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cccccccccccccccc 9º Curso de Licenciatura em Enfermagemc

3º Ano - 2º Semestre

Enfermagem Gerontológica

Professor José Augusto

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Elaborado por:

Cristina Sousa, nº20070053

Castelo Branco

Abril de 2010
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1-Introdução................................ ................................ ................................ ............................. 3


2- Resumo ................................ ................................ ................................ ................................ 4
3- Conclusão ................................ ................................ ................................ ............................ 7
4- Bibliografia ................................ ................................ ................................ .......................... 8
5- Anexo 1: Artigo Original ................................ ................................ ................................ ..... 9
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o âmbito da disciplina de Enfermagem Gerontológica e dos temas que toda


esta cadeira contempla, foi-nos proposto a realização do resumo de um artigo ao nosso
critério.
O artigo escolhido por mim foi: ³Promoção da saúde no idoso: um compromisso
da enfermagem gerontogeriátrica´ elaborado por Silvana Santos e outros autores, e
encontra-se disponível em http://www.scielo.br/pdf/ape/v21n4/a18v21n4.pdf.
Este artigo foi escolhido após uma pesquisa de vários artigos que fossem
oportunos e apresentassem interesse para a área desenvolvida na cadeira de
Enfermagem Gerontológica. Este artigo foi escolhido pois aborda um tema que nos
deve focar e não deve ser desvalorizado.
Actualmente, assistimos a um acréscimo da população idosa com tendência a
aumentar. Se as pessoas vivem mais anos, devemos fazer com que a saúde das pessoas
se mantenha com o máximo de qualidade possível. Essa missão compete também aos
enfermeiros, que devem actuar de uma forma eficiente, eficaz e dedicada e não deixar as
nossas funções delegadas a outros profissionais.
o artigo fez-se uma revisão das políticas de saúde centradas nas pessoas idosas
e que devem ser aplicadas, relacionando também com o que está preconizado nas
sociedades, em geral que consiste na associação do idoso a uma perda de poder e
autonomia, sem capacidade de decisão.
As políticas de saúde consistem nas conferências internacionais de saúde e nas
políticas nacionais, no caso deste artigo, as políticas nacionais em vigor no Brasil. este
caso vai ser feito o enquadramento das políticas/programas nacionais existentes no
nosso país.
Deve valorizar-se o papel que o enfermeiro deve ter na implementação destes
programas para uma promoção/educação de saúde do idoso eficaz.
Para abordar este tema utilizou-se o modelo de promoção de saúde de ola
Pender em que a perda de poder dos idosos é recusada.

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O conceito de pessoa idosa é diferente se considerarmos os países em


desenvolvimento e nos países desenvolvidos. os países em desenvolvimento, uma
pessoa é idosa a partir dos 60 anos e nos países desenvolvidos a pessoa é idosa a partir
dos 65 anos. A necessidade de estipular uma idade cronológica para uma pessoa se
tornar idosa, advém do facto de se programar acções sociais e de saúde.
Ao centrarmo-nos na saúde do idoso, o seu objectivo principal é que haja um
envelhecimento saudável, mantendo um nível de saúde óptimo, para que a pessoa
mantenha uma vida activa, no seu meio, juntamente com a família, com autonomia e
independência a todos os níveis (física, psicológica e social).
a sociedade assiste-se a uma associação do idoso com a perda de poder em
que, esta rege-se por um padrão em que o idoso não consegue tomar as suas decisões ou
mesmo de ter um papel na sociedade.
A saúde e a promoção das pessoas parecem ter uma relação directa com o
exercício de poder, porém durante o envelhecimento há um vasto conjunto de alterações
que não são valorizadas pelas acções de saúde previstas nas políticas públicas.
Acabando por se dar importância a outros aspectos desvalorizando as verdadeiras
necessidades e dificuldades destas pessoas.
A Enfermagem Gerontogeriátrica é um ramo específico da enfermagem em que
se cuida da pessoa idosa em todos os níveis.
Desde há muito se tem vindo a valorizar a promoção de saúde das pessoas e
neste caso específico das pessoas idosas. a Declaração de Alma Ata (1978) foram
preconizadas medidas para uma promoção de saúde no idoso como estilos de vida
saudáveis para que haja um envelhecimento activo e bem-sucedido.
Pode-se afirmar que a promoção de saúde consiste na melhoria das condições de
vida e saúde. Esta promoção vai depender das actividades do Governo, das acções
comunitárias e ainda dos próprios indivíduos.
Dentro destes programas de saúde desenvolvidos para a pessoa idosa
evidenciam-se aspectos, tais como: educação e prevenção dos principais problemas de
saúde; promoção de uma nutrição saudável; abastecimento de água potável e criação de
condições sanitárias (saneamento básico); a importância da vacinação; prevenção das
doenças mais comuns e quedas; ensino na 3ª idade (Universidade Sénior), entre outros
aspectos.

