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ISAIAS 58

A NOSSA VISÃO E A VISÃO DE DEUS A RESPEITO DE NOSSA


VIDA RELIGIOSA
“Quem há que pode discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me
são ocultas” diz o salmista no salmo 19.12. O salmista não diz que é
impossível que alguém veja os seus próprios erros, mas que existe certa
dificuldade e, por conseguinte pede que Deus o absolva das que ele não
pode enxergar. Essa dificuldade de ver os próprios erros tem sido a causa
de muitos outros cometidos por cada um de nós no decorrer de nossa vida.
É possível inclusive que essa deficiência em enxergar as próprias faltas nos
impulsione a ver com mais facilidade as faltas dos outros. Assim podemos
constatar que a nossa visão acerca de nós mesmos tem uma grande
probabilidade de está equivocada seja para o bom ou para o ruim. A visão
de Deus é sempre a melhor e a mais correta. Dessa forma precisamos a
cada instante colocar nossas práticas sob o crivo das Escrituras e orar como
o salmista ao dizer: “Desvenda os meus olhos para que eu possa
contemplar as maravilhas da sua lei” Salmo 119.18. Deus tem a visão certa
a nosso respeito e precisamos, pois, nos submeter a ele, para que só então,
possamos crescer e avançar em nossa vida de piedade e consagração.
A ORDEM DE DEUS PARA ISRAEL
1 CLAMA em alta voz, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta
e anuncia ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó os seus
pecados.
Deus chama a Isaías e ordena que clame em alta voz para que possa ser
ouvido por todas as pessoas sem exceção. Ele também não deve deixar-se
permitir qualquer tipo de impedimento que atrase sua urgente tarefa. Essa
intransigente missão tem sua qualidade altissonante, celeridade e urgência
intrinsecamente ligada ao estado deplorável de vida espiritual do povo de
Israel, se é que pode chamar-se de vida espiritual uma vida afundada no
lamaçal do pecado e da degenerência. Para Deus e segundo sua visão, não
havia outra coisa senão pecado na vida prática de Israel. O povo não estava
enxergando que o caminho percorrido por ele era o caminho contrário a
santidade de Deus. Não havia piedade, consagração ou piedade segundo a
visão de Deus. Louvado seja o nosso Deus porque até sua ordem para
anunciar o nosso pecado, a nós hoje, em particular, significa que ele está
nos dando uma oportunidade para endireitarmos nosso caminho e isso é
maravilhoso. Anunciar nosso pecado através de sua palavra e a cada um em
particular, nos convence em nosso coração que somos pecadores.
A APARENTE PIEDADE DE ISRAEL
2 Todavia me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus
caminhos, como um povo que pratica justiça, e não deixa o direito do seu
Deus; perguntam-me pelos direitos da justiça, e têm prazer em se
chegarem a Deus, 3 Dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para
isso? Por que afligimos as nossas almas, e tu não o sabes? Eis que no dia
em que jejuais achais o vosso próprio contentamento, e requereis todo o
vosso trabalho.
Mas, não era em pecado que Israel se via. Não era com as práticas
reprovadas por Deus que o povo descendente de Jacó se enxergava. Israel
imaginava de si mesmo algo bem diferente. O fato de manterem uma vida
religiosa ativa, com os rituais sendo praticados dia a dia, com as práticas de
jejum e oração em plena atividade, os fazia pensar de si mesmo que tudo
estava bem, que prosperavam em piedade e retidão. Todos pensavam que
estavam zelando pelos direitos de Deus fazendo todas essas coisas, sendo
justos, a tal ponto de poderem questionar a Deus do por que ele não estava
respondendo a altura de sua vida de piedade e consagração. Não percebiam
o mecanicismo de seus atos, as atitudes movidas pelo hábito repetido nos
longos anos, assim como o costumeiro agir resultante de uma religião
repleta de ritos e práticas externas. Para tudo parecia estar certo devido a
prática religiosa externa, mas para Deus tudo estava errado devido a
maldade de seus corações. Nós também podemos alimentar uma visão e um
ponto de vista errado de nós mesmos. Podemos cair no erro de observar a
fé apenas do ponto de vista abstrato, desvencilhado do conhecimento
prático que parte do coração de Deus para o nosso mediante sua palavra.
Doutrina correta, liturgia eclesiasticamente ortodoxa, mas, sem um coração
segundo a vontade de Deus não serve de nada.
O VERDADEIRO ESTADO ESPIRITUAL DE ISRAEL
4 Eis que para contendas e debates jejuais, e para ferirdes com punho
iníquo; não jejueis como hoje, para fazer ouvir a vossa voz no alto. 5
Seria este o jejum que eu escolheria, que o homem um dia aflija a sua
alma, que incline a sua cabeça como o junco, e estenda debaixo de si saco
e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aprazível ao SENHOR?
Assim se Israel tinha um pensamento e uma idéia de si mesmo que
contrariava o seu verdadeiro estado, qual era então a situação desse povo?
Nos versos 4,5 de Isaias 58, Deus vai relatar através do profeta qual era de
fato o verdadeiro estado desse povo. Todo o sacrifício em termos de jejuns
