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2010/2011
Técnicas de gestão de
comportamento em
odontopediatria
Introdução
Embora a capacidade de um dentista lidar com crianças na consulta deva ser algo inato, este
deve ter conhecimentos de psicologia e técnicas que permitam manusear o comportamento
infantil para que seja possível haver um melhor relacionamento entre o especialista e o seu
paciente.
Ao melhorar este relacionamento, o especialista pode contar com uma consequente melhoria
no ponto de vista clínico (melhor e mais fácil execução dos tratamentos) e ainda melhoria na
imagem que as crianças têm do dentista (aumento da confiança e segurança no seu médico)
uma vez que muitos estudos apontam para uma elevada percentagem de adultos com fobia a
“ir ao dentista” como consequência de uma experiência traumática durante a sua infância
(Locker et al. (1996/1999)).
Ao identificar os factores causadores de medo e ansiedade no tratamento odontológico é
possível aplicar procedimentos e atitudes que podem ajudar a reduzir o carácter stressante do
tratamento para a criança.
Diga-mostre-faça - esta técnica deverá ser utilizada apenas para crianças com mais de 2
anos de idade visto que as de idade inferior não possuem suficiente capacidade de
Factor tempo - segundo Finn (1967) as consultas devem ter uma duração de trinta
minutos a uma hora. Este é um factor deveras importante pois vai interferir no
comportamento da criança, pois passado o limite de uma hora, vai haver uma perda da
compostura e a cooperação da criança devido ao stress de estar fechado no espaço do
consultório.
Reforço Positivo - como algumas crianças não se comportam da maneira mais correcta no
consultório, fazendo com que o médico dentista não possa cumprir os seus objectivos, a
uma criança que tenha um comportamento correcto é concedida uma recompensa, um
pequeno brinde ou brinquedo, até poder ser concedidos prémios simbólicos, tipo
diplomas. Não deve dado um reforço negativo em caso da criança não colaborar com o
médico dentista, pois isto vai fazer com que a criança não queira voltar ao consultório para
continuar com o tratamento.
Uso de modelos - esta técnica consiste em utilizar uma criança com exemplo, havendo
outra criança a observar o médio dentista enquanto este a trata. A criança utilizada como
exemplo deve ser a que tenha um comportamento mais correcto servindo este
comportamento de exemplo para a que está a observar. Assim o observador irá imitar a
criança modelo, esta técnica pode ser executada ao vivo ou gravada em filme.
Contenção física - deve ser segura, com tempo limitado e de forma não punitiva, pode ser
executada com dispositivos pré-fabricados, como Pedi-Board & Pedi-Wrap. A contenção
poderá ser feita com ajuda dos pais ou auxiliares, cujo real objectivo é o conforto e o bem-
estar da criança, e é especialmente útil para crianças que tenham movimentos corporais
involuntários.