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As Epopeias no Memorial do Convento

A Epopeia do Trabalho

1. Era uma vez… a gente que construiu esse Convento…


Escolha do local para a edificação do Convento (IX, p.89, último §) “El-
rei foi a Mafra escolher o sítio onde há-de ser levantado o convento.”
O dia da inauguração – (XII, 6.º§) “Enfim, chegou o dia da inauguração”
Colocação da 1ª pedra do Convento - 17 de Nov. 1717 (XII, p.141, 9.º§)
“Foi a pedra principal benzida, a seguir a pedra segunda e a urna de jaspe,
que todas três iriam ser enterradas nos alicerces, …”
Trabalho de Baltasar na construção do Convento (XVII, p.219) “Podes vir
trabalhar na segunda-feira, começas a semana, vais para os carros de
mão.” (final do 4.º§)
A construção do convento (XVII)
A riqueza esbanjada (XVIII, p.234/235, 2.º§) “Medita D. João V no que
fará a tão grandes somas de dinheiro, a tão extrema riqueza, …”; “Desde
que na vila de Mafra, já lá vão oito anos, foi lançada a primeira pedra da
basílica, essa de Pêro Pinheiro graças a Deus, tudo quanto é Europa vira
consoladamente a lembrança para nós, para o dinheiro que receberam
adiantadamente, muito mais para o que hão-de cobrar no termo de cada
prazo e na obra acabada, ele é o ourives do ouro e da prata, ele é os
fundidores dos sinos, ele é os escultores das estátuas…”
A morosidade das obras (XVIII, p. 235, quase no final) “Desde que na
vila de Mafra, já lá vão oito anos, foi lançada a 1.ª pedra da basílica, essa
de Pêro Pinheiro….”
As histórias de vida dos trabalhadores (XVIII, p.239, 7.º§) “O meu nome
é Francisco Marques, nasci em Cheleiros, (…) O meu nome é José Pequeno,
não tenho pai nem mãe, (…) Chamo-me Joaquim da Rocha, nasci no termo
de Pombal, (…)”
A epopeia da pedra: o memorial, a homenagem, o trabalho, a exaustão,
a morte (XIX, p.249 e seguintes, a partir do 3.º§) “Estava Baltasar há
pouco tempo nesta sua nova vida, quando houve notícia de que era preciso
ir a Pêro Pinheiro…”; “ … já que não podemos falar-lhes das vidas, por
tantas serem, ao menos deixemos os nomes escritos, é essa a nossa
obrigação, só para isso escrevemos, torná-los imortais, pois aí ficam, se de
nós depende, Alcino, Brás, Cristóvão, Daniel, Egas…”
Alargamento do convento (XXI, p.291/2, 6.º§) “Enfim, o rei bate na
testa, resplandece-lhe a fronte, rodeia-a o nimbo da inspiração, E se
aumentássemos para duzentos frades o convento de Mafra, quem diz
duzentos, diz quinhentos, diz mil…”
A inauguração (XXIV, p.365, 18.º§) “Enfim, chegou o mais glorioso dos
dias, a data imorredoira de vinte e dois de Outubro do ano da graça de mil
setecentos e trinta…”

!2º Ano –Prof. Susana Teodoro Página 1


As Epopeias no Memorial do Convento

Referência (em síntese) às etapas da construção do convento:

(1) - «Prometo, pela minha palavra real, que farei construir um convento de
franciscanos na vila de
Mafra…»
(2) - «El-rei foi a Mafra escolher o sítio onde há-de ser levantado o convento.
Ficará neste alto a que
chamam Vela,…»
(3) - «Enfim, chegou o dia da inauguração, dormira D. João V no palácio do
visconde, (…) dezassete
de Novembro deste ano da graça de mil setecentos e dezassete…»
(4) - «Desde que na vila de Mafra, já lá vão oito anos, foi lançada a primeira
pedra da basílica, essa de
Pêro Pinheiro…»
(5) - «… Sejam trezentos, não se discute mais, é esta a minha vontade, …»
(6) - «Parecia impossível que tantos anos de trabalho, treze, fizessem tão
pouco vulto, uma igreja
inacabada, …»
(7) - «Enfim, chegou o mais glorioso dos dias, a data imorredoira de vinte e
dois de Outubro do ano
da graça de mil setecentos e trinta…»

