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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS


DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E BIOLOGIA MOLECULAR
BIOMEDICINA

Kemilly Paulina de Souza

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

Goiânia
2022
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………….4
2 AULA PRÁTICA 1: DOSAGEM DE AÇÚCAR REDUTOR PELO MÉTODO DE
ADNS…………………………………………………………………………………..………5
2.1 Introdução..………………………………………………………………………...5
2.2 Objetivos…………………………………………………………………………...5
2.3 Materiais e métodos………………………………………………………………..5
2.4 Resultados e discussão……………………………………………………………..7
2.5 Conclusão..…………………………………………………………………………8
3.AULA PRÁTICA 2: LIPÍDEOS - REAÇÃO DE SAPONIFICAÇÃO…………….…...9
I. Reação de saponificação
3.1.1 Introdução……………………………………………………………………….9
3.1.2 Objetivos………………………………………………………………………...9
3.1.3 Materiais e métodos……………………………………………………………..9
3.1.4 Resultados e discussão…………………………………………………………10
3.1.5 Conclusão………………………………………………………………………11
II. Teste do iodo
3.2.1 Introdução………………………………………………………………………12
3.2.2 Objetivos………………………………………………………………………..12
3.2.3 Materiais e métodos…………………………………………………………….12
3.2.4 Resultados e discussão………………………………………………………….13
3.2.5 Conclusão……………………………………………………………………….13
4. AULA PRÁTICA 3: DETERMINAÇÃO COLORIMÉTRICA PELA REAÇÃO DE
BIURETO…………..………………………………………………………………………14
4.1 Introdução………………………………………………………………………14
4.2 Objetivos………………………………………………………………………..14
4.3 Materiais e métodos…………………………………………………………….14
4.4 Resultados e discussão………………………………………………………….16
4.5 Conclusão……………………………………………………………………….17
5. AULA PRÁTICA 4: AÇÃO ENZIMÁTICA - EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DO
SUBSTRATO……….………………………………………………………………………18

2
5.1 Introdução ………………………………………………………………………..18
5.2 Objetivos………………………………………………………………………….18
5.3 Materiais e métodos………………………………………………………………18
5.4 Resultados e discussão……………………………………………………………19
5.5 Conclusão…………………………………………………………………………21
6. AULA PRÁTICA 5: AÇÃO ENZIMÁTICA - EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DA
ENZIMA..…………..………………………………………………………………………22
6.1 Introdução ………………………………………………………………………..22
6.2 Objetivos………………………………………………………………………….22
6.3 Materiais e métodos………………………………………………………………22
6.4 Resultados e discussão……………………………………………………………23
6.5 Conclusão…………………………………………………………………………24
7. AULA PRÁTICA 6: AÇÃO ENZIMÁTICA - EFEITO DA TEMPERATURA…….25
7.1 Introdução ………………………………………………………………………..25
7.2 Objetivos………………………………………………………………………….25
7.3 Materiais e métodos………………………………………………………………25
7.4 Resultados e discussão……………………………………………………………26
7.5 Conclusão…………………………………………………………………………27
8. AULA PRÁTICA 7: AÇÃO ENZIMÁTICA - EFEITO DO PH ……………………..28
8.1 Introdução………………………………………………………………………...28
8.2 Objetivos………………………………………………………………………….28
8.3 Materiais e métodos………………………………………………………………28
8.4 Resultados e discussão……………………………………………………………30
8.5 Conclusão…………………………………………………………………………31
9. CONCLUSÃO…………..………………………….……………………………………..32
10. REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………33

