivamente dos seus direitos e cumpra rigorosamente os seus
deveres, com destaque para os deveres de assiduidade, pontualidade, correcto comportamento e empenho no
processo de aprendizagem;
21
.Estabelecer com o Colégio um diálogo aberto e construtivo, com vista a um maior conhecimento do aluno e à
descoberta do melhor caminho para o ajudar e apoiar no seu crescimento;
. Colaborar com o Responsável de Turma ou com a Direcção, na busca de soluções para eventuais situações-
problema;
.Justificar, em tempo útil, as faltas dadas pelo aluno.
. Participar assiduamente em reuniões e outras actividades escolares para as quais for solicitado;
.Comparecer no Colégio quando a sua presença for solicitada pela Direcção ou pelo Responsável de Turma;
.Responsabilizar o seu educando pelo cumprimento do Regulamento Interno;
.Respeitar todos aqueles que trabalham no Colégio e que, no exercício das suas funções, contribuem para a
formação do seu educando;
.Cumprir com todas as obrigações decorrentes da frequência do Colégio, nomeadamente o pagamento de propinas;
.Indemnizar o Colégio pelos danos materiais causados pelo seu educando.
PARTE VI – PESSOAL NÃO DOCENTE
Pessoal Não Docente
O pessoal não docente integra o conjunto de funcionários e agentes que, no âmbito das respectivas funções,
contribuem para apoiar a organização e a gestão, bem como a actividade socio- educativa das escolas, incluindo os
serviços especializados de apoio socioeducativo.
O pessoal não docente integra-se nos grupos de pessoal técnico-profissional, administrativo, de apoio educativo e
auxiliar.
Capítulo I
Direitos e Deveres
Art.1º
Direitos do Pessoal Não Docente
.Ser atendido e esclarecido nas suas dúvidas e sobre os direitos que lhe assistem pelos respectivos serviços/órgãos;
.Ser informado sobre o funcionamento dos órgãos de gestão e administração e sobre as deliberações que se
relacionem com a sua actividade profissional;
.Ser respeitado na sua pessoa, ideias e bens por toda a comunidade escolar;
. Emitir opiniões e sugestões sobre o funcionamento do Colégio junto dos órgãos competentes nos locais e
momentos próprios;
.Direito à reserva da intimidade da vida privada e à protecção de dados pessoais de cada um, nomeadamente nos
aspectos relacionados com a vida familiar, afectiva e sexual, e com as convicções políticas e religiosas;
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.Direito à respectiva integridade física, psíquica e moral;
.Beneficiar e participar em acções de formação que contribuam para o seu enriquecimento profissional e dos
serviços;
.Receber apoio técnico, material e documental de acordo com as disponibilidades do Colégio;
.Conhecer, antecipadamente, as alterações ao seu horário habitual;
.utilizar equipamentos e serviços nas condições regulamentadas.
.usufruir de uma interrupção de 15 minutos da parte da manhã e/ou da parte da tarde para um pequeno lanche.
Art.2º
Deveres do Pessoal Não Docente
.Cumprir as determinações superiores, respeitar e fazer respeitar as disposições legais, apresentando a quem de
direito as observações e sugestões que, em seu entender, possam contribuir para o aperfeiçoamento da vida escolar;
.Colaborar no acompanhamento e integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas
regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, os
pais e encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem;
.Colaborar com todos os intervenientes no processo educativo, favorecendo a criação e o desenvolvimento de

relações de respeito mútuo;
.Reconhecer e respeitar as diferenças culturais e pessoais de todos os membros da comunidade educativa,

