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CURSO DE LETRAS
1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Rua Comendador Corrêa Jr, 117 – Fone: (41) 3423 3644 – Fax: (41) 3423 1611 – Caixa Postal 236 – CEP 83.203-560
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5.2 ESPECÍFICOS
• Trabalhar Carlos Drummond de Andrade, um autor conceituado, sem
comprometer o lado artístico da obra.
• Levantar características do gênero crônica.
• Suscitar discussões sobre o tema "tabu linguístico".
• Utilizar a literatura em sala focando o prazer do ato da leitura.
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Assim que o ânimo da discussão esteja mais calmo, e que tenha-se chegado
á uma conclusão que englobe, na medida do possível, o pensamento geral da sala,
deverá ser entregue o primeiro texto, a crônica de Drummond. "Modos de xingar" não
é um texto fácil de se ler, principalmente em voz alta, por trazer palavras incomuns
do vocabulário de hoje, por isso aconselha-se um tempo para leitura silenciosa, que
os estudantes assinalem no texto palavras desconhecidas. O professor pode, e deve,
mostrar aos alunos que é natural o estranhamento, que mais tarde quando fizer a
leitura para toda a turma, "engasgar" com as plavras não seria motivo de vergonha.
É importante que o aluno sinta-se à vontade, sem pressões. Após toda a turma fazer
a leitura silenciosa pede-se a opinião sobre o texto. Aqui planeja-se acrescentar
informações pertinentes ao autor, ao gênero e época da escrita do texto. Esse novo
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Nesse momento acredita-se que a aula já esteja em seu fim, observando que
cada aula dura 50 minutos. Quando a aula estiver para acabar o professor deve
sugerir que os alunos releiam mais tarde a crônica, e aqueles que estejam curiosos
procurem os significados das palavras desconhecidas, vale observar que em
momento algum o professor força os alunos, são apenas sugestões, que
naturalmente serão seguidas por uns e por outros não.
Ao término dessa atividade o professor deverá, mais uma vez trazer à tona o
assunto do tabu, não necessariamente usando termos acadêmicos, a fim de
introduzir os novos textos, as reportagens retiradas da revista. Acredita-se que aqui a
aceitação será mais rápida. Por não ser um texto literário a linguagem é mais
corriqueira, de mais fácil compreenção. Pensa-se que nesses textos não será
necessária uma leitura prévia, deve-se sugerir que os estudantes leiam. É preciso
aqui fazer um parenteses, alguns termos do texto original, e parágrafos foram
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REFERÊNCIAS
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CRUZ, José Vieira da; SILVA, José Maria de Oliveira da. Juventude e
Modernidade: conceitos, representações e debates. II Encontro de Pós-graduação.
UFS: 2006.
DOLORES, M. Falar Palavrão é Doença? Disponível em:
<http://super.abril.com.br/saude/falar-palavrao-doenca-444463.shtml> Acesso em: 24
maio. 2010.
A síndrome foi descrita pela primeira vez em 1885 pelo neurologista francês
Gilles de la Tourette, que diagnosticou os sintomas em uma distinta dama da
nobreza local. Atualmente, o mais célebre portador desse mal é o jogador Chris
Jackson, astro da liga americana de basquete nos anos 90, pela equipe Denver
Nuggets. “Não se conhece a causa exata da doença, mas sabe-se que há um
componente genético na sua transmissão”, afirma o psiquiatra Almir Tavares, da
UFMG. Agora, é bom lembrar que nem todo mundo que fala palavrão sofre dessa
doença – na esmagadora maioria dos casos trata-se simplesmente de falta de
educação.
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Por que diabos merda é palavrão? Aliás, por que a palavra diabos, indizível
décadas atrás, deixou de ser um? Outra: você já deve ter tropeçado numa pedra e,
para revidar, xingou-a de algo como FDP, mesmo sabendo que a dita nem mãe tem.
Mas você não precisa ter lesão nenhuma para se descontrolar de vez em
quando, claro. Como dissemos, basta tropeçar numa pedra para que ela corra o
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Os palavrões, por esse ponto de vista, são poesia no sentido mais profundo
da palavra. Duvida? Então pense em uma palavra forte. Paixão, por exemplo. Ela
tem substância, sim, mas está longe de transmitir toda a carga emocional da paixão
propriamente dita. Mas com um grande e gordo PQP a história é outra. Ele vai direto
ao ponto, transmite a emoção do sistema límbico de quem fala direto para o de quem
ouve. Por isso mesmo, alguns pesquisadores consideram o palavrão até mais
sofisticado que a linguagem comum.
Veja só. Merda é um palavrão mais ofensivo que mijo, por sua vez mais
pesado que cuspe, que nem palavrão é. Se você fosse excretar alguma dessas
coisas na rua, essa também seria a ordem de impacto nas outras pessoas do mais
para o menos chocante. Coincidência? Não. Não é por acaso que as substâncias
que mais dão nojo também sejam vetores de doenças. A reação de repulsa à palavra
é o desejo de não tocar ou comer a coisa, afirma o médico americano Val Curtis no
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Que se dane!, diabos ou vá para o inferno já foi algo mais impactante. Claro:
até décadas atrás não havia prognóstico pior que não ir para o céu quando
morresse. Então, quando a idéia era insultar para valer, nada melhor que mandar
alguém para o inferno. A perda de eficácia das palavras tabus relacionadas à religião
é uma óbvia conseqüência da secularização da cultura ocidental, afirma Pinker.
Outra: quando a palavra câncer era sinônimo de morte, também não podia
ser dita livremente. Nos obituários, a pessoa não morria de câncer, mas de uma
longa enfermidade. Com os avanços no tratamento, a coisa mudou de figura, e
câncer, apesar de ainda dar calafrios, virou uma palavra bem mais corriqueira.
Mas quem decide o que é palavrão e o que não é? Isso depende dos
mecanismos de conservação da língua, que são o ensino, os meios de comunicação
e os dicionários. As palavras relacionadas a sexo que não são palavrões são quase
todas da literatura científica, como pênis e ânus, explica a lingüista Wânia de Aragão,
da Universidade de Brasília. Não que isso impeça termos científicos de hoje, como
pedófilo, de virar palavra suja um dia. A palavra esquizofrênico, por exemplo, nasceu
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Mas saber quais serão os palavrões do futuro é tão impossível quanto prever
o futuro da tecnologia, da humanidade ou do Corinthians. O escritor e comediante
inglês Douglas Adams, resumiu isso bem no clássico O Guia do Mochileiro das
Galáxias. O livro diz que o palavrão mais sujo entre os habitantes dos outros
planetas da Via Láctea é uma expressão bem conhecida dos terráqueos: bélgica
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