3
1 INTRODUÇÃO

As biomoléculas são compostos sintetizados pelos seres vivos e que estão envolvidas
em seu metabolismo. São em geral moléculas orgânicas, compostas principalmente de
carbono, além de hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. As principais biomoléculas são os
carboidratos, os lipídios, as proteínas e as enzimas, as quais foram estudadas por meio de
diversos processos em laboratório, utilizando-se principalmente o método biofísico conhecido
como espectrofotometria.
A espectrofotometria é um método utilizado para medir o quanto uma substância
química absorve a luz, medindo a intensidade quando um feixe de luz passa através da
solução da amostra. O princípio básico é que cada composto absorve ou transmite luz em uma
certa amplitude de comprimento de onda. Assim, a medida também pode ser usada para medir
a quantidade de uma substância química conhecida para análise dos resultados obtidos.
A técnica utiliza a propriedade das soluções de absorver ou transmitir a luz para
quantificar reações. Sendo a quantidade de luz absorvida ou transmitida proporcional à
concentração da substância em solução, quanto mais concentrada for a solução, maior será a
absorção de luz. Por outro lado, a cor da solução é determinada pela cor da luz transmitida.

4
2 AULA PRÁTICA 1: DOSAGEM DE AÇÚCAR REDUTOR PELO MÉTODO DE
ADNS
2.1 Introdução

Os carboidratos, genericamente chamados de glicídios ou açúcares, são macromoléculas


estruturalmente constituídas por monossacarídeos. São responsáveis pelo fornecimento de
glicose para o metabolismo, a partir da degradação dessas moléculas pelas células, por meio
do processo de glicólise e tem também um papel estrutural. Os monossacarídeos podem ser
oxidados por agentes oxidantes relativamente suaves, tais como os íons férricos (Fe³ + ) e
cúpricos(Cu²+). A glicose e outros açúcares capazes de reduzir os íons férricos e cúpricos são
chamados de açúcares redutores .
Açúcares redutores possuem seu grupo carbonílico livre, capazes de se oxidar na
presença de agentes oxidantes em solução alcalina. Essa oxidação ocorre apenas com o
monossacarídeo em sua forma linear – que está em equilíbrio com sua estrutura cíclica O
método colorimétrico mais amplamente empregado para a determinação de açúcares redutores
utiliza o ácido 3,5-dinitrosalicílico (DNS) como agente oxidante.
O Ácido 3,5 – dinitrossalicílico (ADNS), quando puro, apresenta coloração alaranjada,
e se torna ácido 3-amino – 5 – nitrosalicílico quando reduzido, obtendo uma coloração
castanha. Essa mudança de coloração possibilita medir a quantidade de açúcares,
comparando-se a absorbância com as concentrações obtidas pela curva padrão, pelo método
de espectrofotometria.

2.2 Objetivos

Os procedimentos realizados têm como objetivo a dosagem de açúcares redutores por


espectrofotometria na faixa de luz visível.

2.3 Materiais e métodos

Os materiais utilizados foram: 7 tubos de ensaio para a preparação das amostras, vórtex,
pipetas graduadas de 1 e 10 mL, espectrofotômetro para leitura de absorbância e banho maria
de 100ºC. Os reagentes utilizados foram: solução padrão de glicose (5 mM), solução
problema ( glicose- 100 mM), reativo ADNS (ácido 3,5-dinitrossalicílico) e água destilada.

5
Dando início ao experimento, os reagentes foram adicionados aos tubos de ensaio,
catalogados, de acordo com as quantidades evidenciadas na tabela abaixo.

Tubo Solução de glicose Água destilada ADNS (mL)


(mL) (mL)

B - 1,0 1,0

SP 0,1 0,9 1,0

1 0,2 0,8 1,0

2 0,4 0,6 1,0

3 0,6 0,4 1,0

4 0,8 0,2 1,0

5 1,0 - 1,0

Além disso, nos tubos de 1 a 5 foram adicionados solução padrão de glicose e no tubo
SP foi adicionada a solução problema.
Posteriormente, após a preparação das amostras analisadas em seus respectivos tubos,
foi feita a homogeneização no vórtex e os tubos foram levados ao aquecimento em banho
maria a 100ºC por cinco minutos.
Nas imagens a seguir, é possível observar a coloração das amostras antes (1) e depois
(2) do aquecimento.

