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1
SUMÁRIO
1.RESUMO……………………………………………………………………………… 4
2.INTRODUÇÃO……………………………………………………………………….. 5
3.DESENVOLVIMENTO………………………………………………………………. 5
3.1 DEFINIÇÃO E CAUSA……………………………………………………………. 5
3.2 CARACTERÍSTICAS……………………………………………………………… 6
3.3 TIPOS ……………………………………………………………………………… 6
3.3.1 TIPO 1 …………………………………………………………………………… 6
3.3.2 TIPO 2 ……………………………………………………………………………. 6
3.3.3 TIPO 3 ……………………………………………………………………………. 7
3.3.4 TIPO 4 ……………………………………………………………………………. 7
3.3.5 TIPO 5 ……………………………………………………………………………. 8
3.3.6 CONCLUSÃO SOBRE………………………………………………………….. 8
3.4 SINAIS E SINTOMAS……………………………………………………………… 9
3.5 FATORES DE RISCO……………………………………………………………… 9
3.6 DIAGNÓSTICO ……………………………………………………………………. 9
3.7TRATAMENTO ……………………………………………………………………… 9
3.8 PREVENÇÃO ………………………………………………………………………. 10
3.9 SEGURANÇA DO PACIENTE ……. 10
……………………………………………… 11
3.10 ATENDIMENTO HUMANIZADO 12
……………………………………………… 12
3.11 PROTOCOLO 12
IAM………………………………………………………………… 12
3.11.1 CONCEITOS ……………………………………………………………………. 13
3.11.2 FATORES DE RISCO 13
…………………………………………………………. 13
3.11.3 CLASSIFICAÇÃO 14
……………………………………………………………… 15
3.11.3.1 SCACSST …………………………………………………………………….
3.11.3.2 SCASSST 17
2
…………………………………………………………………….. 18
3.11.4 DIAGNÓSTICO 18
………………………………………………………………….
3.11.5 FLUXOGRAMA DE ATENDIMENTO
………………………………………...
3.12 ESTUDO DE CASO ………………………………………………………………
4.CONCLUSÃO ………………………………………………………………………..
5.REFERÊNCIAS ……………………………………………………………………..
6.ANEXOS …………………………………………………………………………….
3
1.RESUMO
As doenças cardiovasculares continuam sendo a primeira causa de morte no Brasil,
responsáveis por quase 32% de todos os óbitos. Além disso, são a terceira maior causa de
internações no país. Entre elas, o infarto agudo do miocárdio ainda é uma das maiores causas
de morbidade e mortalidade. Apesar dos avanços terapêuticos das últimas décadas, o infarto
ainda apresenta expressivas taxas de mortalidade e grande parte dos pacientes não recebe o
tratamento adequado. O advento das Unidades Coronarianas e a introdução do tratamento de
reperfusão com fibrinolíticos ou angioplastia primária foram fundamentais para reduzir a
mortalidade e as complicações relacionadas à doença. Efeitos benéficos importantes do
tratamento atual incluem redução da disfunção ventricular e melhor controle das arritmias. A
necessidade de reperfusão precoce é crucial para o bom prognóstico do infarto do miocárdio. O
objetivo dessa revisão é enfatizar conceitos atuais básicos em relação à fisiopatologia,
diagnóstico e tratamento do infarto agudo do miocárdio, de acordo com as diretrizes nacionais e
internacionais.
Apresentação Geral
Definições
Causas
Características
tipo 1,2,3,4,5
Sinais e Sintomas
Fatores de Risco,
Diagnóstico,
Tratamento,
Prevenção
Apresentação do Caso Clínico de Infarto Agudo no Miocárdio
4
2.INTRODUÇÃO
O estudo do infarto agudo do miocárdio (IAM) é fundamental pela alta prevalência, mortalidade e
morbidade da doença. Estudos epidemiológicos revelam taxas de mortalidade geral ao redor de
30%, sendo que metade dos óbitos ocorrem nas primeiras duas horas do evento e 14% morrem
antes de receber atendimento médico. No entanto, os pacientes admitidos nos serviços de
emergência precocemente foram os que mais se beneficiaram dos avanços terapêuticos das
últimas décadas. A mortalidade intra-hospitalar, ao redor de 30% antes de 1960, diminuiu para
16% com o advento das unidades coronarianas. Posteriormente, com o desenvolvimento dos
fibrinolíticos e da angioplastia primária, as taxas declinaram até cerca de 6%-8% nos primeiros
30 dias após o infarto.