e orações era inútil diante da prática concomitante de seus atos de
consagração e pecados. Jejuns e contendas, jejuns e bate bocas, jejuns e
violência física aconteciam ao mesmo tempo. Pensavam ser santos ao
jejuarem, mas esqueciam de que bater em alguém era um procedimento
iníquo. Deus diz através do profeta que aquilo que eles pensavam ser
jejum, submissão, reverência e quebrantamento, não passava de práticas
vazias tanto de sentido quanto de origem. Essas práticas mecânicas de
aparente piedade eram na verdade atitudes secas vindo de um coração onde
Deus não dirigia e nem determinava as inclinações. Clamar que Deus
falasse do alto, sem disposição e nem desejo de obedecer a sua vontade era
algo inútil e não causava prazer algum em Deus. Também precisamos nos
perguntar por que vamos à igreja, porque oramos, porque cantamos a Deus,
porque ouvimos sua palavra através da exposição das Escrituras. Porque
fazemos tudo isso? E para que agimos assim? Procedemos assim porque
somos crentes, alguém pode dizer. Isso está correto. Mas, para que fazemos
assim? A única resposta satisfatória seria de que fazemos tudo isso para
realmente obedecer ao Senhor em tudo e de forma que ele tenha prazer em
nossa vida. Se fizermos tudo isso, que era o que Israel também fazia, mas
não extrairmos o fim prático, nos tornaremos vazios e sem causar em Deus
o mínimo de satisfação.
A PIEDADE DO PONTO DE VISTA DE DEUS
6 Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da
impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os
oprimidos, e despedaces todo o jugo? 7 Porventura não é também que
repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres
abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua
carne?
Desta forma se não era do jeito que vimos acima o modo como Israel
deveria se portar como povo de Deus, então qual era a forma correta? Qual
era o modo de Deus? Deus vai responder através da boca do profeta que o
que ele esperava de Israel era que a prática ritual e religiosa fosse igual a
prática na vida com respeito ao viver diário na sociedade. Que houvesse
similitude entre a teoria e as atitudes no viver cotidiano. Israel tinha
esquecido o que sofrera no Egito, que Deus puniu aquela nação justamente
por causa da sua impiedade. Israel agora era um povo livre, ia ao templo,
mas se tornara mal em suas práticas. Era violento, injusto e explorador dos
menos favorecidos. O mais forte oprimia o mais fraco e o mais rico
explorava o mais pobre. Os mais fartos não viam as necessidades dos que
não tinham nada. Havia quem passasse fome, quem não tivesse terra e até
quem não tinha teto. Quando Deus repartiu a terra prometida entre as tribos
ninguém ficou com mais do que outro. Agora anos mais tarde havia em
Israel uma verdadeira desordem social e econômica. Os que iam a igreja
não percebiam o que estavam praticando de forma contrastante com a lei de
Deus e ainda achavam que o culto mecânico tinha alguma coisa em comum
com a vontade de Deus. Para o Senhor assistir aos pobres e ser justo é a
melhor forma de demonstrar a fé nele e de lhe agradar. Quantos também
não existem hoje em nossos dias que são excelentes freqüentadores de
igrejas, bons ouvintes dos cultos vespertinos, bons alunos, mas péssimos
crentes. Que possamos pela graça e favor de Deus, através de sua palavra
nos endireitar em nossas vidas.
A RECOMPENSA PARA A PIEDADE CORRETA
8 Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente
brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua
retaguarda. 9 Então clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás, e ele
dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o
falar iniquamente; (ver 10-14)
Como Deus é misericordioso e compassivo, ele nos ensina ainda sobre o
resultado do retorno a ele mediante o arrependimento. Ele afirma que se
tornará a favor de Israel, haverá luz e as trevas serão dissipadas. Mais
santidade e menos pecado. Mais vida, mais saúde, menos morte e menos
doença. Israel será guiado pela justiça do Senhor e guardado pela sua
glória. Será buscado e será achado, clamarão a ele e ele ouvirá e atenderá.
Se houver mudança de vida, de disposição, de comportamento, se a
iniqüidade desaparecer, se houver a mansidão e a misericórdia, se os planos
iníquos desaparecer da boca do povo, então haverá favor de Deus para
Israel. Deus não mudou. Sua vontade não mudou, seus planos não
mudaram e sua graça persiste a mesma. Assim do mesmo jeito será
conosco caso abandonemos o nosso pecado e todo tipo de procedimento
contrário a sua lei e vontade. Se formos mais consistentes em nossas
práticas doutrinárias, mais coerentes em nossa fé e mais conscientes de
nossos atos, nos submetendo ao Senhor, certamente ele nos abençoará
como igreja e como servo individualmente. Haverá a prosperidade que
tantos desejam e sonham, mas não segundo pensam, mas como Deus quer.
Se houver arrependimento e abandono de todos os atos pecaminosos, de
toda a iniqüidade, Deus promete suster seu povo e como garantia ele dar
sua própria palavra (14). Pr. Wellington

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