valorizando os diferentes saberes e culturas, de forma a combater processos de exclusão e discriminação;
.Tratar com equidade todos os membros da comunidade educativa;
.Ser afável no trato e correcto nas relações com todos os membros da comunidade escolar e com todas as pessoas
que se dirijam ao Colégio;
. Resolver, com bom senso e com espírito de tolerância, os problemas que surjam no contacto com os alunos ou com
outros membros da comunidade escolar;
.Atender e informar correctamente, tanto os membros da comunidade escolar como o público em geral, sobre
assuntos do seu interesse;
.Comparecer e participar nas reuniões para as quais for convocado;
.Ser assíduo e pontual;
.Respeitar e fazer respeitar os regulamentos específicos dos serviços e instalações que utilizar;
.Zelar pela preservação, conservação e asseio da escola;
.Cumprir as tarefas que lhe forem distribuídas;
. Prestar, a qualquer entidade ou órgão competente que o solicite, todas as informações de que disponha acerca do
comportamento dos alunos;
. Cumprir o estipulado no Regulamento Interno relativamente ao consumo do tabaco e bebidas alcoólicas e/ou outras
substâncias;
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.Contribuir para a plena formação, realização, bem-estar e segurança das crianças e alunos; .Envidar todos os
esforços para que sejam mantidos o silêncio e a compostura nos corredores, átrios e escadas e em todo o espaço
escolar em geral;
.Permanecer nos locais que lhe estão destinados, não os abandonando a não ser por razões justificadas;
.Respeitar, no âmbito do dever de sigilo profissional, a natureza confidencial da informação relativa às crianças,
alunos e respectivos familiares e encarregados de educação;
.Informar o Professor Titular de Turma/Director de Turma ou a Direcção dos casos de comportamentos inadequados.
PARTE VII – COMUNIDADE EDUCATIVA
Comunidade Educativa
A comunidade educativa integra, sem prejuízo dos contributos de outras entidades, os alunos, os pais e
encarregados de educação, os professores, os funcionários não docentes do Colégio e os serviços da administração
central e regional com intervenção na área da educação, nos termos das respectivas responsabilidades e
competências.
Na consideração de que o colégio é um espaço de construção e afirmação da cidadania democrática e participativa,

