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7.

EQUILÍBRIO QUÍMICO - PRINCÍPIO DE Le CHATELIER

1 OBJETIVO

Verificar a influência da temperatura e da concentração no deslocamento de um


equilíbrio químico. Demonstrar a reversibilidade das reações químicas.

2 INTRODUÇÃO

As reações estudadas em química não resultam de uma conversão completa de reagentes


em produtos, pois todas elas tendem a alcançar um equilíbrio, mesmo que isto nem
sempre seja evidente. No estado de equilíbrio a razão entre a concentração de reagentes e
produtos é constante. O que significa dizer que a velocidade da reação direta é igual à
velocidade da reação inversa e, por isso, não são mais observadas modificações
macroscópicas do sistema em estudo. Diz-se que o equilíbrio químico é dinâmico, pois as
reações direta e inversa continuam a ocorrer, com velocidades iguais, porém opostas.
As concentrações das substâncias em equilíbrio, numa determinada temperatura, guardam
entre si uma relação definida que é expressa pela equação genérica da constante de
equilíbrio químico, K.

aA (aq) + bB (aq) cC (aq) + dD (aq)

Κ=
[C ]c ⋅ [D]d
[A]a ⋅ [B]b
A relação da concentração no equilíbrio químico, ou seja, a posição do equilíbrio, é
independente da forma como este equilíbrio foi alcançado. Entretanto, esta posição é
alterada pela aplicação de forças externas, que podem ser mudanças de temperatura, de
pressão (se houver reagentes ou produtos gasosos) de volume ou na concentração total de
um reagente ou produto.
O Princípio de Le Châtelier estabelece que a posição do equilíbrio sempre mudará na
direção que contrabalancei ou minimize a ação de uma força externa aplicada ao sistema.
Isto significa que se houver aumento da temperatura de um sistema reacional, provoca-se
a reação química que contribui para resfriar o sistema (consumindo energia térmica). Ou
ainda, se houver o aumento proposital de um dado reagente ou produto, o equilíbrio
favorecerá a reação de consumo desta substância em excesso até que seja retomado um
novo estado de equilíbrio. Entretanto, ressalta-se que o excesso de reagente ou produto
adicionado ao sistema, nunca é completamente consumido, para que a constante de
equilíbrio (K) permaneça constante, desde que a temperatura na mude. Da mesma forma,
quando um componente é removido do sistema em equilíbrio, ocorrerá um deslocamento
para repor este componente, sendo que esta reposição nunca é total para que K
permaneça constante.

3 PARTE EXPERIMENTAL:

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EQUILÍBRIO HEXAAQUOCOBALTO (II) - TETRACLOROCOBALTATO (II)

3.1 Materiais e reagentes

− Tubos de ensaio pequenos − Solução l Mol/l de NaOH;


− Micro pipeta; − Solução 1 Mol/l de HCl;
− Ácido clorídrico concentrado; − Solução de fenolftaleína;
− Ácido sulfúrico concentrado; − Solução 1 Mol/l de CH3COOH
− Solução 0,l Mol/l de KCl; − Solução 1 Mol/l Ca(OH)2,
− Solução 0,25 Mol/l de CoCl2 − Solução 1 Mol/l C2H5OH
− Soluções 0,l Mol/l , AgNO3

3.2 Protocolo de reagentes

Pesquise e apresente um breve comentário sobre os aspectos toxicológicos e cuidados


de manuseio para os seguintes reagentes:
9 Cloreto de cobalto
9 Cromato de sódio e dicromato de potássio
9 Nitrato de Prata

3.3 Procedimentos

[Co(H2O)6]2+(aq + 4 Cl- (aq [CoCl4]2(aq)- + 6 H2O (l)

Rosa incolor azul

As espécies Co2+ (aq) e CoCl42- (aq) apresentam cores contrastantes, logo a intensidade
das cores rosa e azul em solução são proporcionais à concentração molar de Co2+ e
CoCl42-. Então, quando o sistema for submetido a uma ação externa poder-se-á observar o
deslocamento deste equilíbrio.
• Prepare 10 tubos de ensaio limpos e numerados e colocar em todos eles 10 gotas da
solução aquosa de cloreto de cobalto 0,25 Mol/l. Adicione HCl concentrado à solução
fornecida pelo professor até obter uma cor violeta.
OBSERVAÇÃO: O TUBO 1 SERÁ USADO COMO PADRÃO DE COR E, POR
ISSO, NADA MAIS SERÁ ADICIONADO A ELE.
• Aqueça em banho-maria (béquer com água da torneira) a porção do TUBO 2.
• Colocar a porção do TUBO 3 em um banho de gelo (béquer com gelo).
• Inverta os procedimentos acima, isto é, resfriar o TUBO 2 e aquecer o TUBO 3.

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Compare as cores das soluções aquecida e resfriada com o padrão de comparação, isto
é, com o TUBO 1, e interprete os resultados em termos de deslocamento de equilíbrio,
registrando tudo no quadro abaixo.