1 2

6
Por fim, os tubos foram resfriados em uma bacia contendo gelo, o volume de cada tubo
foi completado com água destilada para 15 mL, amostras de 1 µ𝑙 foram pipetadas em cubetas
e levadas ao espectrofotômetro. (Imagem 3)

2.4 Resultados e discussão

Após a leitura de absorbância das amostras no espectrofotômetro, foram obtidos os


seguintes resultados de absorbância:

Tubo Abs (540 nm)

B 1,0

SP 0,737

1 0,082

2 0,186

3 0,287

4 0,357

5 0,469

A partir dos dados supracitados, foi construída a curva padrão dos resultados, ou seja, a
relação gráfica entre os valores de absorbância e os de concentração, sendo possível verificar

7
a linearidade da reação e calcular um fator de conversão de valores de absorbância em
concentração.

Além disso, foi possível, a partir do gráfico, utilizando a equação da reta, descobrir o
valor de concentração da solução problema [SP]:
𝑦 = 𝑚𝑥 + 𝑛
0, 705 = 0, 3157 𝑥 + 0, 2245
𝑥 = 1, 522 mM

2.5 Conclusão

A partir dos experimentos realizados, foi possível correlacionar a absorbância de luz


com a concentração de glicose de cada tubo preparado. Com isso, é possível concluir que a
absorbância da luz pela solução é diretamente proporcional ao aumento da concentração de
glicose, como pode ser observado, inclusive pelo padrão de cores obtido, no qual quanto mais
alta a concentração, mais forte a cor amarelada do ADNS foi evidenciado, chegando até a um
padrão de cor marrom.

8
3 AULA PRÁTICA 2: LIPÍDEOS - REAÇÃO DE SAPONIFICAÇÃO

3.1.1 Introdução

Os lipídios podem ser caracterizados pelas suas características físico-químicas. Em


geral são insolúveis em água e solúveis em solventes apolares. Os trigliceróis, na presença de
bases, podem ser hidrolisados liberando glicerol e sais de ácidos graxos (sabões), conforme a
reação abaixo:

Os sais de ácidos graxos apresentam uma característica anfipática onde em solução


aquosa diminuem a tensão superficial da água formando espuma sob agitação.

3.1.2 Objetivos

Os procedimentos realizados têm como objetivo realizar a hidrólise alcalina dos


triacilglicerídeos presentes no óleo.

3.1.3 Materiais e métodos

I. REAÇÃO DE SAPONIFICAÇÃO
Para a realização da reação de saponificação, foram utilizadas: 4 pipetas de 5mL, 2
pipetas de 1mL, 3 tubos de ensaio e banho maria. Além disso, foram utilizados como
reagentes: Óleo de girassol, solução etanólica de hidróxido de potássio 5%, solução de cloreto
de cálcio 10% e água destilada, nas seguintes proporções e distribuição nos tubos catalogados:

9
TUBO Solução etanólica de Solução de cloreto Água Óleo Solução
hidróxido de potássio 5% de cálcio 10% destilada sabão

SB 5mL - - 2mL -

1 - - 1mL - 2mL

2 - 5 gotas - - 2mL

Dando início ao experimento, os reagentes foram devidamente adicionados conforme a


tabela acima. No tubo SB (solução sabão), foram adicionados os reagentes e o tubo foi
aquecido em banho maria por cinco minutos, onde a reação de hidrólise acontece, revelando o
seguinte aspecto:

Solução Sabão
Os demais tubos foram preparados e agitados, logo foram revelados aspectos diferentes
nos tubos.

3.1.4 Resultados e discussão

No tubo 1 foi observada a formação de bolhas, indicando a presença de sais de ácidos


graxos, revelando aspecto límpido e levemente amarelado. Já no tubo 2, houve a formação de
um precipitado indicando a presença de sabões de cálcio que não formam espuma, revelando
aspecto leitoso e levemente amarelado.

