A nova visão de organização curricular do ensino médio, busca promover
ações interdisciplinares, com abordagens complementares, que sejam vinculadas ao desenvolvimento cientifico, ao mesmo tempo em que desenvolveu o pensamento critico sócio-cultural do aluno, de uma maneira mais eficaz do que aquela aplicada. No entanto numa breve analise dos materiais didáticos das escolas, cujos autores muitas vezes afirmam seguir as diretrizes do PCNEM, em sua essência, parecem conter os mesmos métodos já presentes no ensino há décadas. Os três últimos anos do ensino médio são compreendidos como uma etapa importantíssima no desenvolvimento intelectual dos indivíduos. Alem de marcar uma nova fase para aqueles que almejam freqüentar uma universidade, coincide também com o período de maturidade sexual dos adolescentes vinculada à etapa da vida para maturidade intelectual, são criadas as capacidades de conhecimento conceituais. A grande importância da área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias (Física, Química, Biologia e Matemática), no desenvolvimento intelectual do estudante do ensino médio esta no grande número de explicações que seus conceitos quando tratados de forma organizada e inter-relacionada podem trazer no entendimento de ações do próprio ser humano e nos fenômenos da natureza e aplicadas na vida do estudante, e assim fazer com que o ensino da Química seja mais participativo no desenvolvimento das novas capacidades humanas.
1. Sobre o os Conteúdos e as Metodologias no ensino de Química
1.1 A necessária revisão dos conteúdos do ensino O que se observou nos últimos 40 anos e que atualmente ainda é praticado no ensino, são métodos bastante restritos de ensino-aprendizagem baseado no saber do professor que detém o domínio de todo o conhecimento, e os repassa através de conteúdos que são “jogados” aos alunos, em uma espécie de ensino enciclopedista. Na atual estrutura de ensino é normal prevalecer à busca pela aprovação nos vestibulares super concorridos, não importando a qualidade das respostas e como as informações podem ser importantes ou aplicadas na vida do aluno, levando em consideração apenas o método de resolver questões e treina o aprendiz para este fim, mas o mundo atual exige que o estudante se posicione, de forma que ele tenha consciência de que suas decisões terão conseqüências e que ele será responsabilizado, mas para que isto ocorra é preciso construir situações na escola que exijam e despertem essas atitudes nos alunos. Apesar da tentativa, por meio de um grupo de educadores de química atuante em todas as regiões do país, que através de diversas ações e pesquisas com a finalidade de filtrar as barreiras para um ensino de química eficiente, através do desenvolvimento de livros didáticos e projetos idealizados para a formação do professor, o que se nota nas escolas é uma realidade que diverge do ensino de Química proposto pela comunidade de pesquisadores.
1.2 Os conhecimentos Químicos da Base Nacional Comum
O conhecimento químico deve ser contextualizado levando-se em consideração as tendências do atual momento, e a interdisciplinaridade , no entanto seus conceitos e teorias devem ser respeitados e seguidos. O ensino estrutura-se em um tripé bastante definido que estabelece relações dinâmicas e complexas entre si, as transformações químicas, os materiais e suas propriedades e modelos explicativos 1.2A abordagem metodológica no ensino da Química A contextualização e a interdisciplinaridade são reafirmadas como eixos organizadores das dinâmicas interativas no ensino, ferramentas importantíssimas na abordagem do conteúdo, fazendo com que o aluno enxergue uma relação entre o que ele aprende na escola e o seu cotidiano.