TUBO PADRÃO AQUECIDO RESFRIADO


COR INICIAL
COR FINAL

Registre no quadro a seguir as alterações (diminuição ou aumento), que aconteceram


com as concentrações de cada espécie envolvida no equilíbrio durante o aquecimento
e o resfriamento.

AQUECIMENTO RESFRIAMENTO
[Co2+]
[Cl-]
[CoCl42-]

NA PRÓXIMA ETAPA QUANDO FIZER USO DE ÁCIDOS CONCENTRADOS,


CUIDADO: UTILIZAR A CAPELA COM EXAUSTÃO.
• Agite cuidadosamente com um bastão de vidro, após adicionar gota a gota:
TUBO 4: 5 gotas da solução de KCl 0,1 Mol/l.
TUBO 5: 5 gotas da solução de KCl 0,1 Mol/l e, posteriormente, 5 gotas de H2SO4
concentrado.
TUBO 6: alguns cristais de KCl sólido.
TUBO 7: alguns cristais de KCl sólido e, posteriormente , 2 gotas de H2SO4
concentrado.
TUBO 8: 5 gotas de HCl concentrado .
TUBO 9: 2 gotas da solução de AgNO3 0,1 Mol/l.
TUBO 10: 10 gotas de água destilada.
Compare as cores das soluções dos TUBOS 4 a 10 com o padrão (TUBO 1) e interprete
os resultados em termos de deslocamento de equilíbrio, registrando tudo no quadro
abaixo.

Cl- (aq) Cl- (aq) + H2SO4 KCl (s) KCl (s) + H2SO4 HCl AgCl (aq) H20
TUBO Padrão 4 5 6 7 8 9 10
COR

Registre no quadro abaixo o que aconteceu com a concentração (diminuição ou aumento)


de cada espécie, quando um novo equilíbrio foi atingido.

TUBO 4 5 6 7 8 9 10
[Co2+]
[Cl-]
[CoCl42-]

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3.4 Resultados

a) Escreva a expressão matemática para a constante do equilíbrio (Keq) estudado acima.


b) A partir das observações feitas com o aquecimento e resfriamento dos TUBOS 2 e 3,
demonstre o que acontece com a Keq: durante o aquecimento e durante o
resfriamento.
c) A reação direta deste equilíbrio é endotérmica ou exotérmica? Por quê?
d) Diga em que sentido se deslocou o equilíbrio em cada um dos TUBOS 4 a 10,
justificando sua resposta.
e) Explique por que o ácido sulfúrico influencia o equilíbrio, apesar de não participar da
reação.
f) Explique por que a adição do KCl (sólido) afeta mais significantemente o equilíbrio
após a adição do ácido sulfúrico.
g) Por que o ácido clorídrico influi mais a posição de equilíbrio do que o KCl sólido e a
solução do KCl 0,1 Mol/l?
h) Sabendo que Cl- e Ag+ reagem, segundo a reação: Ag+ (aq) + Cl- (aq) AgCl (s),
justifique a alteração de equilíbrio que ocorre no TUBO 9.
i) Explique, através de Keq, as alterações ocorridas pela diluição provocada no TUBO
10.
j) Por que não podemos descartar os resíduos desta etapa diretamente na pia.

4 EQUILÍBRIO CROMATO-DICROMATO

4.1 Materiais e reagentes

− Tubos de ensaio pequenos − Solução 0,l Mol/l de K2Cr2O7;


− Micro pipeta; − Solução l Mol/l de NaOH;
− Ácido clorídrico concentrado; − Solução 1 Mol/l de HCl;
− Solução 0,l Mol/l de K2CrO4; − Soluções 0,l Mol/l, Ba(NO3)2

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4.2 Procedimentos

Esta reação é um processo em duas etapas com o íon hidrogeniocromato, HCrO4-, sendo
formado como um intermediário. Porém, é mais conveniente, trabalharmos com a
equação global abaixo.