10
Tubo 1 Tubo 2

Resultado final (tubos SB, 1 e 2 respectivamente)

3.1.5 Conclusão

Conclui-se, por fim, que quanto maior é o índice de saponificação, menor é a massa
molar do triglicerídeo, sendo que há a formação de sabões que produzem espuma e sabões
que não produzem espumas. Além disso, a reação de saponificação é considerada simples,
sendo que um dos subprodutos reacionais, a glicerina, é aproveitada, por exemplo, na
produção de cosméticos na indústria.

11
II. TESTE DO IODO

3.2.1 Introdução

Os ácidos graxos insaturados podem fixar oxigênio, hidrogênio e halogênios nas suas
duplas ligações, através de uma reação de adição:

3.2.2 Objetivos

Os procedimentos realizados têm como objetivo identificar a presença de insaturações


dos ácidos graxos.

3.2.3 Materiais e métodos

Os materiais utilizados para a realização do experimento foram: pipetas pasteur, pipetas


de vidro de 1 mL, 2 tubos de ensaio e equipamento de banho maria. Já os reagentes foram:
óleo vegetal, solução de lugol e água destilada.
Inicialmente, foram preparados os tubos 1 e 2, adicionando os reagentes conforme a
tabela abaixo, aquecendo-o em banho maria 100ºC.

TUBO Água destilada Óleo vegetal Lugol

1 1mL - 3 gotas

2 - 1mL 3 gotas

12
Tubos pré aquecimento

3.2.4 Resultados e discussão

Após o aquecimento das amostras, foi revelada a gradativa redução da cor característica
do iodo em uma amostra e a acentuação da coloração no outro tubo, nos quais tinha água
destilada e óleo vegetal, respectivamente 1 e 2.

Tubos pós aquecimento

3.2.5 Conclusão

Este teste identifica a presença de ácido graxo insaturado. Ocorre uma reação de
halogenação, em que o iodo reage com as duplas ligações do ácido graxo insaturado. Se
houver dupla ligação, o iodo será consumido e a coloração característica da solução de iodo
diminuirá de intensidade.
No tubo 1, presente somente água destilada e iodo, foi observada uma coloração mais
clara, evidenciando a ausência de insaturações na amostra. Em contrapartida, no tubo 2 onde
havia óleo vegetal, a coloração foi muito acentuada, revelando a presença de insaturações do
lipídio, óleo vegetal.

13
4 AULA PRÁTICA 3: DETERMINAÇÃO COLORIMÉTRICA PELA REAÇÃO DE
BIURETO

4.1 Introdução

As proteínas são as macromoléculas orgânicas mais abundantes das células,


fundamentais para a estrutura e função celular. Elas são encontradas em todos os tipos de
células e nos vírus. Elas são formadas por aminoácidos ligados entre si e unidos através de
ligações peptídicas.
O método se baseia na reação do reativo do biureto, que é constituído de uma mistura de
cobre e hidróxido de sódio com um complexante que estabiliza o cobre em solução, sendo o
tartarato de sódio o recomendado por Gornall e cols.. O cobre, em meio alcalino, reage com
proteínas formando um complexo quadrado planar com a ligação peptídica. O produto de
reação apresenta duas bandas de absorção, uma em 270 nm e outra em 540 nm. Apesar da
banda na região de 270 nm aumentar em seis vezes a sensibilidade do método do biureto, a
banda na região de 540 nm é a mais utilizada para fins analíticos, porque diversas substâncias,
normalmente presentes na maioria dos meios analisados, absorvem na região de 270 nm
causando muita interferência no método.
Verifica-se que o método de biureto está sujeito à interferência de substâncias que
possam reagir com os íons cobre (II).

4.2 Objetivos

Os procedimentos realizados têm como objetivo quantificar colorimetricamente a


proteína presente em uma amostra de concentração desconhecida, usando os conhecimentos
adquiridos nas aulas de espectrofotometria.