a convergência da comunidade educativa, no que respeita à sua missão, cultura e objectivos comuns, deve ser
assumida como um valor intrínseco, a respeitar por todos quantos nela intervêm.
No sentido de garantir os direitos individuais de cada um dos seus membros, no desenvolvimento do seu projecto
educativo, estabelecem-se as seguintes normas de carácter geral, sendo direitos e deveres de todo e qualquer
membro da comunidade escolar deste Colégio os que a seguir se indicam.
Capítulo I
Direitos e Deveres
Art.1º
Direitos e Deveres Gerais da Comunidade Educativa
.Participar na vida do Colégio, colaborando no âmbito das suas funções, em todas as iniciativas de carácter cultural e
recreativo, ou quaisquer outras, que tenham como fim a valorização do indivíduo enquanto elemento da escola ou
elemento do meio em que está inserido;
.Colaborar em campanhas levadas a efeito pelo Colégio, no sentido da valorização da pessoa humana, no seu todo;
.Ser informado e procurar informar-se sobre a legislação que, directa ou indirectamente, lhe diga respeito;
.Pugnar sempre pelo sentido de justiça, cultivando-a e aceitando-a;
.Promover o convívio são entre todos, no mútuo respeito, disciplina e colaboração;
.Ser assíduo e pontual, responsabilizando-se pelo cumprimento das tarefas que lhe são atribuídas;
.Usar a moderação nas atitudes e palavras;
.Cuidar da conservação do património escolar, procurando aconselhar os menos cumpridores;
.Conhecer a legislação em vigor que, directa e indirectamente, lhe diga respeito, nomeadamente no que respeita ao
consumo do tabaco e bebidas alcoólicas em recinto escolar;
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.Informar a Direcção e/ou director de turma/professor titular de turma e educadores de quaisquer anomalias de que
tenham conhecimento;
.Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno do Colégio.
PARTE VIII - OUTROS ASPECTOS
Art.1º
Comunicações Internas
Todas as requisições ou comunicações internas, qualquer que seja o seu tipo, deverão ser feitas por escrito
utilizando os formulários próprios.
Art.2º
Comunicações Externas
A comunicação entre o Colégio e os alunos, pais ou encarregados de educação será feita, preferencialmente, por
escrito e entregues em mão e/ou afixadas no Hall principal do Colégio.
Todas as comunicações entre elementos do Colégio e os encarregados de educação – que não se insiram na
actividade normal dos Directores de Turma – deverão garantir a aprovação prévia da Direcção do Colégio.
Art.3º
Afixação de informação
A afixação de cartazes ou anúncios, de carácter didáctico ou não, está sujeita a autorização do Director que, de
acordo com a especificidade da informação, determinará o local apropriado.
Art.4º
Alimentação
Os Encarregados de Educação devem assegurar que os seus educandos tragam sempre um lanche, ou adquiram a
respectiva senha para usar na cantina (partindo do princípio que as crianças tomaram um pequeno‐almoço
adequado, deverão trazer um lanche ligeiro, sem bebidas gaseificadas). É muito importante que façam uma
alimentação saudável e nutritiva em cada intervalo. A água, para consumo individual dos alunos, deverá ser trazida
de casa ou adquirida na cantina.
Art.5º
Cacifos
O Colégio FERMAS disponibilizará cacifos individuais aos seus alunos. Os pais e encarregados de educação devem
instruir os alunos para o seu uso correcto e responsável. Os alunos devem ser sempre portadores das chaves do seu
cacifo. Não é permitida - tanto por fora como por dentro - a aposição de escritos ou de materiais que alterem o
aspecto dos mesmos.
Art.6º
Trabalhos de Casa
21
O trabalho de casa tem o intuito de rever, consolidar e ampliar o trabalho de sala de aula, sendo também projectado
para desenvolver bons hábitos e métodos de trabalho, auto motivação e autoconfiança. Os pais desempenham um
papel importante no sucesso do seu educando, devendo para isso: garantir o seu cumprimento, estimulando-o para o
estudo, encorajando‐o perante as dificuldades e elogiando os seus progressos.
Art.7º
Acesso às Salas de Aula
O acesso às salas de aula só será permitido na presença do professor da disciplina. A saída da sala de aula só será
permitida com autorização ou por ordem do professor da disciplina. Não é permitida, durante os períodos de aula, a
circulação de alunos nos corredores, sem serem acompanhados por um professor ou por um auxiliar.
Art.8º
Saúde
Por razões de segurança e preservação da saúde de todos os utentes do Colégio, serão afastadas temporariamente
as crianças portadoras (ou com suspeita de serem portadoras) de doença infecto-contagiosa, constituindo dever
imperativo dos pais e encarregados de educação comunicarem qualquer alteração clínica dos seus educandos que
possa configurar a situação atrás descrita.
É aconselhado o uso de chapéu ou boné durante o recreio ou nas aulas de Educação Física.
Não é permitido o consumo de bebidas alcoólicas, tabaco ou substâncias ilegais no interior do Colégio. Esta regra é
válida para todos os elementos da comunidade educativa, sem excepção.
PARTE IX - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art.1º
Divulgação
A divulgação do Regulamento Interno é feita antes do início de cada ano lectivo, de modo que seja conhecido por
todos os elementos da Comunidade Educativa.
Art.2º
Instalações
As diferentes instalações do Colégio possuem regulamento próprio que deve ser consultado nos locais onde eles se
encontram ou na Direcção. São exemplos os laboratórios, a papelaria, a biblioteca, o ginásio e espaços desportivos,
os refeitórios e o bar.
Artigo 3º
Interpretação e Integração
As normas contidas neste Regulamento devem ser interpretadas de acordo com as disposições legais vigentes. Os
casos omissos serão integrados pela Direcção do Colégio, sem prejuízo da lei em vigor.
Artigo 4º
Legislação Subsidiária
21
Em tudo o que não se encontrar especialmente regulado no presente Regulamento é subsidiariamente aplicada a lei
em vigor.

