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Conselho Regional de Educação Física do Distrito Federal-CREF7/DF-EaD

Curso: Atividade Física para Grupo Especial – Diabéticos Hipertensos e Cardiopatas.

Estudo de Caso

PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS
FÍSICOS PARA ALUNO COM

DIABETES MELLITUS TIPO 1

Aluno: Viviane Lopes Dionísio Silva

Orientador: Msc. André Ribeiro da Silva

BRASILIA/MAIO 2011
INTRODUÇÃO

O diabetes mellitus (DM) é na realidade uma doença provocada pela


deficiência de produção e / ou de ação da insulina, que leva a sintomas agudos
e a complicações crônicas características. Este distúrbio envolve o
metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves
conseqüências tanto quando surge rapidamente como quando se instala
lentamente. Caracteriza-se por elevada e mantida hiperglicemia.

A insulina sendo um hormônio peptídeo é sintetizado pelas células das


ilhotas pancreáticas beta e promove o transporte de glicose através das
membranas celulares em tecidos sensíveis à insulina (por ex: tecido adiposo e
músculo esquelético) e sua oxidação subseqüente para a produção de energia.

A DM se apresenta diversas formas clínicas, sendo classificado em:

1. Diabetes Mellitus tipo I: Ocasionado pela destruição da célula


beta do pâncreas, em geral por decorrência de doença auto-
imune, levando a deficiência absoluta de insulina.

2. Diabetes Mellitus tipo II: Provocado predominantemente por um


estado de resistência à ação da insulina associado a uma relativa
deficiência de sua secreção.
3. Diabetes Gestacional: Circunstância na qual a doença é
diagnosticada durante a gestação, em paciente sem aumento
prévio da glicose.

4. Outras formas de Diabetes Mellitus: quadro associado a


desordens genéticas, infecções doenças pancreáticas, uso de
medicamentos drogas ou outras doenças endócrinas.

No DM tipo I, a causa básica é uma doença auto-imune que lesa


irreversivelmente as células pancreáticas produtoras de insulina (células beta).
Assim sendo, nos primeiros meses após o início da doença, são detectados no
sangue dos pacientes, diversos anticorpos sendo os mais importantes o
anticorpo anti-ilhota pancreática, o anticorpo contra enzimas das células beta
(anticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico - antiGAD, por exemplo) e
anticorpos anti-insulina.
Os sintomas do DM são decorrentes do aumento da glicemia e das
complicações crônicas que se desenvolvem a longo prazo. Alguns sintomas do
aumento da glicemia são:

1. Sede excessiva
2. Aumento do volume da urina,
3. Aumento do número de micções
4. Surgimento do hábito de urinar à noite
5. Fadiga, fraqueza, tonturas
6. Visão borrada
7. Aumento de apetite
8. Perda de peso.
Os sintomas das complicações envolvem queixas visuais, cardíacas,
circulatórias, digestivas, renais, urinárias, neurológicas, dermatológicas e
ortopédicas, entre outras.

O objetivo geral é o de auxiliar o indivíduo a fazer mudanças em seus


hábitos alimentares, permitindo um controle metabólico adequado. Além disso,
o tratamento nutricional deve contribuir para a normalização da glicemia,
diminuir os fatores de risco cardiovascular, fornecer as calorias suficientes para
manutenção de um peso saudável, prevenir as complicações agudas e
crônicas e promover a saúde geral do individuo.

Todos os indivíduos devem ser incentivados à pratica regular de atividade


física, e o intuito deste estudo de caso é a prescrição de atividade física para
um indivíduo do sexo feminino, com idade aproximada de 17 anos, sedentária,
sobrepeso e portadora de DM tipo 1.
DESENVOLVIMENTO

Aptidão física pode ser considerada uma condição corporal na qual o


indivíduo possui energia, vitalidade e as habilidades motoras suficientes para
realizar as tarefas diárias e participar de atividades recreativas, isso sem
excessiva fadiga (NIEMAN, 1999). Como ressalta o senso comum, fazer
exercícios é bom para a saúde e MATSUDO (1999) destaca não estar mais em
discussão os benefícios do esporte, mas sim, qual a forma mais correta de
praticá-los visando alcançar ou manter a saúde. Pois, tanto a falta quanto o
excesso de exercícios podem ser danosos ao organismo, especialmente em se
tratando de pessoas com problemas metabólicos, como diabetes.

O exercício físico melhora a captação da glicose pelos tecidos porque


aumenta a permeabilidade da membrana citoplasmática, potencializando a
ação da insulina, podendo ser possibilitada, inclusive, uma redução na
quantidade de medicação necessária ser utilizada para manutenção dos níveis
glicêmicos e também o exercício físico fortalece todo o sistema cardiovascular
e aumenta a circulação sangüínea periférica, o que favorece o controle
glicêmico e da pressão arterial e aumenta o fluxo sangüíneo nos tecidos, algo
para o diabético fundamental, pois, devido à freqüente mantida hiperglicemia,
há uma tendência à microvasculopatias que podem levar a complicações.