4.3 Materiais e métodos

Para a realização do experimento, foram necessários: tubos de ensaio catalogados,


vórtex, espectrofotometro, pipetas de 5mL e ponteiras de 1000µ𝐿. Ademais, foram utilizados
como reagentes: Caseína 1%, Glicina 1%, NaOH 1,0 mol/L, Água destilada e reativo de

14
biureto (sulfato de cobre 0,5%), distribuídos entre os tubos nas quantidades listadas na tabela
abaixo.

TUBO Água Solução de Solução de NaOH (1,0 Reativo de


destilada glicina caseína 1% mol/L) biureto

B 1,0 mL - - 3,0 mL 0,4

G - 1mL - 3,0 mL 0,4

1 0,8 mL - 0,2 3,0 mL 0,4

2 0,4 mL - 0,6 3,0 mL 0,4

3 - - 1,0 3,0 mL 0,4

Após a preparação dos tubos, foi feita a homogeneização dos tubos no vórtex e as
amostras foram incubadas por 15 minutos para o processamento da reação. Ao fim do período
de incubação, foi observada a mudança na coloração de algumas amostras e estas foram
colocadas em cubetas e levadas para leitura no espectrofotômetro (530 mn).

Tubos e cubetas preparadas

15
4.4 Resultados e discussão

A partir da leitura realizada, foram obtidos os seguintes resultados de absorbância:

TUBO Abs (530 nm)

B 0

G 0,02

1 0,113

2 0,128

3 0,145

Observou-se, portanto, que a quantidade de proteínas presente na amostra provoca uma


coloração mais acentuada devido à reação com o reagente de biureto, sendo que na presença
de uma maior concentração da proteína (tubo 3), foi revelado o pico de absorbância.

16
4.5 Conclusão

As ligações peptídicas das proteínas (-HN-CO-) reagem com íons cúprico sem meio
alcalino (Reagente do Biureto) formando um complexo de coloração violeta, cuja
absorbância medida em 530 nm é diretamente proporcional concentração de proteínas na
amostra. Com isso, é possível determinar a presença e quantificar a concentração de proteínas
encontradas nas amostras preparadas com o reativo de biureto.

17
5 AULA PRÁTICA 4: AÇÃO ENZIMÁTICA - EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DO
SUBSTRATO

5.1 Introdução

Enzimas são proteínas que têm como função catalisar, ou seja, acelerar reações
metabólicas que acontecem nas células, reduzindo a quantidade de energia necessária para
que elas ocorram. Alguns fatores influenciam a atividade enzimática, como o pH e a
temperatura do meio. Condições muito diferentes das ideais podem alterar as estruturas das
enzimas e as reações metabólicas.

5.2 Objetivos

Os procedimentos realizados têm como objetivo verificar a influência da concentração


de substrato na atividade enzimática e determinar o valor de Km.

5.3 Materiais e métodos

Para a realização do procedimento foram utilizados 6 tubos de ensaio, pipetas graduadas


de 1 e 10 mL, banho maria e espectrofotômetro. Os reagentes, nas quantidades e distribuição
da tabela, utilizados foram:
● Enzima invertase (0,1 mg proteína/mL)
● Tampão acetato (0,05M - pH= 4,7)
● Sacarose nas concentrações 0,01M; 0,02M; 0,05M; 0,1M; e 0,2M
● Reativo ADNS (ácido 3,5-dinitrossalicílico)
Foram adicionados primeiramente o tampão de acetato, sacarose em todas as
concentrações nos respectivos tubos e a enzima invertase, assim, as amostras foram incubadas
a temperatura ambiente por cinco minutos. Ao fim do processo, foi adicionado o ADNS e os
tubos foram aquecidos em banho maria a 100ºC durante cinco minutos.

