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O culto dos mortos era rudimentar. Algumas tribos incineravam seus mortos, outras os
devoravam, e a maioria, como não houvesse cemitérios, encerrava seus cadáveres na
posição de fetos, em grandes potes de barro (igaçabas), encontrados suspensos tanto
nos tetos de cabanas abandonadas como no interior de sambaquis. Os mortos eram
pranteados obedecendo-se a uma hierarquia. O comum dos mortais era chorado
apenas por sua família; o guerreiro, conforme sua fama, poderia ser chorado pela taba
ou pela tribo. No caso de um guerreiro notável, seria pranteado por todo o grupo.
Crenças religiosas da África
Candomblé é uma religião "monoteísta", embora alguns defendam a ideia que são
cultuados vários deuses, o deus único para a Nação Ketu é Olorum, para a Nação
Bantu é Nzambi e para a Nação Jeje é Mawu, são nações independentes na prática
diária e em virtude do sincretismo existente no Brasil a maioria dos participantes
consideram como sendo o mesmo Deus da Igreja Católica.
O Candomblé cultua, entre todas as nações, umas cinquenta das centenas deidades
ainda cultuadas na África. Mas, na maioria dos terreiros das grandes cidades, são doze
as mais cultuadas. O que acontece é que algumas divindades têm "qualidades", que
podem ser cultuadas como um diferente Orixá/Inquice/Vodun em um ou outro terreiro.
Então, a lista de divindades das diferentes nações é grande, e muitos Orixás do Ketu
podem ser "identificados" com os Voduns do Jejé e Inquices dos Bantu em suas
características, mas na realidade não são os mesmos; seus cultos, rituais e toques são
totalmente diferentes.
Acreditam na vida após a morte, e que os espíritos dos babalorixás falecidos possam
materializar-se em roupas específicas, são chamados de babá Egum ou Egungun e são
cultuados em roças dirigidas só por homens no Culto aos Egungun, os espíritos das
iyalorixás falecidas são cultuados coletivamente Iyami-Ajé nas sociedades secretas
Gelede, ambos cultos são feitos em casas independentes das de candomblé que também
se cultuam os eguns em casas separadas dos Orixás.
Acreditam que algumas crianças nascem com a predestinação de morrer cedo são os
chamados abikus (nascidos para morrer) que podem ser de dois tipos, os que morrem
logo ao nascer ou ainda criança e os que morrem antes dos pais em datas
comemorativas, como aniversário, casamento, e outras.