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Capítulo 11
Ângela Hunter era uma das mulheres mais belas que havia visto
em sua vida, uma deslumbrante loira com um vestido azul marinho
cujo estilo conservador não fazia mais que enfatizar seu atrativo. O
sorriso o levou a Califórnia, as praias e as amigas de suas irmãs,
longe de Connecticut, a terra dos grandes casacos, o solo frio e os
mortos.
— Você sabe por que está aqui? — Ela repetiu, sorrindo com
paciência.
Pete esteve prestes a rir. Por que estamos todos aqui? Por que
estão aqui os hambúrgueres de vermes em vez de continuar
apodrecendo tranquilamente sob a terra, afastados de nossa vista?
— Não sei o que pretendia. Apenas sei que não era isto.
— Apenas falar com você. — Ela respondeu. Por seu tom, Pete
acreditou que ia acrescentar algo mais, mas não o fez.
— Não.
— Isso.
— Não sei.
Ela não fez mais do que piscar, o que para Pete pareceu
realmente impressionante.
— Sim.
— Foi à chaleira?
— Entendo.
— Por quê?
Generation Dead 02 - Kiss of Life
— Claro que sim. Não podia se mover, não podia correr. — Pete
respondeu. — Chegava em ultimo em todas as corridas. Não é por
falta de respeito, mas os garotos que não podem jogar não deveriam
vestir o uniforme. Não está certo.
— Portanto te irritou.
Sem dúvida, o que fez foi reiterar o que tinha afirmado antes:
— Como você.
Ângela voltou com um homem alto que tinha uma cabeça calva
e com forma de cápsula. O homem olhou para Pete com tanta
expressividade e calor como os mortos vivos. Usava uma jaqueta azul
com o emblema da Fundação Hunter e um cinturão com um telefone
Nextel enganchado no quadril do lado esquerdo e uma pistola do lado
direito.
— Obrigado. — Murmurou.
— Certo.
— Perdão?
— Há câmeras por toda parte. Acha que vai fazer amigos com
essas infantilidades?
— Ok, ok.