2 CrO42- (aq) + 2 H+ (aq) Cr2O72- (aq) + H2O (l)

Amarelo Laranja

A mudança na posição de equilíbrio neste sistema é observada, visto que o íon cromato é
amarelo e o íon dicromato é laranja, o que facilitará a observação de qualquer
deslocamento da posição de equilíbrio. Será investigado nesta experiência, o efeito da
adição ou retirada de íons hidrogênio, na posição do equilíbrio. Além de investigar a
reação acima na presença do íon Ba2+, pois os íons dicromato e cromato formam sais:
BaCr2O7 (solúvel) e Ba CrO4 (insolúvel).
• Prepare 4 tubos de ensaio, limpos e numerados.
Nos TUBOS de 1 e 2 adicione 5 gotas da solução de cromato de potássio, K2CrO4, 0,1
Mol/l .
Nos TUBOS de 3 e 4 adicione 5 gotas da solução de dicromato de potássio, K2Cr2O7,
0,1 Mol/l .
Agite continuamente com um bastão de vidro e adicione gota a gota, até que se note
variação de cor em um dos tubos:
TUBO 1 (cromato): solução de HCl 1 Mol/l.
TUBO 2(cromato): solução de NaOH 1 Mol/l.
TUBO 3(dicromato): solução de HCl 1 Mol/l.
TUBO 4(dicromato): solução de NaOH 1 Mol/l.
• Prepare 4 tubos de ensaio, limpos e numerados.
Nos TUBOS de 1’ e 2’ adicione 10 gotas da solução de cromato de potássio, K2CrO4,
0,1 Mol/l. Nos TUBOS de 3’ e 4’ adicione 10 gotas da solução de dicromato de
potássio, K2Cr2O7, 0,1 Mol/l .
Agite continuamente com um bastão de vidro e adicione gota a gota:
TUBO 1’ (cromato): algumas gotas da solução de Ba(NO3)2 0,1 Mol/l.
TUBO 2’(cromato): 2 gotas de NaOH 1 Mol/l e algumas gotas de Ba(NO3)2 0,1
Mol/l até se notar uma variação. Guarde este tubo para etapa 3.
TUBO 3’(dicromato): algumas gotas da solução de Ba(NO3)2 0,1 Mol/l.

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TUBO 4’(dicromato): 2 gotas de HCl 1 Mol/l e 10 gotas de Ba(NO3)2 0,1 Mol/l.
Guarde este tubo para etapa 4.
• Ao TUBO 2’ junte, gota a gota HCl 1 Mol/l, até que se note alguma variação.
• Ao TUBO 3’ junte, gota a gota NaOH 1 Mol/l, até que se note alguma variação.

4.3 Resultados

a) Explique as causas das mudanças de cor e o que ocorreu em cada tubo, justificando
por que houve deslocamento de equilíbrio.
b) Explique a importância de não descartar os resíduos desta experiência na pia.

5 EQUILÍBRIO NH3(aq) + H2O(l) NH4+(aq) + OH-(aq)

5.1 Materiais e reagentes

− Tubos de ensaio pequenos − ClNH4 sólido


− Micro pipeta; − Solução 0,1M de HCl;
− Solução de fenolftaleína;

5.2 Procedimentos

• Prepare, para ser usada por todos os grupos do laboratório, uma solução, adicionando
4 gotas de uma solução concentrada de amônia em 100 mL de água destilada.
Adicione 3 gotas de solução de fenolftaleína. Lembre-se que a fenolftaleína é um
indicador ácido-base, em soluções básicas é rosa ou vermelho e incolor em soluções
neutras ou ácidas.
• Coloque 5 mL da solução acima em um tubo de ensaio e dissolva uma pequena
quantidade de cloreto de amônio sólido.
• Coloque 5 mL da solução acima em outro tubo de ensaio e adicione algumas gotas de
HCl 0,l Mol/l. Anote todas as observações e explique.

6 EQUILÍBRIO CROMATO-DICROMATO EM PRESENÇA DE DIFERENTES


SOLUÇÕES

6.1 Materiais e reagentes

− Tubos de ensaio pequenos − Solução l Mol/l de NaOH;


− Micro pipeta; − Solução 1 Mol/l de HCl;
− Ácido clorídrico concentrado; − Solução 1 Mol/l de CH3COOH
− Solução 0,l Mol/l de K2CrO4; − Solução 1 Mol/l Ca(OH)2,
− Solução 0,l Mol/l de K2Cr2O7; − Solução 1 Mol/l C2H5OH
− Solução 1 Mol/l NH3

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6.2 Procedimentos

• Coloque 5 gotas de uma solução 0,l Mol/l de cromato de potássio, K2CrO4, em um


microtubo de ensaio e 5 gotas de uma solução de dicromato de potássio, K2Cr2O7, em
outro microtubo de ensaio. Anote a cor de cada solução.
• Adicione, gota a gota, solução de ácido acético, CH3COOH 1,0 Mol/l, alternadamente.
Observe as variações de cores. Compare com os resultados obtidos com a adição de
HCl 1,0 Mol/l na Parte 2 (Tubos 1 e 3).
• Repita as duas etapas descritas acima, substituindo o ácido acético (CH3COOH) pelas
soluções de ensaio:
a) Ca(OH)2
b) C2H5OH (obs: evite a formação de precipitado)
c) NH3
Compare com os resultados obtidos neste item com os demais resultados obtidos para
este equilíbrio químico.

6.3 Resultados

Dê uma explicação para os resultados observados:


a) Quando se adicionou hidróxido de cálcio Ca(OH)2
b) Quando se adicionou álcool etílico, C2H5OH
c) Quando se adicionou a solução aquosa de amônia, NH3 (aq).

RESIDUO QUÍMICO
Os resíduos químicos gerados neste experimento devem ser
recolhidos em um recipiente rotulado, para serem tratados, por
vocês, na última aula deste semestre

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