18
REATIVOS (mL) TUBO 1 TUBO 2 TUBO 3 TUBO 4 TUBO 5 TUBO 6

Tampão acetato 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

Água destilada 1,3 0,3 0,3 0,3 0,3 0,3

Sacarose 0,01M 4mM - 1,0 - - - -

Sacarose 0,02M 8mM - - 1,0 - - -

Sacarose 0,05M 20mM - - - 1,0 - -

Sacarose 0,1M 40mM - - - - 1,0 -

Sacarose 0,2M 80mM - - - - - 1,0

Enzima invertase 0,1 mg/mL 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2

Posteriormente, ao fim do aquecimento, os tubos foram resfriados e homogeneizados e,


adicionadas as respectivas quantidades de água nos tubos. Por fim, amostras foram pipetadas
em cubetas e estas foram levadas ao espectrofotômetro para medição da absorbância a 540nm.

Tubos e cubetas prontos

5.4 Resultados e discussão

Com o aquecimento das amostras foi observada a mudança de cor das amostras, mais
especificamente o escurecimento das amostras, exceto no tubo 1, como evidenciado nas
imagens abaixo.

19
Tubos pré aquecimento Tubos pós aquecimento

Já as medições de absorbância obtidas foram as registradas na tabela abaixo,


evidenciando como a concentração do substrato influencia a atividade enzimática.

TUBO Abs (540 nm)

1 0

2 0,885

3 1,110

4 1,584

5 1,628

6 1,640

20
Por fim, foi possível observar que a concentração do substrato aumenta a velocidade da
reação, até um determinado valor, quando ocorre a saturação da enzima e há a estabilização
do gráfico.

5.5 Conclusão

Conclui-se, portanto, que a concentração do substrato influencia a atividade enzimática


de forma que, o aumento da concentração do substrato aumenta a velocidade da reação até o
ponto de saturação da enzima, no qual toda a concentração de enzima presente já está na
forma de complexo ES.

21
6 AULA PRÁTICA 5: AÇÃO ENZIMÁTICA - EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DA
ENZIMA
6.1 Introdução

Enzimas são proteínas que têm como função catalisar, ou seja, acelerar reações
metabólicas que acontecem nas células, reduzindo a quantidade de energia necessária para
que elas ocorram. Alguns fatores influenciam a atividade enzimática, como o pH e a
temperatura do meio. Condições muito diferentes das ideais podem alterar as estruturas das
enzimas e as reações metabólicas.

6.2 Objetivos

Os procedimentos realizados têm como objetivo verificar a influência do fator


concentração da enzima na atividade enzimática.

6.3 Materiais e métodos

Para a realização do procedimento foram utilizados 6 tubos de ensaio, pipetas graduadas


de 1 e 10 mL, banho maria e espectrofotômetro. Os reagentes, nas quantidades e distribuição
da tabela, utilizados foram:
● Enzima invertase (0,1 mg proteína/mL)
● Tampão acetato (0,05M - pH= 4,7)
● Sacarose 0,2M
● Reativo ADNS (ácido 3,5-dinitrossalicílico)
Foram adicionados primeiramente o tampão de acetato, sacarose e a enzima invertase,
assim, as amostras foram incubadas a temperatura ambiente por cinco minutos. Ao fim do
processo, foi adicionado o ADNS e os tubos foram aquecidos em banho maria a 100ºC
durante cinco minutos.

22
REATIVOS (mL) TUBO 1 TUBO 2 TUBO 3 TUBO 4 TUBO 5 TUBO 6

Tampão acetato 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

Água destilada 1,0 0,9 0,8 0,6 0,2 -

Sacarose 0,2M 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

Enzima invertase - 0,1 0,2 0,4 0,8 1,0

Posteriormente, ao fim do aquecimento, os tubos foram resfriados e homogeneizados e,


adicionadas as respectivas quantidades de água nos tubos. Por fim, amostras foram pipetadas
em cubetas e estas foram levadas ao espectrofotômetro para medição da absorbância a 540nm.

6.4 Resultados e discussão

Os resultados de leitura obtidos no espectrofotômetro foram:

TUBO Abs (540 nm)

1 0

2 1,291

3 1,504

4 1,715

5 1,571

6 1,530

Com o aquecimento das amostras foi observada a mudança de cor das amostras, mais
especificamente o escurecimento das amostras, exceto no tubo 1. Por fim, foi possível
observar que a concentração da enzima aumenta a velocidade da reação enquanto houver
substrato disponível para ligação, quando ocorre a saturação e há a estabilização do gráfico.