A Epopeia do Amor

2. Era uma vez… um soldado maneta e uma mulher que tinha


poderes…
Encontro de Baltasar e de Blimunda (V, p.54, final do 4.º§) “Que nome é
o seu, e o homem disse, (…) Baltasar Mateus, também me chamam Sete-
Sóis.”
Bênção da união dos dois pelo Padre Bartolomeu, em casa de Blimunda
(antepenúltimo parágrafo da sequência V)
Revelação dos poderes de Blimunda (VIII, p.78/79, 2.º, 3.º e 4.º§)
Decisão de Blimunda acompanhar Baltasar (IX, p.91, 1.º§) “… decidiu
Blimunda que deixaria a casa para estar onde estivesse Sete-Sóis.”
União dos dois em Mafra (X, p.109, final do 5.º§) “Era ainda noite
fechada, Baltasar acordou, puxou para si o corpo adormecido, morna
frescura enigmática…”
Contraste com a relação rei/rainha (I, p.16, 7.º§) “D. João V conduz D.
Maria Ana ao leito, leva-a pela mão como no baile o cavaleiro à dama, e
antes de subirem os degrauzinhos, cada um do seu lado, ajoelham-se e
dizem as orações acautelantes necessárias…”
Promessa de Blimunda a Baltasar (XII, p.145, penúltimo parágrafo)
Intemporalidade do amor (XXIII, p.340/341, 11.º§)“…mas é um constante
solpara esta mulher, não por sempre brilhar, mas por existir tanto,
escondido de nuvens, tapado de eclipses, mas vivo, Santo Deus, e abre-lhe
os braços, quem, abre-os ele a ela, abre-os ela a ele, ambos, são o
escândalo da vila de Mafra, agarrarem-se assim um ao outro na praça
pública, e com idade de sobra…”
E relação anti-convencional (XXIII, p.346/347, 16.º§) “Para dentro da
barraca o levou Blimunda … afinal o amor existe sobre todas as coisas.”

!2º Ano –Prof. Susana Teodoro Página 2


As Epopeias no Memorial do Convento

Despedida de Blimunda e Baltasar, quando este parte para Monte Junto


(XXIII, p.347, final do 17.º§) “… são duas sombras inquietas, mal se
separam, logo se aproximam, não sei que adivinham estes, que outros
casos se preparam…”
Desaparecimento de Baltasar (XXIII, p.350, final do capítulo) “A
máquina rodopiou duas vezes, despedaçou, rasgou os arbustos que a
envolviam, e subiu.”
Peregrinação de Blimunda à procura de Baltasar (XXIV)
Encontro e libertação (XXV, p.372, 4.º§) “Encontrou-o. (…) Desprendeu-
se a vontade de Baltasar Sete-Sóis, mas não subiu para as estrelas. Se à
terra pertencia e a Blimunda.”

A Epopeia do Sonho

3. Era uma vez… um padre que tinha um sonho e morreu doido…


Apresentação do padre Bartolomeu Lourenço (VI, p.62, 5.º§) “… a de
Bartolomeu Lourenço, que no Brasil nasceu e novo veio pela primeira vez a
Portugal…”
Descrição da Passarola (VI, p.67, 13.º§) “… e o padre Bartolomeu
Lourenço respondeu, Há-de ser isto, e, abrindo uma arca, tirou um papel
que desenrolou, onde se via o desenho de uma ave, a passarola seria, …”
Pedido de ajuda do padre e compromisso de Baltasar (VI, p.68, 13.º§)
“…Queres tu vir ajudar-me, perguntou. Baltasar deu um passo atrás,
estupefacto, Eu não sei nada, sou um homem do campo, mais do que isso
só me ensinaram a matar, e assim como me acho, sem esta mão, Com essa
mão e esse gancho podes fazer tudo quanto quiseres, …”
Partida do padre para a Holanda (IX) e regresso (XI)
Explicação para Blimunda recolher “as vontades” (XI, p.131, último §)
“… Este âmbar, também chamado electro, atrai o éter, andarás sempre com
ele por onde andarem pessoas…”
Visita de Scarlatti à quinta para ver a passarola (XIV, p.174, 13.º § em
diante) “…, o italiano tirou a venda (…) Na sua frente estava uma ave
gigantesca, de asas abertas, por isso não se sabia se viria a ser falcão ou
gaivota,…)
Música de Scarlatti acompanhando a construção da passarola (XV, p.183,
3.º§) “… E tendo concluído a afinação, ajustado os saltarelos que o
transporte havia desacertado, verificadas as penas de pato uma por uma,
Scarlatti pôs-se a tocar, primeiro deixando correr os dedos sobre as teclas,
como se soltasse as notas das suas prisões, …”

!2º Ano –Prof. Susana Teodoro Página 3

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