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Curso Superior de Tecnologia em Produção Gráfica

Unidade Curricular: Ciências Aplicadas I – CAP I - Química


Profª Ms. Sônia Regina da Silva Mendes

DEFINIÇÕES

I – Toxicidade: é a capacidade de uma substância de produzir um


efeito nocivo ao organismo quando por este absorvida. (Colacioppo,
2003).

II – Exposição aguda: uma única exposição ou múltiplas exposições


num período de 24 h ou menos, a altas concentrações de uma
substância, cujas manifestações se desenvolvem rapidamente. Ex.:
exposição a monóxido de carbono ou gás cianídrico.

III – Exposição crônica: exposições repetidas ou contínuas, durante


longo período de tempo, a determinada substância. A substância
tóxica geralmente se acumula, e seus efeitos manifestam-se
posteriormente. Ex.: exposição ao chumbo (saturnismo); ao mercúrio
(hidragismo); ao benzeno (benzenismo).

IV – Efeito agudo: resultado da exposição aguda. Irritação, destruição


do tecido, narcose ou morte celular. Geralmente ocorre devido às
situações emergenciais.

V – Efeito crônico: resultado da exposição crônica. Sintomas ou


doenças de longa duração. O organismo não tem tempo de se
recuperar nos intervalos em que ocorrem as exposições.
VI – Efeitos locais: ocorrem na superfície de contato entre o
organismo e o agente químico. Os agentes irritantes geralmente
apresentam efeito local.

VII – Efeitos sistêmicos: as substâncias são absorvidas e


distribuídas pelo organismo e agem em local distante da via de
entrada, provocando danos em tecidos, órgãos-alvo ou sistemas do
corpo. Posteriormente serão depositadas, eliminadas ou
transformadas por reações metabólicas.

FASES DA INTOXICAÇÃO DO ORGANISMO HUMANO

EXPOSIÇÃO TOXICOCINÉTICA
TOXICODINÂMICA

FASE CLÍNNICA

1 – Exposição: fase em que a superfície externa ou interna do


organismo entra em contato com o agente químico (poeiras, névoas,
fumos, gases e vapores), influenciada por fatores ambientais como
umidade, luz, temperatura, etc.
A exposição pode se dar pelas vias RESPIRATÓRIA; CUTÂNEA
e GASTROINTESTINAL.

2 – Tóxicocinética: refere-se ao “movimento” do agente químico


após sua absorção pelo organismo; a sua distribuição pelos diferentes
fluidos e órgãos; sua acumulação ou biotransformação e sua
eliminação.

a) Absorção: é a passagem do agente químico do local de


contato para dentro da
membrana celular, onde é metabolizado pelos componentes do
citoplasma e acaba
passando para a corrente sanguínea.
# A absorção geralmente é mais rápida através do pulmão,
menos rápida pelo
trato gastrointestinal e lenta através da pele.

A absorção depende dos seguintes fatores relacionados ao


agente químico (AQ):
- Solubilidade;
- Grau de ionização;
- Tamanho.

Absorção pelas vias respiratórias:


Equilíbrio: MOLÉCULAS DO AQ MOLÉCULAS DO AQ
do ar inspirado dissolvidas no
sangue

coeficiente de partição sangue/ar – alvéolos p/ sangue

coeficiente de partição sangue/ar – passam p/o sangue só


em pequenas quantidades.

Absorção pela pele e mucosas:


A pele é relativamente impermeável a maioria dos íons, bem
como à soluções aquosas. Entretanto, é permeável a vários agentes
sólidos, líquidos e gasosos. A epiderme (camada com suor e gordura)
atua como barreira seletiva.

Proteína de
membrana

Bicamada
lipídica

Absorção pelo trato gastrointestinal:


Menos risco devido à diluição dos AQ pelos líquidos e alimentos
no estômago.

b) Distribuição e acumulação:
O transporte dos AQ para os órgãos é feito pelo sangue.

SANGUE glóbulos sangüíneos (hemácias, leocócitos e


plaquetas).
Plasma (líquido formado por mistura de substâncias orgânicas
e minerais).

TRANSPORTE: AQ PROTEÍNAS
(ALBUMINA,OUTRAS)

Fração livre do AQ é ATIVA!!! e chega aos tecidos!!!

As concentrações do AQ nos tecidos dependerá do fluxo


sangüíneo e da afinidade dos AQ aos componentes
teciduais.

CO (monóxido de carbono) Hemoglobina


Flúor, Chumbo Tecidos ósseos
Inseticidas organoclorados Tecido adiposo
Biotransformação: é toda alteração que ocorre na estrutura da
substância, devido à ação de enzimas presentes no organismo.

FÍGADO Órgão com maior concentração de


enzimas.

(pulmões, rins, intestinos, pele e


mucosas).

1ª Fase: quebra da molécula do AQ


Reações de oxidação, redução, hidrólise, desalquilação,
desaminação,
desalogenação, quebra do anel.

2ª Fase: síntese de novos produtos por ligações covalentes


entre os AQ
absorvidos ou seus respectivos produtos da 1ª Fase e
compostos do corpo humano
como os aminoácidos.

PRODUTOS: METABÓLITOS
(Nem sempre são menos tóxicos que os AQ origimais).

AQ Metabólito Efeito
Nitrato Nitrito Falta de O2 em nível celular
Metanol Ácido fórmico Afeta o nervo óptico
Anilina Fenilidroxilamina Agente asfixiante
Naftaleno Diidroxinaftaleno Cataratas
Excreção: é o processo pelo qual uma substância é eliminada do
organismo.

Via de eliminação Compostos eliminados


Fenol (metabólito do benzeno); ac.
Urina Tricloacético e tricloroetanol
(metabólitos do tricloroetileno); ácido
hipúrico (metabólito do toluenno).
Fezes / Bile Mercúrio, Tálio, Cobalto, Arsênico,
Manganês e Cromo.
Ïons metálicos de Chumbo, Mercúrio,
Saliva Arsênico, Cobre, além de Brometos,
Iodetos, älcool etilíco, Alcalóides.
Suor Álcool etílico, Acetona,, Sulfeto de
Carbono e Hidrocarbonetos clorados.
Análises do cabelo podem ser usadas como indicador de metais
pesados.

3 – Toxicodinâmica: é a interação do AQ na forma de moléculas ou


íons com os órgãos do corpo humano ou com os sítios de ação,
resultando no desequilíbrio da capacidade do organismo vivo em
responder às variações externas e manter sua função normal.

Exemplos:

Enzima
Inseticidas
carbamato Acetil-
colineasterase

Monóxido de
Carbono Hemoglobina
MUTAÇÕES

A reação de alguns metabólicos com os compostos orgânicos do


corpo ou de
outras moléculas (INDUTORES), podem causar MUTAÇÃO NO
DNA.

GAMETAS: mutações hereditárias

SOMÁTICAS REPARO CÉLULA NORMAL

REPARO TUMOR
benigno (local)
Maligno (metástase)

4 – Fase Clínica:
aparecimento dos sintômas (final de um longo processo).

*A TOXICOLOGIA OCUPACIONAL DEVE SER


ESSENCIALMENTE PREVENTIVA!!!!

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