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A ENCENAÇÃO DE CRISTO

A encenação é o ato ou efeito de por algo em cena, de montar um


espetáculo, mas no popular é o ato de fingir, de mentir e de
demonstrar uma afetação insincera conforme diz o dicionário.

“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a
vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se
entregou a si mesmo por mim” (Gal 2.20).

À medida que nos afastamos da primeira era cristã pensava-se alguns


que o cristianismo iria acabar. Aliás, tentaram acabar com ele
diversas vezes por meio de discursos longos, provas burladas,
filósofos, políticos e humanistas, contudo o cristianismo subsiste. Nem
Rousseau, Nietzsche, Fuebar, Voltaire, dentre tantos outros puderam
acabar com a fé cristã. Todavia, precisamos pensar um pouco sobre
como tem se desenvolvido essa fé cristã ao longo dos anos, ainda
mais hoje. À medida que os anos se passam, as encenações do
sofrimento do Salvador se multiplicam pelo mundo, mas o que isso
significa? Que estão mais crentes ou mais firmes na fé? É preciso
compararmos as mudanças sociais, a evolução da sociedade no que
diz respeito ao amor a Deus e aos demais para sabermos se
realmente essas manifestações de fé é realmente um fruto digno de
arrependimento. Se realmente está ocorrendo uma transformação
real e duradoura na vida das pessoas. Ao confrontarmos, contudo, os
acontecimentos sociais em todo o mundo e no Brasil, um país,
extremamente cristão, a violência e as barbáries que tem acontecido,
veremos que o nosso povo de um modo geral acostumou-se com as
encenações da crucificação ao invés de terem sido mudadas pelo
exemplo e vida do crucificado. Satisfazem-se, se emocionam todos os
anos, se deleitam em uma fé momentânea e circunstanciada pela
festividade da páscoa, sofrem com as representações e se comovem
por dentro ao relembrarem da historia, mas não mudam de vida.
Após a semana da páscoa, ao voltarem as suas casas, trabalhos e ao
mundo, voltam às mesmas práticas de incredulidade e infidelidade
para com Deus. Tudo não passou de um vislumbre, de um raio de luz
muito fraco que brilhou por uns instantes e logo se dissipou na
escuridão. Dessa maneira ninguém precisa se preocupar em acabar
com aquilo que não existe, ou se existe é muito fraco em sua
existência e poder modificador de vidas. Existe uma satisfação no
acompanhar apenas com o olhar, uma espécie de completude, que
torna desnecessário uma aproximação e um envolvimento mais sério
com Deus. Manter uma certa distãncia, um olhar ao longe, mas sem
perder de vista, de maneira que possam viver a vontade de seus
próprios corações sem perder uma espécie de lampejo de esperança
de que ao fim possam ser salvos por esse insipiente contato de fé e
manifestação de interesse. Não sabemos, contudo se esse interesse
pela encenação é fruto de uma vida encenada em todos os modos ou
se a encenação tem contribuído para que todos se tornem
verdadeiros atores da vida real a ponto de viverem fingindo para todo
o mundo e para si mesmo que tudo está bem. Eis ai de qualquer
forma o perigo de encenar. Dito e pensado sobre essas coisas,
podemos agora nos perguntar aonde ficam os evangélicos nessa
história toda, haja vista também serem interessados pela história do
Cristo crucificado. Temos, nós, os evangélicos nos importado tanto
com a encenação a ponto de nos tornarmos encenadores da vida real
também? Que lições profundas a festividade da páscoa cristã tem
legado a nossa alma ano após ano? Temos nos alegrado e refletido a
cada vez que vivemos esses momentos fortes, de cujas emoções
tiramos propósito para vida, a ponto de vermos a necessidade de que
precisamos mudar cada vez mais? Ou como muitos nos tornamos
fingidores da fé? Pessoas que apenas encenam um cristianismo que
não reflete mudança? Como tem sido nossa vida de fé e prática?
Somos apenas expectadores ou somos personagens que vivem a
história na própria vida? Cremos em um Cristo histórico, ou cremos
em um Cristo que viveu, existiu de verdade e que vai voltar para nos
levar? Essas perguntas são importantes para termos um
conhecimento real de como estamos e para onde estamos indo? Que
a verdade e nada mais que ela esteja em nossas vidas. Pr Wellington

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