3.DESENVOLVIMENTO
3.1.DEFINIÇÃO E CAUSA
O infarto do miocárdio, ou ataque cardíaco, é a morte das células de uma região do músculo
do coração por conta da formação de um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo de
forma súbita e intensa.
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O infarto pode ocorrer em diversas partes do coração, depende de qual artéria foi obstruída.
Em casos raros o infarto pode acontecer por contração da artéria, interrompendo o fluxo de
sangue ou por desprendimento de um coágulo originado dentro do coração e que se aloja
no interior dos vasos.
3.2.CARACTERÍSTICAS
O IAM pode ser reconhecido pela clínica e outros recursos como achados
eletrocardiográficos (ECG), marcadores bioquímicos de necrose miocárdica e por imagem,
ou ainda pode ser definido por anatomopatológico. É dividido em 5 tipos:
3.3.TIPOS:
3.3.1.TIPO 1
3.3.2.TIPO 2
O IAM tipo 2 é uma entidade mais heterogênea, em que uma condição diferente da doença
arterial coronariana (DAC) contribui para um desequilíbrio agudo entre o suprimento de
oxigênio (por exemplo, hipoxemia, anemia, hipotensão) e a demanda (por exemplo,
taquicardia, hipertensão), podendo estar associadas outras condições, como disfunção
endotelial, sepse, choque ou insuficiência de diversos órgãos. Em pacientes criticamente
enfermos, ou em pacientes submetidos a cirurgia de grande porte (não cardíaca), podem
aparecer valores elevados de biomarcadores cardíacos, devido aos efeitos tóxicos diretos
6
de níveis elevados de catecolaminas circulantes endógenas ou exógenas. Além disso,
vasoespasmo coronário e/ou disfunção endotelial têm o potencial de causar IAM tipo 2.
3.3.3.TIPO 3
O tipo 3, é o IAM que resulta em morte sem tempo para avaliação dos biomarcadores de
necrose. Apesar da detecção de biomarcadores cardíacos no sangue ser fundamental para
o estabelecimento do diagnóstico de IAM, os pacientes podem manifestar uma
apresentação típica de isquemia/infarto do miocárdio, incluindo novas alterações isquêmicas
presumidas no ECG ou fibrilação ventricular, e morrer antes que seja possível obter sangue
para determinação do biomarcador cardíaco; ou o paciente pode sucumbir logo após o início
dos sintomas, antes que ocorra uma elevação dos valores dos biomarcadores.
3.3.4.TIPO 4
O tipo 4, IAM relacionado à angioplastia, subdivide-se em 4a, quando ocorre elevação acima
de cinco vezes o valor basal da troponina; 4b, quando ocorre trombose do stent,
caracterizada na angiografia ou na necropsia, além de manifestação de isquemia e elevação
dos marcadores de necrose; e 4c, relacionado à reestenose de stent.
No tipo 4a, além desse aumento 5 vezes maior na troponina, deve haver evidência de nova
isquemia miocárdica, seja a partir de alterações de ECG, evidências de imagem ou de
complicações relacionadas ao procedimento associadas ao fluxo sanguíneo coronário
reduzido, como dissecção coronária, oclusão de uma artéria epicárdica principal ou
oclusão/trombo de um ramo lateral, interrupção do fluxo colateral, fluxo lento ou sem refluxo
ou embolização distal. Outros critérios que atendem à definição de IAM tipo 4a,
independentemente dos valores troponina, são o desenvolvimento de novas ondas Q
patológicas ou evidência de autópsia de trombo relacionado ao procedimento recente na
artéria acometida.
O tipo 4b, deve ser documentado por angiografia ou autópsia usando os mesmos critérios
utilizados para IAM do tipo 1. É importante indicar o tempo de ocorrência da trombose do
stent em relação ao momento do procedimento de intervenção coronaria percutânea (ICP).