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A Conferência de Jacarta (1997) estabeleceu parâmetros em que os idosos se
tornaram um grupo prioritário no investimento da área da saúde.
Também em Portugal se desenvolveram planos focados no idoso. Em 2004 foi
aprovado o Plano acional para a Saúde das Pessoas Idosas ³ visando a manutenção da
autonomia, independência, qualidade de vida e recuperação global das pessoas idosas,
prioritariamente no seu domicílio e meio habitual de vida´ e reconhecendo a
necessidade de obter ganho na saúde, aumentando os anos de independência e
melhorando as práticas de saúde em torno do idoso. Este plano destaca ainda que
envelhecer com  ,  
 e
  
, o mais tempo possível, constitui
assim, hoje, um desafio à responsabilidade individual e colectiva, com tradução
significativa no desenvolvimento económico dos países.
A promoção de saúde do idoso engloba muitos sectores desde a saúde, a
educação, os aspectos económicos, o desenvolvimento rural e urbano, a habitação e
muitos outros.
As políticas que permitam desenvolver acções mais próximas dos cidadãos
idosos, capacitadoras da sua autonomia e independência, acessíveis e sensíveis às
necessidades mais frequentes da população idosa e das suas famílias, permitem
minimizar custos, evitar dependências, humanizar os cuidados e ajustar-se à diversidade
que caracteriza o envelhecimento individual e o envelhecimento da população.
Pode-se considerar que a saúde para a pessoa idosa pode traduzir-se mais numa
condição de autonomia e independência do que propriamente na questão de ter doenças
físicas.
O ganho de poder é o aumento de poder individual e colectivo neste caso do
grupo de idosos, que se encontram ³oprimidos´ pela sociedade. O ganho de poder está
relacionado com o aumento de saúde, já que se considera que a ausência de poder pode
ser um factor de risco para o aparecimento de doenças. A promoção de saúde deve
assentar na educação de saúde, na melhoria da auto-estima, desenvolvimento de
conhecimentos, dando várias hipóteses de escolha à pessoa, para que esta possa escolher
os seus comportamentos.
Para uma promoção de saúde eficaz na Enfermagem Gerontogeriátrica utilizou-
se o Modelo de ola Pender que se centra na representação de comportamentos que
podem promover a saúde.
Ela valoriza os factores que influenciam comportamentos saudáveis, baseando-
se nas características e experiências pessoais de cada pessoa, os conhecimentos e os

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sentimentos em relação ao comportamento que deve ter e o comportamento ideal para a
promoção de saúde. As características e experiências de cada pessoa incluem as
categorias: comportamento anterior relacionado e factores pessoais biológicos,
psicológicos e socioculturais. Os conhecimentos e sentimentos em relação ao
comportamento referem-se por exemplo as influências interpessoais nomeadamente da
família, pares e prestadores de cuidados, bem como as normas, apoios e modelos. O
resultado comportamental refere-se às exigências e preferências de competição e ao
compromisso com um plano de acção.
Ao ajudarmos os idosos a lidar com estes factores, não se torna necessário eles
perderem a sua autonomia e poder. Estes apresentam direitos e devem ser cumpridos,
para que o idoso afirme o seu lugar na sociedade. Cabe aos enfermeiros, incentivar a
componente da decisão nos idosos.
Para haver promoção de saúde na pessoa idosa, a Enfermagem Gerontogeriátrica
assume o papel de desenvolver conhecimentos específicos da área valorizando as
questões demográficas e epidemiológicas; distinguir alterações fisiológicas das
alterações patológicas no processo de envelhecimento; conhecer a legislação existente
centralizadas nas pessoas idosas, procurando divulga-las junto dos idosos, família e toda
a comunidade; Ensinar às pessoas idosas, família e toda a restante comunidade o que é o
envelhecimento, seu processo; Cuidados a ter com os idosos, Contribuir para a mudança
de ideias e comportamentos de a toda sociedade, no que diz respeito à saúde do idoso,
desenvolvendo acções de educação para a saúde.
O objectivo deste artigo foi apelar para a importância das acções na área da
Enfermagem Gerontogeriátrica, enfatizando o Modelo de ola Pender, que apela para
um ganho de poder na pessoa de idosa como instrumento de promoção de saúde.
Isto é possível se o processo de envelhecimento for reconhecido com um
processo fisiológico e normal da vida da pessoa. Também é necessário por em prática o
que é descrito nos planos/ políticas de saúde. A enfermagem visa a melhoria de
qualidade de vida, mas de modo a que haja a manutenção de autonomia e
independência. Aplicando modelos de saúde é uma forma de tornar real e demonstrar.

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Apesar da promoção de saúde ser um tema que tem sido desenvolvido nos
últimos anos e ter ganho importância, a verdade é que continuamos a assistir a uma
³negligência´ no que diz respeito numa boa prevenção de saúde dos idosos. O
enfermeiro tem um papel crucial para mudar este facto, aplicando modelos de saúde que
contribuam para um envelhecimento saudável da população, sendo assim um
envelhecimento feliz que passa pelo facto de deixar o idoso ter autonomia e poder,
sempre de acordo com as suas limitações decorrentes de um processo fisiológico
natural.

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- Direcção Geral de Saúde (2004), !    


       !
; Lisboa: Ministério da Saúde;

- Santos, S. [et al] (2008), !          
      Acta Paulista de Enfermagem, São Paulo, nº21, pp. 649-
653;

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