"Exercício é o único fator que mostra resultados dos pontos de vista


fisiológicos, psicológico, médico e comportamental. Um programa de
tratamento que tem potencial de sucesso é um programa que possui 4
componentes-chave: 1) Pré-avaliação ... 2) Exercício, onde o exercício é
encorajado para a saúde, o controle de peso e o bem-estar; 3) Plano
comportamental, baseado em padrões alimentares e de atividades ... 4) Plano
de manutenção ..." (MILLER, 2001)
A falta de atividade física é o principal fator que contribui para a
obesidade e esta diminui o número de receptores insulínicos nas células-alvo
da insulina no organismo, tornando a insulina disponível menos eficaz na
promoção de seus efeitos metabólicos.

A atividade física regular normaliza a glicose sanguínea, aumentando a


sensibilidade dos receptores à insulina e diminuindo a resistência à insulina,
aumentando o ponto de ligação do receptor e este efeito persiste por várias
horas, podendo chegar a 24 horas em algumas pessoas.

PROCEDIMENTOS INICIAIS

Após uma avaliação física, foi informada a aluna tudo o que seria feito
para melhoria de sua saúde e qualidade de vida. Foi solicitada uma visita à
nutricionista e um teste de esforço por precaução já que quem possui DM
tende a desenvolver doenças cardiovasculares, sendo de extrema importância
pois pessoas com neuropatias autonômicas ou sensorial podem ter eventos
isquêmicos encobertos pela DCV.

Foi indicado e solicitado um teste com bicicleta ergométrica pode ser


melhor para evitar riscos de quedas e danos aos pés.

PROGRAMA DE ATIVIDADE FISICA PARA DM

Na avaliação física foi perguntada a aluna quais atividades mais lhe


agradavam para que as atividades não sejam burladas por desgosto, foi
requerido pela aluna natação, musculação, corrida e spinning e a mesma frisou
não gostar de aulas de ginástica. Desta maneira foram prescritos os seguintes
exercícios.
Atividade física executada cinco vezes por semana. Sendo Natação 3
vezes por semana em dias alternados e em aulas de 45 minutos não sendo
ultrapassados freqüência cardíaca máxima de 70% com a finalidade de
melhoria de condicionamento cardiorrespiratório que como conseqüência
fornecerão benefícios fisiológicos e psicológicos, incluindo a redução dos
fatores de risco da DCV.

Como os exercícios de resistência demonstram a intensificação da


insulina, aumentando o metabolismo não-oxidativo e melhoram o controle
glicêmico sanguíneo em indivíduos com DM, foi recomendado que o exercício
de resistência seja executado 2 a 3 vezes por semana utilizando séries de 6 a
8 exercícios com 65% de 1 Repetição Máxima (1RM) associado a exercícios
aeróbios associando bicicleta e esteira não ultrapassando 30 minutos .

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considerando que o exercício de endurance e resistência apresentam


uma grande potencial para provocar lesões em pessoas diabéticas, devem ser
tomadas algumas precauções especiais quando se prescreve tais exercícios.
Não esquecendo de evitar que o individuo exercite-se na ocasião do pico da
ação de insulina, observar lesões nas extremidades principalmente os pés
dentre outros. A orientação para o início de atividade física deve incluir uma
avaliação médica adequada no sentido de avaliar a presença de neuropatias
ou de alterações cardio-circulatórias que possam contra-indicar a atividade
física ou provocar riscos adicionais ao paciente após essa avaliação cabe ao
educador físico prescrever a atividade adequada, lembrando sempre do
principio da individualidade, analisando sempre e corretamente caso a caso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

1. MATSUDO, Vítor. 2001."Exercício na Dose Certa"(Rev. Época,


setembro/2001) em Diabetes Clínica 5(5):5.
2. MILLER, W.C. 2001."Exercise Science Programs". Sports Medicine.
31(10): 717-724.
3. NIEMAN, David C. Exercício e Saúde. São Paulo: Manole, 1999.
4. SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes). 2002."Diagnóstico e
Tratamento do Diabetes Mellitus e Tratamento do Diabetes Mellitus Tipo
2: Recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes."Disponível em:
http://www.diabetes.org.br da SBD, mai/2011.
5. SPD (SOCIEDADE PORTUGUESA DE DIABETES). 1999."Definição,
Diagnóstico e Classificação da Diabetes Mellitus". Disponível em:
http://www.spdpt/classif.html
6. TAKAHASHI, O.; HADDAD, M.C.; GUARIENTE, M.H. 1997."Exercício
Físico"in Almeida, H. (org.) Diabetes Mellitus: Uma abordagem
Simplificada para Profissionais de Saúde. São Paulo: Atheneu.

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