23
6.5 Conclusão

Pode-se concluir que aumentar a concentração enzimática fará a reação acelerar, desde
que haja substrato disponível para a enzima se ligar. Uma vez que todo o substrato esteja
ligado, a reação não vai mais acelerar, pois não haverá mais nada a que as enzimas adicionais
possam se ligar.

24
7 AULA PRÁTICA 6: AÇÃO ENZIMÁTICA - EFEITO DA TEMPERATURA

7.1 Introdução

Enzimas são proteínas que têm como função catalisar, ou seja, acelerar reações
metabólicas que acontecem nas células, reduzindo a quantidade de energia necessária para
que elas ocorram. Alguns fatores influenciam a atividade enzimática, como o pH e a
temperatura do meio. Condições muito diferentes das ideais podem alterar as estruturas das
enzimas e as reações metabólicas.

7.2 Objetivos

Os procedimentos realizados têm como objetivo verificar a influência da temperatura na


atividade enzimática.

7.3 Materiais e métodos

Para a realização do procedimento foram utilizados 6 tubos de ensaio, pipetas graduadas


de 1 e 10 mL, banho maria e espectrofotômetro. Os reagentes, nas quantidades e distribuição
da tabela, utilizados foram:
● Enzima invertase (0,1 mg proteína/mL)
● Tampão acetato (0,05M - pH= 4,7)
● Sacarose 0,2M
● Reativo ADNS (ácido 3,5-dinitrossalicílico)

Foram adicionados primeiramente o tampão de acetato, água destilada sacarose e a


enzima invertase, assim, as amostras foram pré-incubadas às respectivas temperaturas por
cinco minutos. Ao fim do processo, foi adicionado o ADNS e os tubos foram aquecidos em
banho maria a 100ºC durante cinco minutos.

25
REATIVOS (mL) TUBO 1 TUBO 2 TUBO 3 TUBO 4 TUBO 5

Tampão acetato 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0

Água destilada 1,0 0,8 0,8 0,8 0,8

Sacarose 0,2M 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

Enzima invertase - 0,2 0,2 0,2 0,2

Temperatura de pré - 25ºC 37ºC 55ºC 100ºC


incubação em banho maria

Posteriormente, ao fim do aquecimento, os tubos foram resfriados e homogeneizados e,


adicionadas as respectivas quantidades de água nos tubos. Por fim, amostras foram pipetadas
em cubetas e estas foram levadas ao espectrofotômetro para medição da absorbância a 540nm.

7.4 Resultados e discussão

Os resultados de leitura obtidos no espectrofotômetro foram:

TUBO Abs (540 nm)

1 0

2 1,291

3 1,715

4 0,987

5 0,468

Com o aquecimento das amostras foi observada a mudança de cor das amostras, mais
especificamente o escurecimento das amostras, exceto no tubo 1. Por fim, foi possível

26
observar que a variação da temperatura aumenta a velocidade da reação até uma determinada
temperatura, considerada temperatura ideal, após esse valor de temperatura têm-se a
desnaturação da enzima, como evidenciado no gráfico abaixo.

A temperatura ótima foi evidenciada no tubo 3, ou seja, 55ºC é a temperatura ótima de


atividade da enzima utilizada.

7.5 Conclusão

Seguindo o comportamento das reações químicas, a velocidade da atividade enzimática


aumenta quando se aumenta a temperatura. Entretanto, a velocidade da reação aumenta até
um máximo, após determinada temperatura a velocidade declina rapidamente, mesmo
aumentando a temperatura.

27
8 AULA PRÁTICA 7: AÇÃO ENZIMÁTICA - EFEITO DO PH

8.1 Introdução

Enzimas são proteínas que têm como função catalisar, ou seja, acelerar reações
metabólicas que acontecem nas células, reduzindo a quantidade de energia necessária para
que elas ocorram. Alguns fatores influenciam a atividade enzimática, como o pH e a
temperatura do meio. Condições muito diferentes das ideais podem alterar as estruturas das
enzimas e as reações metabólicas.

