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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

NOME LAILA MARIA COSTA DE OLIVEIRA VIEIRA

O ADOLESCENTE E O ATO INFRACIONAL

PALMAS TO 11-05-2011
LAILA MARIA COSTA DE OLIVEIRA VIERA

O adolescente e o Ato Infracional

Trabalho apresentado a disciplina .Formação


Social,Politica Econômica do Brasil... da Universidade
Norte do Paraná - UNOPAR

Prof: Lisnéia Rampazzo, Geane, Gleiton Lima, Rosane

PALMAS TO
2011
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
CONCLUSÃO
REFERENCIAL
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INTRODUÇÃO

O Estatuto da Criança e Adolescente estabelece as diretrizes para a responsabilização do


adolescente infrator. São consideráveis penalmente inimputáveis os menores de 18 anos, art.
228 da CF/88 e art. 27 do Código Penal. A questão, porém é bastante complexa, pois
variáveis podem intervir na abordagem do tema sobre adolescência e adolescente infrator.
Sendo necessária uma reflexão sócio-jurídica.

Atualmente a Lei n. 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente


(ECA) é quem regulamenta os crimes que envolvem adolescentes menores de dezoito anos, os
quais são chamados pelo Código Penal Brasileiro penalmente inimputáveis.

O índice de violência, principalmente em casos que envolvam jovens em atos


infracionais, gera na sociedade grande impacto, provocando inúmeros
questionamentos em relação à responsabilidade dos adolescentes.
Com o aumento dos casos expostos pela mídia no que se refere à prática de atos
infracionais por adolescentes o tema abre ampla discussão já que muitos são os
estudos demonstrando que a punição é tão importante quanto à prevenção.

Discorre ainda, sobre o ato infracional praticado pelos adolescentes, considerando


fatores sociais e individuais de interferência. Os fatores que levam um adolescente a
se tornar infrator são muitas vezes complexos e variados, são os chamados fatores
intrínsecos – biológicos, genéticos, psicológicos e emocionais e os fatores
extrínsecos – a família, os amigos, a televisão, a escola, os grupos sociais e a
comunidade em que vivem, interferindo na formação do adolescente e o que podem
produzir danos individuais e para a sociedade, se ocorrer alguma falha durante o
processo de amadurecimento do adolescente.

É necessário entender o contexto social, cultural, político e econômico em que está


inserido o adolescente e como esses fatores irão influenciar nas características
psicológicas do jovem e na construção de sua identidade pessoal. O adolescente
contesta, se rebela e desencadeia verdadeiras lutas, quando está em busca de suas
necessidades, desejos, conquistas e realizações. No desenvolvimento dessas lutas
surge a delinqüência juvenil, que o estigmatiza perante a sociedade como uma das
“pragas sociais” de nossa época. Estando, portanto, a delinqüência dos
adolescentes mais ligada a questão do problema social do que legal.

DESENVOLVIMENTO

o Estatuto da Criança e do Adolescente prevê, através da abordagem a intervenção não


meramente punitiva do Sistema de Justiça, mas propõe um modelo de intervenção sistêmica,
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à medida que preconiza apreciar a amplitude do problema e possibilita ao adolescente


refletir sobre seus atos e buscar novas formas de se relacionar no mundo.
Em um mundo palco de tão rápidas e profundas mudanças, sabe-se que nem sempre ter
consciência de uma dificuldade ou problema significa saber resolvê-lo. Outras vezes, ainda,
sabe-se o que é que tem de ser feito, mas não se sabe como fazê-lo.
A prevenção é extremamente importante o único caminho para evitar a
Sociedade que precisa entender que o adolescente não é apenas vitima , mas
também vitima da realidade social, devido a negligencia do acesso aos direitos
garantidos pela lei.
Por ser uma construção social, a juventude também foi vista de diferentes
maneiras conforme os períodos históricos ou sociedades na qual foi
analisada. Contudo,
os jovens sempre foram objetos de atenção quando
vistos como agentes de ruptura social, de ações violentas ou como
ameaças para
si mesmos ou para a sociedade também os jovens
foram vistos como problemas.

A adolescência é uma fase com características bastante peculiares é um período de


contradições, confuso, ambivalente, caracterizado por atritos com meio familiar e
social é quando o adolescente se depara com diversas mudanças quando inicia seu
processo de individualização.
A exigência de uma mudança de postura, com a imposição de assumir
repentinamente uma posição responsável para assumir um trabalho, tornando-se
responsável por si mesmo é fato gerador dos conflitos e tensões atribuídos a esta
fase de desenvolvimento.
Os adolescentes provenientes de classes menos favorecidas são muitas vezes levados a pular
a etapa da adolescência, pois devem assumir responsabilidade de adultos tornando-se
responsável muitas vezes pelo sustento da família. Momentos de crise ocorrem em várias
etapas de amadurecimento e crescimento do homem. Na adolescência, esta crise é de
identidade, revestindo-se de maior vulnerabilidade, pois as estruturas sociais na concepção
do jovem não está definida. Sendo assim, para a constituição da adolescência são decisivas
as relações sociais, históricas, culturais e econômicas. Para isso, é necessário que todos os
direitos atribuídos aos jovens sejam observados, propiciando um pleno desenvolvimento das
pessoas nesta fase da vida.
As circunstâncias que levam a um adolescente a se tornar infrator são muitas vezes complexas e
variadas. Donald Woods WINNICOTT a maioria dos jovens possuem família, mas no entanto
esta é ausente, não cria um vínculo para assumir realmente seu papel, não há uma figura que
represente autoridade, seja por situações de maus-tratos, abondono, privações materiais,
alcoolismo ou drogas. Porém, não só a estrutura familiar pode ser apontada como fator
determinante no ingresso de um adolescente no cometimento de ato infracional, mas estrutura
social também, as políticas sociais básicas, a saúde, a escola, o lazer, o estado e a sociedade são
fatores que interferem no contexto.