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São sugeridas as seguintes categorias temporais: agudo, 0 a 24 h; subaguda, de 24 h a 30
dias; atrasado, entre 30 dias a 1 ano; e muito tarde acima de 1 ano após o implante de stent.
3.3.5.TIPO 5
O tipo 5, está relacionado a numerosos fatores que podem causar lesão miocárdica durante
o procedimento de revascularização do miocárdio. Muitos deles estão relacionados aos
detalhes da preservação cardíaca, à extensão da lesão traumática direta ao miocárdio, bem
como a qualquer potencial lesão isquêmica. Por esse motivo, aumentos nos valores de
troponina devem ser esperados após todos os procedimentos de revascularização do
miocárdio, o que deve ser levado em consideração ao comparar a extensão da lesão
miocárdica do procedimento após cirurgia cardíaca com aquela associada a abordagens
menos invasivas. Sugere-se que um valor de troponina maior que 10 vezes o valor basal
seja aplicado como ponto de corte durante as primeiras 48 horas após a cirurgia de
revascularização miocárdica. É importante que a elevação pós-procedimento dos valores de
troponina seja acompanhada por evidências de ECG, angiográfica ou de imagem de nova
isquemia miocárdica ou nova perda de viabilidade. É importante ressaltar que o desvio do
segmento ST e as alterações da onda T são comuns após a revascularização do miocárdio
devido a lesão epicárdica e não são indicadores confiáveis de isquemia neste cenário.
Conclusão
Além da classificação dita anteriormente, o IAM pode estar relacionado a outros fatores
como, a procedimentos cardíacos que não sejam revascularização, a insuficiência cardíaca,
a artérias coronárias não obstruídas, a doença renal, entre outros. E independente da sua
classificação, o atendimento imediato ao paciente aumenta as chances de sobrevivência e
uma recuperação com um mínimo de sequelas.
3.4.SINAIS E SINTOMAS
O principal sintoma do infarto é dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para
as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito. Esse desconforto costuma
ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre o tórax.
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Esses sinais podem ser acompanhados de suor excessivo, palidez e alteração na
frequência cardíaca.
Em idosos, o principal sintoma pode ser a falta de ar. A dor também pode ser no abdome,
semelhante à dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo, mas é pouco frequente.
Nos diabéticos e nos idosos, o infarto pode ser assintomático, sem sinais específicos. Por
isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito apresentado por esses pacientes.
3.5.FATORES DE RISCO
3.6.DIAGNÓSTICO
3.7.TRATAMENTO
Esse cateter é inflado para que seja aberta a artéria. Em seguida é colocado um stent (um
dispositivo semelhante a uma mola), mantendo a artéria aberta e normalizando a circulação
de sangue. Já os fibrinolíticos são medicamentos para dissolução do coágulo. Essa técnica
é indicada somente quando não é possível a desobstrução por angioplastia, pois pode
causar hemorragias.
Além disso, são associados ao tratamento outros medicamentos que tem por objetivo evitar
a formação de novos coágulos, prevenir arritmias e controlar o colesterol, além de favorecer
a cicatrização da área afetada.
3.8.PREVENÇÃO
9
Além da prática regular de exercícios físicos, alimentação adequada e cessação do
tabagismo, o controle dos fatores de risco, como diabetes, hipertensão arterial e colesterol
elevado são fundamentais para evitar o entupimento das artérias e consequente infarto.
3.9.SEGURANÇA DO PACIENTE
problemas.
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4. Cuidado com as lesões de pressão. ...
5. Cirurgia efetiva. ...
6. Comunicação efetiva e transparente.
3.11.PROTOCOLO IAM
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3.11.1 Conceitos A Síndrome Coronariana Aguda (SCA) é um termo utilizado para
descrever uma série de sintomas clínicos resultantes da redução do fluxo sanguíneo
para o músculo cardíaco, por obstrução da artéria coronária, configurando entre elas
o infarto agudo do miocárdio em progressão ou a ameaça iminente do infarto (angina
instável). A sua origem é multifatorial, no entanto a principal causa é uma doença
aterotrombótica, onde uma placa aterosclerótica é formada no interior da artéria
coronariana levando inflamação endotelial e a obstrução mecânica progressiva
vascular.