8.2 Objetivos

Os procedimentos realizados têm como objetivo verificar a influência do pH na


atividade enzimática.

8.3 Materiais e métodos

Para a realização do procedimento foram utilizados 6 tubos de ensaio, pipetas graduadas


de 1 e 10 mL, banho maria e espectrofotômetro. Os reagentes, nas quantidades e distribuição
da tabela, utilizados foram:
● Enzima invertase (0,1 mg proteína/mL)
● Tampão citrato fosfato 0,05M - pH= 2,0
● Tampão acetato 0,05M - pH= 4,0
● Tampão acetato 0,05M - pH= 5,0
● Tampão fosfato 0,05M - pH= 6,0
● Tampão fosfato 0,05M - pH= 7,0
● Tampão fosfato 0,05M - pH= 8,0
● Tampão bicarbonato 0,05M - pH= 9,0
● Sacarose 0,2M
● Reativo ADNS (ácido 3,5-dinitrossalicílico)
Foram adicionados primeiramente todos os reagentes, exceto o ADNS e a água
destilada, assim, as amostras foram incubadas à temperatura ambiente por cinco minutos. Ao

28
fim do processo, foi adicionado o ADNS e os tubos foram aquecidos em banho maria a 100ºC
durante cinco minutos.

REATIVOS (mL) TUBO TUBO TUBO TUBO TUBO TUBO TUBO TUBO
1 2 3 4 5 6 7 8

Tampão 1,0 1,0 - - - - - -


citrato-fosfato
pH= 2,0

Tampão acetato - - 1,0 - - - - -


pH= 4,0

Tampão acetato - - - 1,0 - - - -


pH= 5,0

Tampão fosfato - - - - 1,0 - - -


pH= 6,0

Tampão fosfato - - - - - 1,0 - -


pH= 7,0

Tampão fosfato - - - - - - 1,0 -


pH= 8,0

Tampão bicarbonato - - - - - - - 1,0


pH= 9,0

Água destilada 1,0 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8 0,8

Sacarose 0,2M 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5

Enzima invertase - 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2

Posteriormente, ao fim do aquecimento, os tubos foram resfriados e homogeneizados e,


adicionadas as respectivas quantidades de água nos tubos. Por fim, amostras foram pipetadas
em cubetas e estas foram levadas ao espectrofotômetro para medição da absorbância a 540nm.

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Tubos no fim da preparação

8.4 Resultados e discussão

Os resultados de leitura obtidos no espectrofotômetro foram:

TUBO Abs (540 nm)

1 0

2 0,016

3 0,228

4 1,445

5 1,345

6 0,006

7 0,087

8 0,098

Com o aquecimento das amostras foi observada a mudança de cor das amostras, mais
especificamente o escurecimento das amostras, exceto no tubo 1. Por fim, foi possível
observar que a variação do pH aumenta a atividade enzimática, sendo que têm-se a faixa ideal

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de pH, na qual a enzima tem sua atividade em maior velocidade e, pHs extremos podem levar
à desnaturação da enzima, como evidenciado no gráfico abaixo.

8.5 Conclusão

Cada enzima tem uma faixa ótima de pH. Mudar o pH para um valor fora dessa faixa
fará com que a atividade enzimática diminua. Valores extremos de pH podem causar a
desnaturação das enzimas.

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9 CONCLUSÃO

Cada biomolécula é composta de subunidades que determinam características


estruturais e arranjos específicos dentro da célula. Quando reunidas e devidamente
organizadas essas moléculas interagem de modo a conferir as características dos seres vivos.
Portanto, é possível concluir que conhecer o funcionamento das biomoléculas é
essencial para o estudo humano.

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10 REFERÊNCIAS

NELSON, D. L. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 2011. Ed. Artmed, 5ª edição.

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