Colégio Império Regulamento Interno

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REPÚBLICA DE ANGOLA

GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

PARTE II – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA………………………………

PARTE III – OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS ………………………………………………

PARTE IV – REGIME DE FUNCIONAMENTO DO COLÉGIO ………………………………………

PARTE V – ESTATUTO DOS ALUNOS ………………………………………………………………

PARTE VI – ESTATUTO DO PESSOAL DOCENTE …………………………………………………

PARTE VII – ESTATUTO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ……………………

PARTE VIII – PESSOAL NÃO DOCENTE …………………………………………………………….

PARTE IX – COMUNIDADE EDUCATIVA …………………………………………………………….

PARTE X – OUTROS ASSUNTOS ……………………………………………………………………..

PARTE XI – DISPOSIÇÕES FINAIS .............................................................................................

Estabelece-se o presente Regulamento com o objectivo primordial de desenvolver procedimentos regulares,

Objecto e âmbito de aplicação

O presente Regulamento visa:

PARTE II – ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA E ADMINISTRATIVA

A organização pedagógica e administrativa do Colégio Império da Aprendizagem realiza-se através da Direcção e

O seu organograma é o seguinte:

São suas funções, entre outras:

.Decidir sobre a visão e missão educativa do Colégio sob a sua responsabilidade;

.Promover a melhoria contínua e o seguimento de uma política de qualidade;

.Articular e coordenar com a Direcção a execução, acompanhamento e monitorização do orçamento ;

.Colaborar e apoiar a Direcção do Colégio na eficaz gestão dos serviços operacionais.

.Dotar o Colégio de um estatuto e de um regulamento, que salvaguardem os objectivos indicados na

.Afectar ao Colégio um património específico em instalações e equipamentos que ficarão exclusivamente

.Prever a contratação de todos os recursos humanos, docentes e não docentes, necessários ao

O Director poderá nomear um número de adjuntos/assessores, em função da dimensão do Colégio e da

As suas funções são as que a seguir se indicam:

.Celebrar contratos com organismos estatais e outras instâncias;

.Acompanhar, apoiar e verificar o trabalho dos Sub- Directores;

.Definir os critérios de aceitação de alunos, professores, pessoal administrativo e auxiliar;

.Assegurar a qualidade de ensino e a prática da interdisciplinaridade;

.Impedir que no colégio se realizem quaisquer actividades não autorizadas superiormente;

Compete ao Conselho de Direcção:

.Aprovar o Projecto Educativo;

.Aprovar o Plano de Actividades;

.Aprovar o Regulamento Interno;

.Estabelecer critérios para a elaboração do orçamento;

.Tomar conhecimento da situação económica do Colégio;

.Aprovar o relatório anual de contas

.Ser consultado para a nomeação dos cargos de Coordenação;

Presidência do Conselho de Direcção

A presidência do Conselho de Direcção é assegurada pelo Director que dirige as reuniões.

Periodicidade de Reuniões do Conselho de Direcção

O Conselho de Direcção reúne-se, ordinariamente, ………………. e, extraordinariamente, sempre que o presidente o

São atribuições e responsabilidades do Sub-Director para a Área Administrativa :

.Manter a contabilidade devidamente organizada e actualizada;

.Preparar o orçamento da Direcção;

.Manter o inventário do património do Colégio permanentemente actualizado;

.Coordenar e orientar o pessoal administrativo;

Elaborar um plano de actividade trimestral e entregar ao director;

.Coordenar todos os aspectos relacionados com a segurança e higiene do trabalho;

.Implementar a reparação e compra de equipamento;

.Garantir o bom estado das instalações e acompanhar a realização de benfeitorias;

Estruturas de Orientação Educativo - Pedagógica

Constituição do Conselho Pedagógico

O Conselho Pedagógico é, no Colégio, um órgão de coordenação, de consulta e dinamização pedagógica e

O Conselho Pedagógico é composto pelos seguintes membros:

• Coordenadores de classes, disciplinas e turnos;

• Representantes dos Delegados de Pais (para os assuntos específicos);

• Representantes de Alunos - um por ciclo - (para os assuntos específicos).

Funcionamento do Conselho Pedagógico

Das reuniões são lavradas actas, em regime de rotatividade;

Competências do Conselho Pedagógico