3.11.3 Classificação:
As síndromes coronarianas agudas são divididas em SCA com supradesnível de ST
(CSSST) e sem supradesnível (SSSST) e angina instável (AI).
3.11.4 Diagnóstico
- Baseia-se em três critérios clínicos, sendo que com apenas dois dos mesmos já se fecha o
diagnóstico; História clínica ECG (Eletrocardiograma) MNM (Marcadores de Necrose
Miocárdica) – Solicitado no ambiente intrahospitalar.
6. verificar os sinais vitais basais , antes da administração dos agentes e 10 a 15 min após
cada dose. Colocar o paciente em decúbito dorsal durante a administração, a fim de
minimizar a hipotensão.
Alerta Medicamento !
A administração por via intravenosa constitui a via preferida para a medicação.
outros Protocolos a segui não serão descrito devido ao espaço do material impresso:
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3.12.ESTUDO DE CASO
O Sr. Marcelo , um homem Branco de 68 anos de idade, foi trazido à emergência por uma
ambulância às 10:30h.
foi colocado
prontamente na cadeira de roda e a enfermeira fez a classificação
de risco, classificou o paciente e levando para um box enquanto isso
foi realizado as anotações da admissão do paciente como,nome completo ,data e hora da
admissão, procedência
nivel de conciencia, presença de acompanhante, condições de higiene
queixas relacionadas,rol de valores e pertences do paciente, nome
completo e coren do responsável pelo procedimento, entre outras coisas
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previstas no processo de admissão da parte administrativa.
foi relatado pelo paciente dor precordial, o profissional de enfermagem que o atendia
não perguntou diretamente o tipo da dor, mais procurou perguntar onde está a dor
do Sr. Marcelo,
Ele descreveu dor torácica subesternal com irradiação para o braço esquerdo, que
começou 1 hora atrás enquanto limpava seu apartamento no fim de semana.
A dor não é aliviada com o repouso ou com a nitroglicerina sublingual. Ele descreve uma
dor maciça e a quantifica em 8 em uma escala até 10. Ele apresenta história de hipertensão,
obesidade e colesterol elevado. Ele não possui alergias medicamentosas conhecidas.
Foi seguido o protocolo de forma a realizar essa monitorização, realizando o acesso como
também
OBS:. O Sr. Marcelo recebeu aspirina e foi obtido um acesso venoso. O Sr. Marcelo
recebeu o diagnóstico de um IM de parede ântero-septal agudo.
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Após ser transferido, um uma nova equipe foi realizado a administração comum do
coquetel segundo o protocolo administrado - morfina com vasodilatador buscando
diminuir a hipotensão com administração diluída em pequenas doses entre outras
medicações previstas e descrita abaixo.
Anotações de Enfermagem
Ao exame físico, ele estava acordado, alerta, orientado e cooperativo. Sua pele
estava fria e diaforética. A pressão arterial era 90/42 mmHg; frequência cardíaca, 110
batimentos/minuto e irregular; frequência respiratória, 26 incursões/minuto com 21 de O₂
por cânula nasal; temperatura, 36,6 ºC. O exame cardíaco revelou B₁,B₂ e B₃. Ele não
apresentava nenhuma distensão venosa jugular. Os pulsos periféricos estavam presentes,
porém eram filiformes e não havia edema periférico.
A ausculta pulmonar revelou estertores basais bilaterais. Ele não possuía evidência de
cianose ou baqueteamento. Seu exame abdominal mostrou presença da peristalse em todos
os quatro quadrantes. Seu abdome estava flácido e indolor, sem massas palpáveis.
obs:.
o Marcelo possuía saturação abaixo de 90% e pressão abaixo de 90/60 ,
4.CONCLUSÃO
Concluímos nosso aprendizado voltado para compreensão das etapas que são
constantemente aprimoradas visando práticas cada vez mais seguras e humanizadas sobre
o objetivo principal de promoção da qualidade e promoção dos serviços de saúde como
todo.
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5.REFERÊNCIAS
ANDERSON, J. L., & MORROW, D. A. Acute Myocardial Infarction. New England Journal of
Medicine, [s. l.], v. 376, ed. 21, p. 2053-2064, 25 mai. 2017
6.ANEXOS
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