Muitos fatores de risco podem ser associados aos adolescentes infratores, como: círculo de
amigos, consumo de drogas, determinados tipos de lazer, valores do que é certo e do que é errado,
auto-estima dos adolescentes, se há na família vínculos afetivos, o número e a posição entre
irmãos, a escola e a dor e o sofrimento devido a violência sofrida pelos pais.
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Segundo Guilherme Zanina SCHELB muitos delitos praticados por adolescentes está associado ao
consumo de drogas, o mundo das drogas durante muito tempo se restringiu ao mundo dos adultos,
porém nos últimos 30 anos passou a fazer parte dos mundos das crianças e adolescentes que
acabaram se tornando os maiores usuários. Sendo assim, muitos são os fatores que levam um
adolescente ao cometimento de delito, fatores que independem de classe econômica, pois muitas
vezes esses delitos estão associados à formação em geral do indivíduo, já que é a adolescência o
período de transformação e formação da identidade do jovem.

Observou-se que diversos fatores são responsáveis pela formação do indivíduo na


adolescência. Os fatores extrínsecos – escola, família, amigos e comunidade e fatores
intrínsecos – genéticos, biológicos, psicológicos e emocionais, são complexos e
interagem entre si ajudando no amadurecimento do adolescente e na formação de sua
identidade.
O estudo mostrou que qualquer alteração no período da adolescência pode provocar
alterações e transformações no adolescente. E que se for negativa a interferência
sofrida o adolescente pode a vir a se tornar um adolescente infrator. Por isso, políticas
sociais básicas são primordiais para a formação do jovem.
A lei n. 8069 de 13 de julho de 2009, Estatuto da Criança e Adolescente – ECA- possui
diversos mecanismos que podem ser utilizados para a responsabilização do
adolescente em conflito com a lei. Com base no ECA aplicam-se medidas que vão
desde as medidas de proteção até as medidas sócio-educativas – advertência,
obrigação de reparar o dano, prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida,
semiliberdade e internação, estas duas últimas aplicáveis quando o adolescente pratica
ato infracional passível de segregação.
A visão do ECA não é somente de uma justiça retributiva, mas uma justiça restaurativa.
Pois, visa à socialização do adolescente infrator, busca a participação do jovem e sua
família no processo sócio-educativo.
Durante a pesquisa observou-se que a questão da infância e juventude como sendo
uma questão de política pública e não somente de segurança pública. O Estado deve
promover a implantação de programas que dêem resposta social justa e adequada à
prática de atos infracionais por adolescentes.
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CONCLUSÃO

O estudo mostrou que qualquer alteração no período da adolescência


pode provocar alterações e transformações no adolescente. E que se for negativa a
interferência sofrida o adolescente pode a vir a se tornar um adolescente infrator. Por
isso, políticas sociais básicas são primordiais para a formação do jovem.
Com base no ECA aplicam-se medidas que vão desde as medidas de proteção até as
medidas sócio-educativas – advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de
serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade e internação, estas duas
últimas aplicáveis quando o adolescente pratica ato infracional passível de segregação.
O adolescente precisa ser compreendido em seus direitos e deveres, e
quando partimos deste principio, damos conta de que seus direitos são tratados com
certo descaso, tornando-os vitimas da negligência e possibilitando que também se
tornem vitima
.
Ele não nasce infrator, é influenciado por condições encontradas no
convívio familiar, social, pela mídia e principalmente, na busca em suprir suas
carências que lhes foram negadas.

A visão do ECA não é somente de uma justiça retributiva, mas uma justiça restaurativa.
Pois, visa à socialização do adolescente infrator, busca a participação do jovem e sua
família no processo sócio-educativo.
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REFERÊNCIAS

OSÓRIO, Luiz Carlos. Adolescente Hoje. Porto alegre: Artes Médicas, 1989. p. 10.
ABERASTURY, Arminda. Adolescência. Porto Alegre: Arte Médicas, 1980.

ERIKSON, Erik Homburger. Identidade, juventude e crise. 2. ed. Rio de Janeiro:


Zahar Editores, 1976.

ASSIS, Simone Gonçalves de. Traçando caminhos em uma sociedade violenta: a


vida de jovens infratores e de seus irmãos não-infratores. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1999.

SARAIVA, João Batista Costa. Adolescente e o ato infracional: garantias processuais


e medidas sócio-educativas. 2. ed. Porto Alegre: Editora do Advogado, 2002.
SCHELB,

SCHELB, Guilherme Zanina. Violência e criminalidade infanto-juvenil: Intervenções e


encaminhamentos. Brasília: [s.n.], 2004.

TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Liberdade Assistida: Uma polêmica em aberto.


Série Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. São Paulo: Instituto de Estudos
Especiais da PUC/SP, 1994.

VOLPI, Mário. Sem liberdade, sem direitos. A privação de liberdade na percepção do


adolescente. São Paulo: Cortez, 2001.
WINNICOTT, Donald
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